TEXTO DO PROCURADOR AFONSO GHIZZO NETO

Longe de discutir os motivos  que  determinaram a do delegado Cláudio  Monteiro da Deíc, chamou a atenção  as diversas manifestações constantes nas redes sociais e divulgadas pela  mídia. A Secretaría de Segurança Pública declarou que a exoneração  ocorreu em virtude do possível recebimento de diárias indevidas, tendo  sido instaurada uma sindicância para melhor apuração dos fatos, inclusive  para verificação da eventual falcificação  documental.  Paralelamente, mais especificamente nas redes sociais, diversas foram as mensagens favoráveis ao delegado, fazendo   elogios ao trabalho desenvolvido e à   postura humana do agente público.  Ocorre que muitas versões começaram a circular especulando  sobre os motivos daexoneração, transparecendo que o afastamento   teria ocorrido por motivos diversos,   sendo a questão do recebimento de     diárias mero artifício para iustificar o afastamento.   A primeira versão de destaque  teve  como motivação uma suposta investigação na CELESC. Posteriormente, veio à tona uma segunda versão baseada numa investigação de um ferro-velho, na qual membros da Secretaria de Segurança Pública também estariam compremetidos.

 

 Salvo  ledo engano, parece-me  que o motivo da exoneração está sendo desfocado. Isso porquê quem hipoteticamente falsifica  documento com informações não verdadeiras, pratica um delito.  Essa lógica é regra  que deveria ser aplicada a  todo e qualquer investigado independentemente do poder político, econômico ou de autoridade que desempenhe. Dito de outra forma: todas as denúnciase as versões  apresentadas devem ser investigadas. Ato contínuo, os responsáveis devem ser emplarmente punidos.

 

 Nesse contexto, despercebida   não passa a insatisfação de determinados setores com a ocupação da Secretaría de Seguirança Pública  por um promotor de Justiça.  Alias o controle externo da atividade    policial, que é atribuição constitucional do  Ministério Público,  também sofre resistências. Resta ,portanto  aguardar com paciência o deslinde  dos fatos, exigindo, ao final, a punição de todos os envolvidos. Doa a quem doer, alcance a quem alcançar, custe o que custar!

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