CLIPPING
10-12 de setembro 2011
MÍDIAS DE SANTA CATARINA
Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Parada da Diversidade
Parada reúne milhares na Capital
Na sexta edição do evento, gays, lésbicas, transexuais e simpatizantes perguntam: Por que o seu amor pode e o meu não?
A Parada da Diversidade coloriu a Beira-Mar de Florianópolis pelo sexto ano consecutivo. O evento, proposto por gays, lésbicas, transexuais e simpatizantes, reuniu milhares de participantes na tarde e noite de ontem.
O início da Parada estava marcado para às 14h e duas horas depois, de acordo com estimativa da Polícia Militar, já reunia 15 mil participantes.
Para o organizador, Thiago Silva, o evento já é um marco no calendário da cidade. Ele comemora a integração de pessoas de diferentes orientações sexuais na Parada. Segundo Silva, o espírito da sexta edição, com o tema Por que seu amor pode e o meu não?, foi propor um questionamento para o combate ao racismo, ao machismo e à homofobia.
– A sociedade precisa questionar algumas posturas. Ela aceita ver violência no horário nobre na televisão, mas não aceita ver alguns tipos de amor – argumenta ele.
Um casal de Joinville que compareceu, de mãos dadas à Parada, concorda. Ainda não foi possível assumir o relacionamento no trabalho e em casa, na cidade onde vivem, pelo medo da reação de uma das famílias.
– Saímos juntas sempre, minha mãe desconfia, mas nunca quis perguntar ou falar nisso – conta Beatriz.
Ela explica que pretende assumir assumir a relação “no seu tempo”, e espera que a mãe entenda.
Viviane de Souza Albino aproveitou o dia de sol para levar a família, com os filhos, de 5 e 12 anos, para conferir a diversidade – representada pela bandeira do arco-íris.
– Passamos por aqui e resolvemos ficar. É importante até para as crianças não demonstraremracismo.
Para Antônio Carlos Jeremias – que compareceu a todas às edições do evento realizadas na Capital –, outro ponto importante da Parada é trazer alegria, principalmente nesses dias em que o Estado foi atingido pelo grande volume de chuva. Jeremias foi fantasiado de Chapeuzinho Vermelho para a avenida e, segundo ele, cada ano a Parada está melhor.
A tragédia das chuvas dos últimos dias sensibilizou a organização do evento. Foram montados pontos de coleta de donativos ao longo da Beira-Mar para ajudar as cidades mais atingidas pelas inundações.
Organização diz que evento é o terceiro maior do país
A organização do evento considera que a Parada de Florianópolis é a terceira maior no Brasil em número de participantes e projeção, ficando atrás de São Paulo e do Rio de Janeiro.
O respeito a todas as formas de amor deverá ser a primeira lição que Suellen Rodrigues ensinará à filha. Ela está grávida de oito meses e há quatro anos namora Jéssica Amanda de Souza. Ontem, o casal foi em mais uma edição da Parada.
– Imagina quantas piadinhas não escutei para chegar aqui, por estar grávida e com ela. Mas quanto mais tempo se demora para assumir, mais as pessoas demoram para aceitar – afirma Suellen.
Ela diz que sabe que a filha – que deverá se chamar Amanda – vai enfrentar preconceito pela opção das “mães”. Mesmo assim, segundo ela, “a criança será muito amada, independente dos outros”.
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Acidentes e incêndio
Acidentes graves nas SCs
Pelo menos duas pessoas perderam a vida nas rodovias estaduais neste fim de semana no Estado
O fim de semana teve, pelo menos, três acidentes graves nas rodovias do Estado. Na SC-446, uma colisão envolvendo um Fiat Palio e uma moto, no km 52, causou uma morte, às 16h. Valmir do Prado Rodrigues, de 22 anos, conduzia a moto.
Segundo a Polícia Militar Rodoviária, o motorista do carro não teve lesões graves. Na noite de ontem, houve mais um acidente com morte, no município de Concórdia, no Oeste do Estado.
Por volta das 18h, um acidente com um Versailles, placa de Chapecó, causou uma morte. A vítima ainda não tinha sido identificada até as 21h de ontem. Não foram registrados acidentes com vítimas fatais nas rodovias federais de Santa Catarina.
Em São José, na Grande Florianópolis, um acidente grave interrompeu o trânsito na manhã de sábado. Um caminhão cegonha, que viajava no sentido Norte-Sul da BR-101 arrastou um carro Ford Ka por cem metros. O automóvel foi prensado contra a mureta central da rodovia, deixando marcas de tinta vermelha no asfalto.
O acidente deixou o carro irreconhecível. A motorista, porém, não teve ferimentos graves. Cleusa da Cunha Silveira saiu caminhando das ferragens, mas foi conduzida de ambulância para o Hospital Regional de São José.
Incêndio em abrigo será investigado
As causas do incêndio que matou um menino de oito anos na noite de sábado em um abrigo, em São José, ainda não foram identificadas. Os laudos periciais do Corpo de Bombeiros e do Instituto Geral de Perícias (IGP) devem ficar prontos em 20 dias e entregues à Polícia Civil.
O fogo teria começado por volta das 21h. No momento do acidente, a criança estava sozinha em um dos quartos do abrigo localizado no Bairro Bela Vista I. Outras seis crianças e dois adultos estavam em outras salas.
Os monitores que estavam cuidando do local no momento do acidente tentaram retirar a criança por uma grade, mas não conseguiram porque o calor era muito forte.
As crianças que chegaram a inalar fumaça foram encaminhadas ao Hospital Regional, em São José, e passam bem.
FAB ajuda no combate a incêndios
A Força Aérea Brasileira (FAB) ajudou bombeiros da região Centro-Oeste a combater incêndios. Um avião Hércules C-130 com capacidade para carregar 12,8 mil litros de água foi cedido para ajudar no serviço.
A principal tarefa da aeronave é despejar a água sobre o solo para abaixar a temperatura e permitir o trabalho dos homens que estão em terra. Ele decolou 10 vezes com carga máxima para conter um incêndio que atingia um terreno próximo ao Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília.
O porta-voz da operação, capitão Paulo Costa, declarou que o local foi escolhido porque havia risco do fogo prejudicar o tráfego aéreo. Os militares também atuaram em operações na Floresta Nacional, nas proximidades da cidade-satélite de Brasilândia, onde a situação é mais complicada.
O avião usado é de fabricação norte-americana e possui um sistema de combate aéreo ao fogo. Ele é capaz de despejar os 12,8 mil litros de água sobre uma área de 500 de extensão por 50 metros de largura. O reabastecimento é feito na Base Aérea de Brasília e leva cerca de meia-hora.
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Diário do Leitor
Assuntos: Polícias
Enchentes
Polícias
Diariamente, vejo ações bastante contundentes das polícias Federal, Civil e Militar no combate ao crime. Mas percebe-se que a cada dia a violência cresce. O que falta? Mudar urgente as leis. Que sejam mais rígidas e severas contra os bandidos. Prisão não é spa, muito menos colônia de férias.
Walter Lemos Filho – Consultor motivacional
Florianópolis
Sobre as enchentes
Novamente estamos nós, catarinenses, com os corações apertados. Nossas chuvas não são mais fenômenos naturais, são sinônimos de desastre natural. Está na hora de Santa Catarina deixar de ser vulnerável e passar a desenvolver políticas sustentáveis que reduzam os danos das enchentes. Decretar estado de calamidade pública não é a solução; precisamos, população e governo, construir um Estado resistente aos desastres. E não é preciso começar do zero, as Nações Unidas já pensaram nisso: Estratégia Internacional para a Redução de Desastres (ISDR). Prevenir sempre é a melhor solução.
Mirani Massaneiro Melo – Secretária executiva bilíngue
Florianópolis
Homenagens
Proliferam pelo mundo afora as homenagens às vítimas do 11 de Setembro. Me pergunto: por que não se realizam homenagens às milhares de vítimas dos governos dos Estados Unidos, ao invadirem países e promoverem guerras pelo mundo. As vítimas das bombas atômicas do Japão só são lembradas e homenageadas pelos seus compatriotas, mas as demais (Iraque, Afeganistão, América Latina, África etc) são esquecidas. Umas das indústrias que precisam acabar em nosso mundo que se diz civilizado é a indústria bélica.
Pe. Inácio Gebert Lontras
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Editoria: Moacir Pereira
Assunto: Enchentes
Enchentes: os absurdos
A população do Vale do Itajaí, em especial a de Blumenau, volta a dar magnífica demonstração de fibra, de solidariedade e de amor à terra, depois de viver mais uma enchente de grandes proporções. Aos poucos, a situação volta à normalidade. O esforço coletivo retoma o trabalho de atendimento aos desabrigados. Nunca será demais enfatizar a importância do apoio a todos os que sofreram com mais esta adversidade. Afinal, as águas surpreenderam muita gente. Se é fato que não há vítimas fatais a lamentar como em 2008, a realidade continua dramática para os que perderam seus bens. Só quem passa por uma experiência dessas pode avaliar o tamanho do pesadelo. Afinal, a casa é o recanto sagrado de todo o patrimônio pessoal e familiar. Guarda as fotos dos eventos da família, os livros, os aparelhos que alegram a vida, os móveis adquiridos com muito sacrifício, enfim, um conjunto de bens que, mesmo sendo material, tem valor estimativo e cultural.
O prefeito João Paulo Kleinubing transmitia no domingo uma notícia alentadora: os lojistas no centro da cidade conseguiram salvar suas mercadorias, colocando-as em áreas mais altas. A limpeza priorizou áreas públicas para viabilizar o transporte coletivo, a reabertura das escolas e postos de saúde.
Mas é em Rio do Sul, Laurentino e Rio do Oeste que o cenário continua desolador. Mais de 80% dos moradores foram atingidos pela inundação. As cenas são dramáticas, com bairros tendo as casas cobertas pelas águas até o telhado. Pela rapidez com que o rio subiu, milhares de pessoas perderam tudo. Comerciantes suspenderam as mercadorias, mas a enchente avançou sobre elas. Médias indústrias e pequenas fábricas foram destruídas pelas águas. Prejuízos incalculáveis. Cidades urbanizadas e bem cuidadas que viraram cenário de destruição, lama e água. “Estado de guerra”, sintetizou o ex-prefeito de Rio do Sul e deputado Jailson de Lima, dizendo que nunca viu nada igual, depois de sobrevoar o Alto Vale.
A hora, portanto, é de união de esforços do poder público, das instituições e de toda a sociedade, de urgente socorro às vítimas.
PREVENÇÃO?
O Plano de Contenção de Cheias do Vale do Itajaí, elaborado há mais de 40 anos, previa seis barragens. A muito custo, depois de 20 anos de luta, o governo federal construiu três. O plano era baseado numa população que equivalia a menos da metade da atual. Milhares de construções surgiram neste período. O solo ficou menos impermeabilizado. O mato desapareceu em longas faixas. E choveu demais em toda a região. Pior: o sistema de informações é precário. As novas tecnologias de comunicação e de previsão por satélite não chegaram. Nas medições, régua de madeira.
Em Blumenau, em 1983, houve uma advertência. As unidades do Corpo de Bombeiros e o Batalhão da Polícia Militar não podiam continuar em zona de alto risco. São os primeiros inundados. Bombeiros e policiais, nas enchentes, tem que priorizar suas unidades antes da população. A Estação de Tratamento de Água tem problema idêntico. É uma das primeiras a serem alagadas, deixando 60% da cidade sem água. E o governo está construindo a nova Delegacia Regional de Policia de Blumenau. No morro? Não! Também em área alagável.
* A Foz o Brasil, do grupo Odebrecht, envia e-mail esclarecendo: “1 – A Foz do Brasil é uma empresa controlada pela Organização Odebrecht com participação acionária do FI FGTS, Fundo de Investimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, que detém um programa nacional de revitalização das empresas estaduais de saneamento. 2 – A Foz do Brasil não fez doações ao atual governador. A lei brasileira veda a participação de concessionárias de serviços públicos em campanhas eleitorais.”
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Informe Político
Assunto: Enchentes
Em sintonia
Desde a última quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff tem ligado, com frequência, para o governador Raimundo Colombo. A todo o momento, a chefe da nação quer informações atualizadas sobre o quadro da tragédia climática que se abate sobre o Estado. Assessores dela, a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e o ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional) multiplicam as chamadas.
Esta aproximação é administrativa, solidária, mas também tem uma leitura política. A presidente mudou os conceitos do Palácio do Planalto em relação aos desastres naturais. Em vez de ficar escondida atrás da burocracia, prefere a ação. Algo comum a Colombo, que tem visitado as regiões atingidas e cancelado o restante da agenda oficial. Ambos também comungam de uma mudança crucial neste momento: na fase inicial de atendimento às vítimas, o repasse de recursos pelo governo do Estado será feito de forma direta às defesas civis municipais.
Colombo acredita que é esta a maneira mais fácil de levar apoio aos que tiveram perdas. Na fase de reconstrução, que virá a seguir, aí, sim, serão necessários projetos e a espera de estudos mais demorados, como assinalou o chefe de gabinete do ministro Bezerra, Gelson Albuquerque, desde quinta-feira passada no Estado.
No sábado à noite, depois de retornar de uma visita ao Alto e Médio Vale do Itajaí, Colombo reconhecia a dificuldade de se chegar com suprimentos e com materiais para atender as famílias que estão fora de suas casas, trabalho executado, em grande parte, só por helicópteros até então. Mas acreditava que o quadro melhorará a partir desta semana sem a perspectiva de novos temporais. O nível dos rios está baixando, enfim.
Na sequência
Raimundo Colombo acredita que existem falhas a corrigir no trabalho de prevenção e resposta às enchentes, mas pede que, agora, a ação seja centralizada em auxiliar os moradores atingidos pela intempérie.
Não crê que o debate sobre eventuais problemas na execução ajude alguém.
Dica
A Defesa Civil desaconselha, por enquanto, grandes campanhas de arrecadação para que não se repitam os episódios desagradáveis de 2008, o que atrapalha, pois exige uma logística gigantesca.
A sugestão é de tentar ajudar primeiro os vizinhos, os mais próximos, e que se busque saber, antes, do que eles necessitam.
EM TODOS OS LUGARES
Governador Raimundo Colombo cancelou a agenda desta segunda-feira, em Joinville, e seguirá para as cidades de Lontras, Agronômica, Rio do Oeste e Laurentino, castigadas pelas enchentes no Alto Vale do Itajaí. No sábado, como registra a foto, o governador esteve em Brusque para liberar recursos e conversou com o prefeito Paulo Eccel (PT). O tratamento é dispensado a municípios de todos os portes. Da esquerda para a direita, em primeiro plano, em um verdadeiro coquetel partidário, o deputado Ciro Roza (futuro PSD), o deputado tucano Serafim Venzon (secretário da Assistência Social), Colombo, Eccel e o vice-prefeito Evandro de Farias (PP).
É crime
Os mal intencionados devem ficar atentos. O Ministério Público Estadual emitiu alerta para lembrar que quem tentar obter vantagens durante as cheias, como aumentar o preço de produtos e serviços, por exemplo, cometerá um crime previsto em lei.
Em Rio do Sul, uma das cidades mais atingidas, surgiram denúncias de que um serviço de guincho cobrava R$ 150 por veículo rebocado e outros moradores pediam o valor idêntico para atravessar as pessoas de barco. E tem mais: ninguém pode se recusar a atender as autoridades para realizar um serviço.
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Reportagem Especial
Assunto: Chuvas em SC
Rio do Sul, a mais atingida
Três dias após o cessar da chuva em Santa Catarina, casas e ruas de Rio do Sul, Itajaí, Aurora e Laurentino continuavam inundadas ontem. Laurentino permanecia isolada até o fechamento da edição. A cheia persiste em parte do Vale do Itajaí porque a água ainda escorre em direção ao mar, que tem seus momentos de maré alta, formando uma barreira natural. A expectativa da Defesa Civil estadual é que o alagamento acabe totalmente em dois dias. Com a dificuldade de comunicação e para contabilizar o prejuízo, alguns municípios demoraram a informar à Coordenação da De-fesa Civil a perda trazida pela chuva. Nove cidades estão em estado de calamidade pública. Outras 36 estão em situação de emergência. Conforme o boletim da Defesa Civil das 20h de ontem, quase 936 mil pessoas foram afetadas pela enxurrada. Pelo menos 174.510 tiveram de deixar suas casas, sendo que 159.490 se alojaram em moradas de parentes ou amigos e 15.020 estão em abrigos públicos, como escolas e salões de igreja.
Pilhas de livros em frente a escolas, ruas tomadas pela lama, montanhas de móveis destruídos, solidariedade para fazer a limpeza. Assim estavam ontem as áreas que já registram o recuo das águas em Rio do Sul. Se o motivo do estrago não fosse conhecido, a cidade do Alto Vale poderia figurar como zona de guerra por causa da imagem provocada pela enchente. O local mais afetado pelas enchentes em Santa Catarina ainda estava 70% alagado e sob toque de recolher na noite de ontem. Patrulhas do Exército, voos constantes de helicópteros e o tamanho da destruição após a água recuar um pouco justificam o uso da expressão cenário de guerra.
Das 20h de sexta-feira – quando chegou ao maior nível em Rio do Sul, 12,96 metros – até as 21h de ontem, o Rio Itajaí-Açu desceu apenas 2,4 metros, apesar de não chover na região há três dias. A estimativa, segundo a média, é diminuição de 5 centímetros por hora. O nível normal é de 4 metros na cidade. No pior momento, entre sexta-feira e sábado, 85% da cidade ficou submersa.
Dos 61 mil habitantes de Rio do Sul, cerca de 10 mil estão desalojados, 2 mil ficaram desabrigados e encaminhados para os 32 abrigos montados pela prefeitura.
– Agora, com a água baixando, nós estamos vendo a dimensão do estrago. É triste andar pelas ruas e ver as pessoas chorando ao encontrar tudo tomado pela água, estragado – lamentou o prefeito Milton Hobus.
Para aumentar a segurança nas áreas atingidas, os órgãos públicos determinaram toque de recolher a partir das 21h. Patrulhas do Exército, Polícia Militar e Polícia Civil garantem o cumprimento da norma. Quem estiver circulando pela cidade à noite sem justificativa será encaminhado para a delegacia. A medida ocorreu após o registro de uma onda de furtos na cidade.
Insegurança no comércio e nas ruas
Mesmo com o toque de recolher, o gerente de restaurante Ricardo Shiguetti, 22 anos, vai passar a noite no estabelecimento. Segundo ele, estão ocorrendo muitos furtos:
– Tem lugar que o pessoal está jogando pedras nas vidraças da lojas para furtar. Por isso, vamos fazer a limpeza até o fim da noite. De madrugada, vou ficar aqui. Tem muito material nosso na rua.
O restaurante foi um dos prejudicados pelo desencontro de informações.
Como outros empresários da região, Ricardo acreditou na previsão de que a água subiria 50 centímetros dentro do estabelecimento, levantou os móveis e retirou poucos equipamentos, mas ficou quase tudo embaixo de dois metros de enchente.
– Perdemos cafeteira elétrica, entre outros maquinários. Foi o estoque todo. Nossa dispensa estava cheia para o Sábado da Alegria, quando o comércio fica aberto até mais tarde uma vez por mês. Perdemos tudo. Nosso prejuízo passa de R$ 100 mil – contou.
De acordo com o diretor geral da Defesa Civil de Rio do Sul, André Gustavo Wormsbecher, a previsão de 11 metros do rio se manteve cerca de 24 horas antes da enchente, mas mudou e apontou mais chuva forte e o nível de 13,5 metros.
O acesso a Rio do Sul que estava fechado na BR-470 ficou livre ontem, mas helicópteros continuam dando apoio no resgate de moradores em bairros que estão ilhados.
Outras cidades do Vale e Alto Vale do Itajaí continuavam com alagamentos ontem, como Itajaí, Aurora e Laurentino, onde foi registrada a terceira morte no Estado.
Em Blumenau, o nível do Rio Itajaí-Açu – que chegou a 12,6 metros na sexta-feira – estava em 8,2 metros ontem. Isso deixou os moradores mais tranquilos por ter retornado abaixo da cota de alerta, que é de 8,5 metros.
– Em Itajaí, deve demorar mais uns dois dias para a água seguir para o mar. Em Rio do Oeste é ainda mais difícil. O Rio Itajaí do Oeste continua com 11,12 metros – e a água baixa lentamente – disse Wormsbecher.
Água começa a baixar em Itajaí
O resultado foram bairros alagados e 20 mil pessoas atingidas. Ontem, o nível das águas passou a diminuir
No sábado, as águas desceram em maior volume dos rios Itajaí-Açu e Itajaí-Mirim e foram represadas pelo mar.
A cidade viveu 48 horas de agonia. Do momento em que a Defesa Civil anunciou que Itajaí poderia reviver a enchente de 2008, na quinta-feira, até o sábado, quando as águas desceram em maior volume dos rios Itajaí-Açu e Itajaí-Mirim e foram represadas pelo mar, o sentimento foi de impotência. Em todos os bairros inundados, moradores assistiram em silêncio o avanço dos rios sobre suas casas. Foi em silêncio, também, que muitos acompanharam ontem o lento escoamento, que revelou o tamanho da destruição.
A enchente, que atingiu 19 regiões de Itajaí, ontem concentrava-se nos bairros Cidade Nova, Cordeiros, Dom Bosco e na área rural. Até a tarde ainda não havia previsão de quando a cidade estará livre das inundações. O problema, segundo o diretor do Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar (CTTMar) da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), João Luiz Baptista de Carvalho, deverá se concentrar em regiões onde a água ficou represada, e precisará evaporar ou ser absorvida pelo solo.
Mais de 20 mil pessoas foram atingidas pela cheia, de acordo com a Defesa Civil. Dessas, 3,2 mil buscaram ajuda nos 18 abrigos improvisados pelo município. Ontem, muita gente voltava para casa e quatro abrigos foram desativados. O dia foi de limpeza e de colocar a vida em ordem.
O abastecimento de água, que havia sido suspenso na sexta-feira, foi normalizado na tarde de ontem. A água ainda não chega a pontos mais altos, mas caixas d’água estão à disposição da população onde ainda não há abastecimento. A coleta de lixo doméstico também foi retomada na manhã de ontem, nos pontos onde a água já baixou. De acordo com o secretário de Obras Tarcízio Zanelatto, o recolhimento de entulho começará a ser feito a partir da manhã de hoje.
A Univali emitiu nota oficial confirmando a volta das atividades a partir de hoje, em todo os campi.
O domingo foi duplamente triste para a família de Antônio José Mendonça, 50 anos, única vítima da enchente no Litoral. Parentes e amigos, que tiveram suas casas atingidas pela cheia, ainda contabilizavam os prejuízos quando foram avisados de sua morte, na tarde de sábado. Mendonça caminhava no Bairro São Vicente, que estava inundado por cerca de um metro de água, quando caiu e afogou-se.
– A casa dele foi atingida pela enchente, nem as roupas pudemos pegar. Imagino que ele havia saído para ver se o rio estava escoando – diz a irmã de Mendonça, Rosa Maria Tomazoni.
Um ano atrás Antônio havia perdido o filho mais velho, 24 anos, que morreu afogado no Ribeirão da Murta. Desde então, segundo Rosa, sua vida foi marcada pelo sofrimento. Ele deixou dois filhos, de 12 e nove anos.
Governo quer relatório para liberar ajuda
Ainda sem recursos, Estado diz que atendimento aos municípios será proporcional aos estragos
O governo do Estado pediu ontem aos representantes das secretarias regionais de Desenvolvimento de Rio do Sul, Blumenau, Ituporanga, Timbó, Ibirama, Brusque e Itajaí que entreguem, até sexta-feira, à Secretaria Estadual de Infraestrutura, relatórios sobre os estragos com a enchente. O secretário Valdir Cobalchini disse que, apenas com os dados em mãos, estudará a possibilidade de ajudar:
– Não sabemos ainda de onde sairá o recurso para ajudar as cidades. O critério de atendimento dos municípios será proporcional aos estragos. Podemos pedir auxílio para o governo federal ou mexer no cronograma de obras do governo, ainda não sabemos. Será uma decisão de governo.
Quinta-feira passada, o governador Raimundo Colombo anunciou a liberação de R$ 3 milhões para a Defesa Civil atender aos desabrigados. Foram adquiridos alimentos, água e produtos de primeira necessidade. Sábado, Colombo esteve em Blumenau e disse que vai encaminhar R$ 1,5 milhão para Gaspar, Blumenau, Brusque e Rio do Sul.
Enquanto espera os relatórios dos municípios, Cobalchini garantiu que esta semana começa uma operação geral nas rodovias estaduais prejudicadas pela enchente. O objetivo é, em 90 dias, concluir os reparos. O presidente do Deinfra, Paulo Meller, informou que os técnicos do órgão já estão fazendo um levantamento da situação das rodovias que tiveram deslizamento e sofreram interrupção.
Casas alagadas na Capital
Na localidade do Travessão, no Bairro Rio Vermelho, na Capital, ainda há moradores que não conseguiram retornar para as casas em razão da enchente. Ontem, o escoamento era feito por duas bombas cedidas por empreiteiras à Defesa Civil. Mesmo com o sol forte, era possível ver residências ocupadas pela cheia.
A Servidão Altair Vieira Soares foi uma das mais atingidas. Ela continuava interditada pela água no começo da noite. A casa do professor Luis Monteiro seguia alagada. Ele estima que ainda levará uma semana para o retornar ao lar. Enquanto isso, ele e a mulher estão na casa da mãe.
– Teve enchente em tantas partes de Santa Catarina e ficamos esquecidos aqui. O apoio só chegou no sábado – protestou o morador.
Segundo a moradora Rita Bial, 39 anos, há um impasse no local com ambientalistas que estaria impedindo o poder público de fazer obras de drenagem nas ruas – a maioria delas não tem sequer calçamento e não conta com sistema de escoamento da chuva.
– Se essa obra tivesse sido liberada, não teria acontecido nada disso. Desde fevereiro os moradores aguardam uma resposta da Justiça – cobrou Rita.
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Nova fuga no presídio de Joinville
Nova fuga no presídio de Joinville
Mais seis presos escaparam ontem, aumentando para 42 os foragidos desde o último mês de abril
Apenas 19 dias após a última fuga, o Presídio Regional de Joinville ruma a uma estatística cada vez mais negativa depois que seis presos escaparam ontem, e acende um alerta quanto às condições de segurança.
Nos últimos seis meses, são cinco fugas coletivas, que somam 42 foragidos – 24 continuam a solta. A ação é sempre a mesma: eles serram as grades das celas e pulam o muro de cerca de três metros. Mês passado, os agentes chegaram a uma pista de como funciona o esquema durante uma revista. A mulher de um preso escondia um embrulho com três pequenas serras dentro da vagina.
Neste domingo, a fuga ocorreu no início da tarde. No tradicional dia de visitas, seis presos escaparam do local serrando uma grade e pulando o muro da ala nova, com acesso direto ao matagal que cerca a unidade prisional – dois permaneceram na cela.
Passava das 12h30min quando eles fugiram. O almoço já havia sido servido e os presos se preparavam para receber visitas. Foi quando os seis decidiram pular o muro. Dois foram presos pela Polícia Militar uma hora mais tarde, ainda nas redondezas. Quatro ainda estão foragidos.
Durante a tarde, a PM trabalhava fazendo buscas na região em parceria com o Departamento de Administração Prisional (Deap) e integrantes do Graer. Na tarde de ontem, apenas uma rua próxima ao presídio havia sido trancada para a passagem de automóveis. Pedrestes tinham que se identificar para andar no local.
A secretária de Estado de Justiça e Cidadania, Ada Lili Faraco De Luca, admitiu que a situação é preocupante e que deve se reunir, esta semana, com o governador Raimundo Colombo para negociar o aumento do número de servidores na unidade prisional. Desde a última fuga, em agosto, seis agentes carcerários foram transferidos para Joinville para reforçar a segurança.
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Nova fuga no presídio de Joinville
Refém é ferido no rosto
Após a rebelião ocorrida sábado no Presídio Regional de Jaraguá do Sul, em que um agente prisional virou refém nas mãos de 87 detentos, o Departamento de Administração Prisional (Deap) transferiu, no mesmo dia, 60 presos para outras cidades do Estado.
Segundo a Polícia Militar de Jaraguá do Sul, o presídio de Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis, recebeu 30, enquanto outros 30 foram distribuídos entre a Penitenciária Industrial de Joinville e os complexos prisionais de Mafra e de Canoinhas, no Planalto Norte. Cada unidade recebeu 10 detentos.
A tentativa de fuga na Ala A aconteceu às 11h40min de sábado, quando dois agentes prisionais entraram no setor para retirar os pratos do almoço. Um dos servidores, Clair Missil, 45 anos, foi rendido pelos detentos com um espeto de ferro artesanal, construído com material retirado das próprias celas.
Os presos exigiram que o outro agente, que não teve o nome divulgado, abrisse as celas para que eles fugissem. Segundo um carcereiro, que não quis se identificar, o agente conseguiu fugir trancando o portão e gritando que não tinha as chaves, e em seguida chamou a polícia. Os policiais que cuidavam da segurança da unidade usaram munição não letal e jatos d’ água para conter a fuga.
Para negociar a liberação do refém, os detentos exigiram a presença da juíza e do promotor da Vara Criminal de Jaraguá do Sul, Candida Brugnoli e Marcio Cota, e também da imprensa. As negociações foram realizadas diretamente com o diretor do presídio, Cleverson Dreschler, e mobilizou agentes da Polícia Civil, Polícia Militar, Departamento de Administração Prisional e os Bombeiros Voluntários.
A rebelião terminou após às 16h, depois que uma lista de reivindicações foi entregue ao diretor da unidade. Ferido no rosto, o agente prisional mantido entre os presos foi levado ao Hospital São José.
No documento entregue pelos presos, foram listadas 14 exigências. Entre elas, está a saída do diretor do presídio e a revisão de detentos em regime semiaberto que se encontram no regime fechado.
JARAGUÁ DO SUL
Contraponto
A secretária-adjunta da Secretaria de Justiça e Cidadania, Mônica Coimbra, acompanhou as negociações no sábado e informou que, a partir de hoje, será providenciado o conserto das celas e colchões que foram danificados durante a tentativa de fuga. Também será feito o pedido de compra de novas câmeras de monitoramento, já que seis equipamentos recém-adquiridos pela unidade foram quebrados durante a tentativa de fuga. Os aparelhos custaram R$ 16 mil e funcionavam há menos de um mês.
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Crimes e ocorrências
Trio é detido em flagrante
Três adolescentes foram pegos em flagrante na tarde de ontem no Bairro Areias do Campeche, em Florianópolis, com maconha, telefones celulares, rádios de comunicação, dinheiro e michas (chaves falsas) usadas para arrombar carros. O grupo estava numa casa e foi alvo de denúncias anônimas sobre desmanche de motos.
A Polícia Militar mobilizou na ação, no Sul da Ilha de SC, o serviço de inteligência (P-2) e os policiais do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) do 4º Batalhão. Na casa, a PM encontrou cerca de 300 gramas de maconha, oito telefones celulares e garfos transformados em michas que servem para os ladrões abrir fechaduras de carros. A casa fica na Rua Capim Capoã, onde nenhum adulto foi encontrado.
Segundo a PM, o local é ponto conhecido de tráfico de drogas. Um dos adolescentes disse à reportagem ser viciado em maconha, outro que apenas estava passando o fim de semana no lugar e o terceiro negou envolvimento com o crime.
Os três foram encaminhados à 6ª DP e seriam liberados à noite, conforme os plantonistas.
Dupla de suspeitos de assaltos é presa
A Polícia Civil de Chapecó prendeu ontem uma dupla suspeita de assaltos na cidade. Sergio Eduardo Moreira, o “Duca”, e um adolescente de 16 anos foram pegos na casa do primeiro, no Bairro Esplanada, na cidade de Chapecó.
Jackson Pereira, o “Piolho”, que também estava na casa, foi preso e liberado em seguida, mas será investigado. Na residência, os policiais apreenderam armas e objetos.
Ação leva R$ 450 de motel em Palhoça
Dois homens não identificados roubaram R$ 450 de um motel localizado às margens da BR-101, em Palhoça, na Grande Florianópolis, no começo da manhã de sábado. De acordo com o recepcionista que estava atendendo, a dupla chegou em uma motocicleta, às 6h20min, e anunciou o assalto. O funcionário disse ter ficado bastante nervoso, mas não reagiu. Segundo a PM, nenhum cliente foi roubado.
Homem é morto com disparo no abdômen
Jean Alexandre Hillesheim, 38 anos, foi morto a tiros no começo da madrugada de domingo na Rua Virgínia Ferreira, Bairro Itoupava Central, em Blumenau. A vítima foi baleada no abdômen.
Segundo a Polícia Militar (PM), a viatura chegou ao local depois que testemunhas relataram ter ouvido quatro tiros. O suspeito teria usado um revólver calibre 38 e fugido do local em um Uno vermelho.
____________________________________________________________________________ Veículo: Notícias do Dia
Editoria: Hélio Costa
Assunto: Operação policial Exupéry
Operação policial Exupéry contra os tentáculos do tráfico foi um sucesso
Delegado Fraile trabalhou em silêncio durante quatro meses e no final da investigação conseguiu reunir 70 policiais para dar o bote
Operação Exupéry
A Operação policial Exupéry, coordenada pelo delegado Marcus Fraile, contra a proliferação do tráfico de drogas no Sul da Ilha foi um sucesso. Ele fez uma investigação persistente ao longo de quatro meses e conseguiu reunir mais de 70 policiais de todas as DPs de Florianópolis, às 5h da manhã, na Central da Capital, na última sexta-feira. Confesso que fazia tempo que não via a tiragem assim tão animada. Colegas se reencontrando se abraçando, enfim, matando a saudade dos velhos tempos. O comboio, dividido em dez equipes, partiu cedinho para a missão. Às 8h já estava de volta, trazendo oito traficantes, drogas, arma, dinheiro, televisores, notebook, máquina fotográfica e outros equipamentos apreendidos com duas quadrilhas. Fizeram um lanchinho ali, do seu próprio bolso e depois seguiram para a rotina de suas delegacias. Parabéns moçada!!!
BLOGS
Moacir Pereira
Heróis das enchentes
Durante tragédias como esta que voltou a castigar Santa Catarina na semana passada há incontáveis heróis. Bombeiros, policiais civis e militares, profissionais da saúde, pilotos de helicópteros, voluntários e muita gente que trabalha com paixão resgatando vítimas, levando assistência material e muita solidariedade.
O comandante da 3a. Companhia da Policia Militar em Blumenau, capitão Mauro Rezende, identificou dois destes heróis em sua corporação de Rio do Sul. Emitiu um elogio público, que vai aqui transcrito, com aplausos a estes dois bravos integrantes da Policia Militar e a todos os que tiveram atuação semelhante nestes momentos difíceis por que passam milhares de famílias catarinenses. Leia:
“Em toda carreira existem os bons e os maus profissionais, e na carreira Policial Militar há uma predileção da mídia em expor somente os maus, os que se desviam do caminho do bem, e tornam-se os criminosos mais espúrios que conheço. Porém são inúmeros os feitos sempre anônimos de nossos milicianos que se expõem a todo tipo de perigo para salvaguardar a segurança dos Catarinenses. Nos dias 08, 09 e 10 de Setembro, próximos passados, o Sub Tenente PM Matrícula 918.280-2 Osmar MOTA e o Cabo PM Matrícula 914.701-2 Roberto SAILER deram uma demonstração da estirpe dos bravos Policiais Militares de Santa Catarina, e permaneceram por mais de 96 horas, em seu posto de trabalho, na Polícia Militar Rodoviária de Aurora/SC, mesmo com as águas tomando conta dos arredores, estes permaneceram inflexíveis em sua missão, e ainda auxiliaram muitas famílias das proximidades que se encontravam em situação de risco, pois guardavam não só as instalações físicas de um Quartel da PMSC, guardavam a história escrita com suor e sangue em mais de 175 anos de tradição, de uma briosa Corporação que diuturnamente, nas maiores adversidades pelo qual no Estado já passou, lutaram, ajudaram, apoiaram, enfim estiveram lado-a-lado daqueles que precisavam de uma mão-amiga e essa mão geralmente veste caqui. Sei talvez Sub Tenente MOTA e Cabo SAILER que as palavras humildes deste seu Comandante imediato talvez ecoem de forma ínfima toda a galhardia, brio e coragem que demonstraram, possivelmente serão apenas mais algumas folhas em arquivos-mortos em algum sótão, pois nossos feitos heróicos não vendem, não repercutem tanto quanto aqueles que aviltam esta farda caqui com ações criminosas, mas tenham a certeza que estas palavras expressam o sincero orgulho de tê-los como engajados em minha Companhia e que Deus os proteja e guarde. Individual. Averbe-se. Publique em Boletim Interno.
Quartel em Blumenau, 11 de Setembro de 2011.
MAURO PALMA REZENDE, Capitão PM Comandante da
3ª Companhia de Polícia Militar Rodoviária
Paulo Alceu
A vida segue
Será que baixou o nível de exigência visando aumentar o número de interessados em concursos públicos para praças da Polícia Militar? O salário definitivamente não é atrativo