OS PARAQUEDISTAS AVENTUREIROS ESTÃO CHEGANDO

De vez em quando iguais aves migratórias aportam no Estado, oriundas de todos os cantos da Terra. Chegam e partem misteriosamente. Caem de paraquedas sobre as nossas cabeças com a solução na ponta da língua. Trazem na bagagem a tábua de salvação para o Estado. Afirmam peremptoriamente que a falência do Estado é devida àqueles que não viraram as costas à Águia Barriga-Verde, mas que aqui ficaram por até 30 anos ou mais carregando o piano nas costas.
De onde vem essa gente que a cada 4 anos se renova num vai e vem sem tamanho? Traíram o Estado e agora ressurgem como os aventureiros salvadores da Pátria. De dedo em riste e destilando veneno mortal, apontam para os servidores públicos civis e para os militares estaduais como a causa de todas as mazelas. Somos o cancro que deve ser extirpado. Nós somos a doença; eles, a cura.
Toda a nossa juventude entregue em holocausto e agora, no final da vida, vemos a nossa contribuição jogada na lata de lixo por burocratas de plantão que por aqui aportam sazonalmente. Surgem laureados com os mais nobilíssimos títulos em administração pública, mas não conseguem tirar o Estado da bancarrota, sendo mais fácil achar os culpados para a sua incapacidade gerencial. 
Como o Governo é patrão e patrola, fica fácil passar o rolo compressor sobre aqueles que são Estado e não estão Estado, temporariamente.

 

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