Clipping dos dias 10 a 12 de março

 

Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Visor

Assunto: Morador de rua

 

MORADOR DE RUA NÃO É VADIO

Pessoal do Centro Cultural Escrava Anastácia comemorou a decisão da Justiça, sexta, que determinou o arquivamento das ações criminais movidas contra 11 moradores de rua de Floripa. A ONG, que defende uma política de recuperação da cidadania dos indigentes, diz que eles foram vítimas de uma operação de “choque de ordem” articulada entre prefeitura, Ministério Público e PM.

Todos tinham sido enquadrados no artigo 59 do Código Penal, que trata do crime de vadiagem.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Incêndios

 

Aviário é destruído no Oeste

Estrutura de cem metros de comprimento, em Chapecó, foi atingida e cerca de 12 mil aves morreram

Cerca de 12 mil aves morreram em um incêndio no sábado de manhã, em um aviário localizado na Linha Cascavel, no interior de Chapecó.

Cerca de 24 mil pintinhos de um dia chegaram na sexta-feira à noite na propriedade de Celso Luiz Gallon, que tem dois aviários com cem metros de comprimento cada.

O fogo atingiu um dos aviários e queimou a maravalha (espécie de serragem utilizada para forrar o piso), parte dos pilares, lonas e equipamentos de alimentação dos animais. O prejuízo é estimado em aproximadamente R$ 50 mil.

O funcionário responsável por cuidar dos aviários Júlio Cesar Pinto disse que a cada duas horas ia ao aviário para cuidar dos animais. Normalmente, nos primeiros dias, é feito fogo em campânulas, que são espécies de fornos à lenha.

A temperatura deve ficar próxima de 31°C. Pinto suspeita que uma faísca de uma das campânulas tenha provocado o incêndio no local.

Júlio Cesar disse que começou a ouvir um estalo quando era 6h40min e, quando abriu a janela, viu a fumaça. Com a ajuda dos vizinhos, tentou conter o fogo com uma bomba de água, mas conseguiu salvar apenas cem pintinhos.

– Deu um desespero – lembrou.

Os bombeiros conseguiram evitar que o fogo atingisse o restante da estrutura do aviário. Metade da parte interna foi queimada. Os bombeiros fizeram uma perícia no local.

 

Fogo destrói sete casas em Itajaí

Um incêndio, na sexta-feira à noite, atingiu sete casas próximas à Rua Alfredo Eicke Junior, no Bairro Imaruí, em Itajaí. O coordenador da Defesa Civil, Everlei Pereira, afirmou que as casas foram totalmente destruídas pelo fogo e os moradores (seis crianças e 14 adultos) ficaram desabrigados.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o incêndio ocorreu em residências de madeira e foi grande a dificuldade de acesso do caminhão.

– Foi preciso juntar diversas mangueiras, ultrapassando 200 metros de extensão, para chegar até as chamas. Depois, recebemos reforço de um caminhão de Navegantes e outro de Balneário Camboriú, que iniciaram o combate no lado contrário – disse o tenente coronel Onir Mocellin, comandante do 7º Batalhão.

Foram utilizados cerca de 40 mil litros de água e a causa do fogo ainda não foi detectada.

Os bombeiros afirmam, porém, que algumas circunstâncias contribuíram para o resultado, como a dificuldade de acesso das equipes de emergência, casas de madeira extremamente próximas umas das outras, rede elétrica irregular e acúmulo de materiais combustíveis.

 

Doze focos no final de semana

Uma fagulha de um churrasquinho levada pelo vento, uma bituca de cigarro jogada no chão e a limpeza do quintal com fogo podem ser o começo de um incêndio.

O alerta é do Corpo de Bombeiros, que atendeu, neste final de semana, mais de 12 ocorrências na Grande Florianópolis. O tempo seco, o sol forte, o calor, a falta de chuva e a baixa umidade do ar aumentam o perigo.

O Parque Estadual do Rio Vermelho, no Leste da Ilha, sofreu dois incêndios. Um foi no sábado. O masi grave, ocorreu no domingo, quando quatro guarnições dos bombeiros, incluindo o helicóptero Arcanjo, levaram cinco horas para controlar o fogo que queimou cerca de 18 mil metros quadrados de área. O foco começou perto do trapiche onde se pega o barco para ir até a Costa da Lagoa. Com vegetação carbonizada, havia fumaça e um cheiro forte de queimado.

De acordo com a chefe do parque, Elaine Zuchiwschi, o fogo atingiu mata nativa às margens da Lagoa da Conceição e reflorestamento de pinus.

– Provavelmente se originou dos churrascos que as pessoas fazem à beira da Lagoa. Esta prática é ilegal.

Os outros focos de incêndio no final de semana foram no Campeche e Costeira, no Sul da Ilha; Estreito e Coqueiros, no Continente; Fundos e Passa Vinte, em Palhoça; Bela Vista, em São José; e dois em Governador Celso Ramos (Caieiros e Areias de Cima).

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Manifestação ciclistas

 

Ato sem lenço e sem documento

Ciclistas aderem às manifestações mundiais para pedir segurança e promovem um passeio nu para chamar atenção

Na última semana, a bicicleta foi protagonista de dois eventos em Florianópolis. As ações, na terça-feira­ – Bicicletada – e no sábado – Pedalada Pelada –, borbulharam o caldeirão de reclamações sobre as condições de segurança oferecidas aos ciclistas e pedestres. A última ação despertou a curiosidade do público pelo fato de os manifestantes estarem nus.

A luta por vias adequadas para o trânsito de bicicletas e o apelo pelo respeito dos motoristas com os pedestres e ciclistas ganhou ainda mais força no último sábado, com a Pedalada Pelada. O evento reuniu ciclistas, apoiadores e curiosos no Bairro Trindade, em Florianópolis. Na concentração, antes de ganhar as ruas da Capital, os participantes estavam descontraídos e interagiam com espectadores empolgados pela causa. Tintas apropriadas para pintar o corpo, disponibilizadas a todos, foram um convite à liberdade de expressão.No dia 6 de março, a Bicicletada Nacional ganhou adeptos na Capital, com a participação de 120 ciclistas, e em outras três cidades catarinenses: Balneário Camboriú, Itajaí e Timbó. Eles protestaram contra a morte de cinco pessoas com bicicletas na semana passada em Santa Catarina. Entre as vítimas, uma criança de nove anos em Pomerode. No Brasil o evento foi realizado em 38 cidades.

– Você aí parado, vem pedalar pelado – este era o convite que faziam os vários adeptos da Pedalada Pelada pelas ruas de Florianópolis sábado. Aproximadamente 300 pessoas participaram da manifestação para demonstrar a insegurança enfrentada pelos ciclistas.

Apoiadores da luta por condições dignas para os ciclistas marcaram presença até mesmo sem bicicleta. O casal Saul e Valéria Morvan, 40 anos, vieram de Biguaçu. Eles gostariam de poder andar de bicicleta, mas preferem não arriscar.

– Infelizmente, não dá para pedalar com as condições que dispomos atualmente – explica Valéria.

 

Nu pretende demonstrar a falta de proteção ao ciclista

O nu foi utilizado como uma forma de representar a falta de proteção que sentem quando transitam diariamente pelas ruas de Florianópolis.

Um dos organizadores, o biólogo Daniel Costa, recepcionou a todos, e ao confirmar o percurso da pedalada, alertou sobre a necessidade de respeitar o Código de Trânsito Brasileiro.

– Estamos aqui para representar 70% das pessoas que moram nas maiores cidades do Estado e que não usam a bicicleta como meio de locomoção por não se sentirem seguras.

O grupo atravessou a Avenida Madre Benvenuta, no Bairro Santa Mônica, seguiu pela Rodovia Admar Gonzaga e virou à esquerda em direção ao Bairro Córrego Grande, onde seguiu até encontrar novamente a Beira–Mar. Ainda cruzou pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) até o início da Rua Lauro Linhares, novamente na Trindade. Os moradores do Bairro Agronômica também puderam observar os manifestantes que continuaram pela Avenida Bocaiúva até o Centro onde encerraram a “pedalada”.

O movimento foi organizado pelo grupo Bicicletada Floripa, que criou um evento público na rede social Facebook para divulgar e convidar o maior número de pessoas possíveis para participar. Os corpos pintados com mensagens bem–humoradas e quase sem roupas são a principal diferença entre a Pedalada Pelada e a Bicicletada. – Peladada vem do World Naked Bike Ride e Bicicletada vem de Critical Mass, ambos de ações internacionais, explica Fabiano Faga Pacheco, adepto das manifestações através da redes sociais.

A estudante de História, Gabriela Griemm, 20 anos, foi motivada a participar depois de ter conhecimento do movimento pela internet.

– Acho que é um ponto de partida para nossa cidade ingressar nesta causa séria e questionada por pessoas do mundo todo. Pensei por que não participar se uso minha bicicleta todos os dias e percebo claramente o desrespeito com os ciclistas?

 

Evento também na Avenida Paulista

Mais de cem pessoas participaram da Pedalada Pelada na noite de sábado, na região da Avenida Paulista, de acordo com a Polícia Militar de São Paulo. O grupo se concentrou na altura da Praça da Bicicleta no início da noite e, por volta das 20h, saiu em bicicletada’pelas ruas.

 

Segundo a PM, a manifestação foi pacífica e seguiu em direção à zona oeste após atravessar a Paulista, com ciclistas usando adereços e pinturas com mensagens nos corpos.

O protesto é pela segurança e a nudez representa a fragilidade dos ciclistas em meio ao caos do tráfego.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Gerais

 

Vagões tombam na linha

Trabalho de remoção da carga de mais de 200 toneladas de soja deve seguir até hoje em Guaramirim

Quatro vagões de um trem carregado com soja descarrilaram no começo da madrugada de ontem no Centro de Guaramirim, no Norte do Estado. A composição de 75 vagões, que pertence à empresa América Latina Logística (ALL), saiu de Maringá (PR) e seguia para o Porto de São Francisco do Sul. Ninguém se feriu.

Até as 9h, quatro ruas estavam com o trânsito interrompido por causa do vazamento da carga de soja nas passagens de nível. A linha férrea só foi liberada para passagem de outros trens perto do meio-dia.

Os trabalhos para a retirada da carga de mais de 200 toneladas de soja que se espalharam e dos quatros vagões tombados começaram às 13h e devem continuar até hoje à tarde.

A ALL abriu uma investigação para apontar as causas do descarrilamento do trem.

O bombeiro Joannes Spezia levou um susto quando trabalhava de plantão na corporação dos bombeiros voluntários de Guaramirim, depois da meia-noite de ontem. Segundo ele, logo após o acidente, a Polícia Militar e os bombeiros de Guaramirim interditaram o local para evitar acidentes com motoristas que usam as passagens de nível, já que o trem passa no Centro de Guaramirim.

Segundo Acir Gonçalves, fiscal operacional de patrimônio da empresa Gersepa, que presta serviços para a América Latina Logística, cerca de 20 funcionários da empresa Concerg, de Mafra, também contratada pela empresa, estão trabalhando no local do descarrilamento desde a hora do acidente, na madrugada de ontem.

Segundo Acir, cada vagão que tombou levava um contêiner carregado com cerca de 70 toneladas de soja. Grande parte da carga se espalhou depois do descarrilamento e deve ser recolhida manualmente pelos funcionários da Concerg.

Parte do produto que caiu dos vagões será levada em caminhões para um depósito da ALL em Curitiba e o restante, que ficou ainda dentro dos contêineres, será encaminhado para o Porto de São Francisco. Toda a carga era segurada.

Em fevereiro, outro trem com 80 vagões também carregados com soja descarrilou na região de Rio Natal, no interior de São Bento do Sul. Os últimos vagões saíram do trilho e também tombaram.

 

Homem atingido em casa

A tarde de verão de três jovens de 19 e 18 anos terminou dentro de uma viatura da Polícia Militar. No sábado, após tomarem um banho de rio, os jovens seguiam pela Estrada Blumenau,

no Bairro Vila Nova, em Joinville, quando o motorista perdeu o controle do veículo. Ele invadiu o terreno de uma casa e atropelou Haroldo Heusy, 52 anos.

Haroldo morreu instantes depois, quando estava sendo atendido por uma equipe médica do Samu. Vizinhos reagiram indignados.

Segundo a polícia, em um primeiro momento os jovens se contradisseram sobre quem dirigia. Um deles disse que era dono do veículo e que estava dirigindo. Mas quem dirigia era o mais novo, que não tem carteira de habilitação. Eles tiveram apenas ferimentos leves e foram encaminhados para a Central de Polícia Civil.

Os jovens fizeram o teste do bafômetro, que não acusou consumo de álcool. O trio foi liberado e vai responder a um inquérito policial.

Haroldo cortava grama em frente à sua casa quando foi atropelado. A suspeita é a de que o carro vinha em alta velocidade e que o motorista tenha perdido o controle do veículo, passando por uma vala e atingido o senhor. O carro ainda passou por uma cerca de arame e parou somente dentro do terreno vizinho à casa.

 

Atravessou a parede

Um carro quebrou uma mureta e ficou com a parte dianteira para fora de uma das garagens do Floripa Shopping, em Florianópolis, na tarde de ontem. O acidente aconteceu por volta das 14h30min. De acordo com a assessoria de imprensa do shopping, um Honda Civic, dirigido por uma mulher de 60 anos, se perdeu na hora de fazer uma curva, bateu em outro carro, acertou a mureta e fez um buraco na parede externa do piso G2.

Ninguém se feriu. Logo depois do acidente, o buraco na parede foi fechado com madeira.

Jovem morre afogado no Sul

Um jovem de 25 anos perdeu a vida na Praia de Naufragados, Sul da Ilha, por volta das 13h30min de sábado. A vítima, sem identificação, teria sido encontrada boiando na praia sem sinais vitais. O capitão do Grupo de Radiopatrulhamento Aéreo (Graer) da PM que atendeu a ocorrência com o helicóptero Águia, Igor Gonçalves de Castro, diz que ao chegar no local, o jovem não reagiu a nenhum estímulo. Segundo ele, o mar estava calmo. Ele acredita que o banhista pode ter ficado preso em algum banco de areia. O jovem chegou a ser encaminhado ao Hospital Universitário, mas a equipe não conseguiu reanimá-lo. A Praia de Naufragados tem pouca movimentação e não conta com posto de salva-vida.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Política

Assunto: Ficha Limpa

 

 

Ficha Limpa pode estar sob ameaça

Congresso usou brecha no regimento para aprovar centenas de leis trancadas por MPs, que agora correm risco de serem revogadas

Depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter sido obrigado a recuar em uma decisão que poderia tornar inconstitucionais todas as medidas provisórias (MP) aprovadas nos últimos 11 anos, a corte terá nas mãos outra definição de potencial devastador.

Há três anos, sustentado por uma liminar do tribunal, o Congresso tem driblado a regra que proíbe a votação de projetos quando MPs trancam a pauta. Nessa brecha foram aprovadas leis como a Ficha Limpa e a política do salário mínimo.

O processo sobre a validade do procedimento usado está pronto para a pauta do plenário do STF, e uma decisão contrária poderia derrubar de uma vez só algumas das principais mudanças aprovadas no parlamento no período. Os deputados se valeram da brecha para aprovar 16 mudanças na Constituição, 12 projetos de lei complementar, 108 projetos de lei e 252 de decreto legislativo. Entre os projetos de lei, inclusive, estão 34 de iniciativa do Poder Judiciário.

A “desobediência” do Congresso em relação ao trancamento de pauta teve início com uma interpretação de Michel Temer, então presidente da Câmara, em março de 2009.

No mesmo mês, essa brecha foi questionada pelo DEM. Em liminar, o ministro Celso de Mello considerou legal a nova interpretação. Em dezembro de 2009, o assunto foi colocado na pauta do plenário do STF, mas um pedido de vista impediu a decisão. Agora, cabe ao presidente Cezar Peluso marcar o julgamento.

 

Aprovação por comissão mista

A visibilidade dessa decisão foi ampliada depois de uma controversa posição tomada pelo Supremo na semana passada. Na última quarta-feira, durante um julgamento sobre a criação do Instituto Chico Mendes, o STF decidiu declarar inconstitucional a medida provisória que não tivesse sido aprovada por uma comissão mista de deputados e senadores antes de ser analisada pelo plenário das casas.

Ocorre, porém, que desde 2001, quando a exigência de análise por essa comissão foi incluída na Constituição, nenhuma das centenas de MPs editadas cumpriu esse trâmite. Diante de um questionamento da Advocacia Geral da União (AGU), o STF recuou e declarou que somente as próximas medidas precisarão passar por esse rito.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Política

Assunto: Militares são indenizadas

 

 

Militantes são indenizadas

Sete mulheres perseguidas durante a ditadura militar foram indenizadas na sexta-feira, em sessão especial na Cinamateca Brasileira, em São Paulo.

Segundo o presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão, essas mulheres tiveram posição de destaque no combate ao regime:

– As mulheres tiveram papel relevante na conquista democrática do país. Foram elas que constituíram os comitês femininos pela anistia, que arregimentaram as massas em torno da reconquista da cidadania e dos direitos políticos.

O processo de Maria Angélica Barcelar foi o primeiro a ser apreciado. Emocionada, ela admitiu que ainda não superou os dias de tortura.

– Apesar dos anos, é muito dolorido falar disso – disse, ao comentar a prisão ocorrida em 1974.

Angélica receberá R$ 100 mil, valor máximo estipulado por lei. Também emocionada, a antiga militante da Ação Libertadora Nacional (ALN) Darci Toshiko Miyaki protestou sobre a forma como foi estabelecida a Lei de Anistia, que igualou os agentes da repressão aos participantes da resistência contra a ditadura.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Informe Político

Assunto: PM

 

 

PM (1)

Impressiona a sala de controle montada no comando da Polícia Militar, em Florianópolis, onde a cúpula da instituição tem acesso a todas as câmeras de monitoramento nas principais cidades do Estado e ao levantamento sobre ocorrências, item por item.

Os indicadores, gerenciados por um software, alimentado diariamente, auxiliam o comandante-geral, coronel Nazareno Marcineiro, a cobrar dos comandantes de batalhões as ações para enfrentar os problemas quando detectados crescimentos dos índices em determinado delito.

 

 

PM (2)

Nazareno entende que a sistematização e o planejamento da polícia é uma ferramenta poderosa no combate à criminalidade, assim como as câmeras de monitoramento. Mas admite que precisaria mesmo é de mais contingente, para dar maior dimensão ao seu plano de comando, elogiado na corporação. Hoje, há 11 mil policiais militares, quando o ideal seriam 23 mil na relação por 100 mil habitantes. A PM ficaria satisfeita com 16 mil, diz Nazareno. ________________________________________________________________________

Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Caixas eletrônicos

 

Tensão, caçadas e mortes no interior

Onda de explosões faz pequenas cidades, habituadas a casos de rotina, conviverem cotidianamente com tiros e perseguições

A calmaria do interior catarinense deu lugar à tensão dentro e fora das delegacias e quartéis, caçadas e até mortes em confrontos. São os resultados do enfrentamento às quadrilhas de assaltantes de bancos que agem em Santa Catarina.

Normalmente acostumada a atender crimes rotineiros, como furtos e agressões, a polícia das cidades pequenas viu que só há uma forma de conter o ímpeto de ladrões cada vez mais bem armados e organizados: unir civis e militares, apelar à comunidade por informações e pedir ajuda a forças especializadas.

Desde fevereiro deste ano, foram duas mortes de bandidos em confrontos. Segundo a chefia da Polícia Civil, já são cinco desde 2011, quando a onda de ataques começou. As duas últimas mortes foram em Penha, no litoral Norte, uma das regiões preferidas dos bandos que explodem caixas eletrônicos. A polícia suspeita que ali esteja refugiada uma das principais quadrilhas, que ainda não foi presa.

A situação deixa os policiais angustiados, apreensivos com novos ataques e tensos em cada ação. Nada surpreendente, levando-se em conta a realidade da segurança pública em municípios menores.

Em Penha, com 25 mil habitantes, onde o turismo é forte em razão do Parque Beto Carrero, não há delegado titular. Com pouco efetivo, a repartição fecha à noite e o plantão passa a ser na delegacia da vizinha Piçarras.

– Sem o reforço, não temos condições de enfrentamento. A cidade fica desprotegida e torna-se alvo fácil de bandidos – atesta o comissário Alan Coelho, responsável pela delegacia.

Mesmo com defasagem de efetivo, a polícia tem montado blitze nas estradas da região para tentar surpreender os ladrões. Na noite da última quinta-feira, na comunidade Santa Lídia, que faz a ligação com Navegantes, a barreira terminou em morte.

O homem identificado pelo IML como sendo o foragido da Justiça Luiz Sérgio Chagas, 40 anos, de Pato Branco (PR), furou a blitz com um Kadett e foi preso em seguida. Pela versão da polícia, ele pediu para desapertar a algema da perna, que estaria muito justa. Assim que a trava foi afrouxada, ele teria tentado pegar a arma de um policial e acabou alvejado com dois tiros na cabeça.

No Kadett havia uma pistola .40 de uso restrito das polícias, munição, colete à prova de balas, miguelitos (grampos usados para furar pneus), bomba caseira e equipamentos de sobrevivência. A polícia suspeita de que Chagas participaria de um sequestro ou ataque a caixa eletrônico. Dois carros que estariam sendo escoltados pelo Kadett conseguiram fugir.

 

 

As buscas de Rio do Sul

O episódio da blitz em Penha mostrou como anda a adrenalina dos policiais para prender os assaltantes que explodem bancos no Estado. Mas foi na região de Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí, também na madrugada de quarta-feira passada, que o interior mostrou mobilização incomum aos olhos da população e ao dia a dia dos próprios agentes.

Uma quadrilha entrou na agência do Banco do Brasil em Braço do Trombudo, cidade de 3,4 mil habitantes. O bando não conseguiu abrir o cofre com maçaricos e fugiu quando o alarme disparou.

Vizinhos viram e ligaram para o 190. Daí em diante, foram quase 72 horas de cerco policial na área rural, com aproximadamente 50 policiais civis e militares envolvidos e apoio de colegas de Florianópolis.

No campo, helicóptero e carros da polícia mudavam a paisagem dos acessos. Os bandidos trocaram tiros com a polícia, capotaram e atearam fogo num dos veículos deles para dificultar a captura. Seis acabaram presos na sexta-feira na pastagem de uma fazenda.

– Diria que o clima na polícia não é de tensão ou apreensão, mas é de motivação. E só conseguimos as prisões porque houve ajuda da comunidade em informações, o apoio com helicóptero e canil da Secretaria de Segurança e a integração dos nossos policiais civis e militares locais – ressalta a delegada regional de Rio do Sul, Patrícia Zimmermann D’Ávila.

A ação mostrou que grandes operações podem ser eficientes para encurralar as quadrilhas e não apenas as apostas na inteligência para identificar os bandos. A Secretaria de Segurança disse que vai intensificar esse tipo de planejamento.

 

– Aqui estamos montando planos de barreiras com as outras 29 cidades da região. As rádios locais também ajudam, divulgando as pessoas que estamos procurando – exemplifica o tenente-coronel Carlos Roberto Fogaça Bueno, comandante do 13o Batalhão da PM, em Rio do Sul.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Caixas eletrônicos

 

 

Alívio para o semiaberto

Presídio de Joinville inaugura amanhã ala para parte dos detentos que passam o dia fora da unidade

Sinônimo de superlotação, o Presídio Regional de Joinville logo contará com um reforço para aliviar o problema das celas abarrotadas: a nova ala do regime semiaberto, com capacidade para 170 internos, será inaugurada amanhã, anexa à Penitenciária Industrial.

A boa notícia garantiu a presença do governador Raimundo Colombo e da secretária de Justiça e Cidadania, Ada de Luca, na comemoração. Mas o deslocamento dos internos para o novo espaço só deve acontecer a partir de quarta-feira.

As futuras transferências representam um sopro na ferida do presídio, porque a unidade – com capacidade projetada para 650 detentos – já abriga mais de 1.050 presos, entre eles quase 200 internos do regime semiaberto, aqueles condenados com direito a oportunidades de trabalho e estudo fora de uma prisão comum.

 

Nem todos terão lugar garantido

A má notícia é que nem todos terão lugar na nova ala. Isto porque 105 apenados da penitenciária que também estão em regime semiaberto serão os primeiros a ocupar o espaço a ser inaugurado amanhã. As vagas abertas na penitenciária serão preenchidas pelos condenados de regime fechado que estão no presídio.

As 65 vagas restantes serão dos apenados em regime semiaberto que estão no presídio. Com 170 transferências garantidas para os próximos dias, a ocupação do presídio voltará a ficar perto dos 900 internos.

Era esse o limite imposto pela Justiça, numa portaria que durou entre setembro de 2010 e abril de 2011, na tentativa de proporcionar condições mais dignas aos presidiários.

– O grande problema são os presos no regime semiaberto. Vai dar uma desafogada – avalia o diretor do presídio, Cristiano Teixeira.

Sem vagas para cerca de 120 internos no semiaberto, Cristiano aposta em alternativas para ocupá-los.

– A intenção é colocá-los para trabalhar em até 30 dias, temos que buscar essas oportunidades – destaca.

Agora responsável também pelo controle da ala do semiaberto, o diretor da penitenciária, Richard Harrison dos Santos, terá o reforço de 24 agentes, além de um técnico em enfermagem e uma assistente social para o novo prédio.

 

Na opinião dele, o começo dos trabalhos na ala terá consequências positivas para os presos e o Estado.

– Três dias trabalhados reduzem a pena em um dia. Isso também dá o benefício do salário ao apenado e economia ao Estado, que terá menos custos – observa.

 

Nova realidade

O QUE MUDA

Como Joinville não tinha um espaço próprio para presos do regime semiaberto – benefício autorizado depois que parte da pena é cumprida –, eles continuavam confinados como condenados que cumprem pena em regime fechado.

A única diferença era que, se tivessem bom comportamento, ganhavam o direito a cinco saídas semanais da unidade em um ano.

Com a inauguração da nova ala, os 170 presos vão passar o dia em liberdade, seja estudando ou trabalhando, em projetos da penitenciária ou da iniciativa privada. À noite, eles retornam à ala do semiaberto, assim como nos dias de folga. Quem não cumprir as restrições impostas por lei e, por exemplo, arrumar confusão ou deixar de fazer o trabalho, terá o regime regredido para o fechado.

 

OS REGIMES

– Fechado – O apenado fica obrigado a permanecer todos os dias e noites na prisão, sem permissão de saída, até que consiga a progressão do regime.

– Semiaberto – É permitido trabalho e estudo fora da prisão, com a condição de que o apenado volte à cadeia à noite e nos horários de folga.

– Aberto – O condenado, que tem o direito de ficar em casa, fica obrigado a comparecer mensalmente ao fórum para o controle da pena.

105 internos do semiaberto serão deslocados para a nova ala

 

105 condenados que hoje estão no presídio irão para a penitenciária

 

65 do semiaberto, hoje no presídio, pegam as vagas restantes da ala

 

170 presos é a lotação máxima da ala a ser inaugurada

 

466,50 reais é o salário de cada preso trabalhador

 

83,60 reais é o custo diário de cada preso ao Estado

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Polícia indicia padrasto

 

Polícia indicia o padrasto

A Divisão de Homicídios da Delegacia de Polícia Civil de Joinville investiga, desde a manhã de sábado, a morte de Ítalo Fernandes de Matos, de um ano e sete meses. O acidente teria ocorrido entre as 23h de sexta-feira e a 1h de sábado.

O padrasto da criança, Marcelo Buss Fernandes, 41 anos, foi indiciado por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar, por supostamente ter negligenciado o atendimento à criança.

Segundo a polícia, o padrasto alega que o bebê bateu a cabeça no chão ao tentar subir em uma cadeira. Marcelo a teria colocado para dormir com uma bolsa de gelo na cabeça, onde estaria se formando um hematoma. Às 3h, ele deixou Ítalo dormindo e foi buscar a mãe do bebê no trabalho.

Quando a mãe chegou, notou que o menino respirava com dificuldades e decidiu levá-lo ao Pronto Atendimento. De lá, a criança foi levada para o Hospital Infantil, onde morreu.

A Delegacia da Mulher e a Divisão de Homicídios foram chamados para acompanhar o caso, porque a equipe médica suspeitou da origem dos hematomas na testa e na parte de trás da cabeça do bebê. Ele também teria um pequeno machucado nas costas.

Em depoimento, o pai biológico de Ítalo, Leonardo Merino Matos, confirmou que havia procurado o Conselho Tutelar há cerca de um mês para dar queixa contra o padrasto.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Rapaz é morto por engano

          

 

Rapaz é morto por engano

Renato Carlos Weber Júnior, 28 anos, foi assassinado por engano, em Palhoça, na Grande Florianópolis, às 13h de sábado.

Ele estava em frente de casa, no Bairro Barra do Aririú, colocando um aparelho de som no carro, quando dois homens chegaram em uma moto e perguntaram se ele se chamava Tiago. Sem esperar resposta, eles dispararam várias vezes contra o rapaz, que morreu.

Segundo a Polícia Civil de Palhoça, o rapaz foi confundido com Tiago Fernando da Silva, que matou seu irmão, João Crescêncio da Silva Vieira Neto. Tiago deu uma facada no pescoço do irmão, na sexta-feira à noite, na casa onde os dois moravam, também na Barra do Aririú.

Momentos antes do assassinato, Tiago teria visitado a casa de Renato, que por isso teria sido confundido com ele. Tiago está foragido com a mulher e três filhos.

Os dois homens da moto ainda não foram identificados.

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Veículo: Notícias do Dia

Editoria: Polícia

Assunto: Delegacia de Repressão a Roubos

 

 

Delegacia de Repressão a Roubos está com bom índice de resolutividade

A especializada criada no começo deste ano mostrou serviço: botou na cadeia assaltantes que estavam aterrorizando em casas de trabalhadores

Resolutividade em alta

A Delegacia de Repressão a Roubos está com um excelente índice de resolutividade.  Os delegados Marcus Fraile e Luiz Felipe, os nove agentes e dois escrivães não param de trabalhar. Quando não ficam na unidade policial interrogando presos e concluindo inquéritos estão na rua investigando e prendendo.  A especializada, criada no começo do ano, fez a diferença. Botou na cadeia diversos assaltantes que estavam tocando terror em casas de trabalhador. Entre eles Gê, Lageaninho, um recruta que recentemente havia entrado para o Exército que teve sua corporação anulada e tantos outros bandidos que agiam com menores. E por falar em Adolescentes quando o governo vai reconstruir o São Lucas, implodido no início da atual administração estadual? Menores em conflito com a lei que deveriam estar contidos continuam nas ruas por falta de vagas em centro socioeducativo da Capital. 

 

 

BLOGS

 

Paulo Alceu

 

Polêmico

A ação da Polícia Militar retirando das ruas mendigos e desocupados com base no crime de vadiagem vem provocando criticas por ser considerada truculenta e opressora. Na semana passada o juiz Nelson Maia Peixoto arquivou 11 ações movidas contra moradores de rua. E é bom deixar claro que não se trata de uma decisão estimulando viver nos bancos de praças. Não havia materialidade para criminalizar ninguém. Essas pessoas não estão na rua porque querem. Não vivem ao relento porque acham interessante. Elas dependem de ações que recuperem sua cidadania. Claro que não é prendendo ou repreendendo, mas proporcionando Competidores oportunidades. A polícia faz seu papel cobrado pela sociedade e as entidades o trabalho de inseri las na sociedade. Inclusive há uma lei que estabelece políticas mais humanas para essa população desabrigada e desprotegida. Embora o trabalho da polícia seja fundamental, o ideal seria unir forças para resolver e não buscar atrito entre organismos porque desta forma não atenderá a ansiedade do morador de rua.

 

 

MÍDIAS DO BRASIL

 

 

Veículo: Portal G1

Editoria:  Geral

Assunto: Peritos policiais aceitam salário proposto pelo governo do Paraná

 

 

Peritos policiais aceitam salário proposto pelo governo do Paraná

Tabela de reajuste para a polícia precisa ser aprovada pelo legislativo.

Policiais civis e militares rejeitaram a proposta.

Os servidores que integram a Polícia Científica aprovaram nesta sexta-feira (9), em assembleia, a tabela de reajuste salarial proposto pelo governo estadual. De acordo com Sindicato dos Peritos Oficiais e Auxiliares do Paraná (Sinpoapar), a Secretaria Estadual de Administração e Previdência apresentou valores compatíveis à responsabilidade que as funções de perito e de auxiliar de perícia exigem.

Conforme estabelece a tabela, para a Polícia Científica, o vencimento inicial de um perito passará a ser de R$ 7.149. Com as promoções ao longo da carreira, o salário poderá chegar a R$ 16.954.

Os peritos e auxiliares foram os últimos a convocarem assembleia para apreciar os percentuais de reajuste salarial. Isso porque a categoria esperava um retorno do Poder Executivo sobre alguns detalhes da proposta, como a forma como ocorrerão as promoções na carreira.

As demais entidades que representam os policiais civis e os militares rejeitaram a proposta e pediram a volta das negociações. A solicitação, entretanto, não foi atendida pelo governo estadual, que anunciou que os debates estavam concluídos.

Neste momento, o governo trabalha na redação do texto do anteprojeto de lei que será encaminhado para a Assembleia Legislativa do Paraná para votação. Se for aprovado, os novos valores serão válidos a partir de 1º de maio de 2012.

 

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