Nestes primeiros dias de janeiro de 2009, na cidade do Rio de Janeiro, o seu prefeito, logo após a posse, desencadeou algo que há muito se fazia necessário: a chamada operação choque de ordem. O objetivo principal deste projeto não é prender pessoas como geralmente ocorre em planos mirabolantes que vendem a panaceia, elaborados que são pelos especialistas de plantão em segurança pública. O plano consiste em reunir vários órgãos em todos os níveis: federal; estadual e municipal para juntos atuarem de forma preventiva e repressiva, quando necessário, com o fito de melhorar o ambiente urbano. Na verdade, visa instar os cidadãos a cumprirem a lei integralmente. Veículos em locais proibidos, pichações, construções irregulares, transporte e camelôs clandestinos, poluição sonora e visual, dentre outros, são os primeiros alvos desta interessante iniciativa.
Estas ações influenciam diretamente na segurança pública, pois ao se criar um ambiente de ordem a organização urbana, ditada pelo administrador público, acaba por atingir diretamente a criminalidade, diminuindo seu campo de atuação e causando o decréscimo de seus índices. O ambiente adequado que está sendo criado ensejará a melhoria da qualidade de vida das pessoas, que acabarão colaborando com a administração pública, posto que este será o caminho mais inteligente e também o mais barato a ser seguido pelas novos prefeitos de cidades espalhadas por todo o Brasil.
Fica a esperança de que muitos outros administradores públicos de núcleos urbanos de vários portes sejam contaminados, no bom sentido, ocasionando uma revolução na ordem pública das cidades, criando assim o ambiente ideal para que todos os cidadãos tenham uma convivência muito mais pacífica, e com a qualidade de vida tão sonhada pela maioria.