CLIPPING
28 a 30 de julho de 2012
MÍDIAS DE SANTA CATARINA
Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Visor
Assuntos: Sistema de monitoramento eletrônico em Joaçaba e Herval D’Oeste
Delegado Alexandre Carvalho
Lotação dos
DE OLHO
Está em fase de testes o sistema de monitoramento eletrônico em Joaçaba e Herval D’Oeste. Técnicos já finalizaram a colocação das câmeras em pontos estratégicos dos dois municípios. O sistema completo vai contar com 13 câmeras em Joaçaba e sete em Herval D’Oeste.
NOVA QUEDA
Delegado Alexandre Carvalho foi chamado pelo diretor da Deic, Akira Sato, na tarde de ontem, quando foi comunicado que será removido da diretoria. Alexandre está na divisão de furtos e roubos há três anos. Com o colega Rodrigo Green, comandou a investigação do escândalo do ferro-velho (desvio de peças do pátio da própria Secretaria de Segurança) que atingiu a cúpula da segurança.Entre os policiais não há dúvidas que a remoção tem motivação política. Já há quem veja uma nova crise entre delegados e a cúpula da segurança. A portaria ainda não foi publicada no Diário Oficial do Estado. A semana promete.
Correção
A Polícia Civil definiu na quarta-feira a lotação dos 426 agentes que se formam na próxima semana e em outubro. Em vez de alocação dos policiais, a capa do DC de quinta usou equivocadamente o termo locação, pelo que pedimos desculpas.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Gerais
Menino caiu de ponte que não tinha proteção
A família de uma criança de 12 anos de Irineópolis, no Planalto Norte, vive momentos de tristeza desde quarta-feira, quando a criança escorregou de uma ponte sem proteção lateral e caiu no Rio Tamanduá.
Os Bombeiros de Porto União, com apoio da equipe de Canoinhas, realizam as buscas. Os trabalhos seguem até a noite, todos os dias. No entanto, a chuva tem atrapalhado e a criança ainda não foi encontrada.
Sábado foi marcado por incêncios no Norte
Três incêndios assustaram os moradores de São Francisco do Sul, Barra Velha e de Itapoá, no sábado. O primeiro foi na Praia de Enseada. Um homem foi preso em flagrante por suspeita de incêndio criminoso. Em Itapoá, uma casa de madeira ficou parcialmente destruída. A polícia suspeita de incêndio criminoso, mas ninguém foi preso. Em Barra Velha, uma casa pegou fogo, mas não se sabe o que causou o início das chamas.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Justiça libera retorno de Neném da Costeira
Justiça libera retorno de Neném da Costeira
A Justiça Federal liberou a transferência do traficante Sérgio de Souza, o Neném da Costeira, para uma unidade prisional estadual. Mas, de acordo com o advogado dele, Francisco Campos Ferreira, Neném não deve voltar para o sistema prisional catarinense por enquanto. Diante da liberação, o defensor apresentou teses à Justiça de que a volta para SC poderia trazer prejuízos na execução da pena do réu que, no Estado, foi acusado de faltas graves. Segundo Ferreira, essas faltas não teriam sido provadas, assim como não teriam ocorrido novos registros do tipo desde que Neném saiu do Estado. Ele tem condenações por tráfico e homicídio. Há mais de um ano, ele foi transferido para a penitenciária federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Moacir Pereira
Assunto: Impugnação de Salvaro
A impugnação de Salvaro
O juiz Rogério Mariano, da 10ª Zona Eleitoral de Criciúma, criou o principal fato politico desta fria campanha municipal. Decidiu acolher pedido da coligação Criciúma saudável, cidade de todos, liderada pelo PMDB da candidata Romana Remor, e impugnou a candidatura do prefeito Clésio Salvaro, do PSDB, que disputa a reeleição pela aliança Por amor a Criciúma.
O magistrado acolheu o pedido por entender que a Lei Complementar 135/2000, que trata da ficha limpa, tem efeitos em fatos e decisões do passado e, portanto, aplica-se ao prefeito de Criciúma. Salvaro foi declarado inelegível por três anos em março de 2009, com vigência a partir de 5 e outubro de 2008, data da eleição. Foi acusado de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação. A sentença transitou em julgado. Decidiu não recorrer porque não pretendia disputar eleição em 2010. Raciocinou que o prazo de três anos terminaria em 5 de outubro de 2011 e recuperaria seus direitos políticos.
Clésio Salvaro diz possuir um documento assinado pela juíza da 10ª. Zona Eleitoral, de 6 de outubro de 2011, declarando-o elegível.
O juiz Rogério Mariano indeferiu o registro da candidatura de Salvaro, citando decisões do TSE e do presidente do Supremo Tribunal Federal. Elas sustentam que a nova lei da ficha limpa aplica-se a casos passados e que o prefeito está ainda submetido ao que classifica de “período purgatorial”.
O Ministério Público Eleitoral havia emitido parecer favorável ao registro da candidatura do prefeito. O promotor Alex Teixeira da Cruz alegou em 25 páginas que a lei da ficha limpa não se aplicava, pois o crime eleitoral que cometera de abuso do poder econômico a condenação já prescrevera.
RECURSOS
O prefeito, aparentemente, não se abalou com decisão judicial. Manteve a agenda no fim de semana, compareceu à reunião familiar de todos os domingos para o café matinal da “casa da tia Bimba”. Recebeu a solidariedade dos parentes. O pai, Armelindo Salvaro, declarou-se até orgulhoso, se a razão da condenação era por ter conduzido programa de rádio com serviços públicos e realizado 5 mil casamentos comunitários.
O advogado Péricles Prade assumiu a defesa de Salvaro. Estudou o processo no fim de semana e vai impetrar embargos declaratórios, por entender que a decisão judicial é contraditória e tem pontos obscuros.
Sua tese: a condenação de Clesio Salvaro já prescreveu, ele já cumpriu integralmente a pena, a lei não pode retroagir para prejudicar direito adquirido e há um documento da Justiça Eleitoral garantindo sua candidatura, dando-lhe completa segurança jurídica.
Examina também o ingresso de medida cautelar, com pedido de liminar, no Tribunal Superior Eleitoral, para manter a candidatura, enquanto fica aguardando julgamento de mérito da ação do PMDB.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: PMSC Transparência
Opaco
O site da Polícia Militar (www.pm.sc.gov.br) traz um dado curioso. Na verdade, não traz. No final da página, existe um banner escrito “PMSC Transparência” com um cifrão. Mas, ao clicar, o internauta se depara com um pedido de senha. Transparência com senha não deixa de ser uma inovação.
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Nova crise à vista na Polícia Civil
Nova crise à vista na Polícia Civil
Diretor da Deic substitui o delegado que comandou investigação do escândalo do desvio de peças do pátio da SSP
Aos 38 anos, Alexandre Carvalho, brasiliense, ex-escrivão da Polícia Federal e, há sete anos, delegado da Polícia Civil catarinense, está no centro de uma polêmica que pode gerar nova crise entre a cúpula da segurança pública no Estado e policiais da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), em Florianópolis.
O motivo é o afastamento de Alexandre da divisão de Furtos e Roubos da Deic, cargo que ocupava havia três anos e meio. Colegas associam a saída ao fato de ter comandado a investigação do rumoroso escândalo do ferro-velho, que apurou o desvio de peças do pátio da própria Secretaria de Segurança Pública, em São José. Ao final do inquérito, há dois meses, houve o indiciamento do secretário-adjunto da SSP, coronel Fernando de Menezes, e mais cinco.
O diretor da Deic, Akira Sato, chamou para si a responsabilidade da saída de Alexandre, negou associação com o inquérito ou ordem superior. O diretor disse que a substituição é administrativa e de avaliação do comando que Alexandre exercia e os resultados.
Alexandre não quis veicular a remoção da Deic com o episódio do ferro-velho. Porém, comentou sobre uma recente decisão do Tribunal de Justiça que negou o trancamento do inquérito policial do ferro-velho e indeferiu o pedido de um dos indiciados.
Alexandre atuou em outras ações de repercussão. Uma delas foi a operação Gol de Placa, em que foi presa uma quadrilha suspeita de adulterar e vender pelo menos 270 veículos no Estado e que contava com auxílio ilegal de uma empresa credenciada pelo Departamento Estadual de Trânsito. Na operação Mandrake, em 2010, prendeu um delegado da Polícia Civil em Camboriú por suspeita de envolvimento em crimes de legalização de veículos apreendidos e adulterados.
A saída de Alexandre deverá ser oficializada nos próximos dias. O policial é lotado na Central de Polícia São José, para onde deverá retornar. Há possibilidade de ir para outra delegacia, o que poderá ser decidido pelo delegado-geral Aldo Pinheiro D’Ávila.
No lugar de Alexandre na divisão de Furtos e Roubos entrará o delegado Rafael Werling, de Joinville. A Deic também receberá outros dois novos delegados: Antônio Cláudio Seixas Joca, da 8ª DP dos Ingleses, em Florianópolis, e o delegado Procópio Batista Silveira Neto, de Balneário Camboriú.
“Não vi trabalho com crime organizado”
Akira Sato Diretor da Deic
Diretor da Deic há três meses, Akira Sato envolveu-se na sua primeira medida de impacto em Santa Catarina: afastou da Deic o colega Alexandre Carvalho. A saída ameaça gerar uma nova crise entre delegados da Deic e a cúpula da SSP. Isso porque há colegas policiais de Alexandre que associam a sua remoção como represália política pelo fato de ele ter comandado a investigação do desvio de peças do pátio da SSP. No inquérito, Alexandre indiciou seis pessoas, entre elas o número 2 da SSP, o coronel Fernando de Menezes.
Diário Catarinense – Qual a motivação do afastamento do delegado Alexandre Carvalho?
Akira Sato – Simplesmente substituição. O único episódio que não houve foi a questão política dos ferrosos (inquérito do ferro-velho). Se fosse, o (delegado Rodrigo) Green teria que ir junto. É questão de administração e profissionalização da Deic. Estamos buscando metas. Observei por três meses. Todos tinham para esse tempo para mostrar o seu trabalho. A Deic é uma especializada em que se deve ter dedicação e compromisso exclusivos. E compromisso não é só dos agentes e escrivães, mas principalmente de quem comanda.
DC – Na sua avaliação ele não vinha tendo resultados?
Akira – Uma coisa é a equipe dele fazer e outra é ele liderar. Ele estava de férias e a equipe produziu muito mais. Observei cada delegado, e o comando dele no grupo não me agradou.
DC – Quem assumirá?
Akira – Rafael Werling, de Joinville. Está vindo também para a Deic o delegado Joca (Antônio Cláudio Seixas Joca, da 8ª DP da Capital) e o delegado Procópio (Batista Silveira Neto, de Balneário Camboriú). São policiais de grande importância e estão fazendo o diferencial. A oportunidade tem que ser dada. Estão vindo ainda mais 15 policiais para cá.
DC – Há quem diga que a troca de Alexandre tenha sido política?
Akira – De forma alguma. Ao longo dos três meses houve mudanças. Ninguém falou do delegado Célio (Nogueira, ex-subdiretor da Deic). Não posso deixar o cara se valer de garantir a vaga dele em cima de polêmica. Vai se garantir em cima de seu trabalho. Não vi trabalhos com crime organizado. Vi muito aquela coisa escolhida pelos agentes, mas que não foi feita pensando uma profundidade financeira. Vi uma coisa muito superficial.
DC – Teve alguma determinação superior para afastá-lo?
Akira – Pelo contrário. O doutor Aldo (Aldo Pinheiro D’Ávila, delegado geral) está em férias, e o doutor Valério (Brito, geral adjunto) me ligou querendo saber, porque viu na televisão e não tinha conhecimento.
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Artigos
Assunto: Armas, leis e loucos, por BENE BARBOSA*
Armas, leis e loucos, por BENE BARBOSA*
Como sempre acontece, o mais recente ataque contra um grupo de vítimas indefesas, desta vez em um cinema nos EUA, onde 12 pessoas foram mortas, reacende a sanha dos “desarmamentistas” americanos, dentre os quais o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, um dos expoentes políticos que acham terem nascido com o dom de saber o que é melhor para mundo todo.
No Brasil, via de regra, aqueles que pregam o desarmamento como forma de impedir tais massacres se assanham rapidamente ao sentirem o cheiro de sangue inocente, impelidos quase sempre pelo antiamericanismo tupiniquim, mas invariavelmente esquecendo _ ou fazendo questão de esquecer _ que tais acontecimentos não são, nem de longe, exclusividade norte-americana.
Em 1999, um louco invadiu um cinema de São Paulo e abriu fogo, usando uma submetralhadora comprada poucos dias antes em uma favela da capital_ arma ilegal, evidentemente. Matou três pessoas, feriu outras cinco e só não houve mais vítimas porque um herói anônimo pulou sobre ele e o desarmou antes que recarregasse sua arma. Em 1997, Fernando Henrique Cardoso transformara o porte ilegal de armas em crime, aumentando muito as restrições relativas à posse e ao porte de armas no Brasil.
Japão, 2001, um homem com problemas mentais invade uma escola, mata oito crianças e fere outras 13 usando uma faca. O massacre Japão não foi o primeiro e não seria o último no país. A posse e o porte de armas para civis são proibidos no Japão desde o século XV.
Em 2010, em Naping (China), um desequilibrado mental invadiu uma escola primária e, também usando uma faca, matou oito crianças e feriu gravemente outras cinco. Na China, as armas de fogo são terminantemente proibidas para os cidadãos.
Cumbria, Inglaterra, 2010. Um homem, em surto psicótico, mata aleatoriamente 12 pessoas e fere outras 11. Foi acompanhado por quilômetros por uma viatura de polícia, cujos policiais estavam também desarmados e nada puderam fazer. Em 1997, a Inglaterra praticamente proibiu as armas particulares para seus cidadãos.
Em 2011, mais um massacre. Desta vez um louco invadiu uma escola no Rio de Janeiro e assassinou, friamente, 12 adolescentes. Sete anos antes, fora aprovado o chamado “Estatuto do Desarmamento”, que proibia o porte de armas e criava restrições quase intransponíveis à compra de uma arma legal.
Casos semelhantes aconteceram em diversos outros países, entre eles os pacíficos Canadá e Finlândia. Em todos, houve premeditação e, como autores, viram-se pessoas com distúrbios mentais, que utilizaram as armas que tinham à disposição. Também, em todos os casos, a lei, mais ou menos restritiva, de acesso às armas não foi capaz de impedir as mortes, simplesmente porque nenhuma das armas foi usada legalmente.
Recorrer ao desarmamento quando um caso assim acontece é fugir para o simplismo. É apelar, muitas vezes, para o confortável discurso fácil que joga nas armas o poder sobrenatural de agir por conta própria.
Ao mesmo tempo, é enterrar a cabeça no chão e negar a existência de pessoas más e insanas, capazes de matar crianças inocentes sem qualquer remorso ou arrependimento. É negar a maldade, negar a existência de lobos no meio das pacatas ovelhas. É, em última análise, balir discursos pacifistas, na defesa pueril de leis restritivas, enquanto os lobos-loucos ignoram sua existência e se preparam para o banquete sangrento.
O primeiro ministro inglês, após o ataque de Cumbria, resumiu magistralmente sua posição ao ser inquirido sobre mais restrições às armas: “não é possível legislar sobre a loucura”. E não é mesmo.
* Bacharel em Direito, especialista em Segurança Pública, e presidente da ONG Movimento Viva Brasil lista | imprimir | enviar | letra A – | A +.
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Menino é baleado em assalto
Menino é baleado em assalto
Garoto de 12 anos, que estava com outros dois adolescentes, foi surpreendido por um agente penitenciário à paisana
Um menino de 12 anos foi baleado durante um assalto a uma padaria no Bairro Ponte do Imaruim, em Palhoça, por volta das 20h de sexta-feira.
A criança estaria encapuzada, retirando dinheiro do caixa, enquanto um adolescente de 17 anos e um jovem que ainda não foi identificado apontavam armas para as cinco funcionárias que cuidavam do estabelecimento.
O autor do disparo que atingiu o garoto é um agente penitenciário de 28 anos, que estava na oficina mecânica que fica em frente à padaria, do outro lado da rua, e viu a movimentação.
– Sou cliente da padaria. Olhei para a rua e vi um cara encapuzado entrando com uma espingarda calibre 12. Achei estranho. Peguei a minha arma e fui lá – descreveu o agente, que foi ouvido na Delegacia de Polícia Civil de Palhoça e foi liberado. Ele contou que um dos encapuzados apontou a arma para ele, assim que ele entrou na padaria. No ímpeto de se defender, teria atirado:
– Atirei para acertar, não para matar. Queria fazer com que eles parassem. Era eles ou eu.
Garoto está internado e não corre risco de morte
O tiro atingiu a barriga do garoto mais novo. A bala ficou alojada no corpo. O menino foi encaminhado ao Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, e foi submetido a uma cirurgia na noite de sexta-feira. Até o fechamento desta edição, a operação não havia sido concluída. Mas, conforme informações da instituição, ele não corria risco de morte.
De acordo com o dono da padaria, que prefere não se identificar, os outros dois fugiram com as armas e o dinheiro, de carro. Horas mais tarde, um adolescente de 17 anos foi apreendido dentro de casa, no Bairro Brejarú, em Palhoça, pela Polícia Militar. Com ele, foram encontradas as duas armas supostamente usadas no assalto, o dinheiro levado da padaria e o carro usado pela dupla para fugir.
Dos pais do menino e do adolescente, pouco se sabe. Até o fechamento desta edição, ninguém havia procurado garoto de 12 anos no hospital. Já o adolescente de 17 contou que o pai é presidiário.
– Foi preso por roubo – contou, envergonhado.
Apesar de jovem, o rapaz fala como adulto. Contou que é pai de um bebê de quatro meses, tinha comprado casa e teria chegado a trabalhar como servente de pedreiro. O carro usado no roubo, uma Parati branca, modelo antigo, de acordo com ele, havia adquirido com o dinheiro do trabalho. Sobre o roubo, argumentou ser o primeiro.
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Assaltos em ônibus tornam-se comuns
Assaltos em ônibus tornam-se comuns
Após a instalação de cofres, bandidos passaram a abordar os passageirosUsuários de uma linha operada pela Jotur ficaram em alerta depois que um casal assaltou passageiros e funcionários na semana que passou. Segundo informações da Jotur, este tipo de crime está voltando a ser mais comum na Grande Florianópolis.
O motorista e o cobrador registraram ontem o roubo na 3ª Delegacia de Polícia de São José, apesar de o crime ter sido terça-feira. Dos passageiros que estavam no ônibus, 15 afirmaram ter sido roubados.
Segundo o responsável pelo setor operacional da empresa Jotur, Luiz Fonseca, após a empresa implantar cofres dentro dos ônibus, os criminosos passaram a roubar também os passageiros.
– Antes ocorriam mais assaltos dentro de ônibus, de dois a três por dia, mas os roubos eram sempre praticados contra o cobrador. Por isso, instalamos equipamentos para impedir o acesso ao dinheiro arrecadado com as passagens. No começo diminuiu, mas agora voltou a acontecer e também estão assaltando os usuários – explicou Luiz.
O casal suspeito embarcou no Terminal Integrado do Centro (Ticen) e anunciou o assalto em Campinas, ainda de acordo com a empresa. O homem colocou uma arma na cabeça do cobrador, enquanto a mulher abordou os passageiros, exigindo a entrega de carteiras e celulares. Desceram na Avenida Ivo Silveira, onde renderam um taxista que passava no local e fugiram. Até a noite de ontem não haviam sido presos.
____________________________________________________________________________ Veículo: Notícias do Dia
Editoria: Hélio Costa
Assunto: Delegacia Geral reforça a investigação em Palhoça
Até que enfim, a Delegacia Geral reforça a investigação em Palhoça
A Divisão Criminal de Palhoça terá policiais experientes no combate ao crime organizado. Delegacia da Mulher é outra promessa a ser cumprida
DIC de Palhoça
A Divisão Criminal de Palhoça, projetada para ser formada por policiais experientes no combate a organização criminosa, deve ser criada em breve. A cidade é uma das mais violentas da Grande Florianópolis em relação ao número de assassinatos por cem mil habitantes e necessita, urgentemente, reforçar a equipe de investigação com a criação de uma equipe especializada para investigar homicídios, assaltos, sequestros com reféns e outros crimes que fazem parte da estatística da única delegacia local. A população está contando com os novos policiais que se formam amanhã, para Delegacia Geral implantar também a especializada de proteção à mulher e ao adolescente infrator. Para suprir estas deficiências vão reforçar a cidade mais 24 policiais: três delegados; cinco escrivães; um psicólogo e 15 agentes.
BLOGS
Moacir Pereira
Delegado Thomé lança “Reinventando a Segurança Pública”
“Reinventando a Segurança Pública”, é o título do livro do delegado Ricardo Thomé, que deverá na segunda semana de agosto em Florianópolis. Trata-se da quarta obra do conhecido policial que atuou como Delegado Geral de Policia, tem 24 anos de trabalho efetivo como delegado e 33 na policia civil. Atuou antes como investigador.
O livro foi escrito em quatro anos, depois de muita pesquisa. Trata das mudanças na segurança pública catarinense entre 1988 e 2010, período em que foram aplicados 27 bilhões de reais, com resultados questionados pelo autor.
Trata-se, também, de um completo inventário do setor de segurança nos últimos 23 anos.