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31 a 01 de abril 2012
MÍDIAS DE SANTA CATARINA
Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Visor
Assunto: Bombeiros e creche municipal
Presídios de Itajaí e Criciúma
BOMBEIROS DA ALEGRIA
Olha só que bacana. O Centro de Ensino Bombeiro Militar abriu suas portas para a criançada da creche municipal Waldemar da Silva Filho. Setenta e cinco crianças, entre quatro e seis anos, foram recebidas pelos cadetes do 2º Pelotão da academia.
A turminha participou de várias oficinas, como: combate a incêndio, busca e salvamento com cães, e atendimento pré-hospitalar. Mas pela cara dos bombeiros na foto, dá pra ver que sem se divertiu, mesmo, foram os futuros oficiais.
PRESÍDIOS NA BERLINDA
Polícia Federal encaminhou ofício à SSP solicitando informações para apurar supostas irregularidades na construção das unidades prisionais de Criciúma e Itajaí. Inquérito policial vai investigar o caso. Também pede cópias dos contratos firmados com a empresa Prosul para elaboração de projetos e supervisão das obras.
____________________________________________________________________________Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Acidentes
Doze mortes neste final de semana
Maioria dos acidentes foi em rodovias federais, e em três deles, havia caminhões envolvidosO fim de semana teve pelo menos 12 mortes nas estradas catarinenses. As rodovias com mais mortes foram as federais, registrando sete óbitos. Três dos acidentes com vítimas no Estado envolveram carretas.
O primeiro ocorreu por volta das 5h de sábado, quando um caminhoneiro morreu após uma colisão entre duas carretas. Jair Antoninho Bolfe, 45 anos, dirigia uma bitrem que colidiu com outra carreta no Km 536, na BR-282, em Chapecó, no Oeste do Estado.
O motorista da outra carreta teve ferimentos graves e foi encaminhado ao pronto-socorro do Hospital Regional de Chapecó com queimaduras no rosto, braços e pernas. O acidente ocorreu perto da entrada para a Comunidade de Colônia Cella. A rodovia chegou a ficar interditada nos dois sentidos por mais de três horas e houve congestionamento de cinco quilômetros.
Outro acidente envolvendo caminhão aconteceu às 14h20min de sábado, no Km 14 da SC-283, em Concórdia, no Oeste. Romano Kostaneski, de 28 anos, morreu após o Omega que dirigia colidir com uma carreta Mercedes Benz e sair da pista. Romano morreu no local.
Às 19h55min de sábado, em Massaranduba, no Vale do Itajaí, aconteceu o terceiro acidente com carreta. Ailton Cordeiro, 33 anos, dirigia um Voyage que colidiu com dois caminhões Ford. O acidente aconteceu na altura do Km 60 da SC-413.
Outras ocorrências
SEXTA-FEIRA
Blumenau – Às 23h15min, um motorista morreu após o Gol que dirigia bater de frente com um caminhão, km 62, na BR-470.
SÁBADO
Balneário Piçarras – Às 4h, um veículo atropelou uma pessoa no Km 103 da BR-101.
Rio do Sul – Um motociclista morreu, às 4h30min, depois de ser atingido por um carro. O motociclista trafegava pelo Km 139,8 da BR-470.
– Sirlene Irene Pandini, 61 anos, morreu após o Fiat Uno em que estava colidir com uma moto Yamaha, no Bairro Budag, por volta das 20h30min.
Itajaí – No final da manhã, um acidente envolvendo quatro veículos matou Luiz Alves Dias, 50 anos. A batida foi no km 121 da BR-101.
DOMINGO
São José – Às 2h, Jeferson Luiz da Silva, 26 anos, foi atropelado por um Astra no Km 204,6 da BR-101.
Santa Rosa do Sul – Um Astra capotou na BR-101, causando a morte do motorista Felipe Silva. O acidente ocorreu às 6h50min, no Km 449.
Major Vieira – Stela Marcondes, 32 anos, morreu após o Gol em que estava bater em uma árvore, às 14h10min, na SCT-477, km 26.
Itapema – Um menino de quatro anos morreu na Avenida Marginal Leste, no final da tarde. Ele estava com os pais e uma irmã de oito anos num carro que capotou.
___________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Moacir Pereira
Assunto: Doações
As doações suspeitas
O PT de Santa Catarina e a ministra Ideli Salvatti ganharam destaque nos últimos dias na imprensa nacional por conta da aquisição de 28 lanchas da empresa Intech Boating, que seriam destinadas à fiscalização da pesca no litoral brasileiro. A compra foi feita pelo Ministério da Pesca, cujos titulares foram, desde a fundação, José Fritsch, Altemir Gregolin, durante os dois mandados do governo Lula, e Ideli Salvatti, no governo Dilma, antes de assumir o Ministério das Relações Institucionais.
O Tribunal de Contas da União considerou a aquisição ilegal, sob a alegação de que 23 das 28 lanchas estavam inservíveis, paradas no próprio estaleiro quando da auditoria, que o Ministério da Pesca não tem poder de fiscalização e que houve pagamento antecipado. As críticas se multiplicaram quando os jornais revelaram que a Intech Boating fez doação de R$ 150 mil à campanha de Ideli Salvatti em 2010. E, também, com a informação de que o dono da empresa Intech, José Galizio Neto, há 30 anos mantinha relações com o PT, como publicitário em São Bernardo do Campo.
Ministro da Pesca na época da compra e hoje pré-candidato do PT à prefeitura de Balneário Camboriú, Altemir Gregolin refutou o parecer do TCU. Disse que o relatório estava defasado e que todas as 28 lanchas já foram entregues aos órgãos federais. O então ministro da Pesca, Luiz Sérgio, veio a Santa Catarina em outubro de 2011 para entregar 10 lanchas à Marinha. Todas elas estavam pagas esperando uso há mais de um ano. Segundo Gregolin, foram todas entregues à Polícia Ambiental, ao Instituto Chico Mendes e à Policia Federal. E não houve uso imediato porque estaria faltando regulamentação que dá poder de polícia ao Ministério da Pesca.
A ORIGEM
Ele não vê problema ético ou moral na doação: “Quem faz campanha eleitoral vai atrás das empresas para conseguir contribuições”. A ministra Ideli Salvatti emitiu nota oficial em Brasília sustentando que não teve qualquer participação na compra, e que a doação foi incluída na prestação de contas do PT à Justiça Eleitoral.
A Veja repete reportagens de outras veículos de circulação nacional classificando as lanchas de “inúteis e suspeitas”. Leia-se: “inúteis” as lanchas para o Ministério da Pesca, que não ficou com nenhuma delas, e “suspeitas” as relações entre a empresa fornecedora e o PT, e o caráter da doação.
A operação cruzada vem sendo classificada de “relação antiética”. Não é exclusividade do PT. Muito ao contrário, ocorre em todas as campanhas. No caso, o que surpreende é ver o PT repetir uma prática dos adversários que sempre condenou. Tem razão o presidente estadual do PT, José Fritsch: “Se fizer um levantamento na Justiça Eleitoral sobre os doadores de campanha, não sobra um para contar a história”. Quer dizer, todos os partidos recorrem a empresas fornecedoras ou vencedoras de concorrências, especialmente aquelas que envolvem obras milionárias.
Fritsch encontra-se em Salvador, onde presta consultoria ao governo petista de Jacques Wagner na elaboração do marco legal da pesca na Bahia. Há seis meses o estudo vem sendo feito. O anteprojeto será concluído hoje e deverá ser enviado logo à Assembleia. Concorrências viciadas ou dirigidas são frequentes; contratos superfaturados, também, quase sempre para garantir futuras doações ou até contribuições para o caixa 2. Processo ilícito que envolve todos os partidos e os três níveis de governo.
Ilícito que só cessará com a proibição total de doações de particulares a partidos, candidatos e campanhas.
____________________________________________________________________________Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Reportagem Especial
Assunto: Radares
Denúncias e disputas emperram radares
Pelo menos 13 cidades estão sem pardais e lombadas eletrônicas após investigações do TCE e decisões judiciais movidas por denúncias e pela guerra comercial entre empresas. As suspeitas de irregularidades envolvem, principalmente, direcionamento de editaisEnquanto estudiosos defendem o uso de pardais para frear os acidentes de trânsito, está difícil para as principais cidades catarinenses manterem os dispositivos eletrônicos em suas vias. Pelo menos 13 municípios, como Blumenau, Florianópolis e Chapecó estão sem fiscalização por conta de irregularidades encontradas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e pela Justiça. As licitações e contratos estão em xeque em todas as regiões de Santa Catarina.
Um ano após a reportagem do Fantástico, da Rede Globo, denunciar fraudes em licitações de pardais em todo o país, a Justiça catarinense e o TCE já investigaram editais e contratos em 29 municípios. Das licitações analisadas, seis foram suspensas, a de Rio do Sul foi anulada e outras três foram paralisadas pela Justiça: Florianópolis, Chapecó e Blumenau.
Além dos editais suspensos, estão sob investigação do TCE os contratos de controladores eletrônicos _ radares, lombadas eletrônicas e registradores de avanço de sinal _ em vigor em 2010. Coforme o diretor de Controle de Licitações e Contratações do TCE, Marcelo Brognoli da Costa, a investigação iniciou há 10 meses e ainda não foi concluída porque a instituição preferiu analisar primeiro os editais suspeitos, que podem ser suspensos antes de gerar prejuízos.
– Na maioria dos editais se verificam critérios que restringem a competitividade. Até sem má-fé ocorrem erros. Às vezes, a prefeitura não tem um técnico de trânsito para orientar na confecção do edital e copia de outra prefeitura na Internet, sem qualidade. As concorrentes também entram com representações para evitar que a outra ganhe– aponta Costa.
Para a professora da disciplina de Engenharia de Tráfego da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Lenise Grando Goldner, a falta de controladores eletrônicos tende a aumentar o número e gravidade de acidentes. Na avenida Beira-Mar Norte, na Capital, o Corpo de Bombeiros registrou um aumento de 13% no atendimento depois que os radares pararam de multar.
– Os motoristas em nosso país são mal-educados e não respeitam os limites de velocidade. Uma das maneiras de coibir é pela fiscalização eletrônica, mais eficiente que as blitze esporádicas – explica Lenise.
Licitação cancelada no Vale
Em Rio do Sul, no Vale do Itajaí, o TCE mandou cancelar a licitação das lombadas eletrônicas devido a oito irregularidades encontradas. Após as denúncias do Fantástico sobre a máfia dos radares, a entidade determinou a suspensão da concorrência para análise dos conselheiros. Agora a decisão é definitiva e a prefeitura tem até o dia 11 para comunicar a anulação.
Entre as irregularidades encontradas estão a ausência de projeto básico, de orçamento básico e do contrato de penalidades e multas. Também foram citadas pelo TCE a indicação de dotação orçamentária incompleta e estudo elaborado em inobservância ao Código de Trânsito Brasileiro.
Segundo o procurador geral do município, Jaison Fernando de Souza, a decisão saiu há 30 dias, mas as lombadas, instaladas pela Eliseu Kopp no contrato anterior, já estavam desligadas desde junho do ano passado.
– Estamos analisando se vamos colocar lombadas eletrônicas em alguns pontos. A única certeza é de que vamos contratar um radar móvel, mas não temos data para a licitação – explica o procurador.
Próximo aos colégios, as lombadas eletrônicas fazem falta. Na Escola Estadual Básica Paulo Cordeiro, na Avenida 15 de Novembro, um funcionário precisa cuidar das crianças para atravessar a via. O equipamento foi levado pela enxurrada de agosto do ano passado e não foi recolocado.
– Há 12 anos perdemos um estudante nessa via, não queremos que isso aconteça novamente – revela Lenir Maria, assessora do colégio.
Guerra comercial na CapitalHá 10 meses sem radares nas vias de Florianópolis, não há previsão de quando os equipamentos voltarão a funcionar. O último capítulo da novela da licitação ocorreu há quase dois meses, quando o Tribunal de Justiça determinou a nomeação de um perito para analisar as propostas das empresas que estão em pé de guerra pelo contrato de, pelo menos, R$ 7,4 milhões. Até agora não houve a escolha de quem fará a vistoria.
Em 3 de fevereiro, o desembargador Domingos Paludo determinou a 2ª Vara da Fazenda Pública nomear um perito para analisar as propostas das concorrentes Engebras e Eliseu Kopp – empresa com o maior número de contratos no Estado, mais de nove. Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de SC, o período de recursos das empresas venceu há duas semanas. O juiz Luiz Antonio Fornerolli pode nomear o perito a qualquer momento.
A abertura das propostas foi realizada em dezembro. A Engebras foi considerada a vencedora, com o preço de R$ 7,4 milhões, um desconto de 54% do valor máximo estipulado pelo Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf). A segunda colocada, Eliseu Kopp, entrou com recurso alegando que a planilha de custos da concorrente dava margens para mais de uma interpretação, podendo elevar o valor total. O Ipuf desclassificou a Engebras, que conseguiu reverter a situação na Justiça. Mas uma ação da Kopp fez o Tribunal decidir por reanalisar as propostas.
Propostas questionáveis
O DC teve acesso às planilhas das empresas e confirmou que as duas não seguiram o padrão do edital. Nenhuma deixou bem discriminado o preço por item do serviço. Só o perito poderá confirmar se esses detalhes trazem riscos aos cofres públicos.
O presidente do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf), José Carlos Rauen, disse ter protocolado um pedido de urgência para a nomeação do profissional.
– Esperamos celeridade no processo. Não é certo ficarmos sem fiscalização por causa de guerra comercial. – lamenta Rauen, apesar da demora ter começado com a morosidade da própria prefeitura em concluir um edital aceitável pelo TCE.
A licitação foi aberta em outubro. Antes, um outro edital foi anulado por prever o pagamento pela quantidade de multas. A Engebras prestava o serviço por contrato emergencial de 2005 até maio de 2011, quando a Justiça determinou o cancelamento.
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Doceira
Doceira diz que agiu por desespero
Polícia dá como encerrado caso da mulher que envenenou quatro estudantes paranaenses, espancou o marido e foi presa
A suspeita de que o caso dos doces envenenados em Curitiba fosse parte de uma trama envolvendo pessoas com interesses obscuros está descartada pela polícia do Paraná. O delegado-chefe da Divisão de Homicídios da Capital paranaense, Rubens Recalcatti ouvir o depoimento de Margareth Aparecida Marcondes, no sábado, convencido de que a mulher de 46 anos agiu sozinha e de propósito ao colocar veneno (Terbufós, agrotóxico usado para o controle da broca-da-bananeira) em brigadeiros que levaram quatro pessoas ao hospital.
Presa em Barra Velha na madrugada de sábado, ao ser encontrada pela Polícia Militar dentro do próprio carro, após sumir por 11 dias, Margareth foi transferida para o Centro de Triagem 1, na região central de Curitiba. Segundo Recalcatti, ela será indiciada por quatro tentativas de homicídio. Em Joinville, responderá por outra tentativa de homicídio cometida contra o próprio marido, agredido até desmaiar com golpes de um rolo de amassar pasta na cabeça – ele segue internado em estado grave.
A sequência de acontecimentos de antes e depois que a polícia passou a investigar o envenenamento das vítimas, contada no depoimento de Margareth, surpreendeu o delegado paranaense, que tem 31 anos de experiência em investigação.
– Todos imaginavam algo muito grande por trás dessa história. Mas foi crime de uma mulher só. Ela se desesperou ao gastar o dinheiro que tinha recebido para organizar uma festa e encontrou o jeito dela de resolver o problema. Depois do que fez, ficou perdida – disse Recalcatti.
A versão que constará no inquérito policial, com prazo de entrega em 10 dias, será baseada na confissão da acusada: paga antecipadamente para organizar a festa de 15 anos de uma adolescente em Curitiba, Margareth gastou os cerca de R$ 7 mil recebidos antes do evento, o que a teria levado a envenenar os doces e enviá-los de táxi à futura aniversariante.
A intenção, conforme o depoimento da mulher, seria apenas adiar a festa. O espancamento do marido Nercival Cenedezi, 49 anos, encontrado gravemente ferido dentro de casa, em Joinville, no último dia 22, abriu mais uma ponta na investigação. Só que, segundo a acusada confirmou em depoimento, a agressão aconteceu para que ele não descobrisse sobre o caso pelos noticiários. Ela chegou a forjar um suposto sequestro para justificar a agressão ao marido.
Depois de concluído, o inquérito policial ainda será analisado pelo Ministério Público do Paraná, que avaliará se apresenta ou não denúncia contra Margareth. O MP terá o direito de pedir à Justiça um exame de sanidade mental antes de tomar qualquer decisão. O mesmo acontecerá com o inquérito em Joinville.
11 dias no carro e em construções
Confusa, chorando e em momentos mais séria, a doceira Margareth Aparecida Marcondes prestou seu primeiro depoimento na madrugada de sábado, ainda na Central de Polícia de Joinville, após ser presa em Barra Velha por policiais militares enquanto dormia no próprio carro.
A prisão de Margareth foi realizada por volta das 1h30min, quando PMs desconfiaram do veículo parado numa rua perto da praia. Eles conferiram a placa do Renault Symbol, do Paraná, e encontraram o registro de furto, feito pela Polícia Civil para ajudar a localizar a mulher, desaparecida por 11 dias. Ela chegou a viajar até o Rio Grande do Sul.
Na delegacia de Barra Velha, ela falou o nome e um policial e se lembrou do caso. Os delegados Marcel Oliveira, da Divisão de Investigação Criminal (DIC), e Paulo Campo dos Santos, da Divisão de Homicídios, foram chamados no começo da madrugada para buscá-la.
Segundo Marcel, ela estava bem e sem lesões. Os delegados disseram que a mulher estava tranquila. A Polícia Civil, diz Marcel, já tinha a confirmação desde a semana passada de que a mulher estava viva.
Margareth apareceu no dia 26 de março no circuito da câmera de vigilância de uma agência da Caixa em Itajaí, onde foi fazer uma apólice de seguro para a filha, pois pretendia se matar. Até então, ela era considerada uma vítima
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Explosão caixas eletrônicos
Ladrões explodem outro caixa em SC
Ação ocorreu durante a madrugada de sábado no município de Luis AlvesApós uma trégua de 25 dias, os bandidos que explodem caixas eletrônicos com dinamite voltaram a atacar em Santa Catarina. O alvo escolhido foi uma agência do Bradesco em Luis Alves, no Vale do Itajaí, na madrugada de ontem. A quadrilha estava fortemente armada e conseguiu escapar da polícia.
A ação foi às 4h no Bradesco que fica na Rua Paulo Kraich, no Bairro Vila do Salto, a três quilômetros do Centro de Luis Alves. Agora, são 58 ações com explosivos em caixas eletrônicos no Estado desde 2011. A anterior havia sido no dia 7 de março, em Pomerode, também no Vale. Policiais suspeitam que a calmaria foi interrompida por causa da época do começo de mês, onde os caixas costumam estar cheios para os pagamentos.
De acordo com a Polícia Militar, a ação foi rápida. Vizinhos da agência abriram as janelas para ver o que estava acontecendo e foram ameaçados pelos criminosos. PMs locais disseram que testemunhas viram a ação de seis assaltantes. Um deles portava uma arma longa, que pode ser uma escopeta. A quadrilha explodiu um dos caixas eletrônicos, mas não conseguiu detonar o segundo. Os ladrões fugiram num Siena prata. O carro, com placas de Blumenau, havia sido roubado no sábado em Penha. O veículo foi encontrado pelo helicóptero Águia às 8h num matagal a seis quilômetros do banco.
O carro estava encoberto com vegetação. Policias militares desconfiam que os bandidos pretendiam escondê-lo para voltar depois e recuperá-lo. Foi o segundo arrombamento a banco na cidade desde 2011. O primeiro havia sido no dia 5 de julho do ano passado, também em uma agência do Bradesco.
Policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) de Florianópolis estavam no fim de semana na região Norte do Estado em ação para prender ladrões de caixas eletrônicos. Os policiais foram avisados do ataque e chegaram ao local 30 minutos depois da explosão.
O capitão Emerson Fernandes disse que havia notas de R$ 20 espalhadas pela agência e que os assaltantes levaram as de R$ 10 que estavam no terminal explodido. O policial informou que os ladrões deixaram uma pistola 380, que foi apreendida.
– O problema é que há vários acessos na região de Luis Alves. Optamos por um deles e não conseguimos localizá-los mais – comentou o capitão sobre o cerco montado na tentativa de capturar os bandidos.
Por volta das 21h de ontem, dois homens tentaram furtar um carro no Bairro Braço Elza. O proprietário foi abordado pelos bandidos que queriam as chaves. A ação atraiu a atenção de pessoas que estavam em um bar próximo. Os bandidos deram tiros para cima, na tentativa de dispersar os moradores e fugiram do local sem levar o carro. A PM acredita que sejam os mesmos que participaram do assalto ao caixa eletrônico. Foram feitas rondas, mas ninguém foi preso
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Política
Assunto: Crimes e ocorrências
PF apreende cocaína
Um operação da Polícia Federal de Joinville apreendeu 108 quilos de cocaína pura, R$ 34.650 e cerca de US$ 400 e uma quantia pequena de Euros na manhã de ontem. O delegado Alcir Amaral Teixeira afirma que esta é a maior apreensão já feita pela unidade joinvillense.
Três pessoas foram presas em flagrante na praia da Enseada, em São Francisco do Sul. O dono da droga foi capturado em Paranaguá perto do meio-dia. Os cem pacotes estavam dentro de quatro malas de viagem encontradas na parte traseira de dois veículos.
Identificado homem baleado em Joinville
Foi identificado o segundo homem que morreu durante confronto com a polícia de Joinville na noite de sexta-feira. Almiro da Silva Pinto, 29 anos, chegou a ser socorrido, mas morreu a caminho do hospital. Ele e Adalto Ribeiro, conhecido pelo apelido de “Pezão,” foram baleados em um confronto com a Polícia Militar. A troca de tiros aconteceu em uma área de invasão próxima a Rua Vupécula, no Bairro Jardim Paraíso,. De acordo com a PM, os policiais foram averiguar uma denúncia de tráfico de drogas quando surpreenderam os suspeitos e fizeram a abordagem.
Adolescentes levam tiros em Indaial
Dois adolescentes sofreram tentativa de homicídio na noite de sábado, às 23h30min, em Indaial, no Vale do Itajaí. Segundo a Polícia Civil, os jovens foram perseguidos por um veículo próximo a Ponte dos Arcos, na Rua Eng. Emílio Odebrecht, Centro. Um homem desceu do carro e efetuou disparos. Apenas um dos adolescentes foi atingido no braço e abdômen. Ele foi encaminhado para o Hospital Beatriz Ramos, mas recebeu alta. Os policiais fizeram buscas para encontrar os suspeitos, mas ninguém havia sido localizado.
Vítima foi abordada por motoqueiros
Um homem identificado como Alexandre da Cunha Fernandes, de 30 anos, foi morto a tiros na favela da Rocinha, na zona sul do Rio, na madrugada de ontem. Testemunhas contaram à Polícia Militar que dois homens em uma moto se aproximaram de Fernandes, que caminhava pela Via Ápia, atiraram e fugiram. Até agora nenhum deles foi identificado. Fernandes tinha passagens pela polícia por furto e porte ilegal de armas. Mesmo ocupada pela Polícia Militar em 2011, a Rocinha tem sido palco de confrontos entre traficantes.
____________________________________________________________________________ Veículo: Notícias do Dia
Editoria: Hélio Costa
Assunto: Auto Pista
Auto Pista Litoral socorre acidentado, mas não informa nada a Polícia Civil
Familiares da jovem arrastada mais de 200 metros por um caminhão, na BR-101, apelaram à imprensa para o caso chegar na delegacia de Palhoça
Acidente sem investigação
A história de Maria Eduarda, atropelada na BR-101 por um caminhoneiro que não parou, é igual a de outras que ocorrem nas rodovias federais, onde motoristas que provocam acidentes fogem sem deixar vestígios. Além de ser vítima de irresponsáveis, muitas vezes a pessoa acidentada não consegue processar o motorista por falta de comunicação. A Auto Pista Litoral Sul, que faz a manutenção da rodovia, explora o pedágio e presta segurança aos acidentados, não comunica a polícia sobre o ocorrido. No caso de Maria Eduarda, que pilotava uma Honda Biz, a Polícia Rodoviária Federal, que também não sabe detalhes do acidente, disse que faria um termo circunstanciado. Será que uma perna amputada, costelas quebradas, com o agravante de omissão de socorro, não caberia uma investigação mais profunda? Relatei a história de Eduarda na delegacia de Palhoça e o delegado de plantão se interessou pelo caso. Ainda bem, por que se deixasse como estava nada iria acontecer.
MÍDIAS DE BRASIL
Veículo: Terra
Editoria: Geral
Assunto: Golpe Militar
Cerca de 300 pessoas se reuniram neste domingo, em frente ao Cemitério da Consolação, região central da capital paulista, em um protesto contra os 48 anos do golpe militar de 1964, que daria início a um período ditatorial de 21 anos no Brasil. A data de 1º de abril, Dia da Mentira, deu o mote à organização do ato, que batizou o evento como “Cordão da Mentira”.
O Cordão da Mentira é uma reunião de coletivos políticos, grupos de teatro e de sambistas de diversas escolas de samba paulistanas. Com um carro de som, bateria e quatro sambas compostos especialmente para a data, o grupo percorreu diversas ruas de São Paulo, em locais considerados por eles como emblemáticos durante o regime militar.
Sílvio Carmino, um dos organizadores do evento, disse que a pretensão era passar pela rua Maria Antonia, onde fica a universidade Makenzie – palco de confronto entre integrantes do Comando de Caça aos Comunistas e alunos da faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, em 1968 -, entre outros endereços.
“Passaremos também pela sede da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP), organizadora da “Marcha da Família com Deus e Pela Liberdade”, elevado Costa e Silva, que leva o nome do presidente do governo em que o Ato Institucional nº 5 foi editado, pela Folha de São Paulo, que colaborou com o regime, pela Nova Luz – palco atual de opressão – e pela sede do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), local de tortura de presos políticos”, disse.
Ernesto Pichler, militante do PCB à época do golpe militar e membro atual da direção estadual do partido, participou do ato a bordo de um jipe caracterizado com os símbolos do “Partidão”. Ele afirma que era contrário à luta armada, mas que a oposição ao regime militar se fez necessária dentro do contexto político da época.
“Eu fui perseguido como militante, cheguei a ser preso por dois dias, quando invadiram as moradias dos estudantes da Universidade de São Paulo. Ainda que comigo a situação tenha sido tranquila, perdi dezenas de colegas mortos pela ditadura militar”, lembra ele, que à época era estudante de engenharia.
Raquel Moreno, 66 anos, era estudante de psicologia na USP em 1968 e guarda boas recordações do movimento estudantil. “Era um período muito rico em que a gente acreditava que poderia fazer a diferença. Nos anos 70 enveredei para o movimento feminista e hoje estou aqui para que não se esqueça o que aconteceu naquele período. Se hoje vivemos em um período democrático, muito se deve às lutas passadas”, afirma