CLIPPING
29-31 de outubro 2011
MÍDIAS DE SANTA CATARINA
Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Visor
Assunto: Protesto contra morte de cadela
AU, AU
Bastou a tropa de choque da PM entrar no gramado, durante o intervalo do jogo contra o Bahia, para pipocar alguns gritos de assassinos no Scarpelli. Era um protesto dos torcedores do Figueira contra a morte de uma cadelinha, abatida com cinco tiros por um policial na semana que passou, no Bairro Bom Abrigo.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Gerais
Um morre afogado em rio
Uma pessoa morreu e outra está desaparecida em acidentes em rio e praia durante o final de semana em Santa Catarina.
Em Lebon Régis, no Meio-Oeste, um homem de 41 anos morreu afogado em um açude por volta das 11h de ontem. Laureci Lima estava pescando no local e teria se jogado na água para nadar. A vítima estava acompanhada de três amigos, que fugiram do local após o afogamento. O corpo de Lima foi retirado do açude por volta das 15h de ontem. O açude onde aconteceu o acidente fica em uma propriedade particular, no Bairro Núcleo Rio Doce.
Na madrugada de sábado, um jovem de 22 anos desapareceu no mar em São Francisco do Sul. Rodrigo da Silva, de Blumenau, sumiu de madrugada, na Prainha.
Rodrigo teria entrado na água com dois amigos por volta de 2h30min de sábado. Os dois conseguiram sair. Segundo o Corpo de Bombeiros, provavelmente ele foi levado por uma corrente de retorno. As buscas são feitas no mar em um raio de quatro quilômetros. Até o início da noite de ontem, não havia informações.
Turista se desquilibra e cai na Praia Mole
Uma turista de Chapecó, de 22 anos, escorregou nas rochas na Praia Mole, em Florianópolis. Resgatada pelo helicóptero Arcajo do Corpo de Bombeiros, Naiara Scheffer, foi encaminhada ao Hospital Celso Ramos.
Segundo os bombeiros, ela reclamava de dores no corpo quando foi resgatada. Maiara caminhava em uma trilha nas pedras do costão que divide a praia Mole com a praia da Galheta quando caiu no mar. Ela estava em Florianópolis a passeio com amigos. As pedras estavam úmidas em função da chuva.
Apenas um bebê se salva em colisão
Menina sobrevive, mas perde pai, mãe e a irmã gêmea em colisão na SCT-480
Neste final de semana, pelo menos 11 pessoas morreram em estradas catarinenses. Um dos acidentes mais graves aconteceu ontem à tarde, na SCT-480, próximo da ponte do Goio-Ên, em Chapecó. Três pessoas da mesma família morreram.
Uma carreta bitrem Mercedes Benz carregada com milho, que seguia no sentido Chapecó/Nonoai, perdeu o controle, invadiu a pista contrária e bateu em dois Corsas, um de Cascavel, PR, e outro de Chapecó.
No Corsa com placas de Cascavel morreram o motorista Darlei André Ribeiro, 32 anos, a mulher Andréia Rodrigues Ribeiro, 31 anos, e uma das filhas gêmeas, de seis meses. A outra menina foi encaminhada ao Hospital Regional do Oeste. O motorista da carreta, Flaviomar Luchtemberg, teve ferimentos leves e também foi levado para o hospital.
A carreta tombou e jogou a carga de milho, que arrastou outros dois carros, uma caminhonete Strada, placas de Blumenau, e um Fox, placas de São Carlos, que aguardavam abrir o sinal do semáforo da ponte sobre o Rio Uruguai, que liga Chapecó a Nonoai.
– Se a carga não nos arrastasse, o caminhão tombaria em cima de nós – disse o motorista da Strada, Roberto Carlos Nogueira dos Santos.
Ele contou que o caminhão desceu desgovernado pela rodovia.
– Deus nos livrou dessa – afirmou o motorista do Corsa de Chapecó, Idemir Velasques, que viajava atrás do veículo da família em que morreram três pessoas.
Policial suspeita de uma falha mecânica na carreta
O policial rodoviário federal Carlos Sarzi suspeita de falha mecânica, após observar o tacógrafo. A carreta estava a uns 50 quilômetros por hora a uns oito quilômetros do acidente e depois foi aumentando a velocidade, até atingir 75 quilômetros por hora, quando tombou.
Outras vítimas
– Ontem, em Coronel Freitas, no Oeste, Uma colisão lateral entre um automóvel e um ônibus matou Albino Ângelo Sorti, 68 anos. Ele era motorista do carro.
– Em Içara, no Km 13 da rodovia SC-444, uma colisão frontal na madrugada de ontem entre uma Parati, conduzida por Adair Machado Dolberth, 50 anos, e um Gol conduzido por Claudionor da Silva, 32, ambos com placas de Içara, vitimou os dois envolvidos no acidente.
– Na região serrana, durante a tarde de sábado, um veículo Honda XRE 300 com placas de Caxias do Sul (RS) saiu da pista por volta do Km 92 da SC-438 em São Joaquim e tombou. O acidente resultou na morte do condutor do veículo, Azir Carlos Finkler, de 53 anos, ainda no local.
– Na noite de sábado, mais uma ocorrência com vítima fatal foi registrada. Duas motos colidiram frontalmente em Criciúma, por volta do Km 51 da SC-445. Marcos Padilha Vieira, de 30 anos, que conduzia a motocicleta com placas de Siderópolis, apenas se feriu, e Leandro Camargo dos Santos, 26, com placas de Criciúma, morreu no local.
Três mortes em Barra Velha
Nas estradas federais, o trecho da BR-101, em Barra Velha, foi o cenário de dois acidentes que deixaram três pessoas mortas. Na primeira ocorrência, no sábado, Elias Rodrigues Lisboa, 30 anos, foi atropelado por um Fiesta Sedan, com placas de Florianópolis. Na manhã de ontem, dois passageiros de um Peugeot 307 morreram e o motorista do carro gravemente ferido. Eles seguiam no sentido Norte quando o veículo saiu da pista durante uma curva, desceu um barranco e bateu em árvores. Tiago Rafael Hofmann, 26 anos, e Luis Eduardo Mueller Babireski morreram no local.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: 37 mil maços apreendidos
37 mil maços apreendidos
Equipes da Polícia Rodoviária Federal apreenderam quase 37 mil maços de cigarro no sábado em duas ações no Estado. A primeira apreensão ocorreu às 15h30min, na BR-282, em Águas Mornas, na Grande Florianópolis. Policiais de Palhoça faziam ronda, quando viram um Kia Sportage em alta velocidade. Após perseguição, o motorista abandonou o veículo e fugiu. No interior do carro estavam 21,8 mil maços de cigarro, além de três aparelhos eletrônicos, 319 comprimidos não identificados e 11 comprimidos de Desobese-M.
Outra apreensão foi à noite, no Km 25 da BR-153, em Água Doce, no Meio-Oeste. Um homem de 34 anos foi preso com 15 mil maços em um Fiat Strada. O carro era furtado.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Cacau Menezes
Assunto: Arrastão no Halloween
Arrastão no Halloween
O que seria uma brincadeira, a exemplo de anos anteriores, a noite de Halloween entre adolescentes do bairro sábado à noite, em Jurerê Internacional, quase terminou em tragédia. Mais de 100 pivetes de Canasvieiras e redutos vizinhos invadiram a área causando medo e terror, num verdadeiro festival de barbaridades. Foi um arrastão. Com motos e carros com películas e com gritos contra os “playboyzinhos”, roubaram iPod, tênis, mochilas, bonés, bateram em meninos e meninas e foram pelo menos duas tentativas de estupro na área do Taikô, onde os invasores se concentraram na praia com drogas e bebidas de supermercados numa espécie de luau. E sabe o que fizeram a Polícia Militar e a segurança particular de Jurerê? Nada. Ou melhor, inverteram os papéis e, ao invés de prender os delinquentes, ameaçavam os inocentes que carregam bombinhas nas mochilas. Uma vergonha.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Política
Assunto: Entrevista com Raimundo Colombo
“O desafio continua sendo a saúde”
Raimundo Colombo, Governador
Apesar de não ter recebido a resposta que esperava com relação aos recursos para o projeto de contenção das enchentes do Vale do Itajaí, o governador Raimundo Colombo (PSD) avalia como positivo o roteiro de uma semana pelo Japão e Coreia do Sul. Colombo conversou com o jornalista Renato Igor, enviado especial do Grupo RBS durante a missão oficial, no Aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, durante a viagem de volta à Santa Catarina. Além de um balanço da viagem, o governador falou dos dez meses à frente do cargo.
Diário Catarinense – Como o senhor avalia a viagem pela Ásia?
Raimundo Colombo – A cultura asiática exige a presença do Estado, que ele mostre oficialmente seu interesse no financiamento, na parceria. Avançamos muito, em termos de Japão, para exportação da carne suína. Ficou bem consolidado. É também uma ação forte da embaixada brasileira, do governo brasileiro e isso beneficia Santa Catarina, o único que pode exportar por ser livre de febre aftosa sem vacinação. Na Coreia entendo também que não há obstáculo. Eles devem em poucos dias fazer o anúncio. Sobre a Jica, realmente a gente tinha uma expectativa de ter uma coisa mais concreta (1). Mas a primeira grande colaboração foi o projeto, que está feito. Eles pagaram o custo de US$ 10 milhões. A parceria está em um novo nível e ela vai demorar. Por isso, algumas ações vamos iniciar imediatamente, com recursos do Estado e da União. Vamos nos valer do projeto e tecnicamente já está aprovada toda a questão do acompanhamento tecnológico, monitoramento eletrônico e do aumento das barragens de Ituporanga e Taió. Vamos executar independente dos recursos da Jica.
DC – E investimentos de indústrias em Santa Catarina?
Colombo – Eram conversas que a gente vinha tendo há bastante tempo. A Yudo já confirmou investimento e a LS também (2). Isso significa emprego, renda, avanço tecnológico e desenvolvimento para o Estado. São coisas muito positivas e elas estão consolidadas. É realmente, de forma concreta, o aspecto mais positivo da viagem.
DC – Sobre o aspecto administrativo, o senhor está há mais de dez meses no cargo e sempre disse que a prioridade era “governar o governo”, conhecer a questão administrativa e fazer economia. O senhor já tem o governo totalmente governável e tem as prioridades de investimento?
Colombo – Sim, não ficamos parados, demos continuidade às obras em andamento e muitas delas estão em fase de conclusão ou já concluídas. Estamos pavimentando mais de 500 quilômetros. Até o final serão inauguradas oito rodovias. Estamos cuidando da operacionalidade dos hospitais para só depois construir novos. Vamos liberar, até o final do ano, cerca de R$ 60 milhões para ajudar no operacional dos hospitais filantrópicos, comunitários e na melhoria dos hospitais públicos. Os investimentos começam a fluir com maior agilidade e vamos determinar as grandes obras para fugir das prioridades falsas, muito comuns no governo. Temos agora uma visão completa e vamos articular para entrar em sintonia com a equipe.
DC – A saúde é a grande demanda da sociedade catarinense. Falta muita coisa ainda, tem muita gente na fila de espera nos corredores, nos hospitais, para cirurgias e exames mais complexos. O que pode ser feito para melhorar essa prestação de serviço?
Colombo – O problema é a tabela SUS, defasada. No mutirão de cirurgias, ultrapassamos 5 mil cirurgias, resultado muito bom. Mas ainda faltam muitas e o projeto vai continuar. Vamos lançar um mutirão parecido para exames, para não deixar mais ninguém na fila. O maior desafio continua sendo saúde: temos que ampliar hospitais, como o Marieta Bornhausen, em Itajaí; o Tereza Ramos, em Lages. Estamos concluindo os estudos para um hospital em Florianópolis.
DC – A leitura que se faz é que o senhor deu uma esvaziada nas secretarias regionais. Isso lhe rendeu algum problema de relacionamento com o ex-governador Luiz Henrique da Silveira?
Colombo – Não, absolutamente, a gente não esvaziou. São etapas e elas estão fazendo muito um trabalho de coordenação e de discussão interna para definir as prioridades.
DC – Mas o senhor reduziu o orçamento das SDRs, não?
Colombo – Executamos menos porque foi um período de contenção, de continuar as obras em andamento. Foram raras as obras que iniciamos, como filosofia mesmo. A demanda não pode ser feita por um ofício, queremos as prioridades.
DC – Qual será o papel do senhor nas eleições de 2012? O senhor e o novo partido, a maior liderança do PSD em SC?
Colombo – Desejo que o PSD tenha um belo desempenho e vou ajudar em tudo que puder sem comprometer as ações de governo. Tenho uma aliança e serei leal com aqueles que me ajudaram. A recomendação é que se faça a aliança que sustenta o governo. Onde não for possível, vou ter que ter uma atitude reservada e restrita, em respeito aos que sustentam o governo.
DC – Há possibilidade de o PSD estar junto com o PT?
Colombo – Existem encaminhamentos e da minha parte não há dificuldade. A realidade municipal tem que ser respeitada. O partido nasce para ser amplo, não tem muro que impeça relacionamento com qualquer outro. Hoje, as diferenças ideológicas são mínimas e não vamos ser idiotas em construir uma por iniciativa nossa.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Política
Assunto: Entrevista com Raimundo Colombo
PMDB lidera e PSD já é décimo em SC
Novo levantamento mostra seguidores dos partidos políticos no Estado
O PSD catarinense nasce com 17.320 filiados, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), divulgados em outubro. Em um mês de existência, o partido é o 10º do Estado em número de filiados.
O maior partido catarinense continua sendo o PMDB, com 182.957 filiados. Em seguida, está o PP com 142.119 e, em terceiro lugar, o DEM, com 117.682. Em comparação aos dados de setembro do TSE, o DEM foi o único dos três maiores partidos catarinenses que diminuiu o total de filiados. Em setembro, eram 122.313 demistas.
O fato está diretamente relacionado à criação do PSD. Com a decisão do governador Raimundo Colombo de deixar o DEM e seguir para a nova sigla, todos os deputados estaduais e federais demistas catarinenses, a maior parte dos prefeitos da legenda, acompanhada de seus grupos políticos, também migraram.
O quarto maior partido catarinense é o PSDB, com 96.229 filiados. O PT fica em quinto, com 57.454. Ambos também viram crescer o número de filiados de setembro para outubro.
Em todo o Brasil, 15,3 milhões de eleitores são filiados a um dos 29 partidos existentes no país. Segundo determina a Lei dos Partidos Políticos, em todo mês de abril e outubro de cada ano as legendas devem atualizar junto à Justiça Eleitoral os dados de seus filiados. Nacionalmente, o PT teve maior número de novas filiações desse período, seguido pelo PSD.
O partido recém-criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, filiou 144.379 pessoas. O terceiro com maior número de filiações do período foi o PMDB.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Política
Assunto: PMDB lidera
PMDB lidera e PSD já é décimo em SC
Novo levantamento mostra seguidores dos partidos políticos no Estado
O PSD catarinense nasce com 17.320 filiados, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), divulgados em outubro. Em um mês de existência, o partido é o 10º do Estado em número de filiados.
O maior partido catarinense continua sendo o PMDB, com 182.957 filiados. Em seguida, está o PP com 142.119 e, em terceiro lugar, o DEM, com 117.682. Em comparação aos dados de setembro do TSE, o DEM foi o único dos três maiores partidos catarinenses que diminuiu o total de filiados. Em setembro, eram 122.313 demistas.
O fato está diretamente relacionado à criação do PSD. Com a decisão do governador Raimundo Colombo de deixar o DEM e seguir para a nova sigla, todos os deputados estaduais e federais demistas catarinenses, a maior parte dos prefeitos da legenda, acompanhada de seus grupos políticos, também migraram.
O quarto maior partido catarinense é o PSDB, com 96.229 filiados. O PT fica em quinto, com 57.454. Ambos também viram crescer o número de filiados de setembro para outubro.
Em todo o Brasil, 15,3 milhões de eleitores são filiados a um dos 29 partidos existentes no país. Segundo determina a Lei dos Partidos Políticos, em todo mês de abril e outubro de cada ano as legendas devem atualizar junto à Justiça Eleitoral os dados de seus filiados. Nacionalmente, o PT teve maior número de novas filiações desse período, seguido pelo PSD.
O partido recém-criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, filiou 144.379 pessoas. O terceiro com maior número de filiações do período foi o PMDB.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Presídio e Penitenciária podem ser separados
Presídio e penitenciária podem ser separados
Em vez de um grande complexo, dois centros separados: um para o presídio (para onde vão os presos que esperam julgamento) e outro para a penitenciária. É o que pretende o governador do Estado, Raimundo Colombo, para resolver a questão do complexo prisional do Bairro Agronômica, na Capital.
Em entrevista ao jornalista do Grupo RBS Renato Igor, que acompanha a missão catarinense à Ásia, Colombo disse que há estudos realizados em vários municípios que poderiam receber a nova cadeia. Segundo ele, o projeto está pronto e a área “basicamente escolhida”.
– Estamos em sintonia com a equipe que programa isso em Brasília, e os encaminhamentos estão na fase final, dentro de poucos dias poderemos iniciar as obras – disse.
O governador afirma que o parecer técnico vai ser emitido nesta semana:
– Já temos as propostas de compra, isso foi feito com muito critério.
Segundo o governador, o melhor terreno seria entre Alfredo Wagner e Bom Retiro, na Grande Florianópolis, por ser a área mais indicada e estar disponível.
Segundo ele, áreas em Palhoça, na Grande Florianópolis, e Imaruí, no Sul do Estado, também não estão descartadas. Há meses o governo tenta encontrar um local para construir um novo complexo prisional na Grande Florianópolis. O da Agronômica, com 81 anos, fica numa área central e tem sérios problemas de infraestrutura.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Presídio e Penitenciária podem ser separados
Família feita refém em casa
Com ataque no Bairro Coqueiros, já são cem ações deste tipo registradas desde o mês de janeiro
Pessoas dentro de residências com alarme e cerca elétrica não são mais impedimento para bandidos armados que tem feito reféns, incluindo crianças, em bairros de Florianópolis. O mês fecha com pelo menos 14 assaltos a residências, ou seja, um assalto a cada dois dias, segundo dados da Diretoria de Inteligência da SSP.
Outubro é o segundo mês deste ano com maior número de assaltos a residências na Capital, de acordo com levantamento do órgão. De janeiro a outubro, são cem assaltos a casas na cidade, fora os furtos (sem violência) e os casos que não são registrados. O número inclui as três ocorrências deste fim de semana: uma casa no Bairro Estreito, uma no Santa Mônica e outra em Coqueiros.
Por volta das 15h de ontem, uma empresária do ramo de seguros de 48 anos estava na cozinha de sua casa, em uma rua do Bairro Coqueiros, quando viu dois homens armados subindo a escada que leva ao segundo andar, onde estavam o marido, um empresário de 54 anos, a filha de 19 e o filho de 15 anos.
– Vamos lá para cima – disseram os assaltantes armados de pistola, sem ver a dona da casa.
Ela conta que eles pularam a cerca elétrica e arrombaram a janela da frente. Ela buscou ajuda para que a família não ficasse refém dos assaltantes. Acionou o alarme para avisar os parentes no andar de cima, trancou a porta para os bandidos não fugirem e correu para a casa do irmão, que fica na mesma rua.
Assustados com o alarme, a família desceu mas não encontrou os bandidos, que fugiram pelo mato. Policiais militares do Batalhão de Choque e o helicóptero Águia foram até a residência, mas ninguém foi capturado.
– Dá vontade de fugir do país. Me sinto presa dentro da minha própria casa, com cerca elétrica, muro e alarme e os bandidos ficam soltos – disse a empresária.
É a segunda vez que a casa dela sofre um ataque.
– Não existe segurança pública em Florianópolis. A situação está insustentável. Ou tu ficas refém ou tu ficas refém. Não tem outra saída. E o problema é a corrupção. Os políticos roubam o dinheiro que deveria ser investido em segurança, saúde e educação – afirmou o empresário dono da casa.
– Quem puder, que vá para Miami – disse ele.
“Perseguidos” pelo Iphone
O único objeto roubado na casa de Coqueiros foi um iPhone. A família tentou rastrear os dois bandidos com o celular, que tem um aplicativo chamado Buscar meu iPhone, com sistema GPS, que consegue localizar o aparelho mesmo desligado.
Foi assim que um carro roubado na Praia dos Ingleses, também na Capital, no sábado, foi localizado. O dono do veículo tinha ido surfar com um amigo e esqueceu o aparelho dentro do carro. O surfista ligou para a namorada, que rastreou o celular e acionou a polícia. O ladrão foi preso em flagrante quando trafegava pela Via Expressa em direção à rodovia BR-101, meia hora depois do furto.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Tráfico
Chiclete
Um esquema de tráfico de cocaína foi descoberto em Abelardo Luz. Caixas de chicletes eram usadas como disfarce para que um homem distribuísse cocaína na cidade.
Ele colava a embalagem novamente como se não tivesse sido aberta. Juliano de Souza Pinto, 20 anos, foi preso em flagrante por tráfico perto de um bar na SC-467, na entrada da cidade, e o prenderam quando estacionava o carro que dirigia.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Roubo a caixas eletrônicos
Quadrilha é presa com explosivos
As cinco pessoas são suspeitas de fornecer dinamite para outros grupos que fizeram 13 ataques nos últimos três meses
Parte da quadrilha que abastecia com explosivos assaltantes de caixas eletrônicos em Santa Catarina foi presa na madrugada de ontem, em São Bento do Sul, Norte de SC. A prisão envolveu policiais militares e civis que formaram uma força-tarefa da Secretaria de Segurança Pública (SSP), batizada de Operação Rastro.
Nove quilos de dinamite foram apreendidos com a quadrilha, o suficiente para explodir 20 caixas eletrônicos. Só na revenda dessa carga, o bando lucraria R$ 8 mil. O explosivo é controlado pelo Exército.
O grupo comprava e revendia dinamite para outras duas quadrilhas que usam armamento pesado, restrito das polícias e das Forças Armadas. Estes dois grupos clientes da quadrilha presa ontem seriam os responsáveis pelos 13 ataques a caixas eletrônicos registrados no Estado e que roubaram mais de R$ 1 milhão dos caixas.
Os ataques foram entre agosto e o último dia 13 de outubro, quando o caixa do Bradesco foi dinamitado em Itapema, Litoral Norte. Eles são de Santa Catarina e do Paraná e ainda não foram presos.
Cinco pessoas foram presas na Operação Francisco Franco, o Chiquito, 31 anos, e Anésio Pereira Machado, 53 anos, são de São Bento. Diogo Sagaz, o Doido, 22 anos, Geovane da Silva, 22 anos, e Ariane Zin da Silva, 23 anos, são de Itajaí. Todos serão indiciados por formação de quadrilha e posse de material explosivo.
De acordo com o cordenador operacional da Força Tarefa, delegado Daniel Régis, Chiquito é uma peça importante da quadrilha, mas não é o grande articulador. O “cabeça” do grupo mora na região Norte de SC e tem origem nos caixeiros de Joinville. Pelo menos 15 pessoas da quadrilha parcialmente desarticulada ainda estão em liberdade, mas já foram identificadas.
A quadrilha presa comprava dinamite em várias partes do país, inclusive em SC. Eles conseguiam os explosivos de funcionários de pedreiras, assaltantes que interceptavam caminhões de transporte de explosivos e de gente que comercializa com autorização do Exército e desvia parte da carga, como por exemplo, pedreiras e empresas detonadoras de rocha.
A dinamite apreendida com a quadrilha será periciado hoje. O Exército tem como saber a origem dos explosivos porque cada banana tem um número de registro.
Dois dias de campana
O monitoramente da quadrilha começou na manhã de sábado. Depois de 18 horas de campana, os agentes da operação abordaram na BR-101, em Barra Velha, Liroral Norte, um Gol, placas HWB-6171/SC, onde estavam Diogo, Geovane e Ariane. Os três estavam com seis bananas de dinamite de 60 cm cada, pesando 1,5 kg cada. A carga pesa cerca de 9kg e seria utilizada em aproximadamente 20 ataques a caixas eletrônicos.
Todos os cinco presos têm passagem pela polícia, inclusive Diogo, que tem passagem em Cuiabá, no Mato Grosso. A polícia afirmou que Diogo, Geovane e Ariane são compradores de explosivos e ainda serão investigados para que sua participação na quadrilha seja esclarecida.
Durante o monitoramento, os agentes da Força Tarefa abordaram um Fiat Palio, placas MBT-7399/SC, no bairro Centenário, em São Bento do Sul. Dentro do veículo estavam Chiquito, Anésio e Jair. Eles tentaram fugir e foram alvejados pela polícia.
Os agentes apreenderam um revólver calibre .38 de seis polegadas, 47 munições intactas e 26 estojos deflagrados, na casa de Chiquito. Foram apreendidos, também, diversos celulares e carros, que passarão por perícia. As investigações continuam. A força-tarefa deve fazer mais prisões de integrantes da quadrilha nos próximos dias.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Crimes e ocorrências
Troca de tiros acaba em morte
Um tiroteio dentro do restaurante Boka’s, no Jardim Atlântico, em Florianópolis, acabou em morte e deixou um policial ferido, no final da noite de ontem, em Florianópolis.
Clientes ainda jantavam no local quando os assaltantes chegaram em um carro prata. Armados com revolveres calibre 38, anunciaram o assalto. Dois policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) estavam com as famílias no local. Quando perceberam a ação, eles tentaram conter os bandidos.
– Eu estava com a cabeça baixa, fechando o caixa, quando um deles se aproximou e colocou a arma na minha cabeça – conta a caixa Angela Seguetto Grande, 30 anos.
A funcionária lembra que levantou as mãos, liberou o caixa e continuou na mira dos assaltantes, enquanto um segundo homem começou a recolher o dinheiro.
– De repente começou a troca de tiros e, por alguns instantes fiquei parada em pé, até que me joguei no chão. Foi horrível – conta Angela.
O gerente do restaurante, Leandro Seguetto, conta que em 11 anos trabalhando no local, já havia presenciado outros assaltos, mas não com tamanha violência.
Na troca de tiros, um dos policiais ficou ferido. O assaltante que estava com a arma na cabeça da funcionária foi baleado e morreu. Outro rapaz, de 16 anos, foi capturado e levado para a 6ª Delegacia de Polícia da Capital.
A PM acredita que quatro rapazes participavam do assalto e fez buscas na região. Os policiais que estavam no restaurante eram irmãos e jantavam com familiares. O sargento ferido no rosto, abaixo do maxilar, foi levado para o Hospital Regional, em São José e passa por cuidados médicos.
Pauladas, chutes e socos matam homem
Estão detidos no Presídio Regional de Jaraguá do Sul os três suspeitos de matar a socos, chutes e pauladas Wanderley Bezerra, 37 anos. A vítima voltava para casa da boate Chopp Club quando foi agredida e morreu na madrugada de sábado, nas margens da BR-280. Jean Helkler, 21 anos, e Jeferson Custódio Pires da Silva, 20 anos, confessaram a participação no crime segundo a Polícia Civil. Outro envolvido, de 18 anos, que estaria próximo ao local, foi identificado por testemunhas e também levado ao presídio.
Ladrão morre em confronto
Cinco homens se preparavam para levar um caixa eletrônico inteiro do Banco do Brasil em Joinville
Uma ação de bandidos que poderia terminar em um roubo cinematográfico foi impedida a tempo por policiais militares na manhã de sábado, no Bairro Floresta, zona sul de Joinville. Um bandido acabou morto.
Pelo menos cinco homens se preparavam para levar um cofre inteiro de uma agência do Banco do Brasil quando foram surpreendidos pela polícia. Eles tiveram acesso ao cofre depois de estourar um portão e abrir uma cratera em uma parede dos fundos do banco. Toda a ação aconteceu por volta das 6h.
O plano era carregar o equipamento ainda fechado numa Fiorino estacionada ao lado da agência. Os bandidos chegaram a estender uma lona para camuflar a ação mas, quando o cofre já estava dentro do veículo, moradores estranharam a movimentação e chamaram a polícia.
– Quando os policiais chegaram, foram recebidos a tiros. Então, revidaram – conta o tenente da Polícia Militar Humberto Mapelli.
Um dos suspeitos, Adinor Vicente, 44 anos, foi atingido no tiroteio e morreu ainda no local.
Outro suspeito, Airton Marques da Costa Júnior, 30 anos, também foi baleado, mas não corre risco de morte.
– Ele levou um tiro que perfurou os rins. Por essa razão, passou por cirurgia e ficou sedado. Então, não teve condições de ser interrogado, mas já se encontra preso em flagrante – informou o delegado responsável pela apuração do caso, Marcel Araújo de Oliveira.
Segundo a polícia, Adinor Vicente tinha passagens por receptação e lesão corporal. Airton tinha passagens por furto e estelionato. Os outros três suspeitos conseguiram fugir e chegaram a ser perseguidos pelo helicóptero Águia da Polícia Militar, mas não foram encontrados.
A tentativa de levar o cofre inteiro da agência bancária é pouco comum nos bancos da região de Joinville. Quando os “caixeiros” passaram a ganhar fama na cidade, ainda na década de 1990, a prática mais registrada era apenas de caixas eletrônicos levados das agências.
Já nos anos 2000, a chamada segunda geração de caixeiros evoluiu o método e passou a abrir a fuselagem dos terminais na própria agência, com uso de maçarico. Nos últimos meses, o modus operandi que mais tem surpreendido a polícia envolve o uso de explosivos para estourar os caixas inteiros.
Comcap é assaltada na Capital
Quatro homens encapuzados e armados assaltaram a Companhia Melhoramentos da Capital (Comcap), na Capital. Durante três horas, das 21h à meia-noite de sábado, assaltantes fizeram um refém e roubaram vários setores na sede do Estreito.
Com uma arma apontada para a cabeças, um vigilante foi obrigados a abrir a porta do setor de Recursos Humanos. O vale-transporte e vale-alimentação dos funcionários também foram roubados. O caixa eletrônico do banco Santander, que fica no pátio, também foi arrombado com um maçarico pelos assaltantes.
A 4a Delegacia de Polícia está fazendo um levantamento do que foi levado. A quantia em dinheiro roubada não foi informada. Durante o assalto, um dos vigilantes rendido teria se sentido mal. Um dos garis que estava chegando da sua rota teve o carro roubado pelos assaltantes.
Toda a ação foi gravada pelo sistema interno de monitoramento e as fitas foram entregues à polícia. A área foi isolada e, hoje, uma perícia será realizada no local.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Cacau Menezes
Assunto: Banho de sol em Joinville
Banho de sol
Ao saber que, no sistema carcerário do Estado, inclusive no presídio e penitenciária de Joinville, os reclusos não estão tendo o seu direito a visitas e banho de sol preservado, sob o inusitado fundamento de que uma instrução normativa do Departamento de Administração Prisional assim prescreve para os primeiros 10 dias de prisão, o juiz João Marcos Buch, da 2ª Vara Criminal de Joinville, determinou, nos casos em que atua, que tais medidas sejam revogadas.
“Este juízo, cujo fundamento maior é fazer respeitar a Constituição, não compactua e não permitirá violações constitucionais e legais dessa estirpe”, anotou.
BLOGS
Moacir Pereira
Sindicato dos Policiais organiza nova mobilização em SC
A Diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina emitiu nota anunciando nova mobilização pelas reivindicações aprovadas na assembleia estadual da semana passada. Agradece a presenças dos policiais e faz novos comunicados. A nota só tem um porém. O Sinpol convoca os policiais para uma “recepção”ao governador no aeroporto dia 31, segunda, na volta do Japão. O problema é que Raimundo Colombo já se encontra em Santa Catarina.
Confira:
“Caros Colegas Policiais Civis de SC,
A Diretoria do SINPOL-SC vem a público dedicar a todos os Policiais Civis Catarinenses que, direta ou indiretamente participaram da mobilização, em especial aqueles mais de 800 colegas que marcaram presença na Assembléia Geral
do dia 27, o sucesso desse grandioso momento que sem dúvida, além de enriquecer, irá fazer parte da história do sindicalismo na Instituição Polícia “Civil Catarinense.
Sabemos que isso é só um começo, mas com certeza, a nossa união, aliada ao alto grau de maturidade política demonstrado pelos colegas presentes na assembléia geral, deu – nos a convicção de que, caminharemos juntos até que os nossos tão justos quanto merecidos pleitos sejam atendidos.
Informamos aos Colegas Policiais Civis que, por deliberação da Assembléia Geral, ficou decidido que a nossa luta, hoje, é pela Compactação, reduzindo de 08 (oito) para 04 (quatro), a Classe das Carreiras dos Agentes da Autoridade
Policial Civil bem como pelo cumprimento do que preceitua o parágrafo 4º doArt. 39 da CFB que prevê a Remuneração em forma de Subsídio.
Quanto à forma de mobilização decidiu-se que:
– Mobilizar o maior número possível de Policiais Civil até o Aeroporto Hercílio Luz, no próximo dia 31, em horário ainda a ser confirmado, para “recepcionar” a delegação liderada pelo Governador em retorno do Japão;
– Manifestação padrão no dia 09/11, em todo o Estado, cuja ação será definida de acordo com a resposta do Governo, que supostamente irá dar a respeito da Proposta de Compactação a ele apresentada pelo SINPOL-SC no dia 10 de Outubro e;
– Paralisação nos dias 16, 17 e 18 de Novembro cuja forma de organização será programada por uma comissão formada pelas principais lideranças que se fizeram presentes na assembléia geral, caso até lá o Governo não atenda o nosso pleito na forma como ficou decidido na assembléia geral.
Lembrem sempre que o Sindicato somos todos nós e que “Unidos seremos mais Fortes”.
A Diretoria do SINPOL-SC.”
As bandeiras dos policiais civis de SC
Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina vai aguardar até o dia 9 de novembro por uma posição do governador Raimundo Colombo sobre as reivindicações aprovadas na assembleia estadual.
Os policiais vão continuar a campanha pelo Estado. Decidiram solicitar ao governo compactação da carreira em apenas quatro classes, com eliminação dos penduricalhos e definição de vencimentos básicos, incorporando os beneficios.
Pedem um salário inicial de R$ 1.515,00. Hoje está em R$ 781,00. Querem regulamentação do artigo 79 da Lei 453, que trata do adicional de permanência. E definição do adicional nos proventos quando da aposentadoria. Há policiais com mais de 40 anos de serviço que não deixam ativa, porque perdem 1/3 dos salários pagos por conta das horas extras.
Muitos discursos falaram em greve, mas por enquanto não há cogitação.
MÍDIAS DO BRASIL
Veículo: Último Segundo
Editoria: Brasil
Assunto: Alckmin mostra disposição em manter a PM na USP
Alckmin mostra disposição em manter a PM na USP
Governador de São Paulo diz que medida implica em dar segurança às pessoas que frequentam a universidade
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, demonstrou que não está disposto a atender às reivindicações dos estudantes da Universidade de São Paulo (USP), que ocuparam o prédio da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), após um confronto com a Polícia Militar, que faz a guarda do campus. “A posição do governo é atender à USP”, disse o governador. Ele acrescentou que isso implica em dar segurança às pessoas que frequentam o local.
Um grupo de estudantes da USP pede o fim do convênio entre a instituição e a PM para atuação dentro do campus Butantã, na capital. Na noite de quinta-feira, centenas de alunos entraram em violento confronto com a polícia em protesto pela detenção de três estudantes que teriam sido flagrados fumando maconha no estacionamento.
Na sexta, um grupo ocupava um prédio administrativo da Faculdade de Filosofia com cartazes contra a presença do polícia. O movimento também se voltou contra o reitor da instituição, João Grandino Rodas, acusado de tomar decisões sem consultar os estudantes.
O policiamento ostensivo na USP começou em setembro, após um convênio assinado pela reitoria com a PM em resposta a reclamações de falta de segurança. Em maio, um estudante de 24 anos foi morto com um tiro na cabeça após uma tentativa de assalto e manifestações pediam policiamento.
No grupo de estudantes que mantinham a ocupação, havia jovens com vergões nas costas que garantiam ter apanhado dos policiais. Fotógrafos também registraram cenas de violência dos dois lados.
A reitoria disse na sexta-feira que não há previsão de reunião do Conselho Gestor sobre o assunto e que o reitor, João Grandino Rodas, não vai se pronunciar. As ações previstas no convênio com a PM, como a instalação de bases comunitárias e o efetivo de policiais no campus, ainda estão em fase de implementação. A promessa era de que fossem escolhidos policiais estudantes. Entretanto, a polícia começou a atuar em caráter emergencial.
Em nota, os responsáveis pela ocupação afirmaram que o protestos seguirá “até que o convênio (USP- PM) seja revogado pela reitoria, proibindo a entrada da polícia militar no campus em qualquer circunstancia e a garantia de autonomia nos espaços estudantis.”
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Veículo: Agência Estado
Editoria: Brasil
Assunto: Agentes penitenciários do Distrito Federal encerram greve
Agentes penitenciários do Distrito Federal encerram greve
Os agentes penitenciários reunidos em frente ao Palácio Buriti decidiram neste sábado pelo fim da greve que já durava 22 dias
Os agentes penitenciários do Distrito Federal (DF), reunidos em frente ao Palácio Buriti, decidiram neste sábado pelo fim da greve que já durava 22 dias.
Eles retornam ao trabalho na próxima segunda-feira, dia 31 de outubro. A categoria decidiu acabar com a paralisação após a promessa do governo do Distrito Federal em reabrir as negociações, disse a secretária-geral do Sindicato dos Agentes das Atividades Penitenciárias (Sindpen), Tatiana Bosqueto.
Os agentes penitenciários, que recebem em torno de R$ 3,3 mil, reivindicam isonomia salarial em relação aos agentes da Polícia Civil, que ganham R$ 7,5 mil de salário.