Clipping dos dias 03 a 05 de março

CLIPPING

03-05 de março 2012

 

MÍDIAS DE SANTA CATARINA

 

Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Visor

Assuntos: Caixas eletrônicos

                   Movimento nacional da Polícia Civil

                

 

SORTE?

Imagine a repercussão se em um destes assaltos a caixas eletrônicos uma bala perdida atingisse uma criança. A polícia daria um jeito de apresentar os autores rapidinho. É mais sorte que juízo.

 

CALENDÁRIO

Delegado-geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D’Ávila, disse ao nosso colega do DC, Diogo Vargas, que a prisão dos envolvidos nas explosões de caixas eletrônicos é questão de… dias. Há três semanas, o secretário de Segurança Pública Cesar Grubba deu a mesma resposta ao ser questionado sobre a demora da polícia em prender “as quadrilhas”. São pelo menos quatro delegados e 20 agentes atuando diretamente nas investigações. Mais de 90 escutas telefônicas foram autorizadas pela Justiça. Só não custa lembrar que este ano tem 366… dias.

 

ALIÁS…

Não está na hora de a Polícia Federal entrar nesta investigação também? Afinal, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal estão entres os caixas eletrônicos preferenciais das quadrilhas.

 

BRAÇOS CRUZADOS

A Polícia Civil de Santa Catarina irá cruzar os braços no próximo dia 16. A ação faz parte de um movimento nacional, que defende a criação de um piso único, nos mesmos moldes dos professores.

____________________________________________________________________________Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Treino do exército em Palhoça

 

Palhoça vivencia clima de Haiti no treino do Exército

Tropas que embarcam no próximo mês para integrar a força de paz, simulam uma missão em eleiçãoOs moradores mais desavisados do centro de Palhoça se surpreenderam, ontem, com a presença de tropas do Exército. Com carros de guerra blindados pela principais ruas da cidade, o que teria acontecido? Não se tratava de nenhuma operação, mas do treinamento de 769 homens e mulheres que se integrarão à força de paz no Haiti, no próximo mês. A maioria composta por catarinenses.

É a primeira vez, em Santa Catarina, que o Exército está treinando um grupo de militares para trabalhar na missão da Organizações das Nações Unidas (ONU), no país mais pobre da América Latina. Em 2010, uma equipe de 150 homens da corporação em SC foi treinada no Paraná e seguiu para a ilha caribenha após o terremoto que devastou o Haiti.

Desta vez, dos 769 soldados, 150 são de Ponta Grossa (PR) e os demais são catarinenses. Eles ficarão no país por oito meses. Ontem, foi o primeiro treinamento com todos os membros. Depois de seis meses de capacitação, foi simulada uma eleição, pois está previsto um pleito municipal para os haitianos no segundo semestre. A prefeitura de Palhoça foi o posto de apuração e 15 colégios, postos de saúde e igrejas os supostos locais de votação no país caribenho.

 

Treinamento continua até o dia 16 de março

A simulação começou às 8h com os soldados na escolta das urnas. Ele tiveram de controlar uma manifestação e o acompanhar um carro da Defesa Civil. Mas o treinamento não para por aí. Durante 12 dias, até dia 16 de março, os militares serão preparados para outras situações de rotina naquele país, como organização de trânsito e guarda de autoridades. De acordo com o general-de-brigada da 14a Brigada de Infantaria Motorizada – Décio dos Santos Brasil, a intenção é preparar os militares catarinenses para situações reais para que possam garantir a própria segurança e aquela necessária para garantir a paz e a estabilização do Haiti.

– O conjunto de operações de paz do Brasil virá de Brasília para treinar a equipe. Eles criarão incidentes para que os nossos militares reajam de acordo com as regras de engajamento – afirma o comandante.

Os catarinense que seguirão para o Haiti são de Florianópolis, Blumenau, Joinville e São Miguel do Oeste

 

Alunos têm participação

Como em eleições a presença da imprensa é certeira, o Exército convidou alunos do Curso de Jornalismo da Universidade do Sul do Estado (Unisul) e da Universidade Federal de Santa Catarina para simular coletivas e entrevistas com jornalistas.

Para os estudantes, também foi um treinamento. A aluna Giovanna Dutra, de 18 anos, estava entusiasmada.

– Fomos para cima fazendo o papel da imprensa e eles ficavam o tempo todo nos mandando dar um passo para trás. Nós ajudamos no trabalho deles, assim como esses militares contribuíram com nossa preparação profissional – conta a jovem, orgulhosa de participar da capacitação de brasileiros que trabalham pelo restabelecimento do Haiti.

Se aqui os boinas azuis – nome pelo qual são conhecidas as tropas de paz – são tão prestigiados, naquele país os militares brasileiros são reverenciados pela população.

A experiência é tão marcante que a nova equipe conta com voluntários da primeira expedição de 2010. O cabo Fabiano Verdi Vieira é um deles.

– Tem muitas crianças que perderam os pais no terremoto e vivem em orfanatos. Poder dar uma boa de volei para elas e receber aquele afeto, me faz ganhar o dia – confessa Vieira.

Além da missão no Haiti, os militares brasileiros participam de forças de paz na Costa do Marfim, Sudão, Timor Leste, Chipre e na retirada de minas entre a fronteira do Equador com o Peru.

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Gerais – acidentes

 

Oito morrem nas rodovias

Pelo menos oito pessoas morreram no trânsito catarinense, neste final de semana. O último acidente registrado foi às 5h30min deste domingo, em Blumenau, na BR-470. Ademar Ribeiro, 40 anos, morreu em uma batida entra a Fiorino, que ele dirigia, e uma S10.

Em Corupá, Valdeli Soares da Silva, de 46 anos, morreu em uma batida entre o Vectra que dirigia e um Kadett. No sábado, Darci José Pivotto, 50 anos, morreu na colisão envolvendo dois caminhões, em Pouso Redondo, na BR-470. Por volta das 6h30min de sábado, uma menina de um ano morreu em Santa Cecília. O acidente foi na BR-116. Às 3h15min, Ederson Manoel de Souza, de 21 anos, morreu depois que o caminhão que dirigia caiu de um viaduto na BR-101, em Itapema. Outro caso com morte no sábado foi às 5h50min, na SC-448, em Turvo. Enio Cesar Farias, 39 anos, morreu, depois que o Vectra, o, saiu da pista. Às 22h de sexta-feira, João Adilson Jacinto, motorista de um caminhão e Fernando Ferreira, o passageiro, morreram na BR-282, em Águas Mornas.

 

Quatro casas pegam fogo no Itacorubi

Quatro casas pegaram fogo no alto do Morro do Quilombo, no Bairro Itacorubi, na noite de ontem, em Florianópolis. O incêndio teria começado por volta das 19h30min perto da Rua das Represas. Não há informações sobre feridos.

 

Corpo deve ser trazido para Brasília

O corpo de Felipe dos Santos, 28 anos, morto no Chile durante uma caminhada pelo vulcão Villarrica, será levado para Brasília entre quarta e quinta-feira, informou um assessor e amigo da família. Felipe caiu de uma altura de 600 metros e o corpo foi encontrado no sábado numa fenda.

 

Beira-Mar Norte ficou às escuras ontem

Cerca de 1,5 mil unidades consumidoras da Celesc ficaram sem luz na Beira-Mar Norte, ontem, na Capital. Segundo o órgão, houve um problema no transformador de um prédio que exigiu o desligamento de transformadores de outros 12 edifícios.

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Caso Vitória

 

Resultado para o novo lar da bebê

Parecer do Conselho Tutelar de Caxias do Sul vai dizer se o avó paterno poderá receber a meninaO Conselho Tutelar de Florianópolis espera receber hoje o relatório que pode garantir um novo lar para Vitória – a bebê que em apenas um mês e 22 dias de vida já passou por um sequestro, um resgate e a retirada dos cuidados dos pais após ser encontrada com eles dormindo ao relento em Canasvieiras, em Florianópolis.

O parecer do Conselho Tutelar de Caxias do Sul (RS) vai avaliar se o avô paterno da criança, Lourival Gonçalves, 58 anos, está apto para cuidar de Vitória .

– Ele recebeu a visita da assistente social do Conselho Tutelar na semana passada. Falei com eles e estão terminando o relatório, que deve chegar hoje – conta a conselheira tutelar da região Norte da Capital, Olga Iung, foi quem atendeu a ocorrência na quarta-feira, retirando Vitória dos pais.

 

Lourival, de 58 anos, disse que quer cuidar da netinha

A bebê Vitória foi sequestrada em 10 de fevereiro por uma jovem de 19 anos em Florianópolis e encontrada cinco dias depois em São Paulo. Ela foi devolvida aos pais, o casal de Caxias do Sul, Adriana da Silva, 26 anos, e Cristiano Gonçalves, 32 – que na época estavam abrigados na casa de Lucilene Costa Varela, 38 anos, no Bairro Saco dos Limões, na Capital.

No dia 29 de fevereiro, Vitória foi encontrada pela manhã dormindo ao relento com os pais perto ao posto da Polícia Militar de Canasvieiras, no Norte da Ilha. Flagrado pelos policiais, o casal teve Vitória retirada de seus cuidados. Ela foi encaminhada para um abrigo da prefeitura de Florianópolis.

Comunicado da situação da neta pelo Conselho Tutelar de Caxias do Sul, o avô Lourival Gonçalves disse que pretende ficar com Vitória. O aposentado já providenciou a documentação e passou pelas entrevistas com a assistente social e o Conselho.

Lourival disse que o filho tem problemas com o vício do crack e suspeita que a mulher também seja usuária da droga.

____________________________________________________________________________Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Cacau Menezes

Assunto: Caixa eletrônico

 

Aposta

Bolão que corre em pequeno município catarinense vai oferecer uma galinha assada para quem acertar a data que o caixa eletrônico da cidade será dinamitado. Parece piada, mas é verdade.

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Moacir Pereira

Assunto: Ponticelli

 

A licença de Ponticelli

O presidente estadual do PP, deputado Joares Ponticelli, vai se licenciar da Assembleia Legislativa, cedendo cadeira ao suplente, o vereador Dieter Jansen, de Jaraguá do Sul. Jansen conquistou 20.745 votos em 2010 e é o candidato dos progressistas a prefeito. Está na relação dos cinco entre os 20 principais municípios onde o PP tem chances de vitória nas eleições de outubro. A relação dos progressistas é encabeçada por Itajaí, hoje comandada pelo empresário e ex-deputado Jandir Bellini. Seu adversário nas últimas eleições foi o médico Volnei Morastoni, que ocupa cadeira na Assembleia Legislativa e tem manifestado decisão de ficar fora da disputa.

O PP aposta suas fichas também em Araranguá, no Sul, hoje dirigido por Mariano Mazzuco Neto. O provável candidato é o advogado Eduardo Ghizzo. Em São Bento do Sul, o prefeito Magno Bollmann é candidato à reeleição pelo PP. Finalmente, entre as maiores cidades, José Castelo concorrerá à reeleição em Biguaçu, também na condição de favorito, segundo os progressistas.

Estratégias sobre estas e outras candidaturas serão examinadas hoje pela bancada estadual. Licenças de deputados do PP até as eleições de outubro, abrindo vagas para dar visibilidade a candidatos, também serão definidas no encontro. A situação de Florianópolis, onde o PP selou pacto com o PSD, e formaliza nesta semana a dobradinha Cesar Souza Júnior-João Amin, também estará na pauta.

 

 

TUBARÃO

Ponticelli articula, também, o processo eleitoral em sua base. Esteve reunido ontem com os vereadores Dionísio Bressan e Deca May, que estão na plataforma de lançamento. Um dos dois disputará a sucessão do prefeito Manoel Bertoncini (PSDB). Médico, Bertoncini decidiu não concorrer à reeleição por problemas de saúde. Sua gestão em Tubarão tem sido marcada pelo social. Investiu na saúde e, desde o início, paga o piso salarial aos professores, além de dar atenção à periferia.

O ex-prefeito Carlos José Stüpp, que tinha decidido não participar mais da disputa em Tubarão, revisou o projeto. Diz que está atendendo apelo dos líderes do sul e dos candidatos à Câmara Municipal. Vai concorrer à eleição. Ele governou Tubarão duas vezes, entre 2001 e 2008. Ex-presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, atualmente dedica-se à iniciativa privada.

O empresário Olávio Falchetti, do PT, é considerado o favorito. Tem dispensado coligações e deverá disputar isolado ou ter a seu lado partidos de esquerda.

No sábado, as principais lideranças do PMDB estiveram em Tubarão para o lançamento da candidatura do deputado federal Edinho Bez, num encontro que teve as presenças de mais de 400 militantes, segundo nota do partido. Lá estiveram o presidente Eduardo Moreira, o senador Luiz Henrique, deputados federais, estaduais e vários prefeitos, entre eles, Dário Berger. O prefeito da Capital tem marcado presença nos últimos encontros do PMDB no interior do Estado. Sinal eloquente, segundo os próprios líderes do PMDB, de que seu projeto político passa por uma candidatura ao governo. No domingo, participando do Arrancadão em Arroio do Silva, Edinho Bez fazia declaração, empolgado, de que sua candidatura se tornou irreversível.

 

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Bala perdida

 

Muitas preces para Rafaela

Menina foi atingida por tiro após briga que começou em bar. Homem também morreu na confusão

A menina que já sabia as orações de cor e que pousou alegre para a foto da primeira comunhão há menos de quatro meses, ontem, foi o motivo de dezenas de preces no bairro Ponte do Imaruim, em Palhoça, na Grande Florianópolis. Rafaela Chlemper Melo, de 10 anos, foi atingida por uma bala perdida na frente de casa, no sábado, e não resistiu.

O alvo dos disparos era Cleito Ademilson Teles, 25 anos, que também foi baleado e morreu. A Delegacia de Polícia de Palhoça investiga o caso e não informou se o autor dos disparos teria sido identificado.

O sábado foi de brincadeira entre os irmãos e visita dos avós na casa dos pais da menina – um pedreiro, e uma funcionária de um posto de saúde – e dos seus quatro filhos. De acordo com o avô, Ivan Chlemper, passava das 20h quando a mãe teria saído de carro para buscar comida, em uma lanchonete próxima. Como a irmã mais velha, de 14 anos, estava na casa de uma amiga, Rafaela ficou com os dois irmãos menores, uma de nove e um de quatro, e o pai. Outras versões apontam que o pai teria saído junto com a mãe.

Rafaela teria ido para a frente de casa esperar pela mãe a poucos passos do portão, na Rua Carlos Napoleão Poeta. Foi quando teria ouvido alguma movimentação e se voltou para o lado esquerdo da rua. Era cerca de 8h45min quando a menina foi atingida na cabeça por uma bala perdida.

 

Irmã foi a primeira a tentar socorrer

A primeira a tentar socorrer Rafaela foi a irmã de nove anos. Instantes depois, chegaram os outros familiares, que chamaram por socorro. Quando a mãe ou o pai chegaram com o jantar, a menina já estava estendida no chão, cercada por uma vizinhança incrédula.

Familiares contam que o corpo chegou a ficar na chuva, pois o Instituto Médico Legal (IML) teria demorado cerca de duas horas para chegar na casa. O IML afirmou que só serão possíveis informações sobre o caso nesta segunda-feira. Segundo a família, o primeiro objetivo dos trabalhos do Instituto teria sido o jovem que era o alvo dos disparos e que também estava morto, algumas casas para frente.

No velório de Rafaela, dezenas de amigos, familiares e conhecidos choraram a morte da menina. Vizinhos se lembram de uma menina simpática que pedia ferramentas emprestadas para o pai. Familiares contam que ela era tranquila e não costumava ficar na rua, gostava mais de brincar de boneca e escolinha. Rafaela queria ter uma casa grande para poder cuidar de todos os animais que vivem na rua. Toda essa delicadeza e compaixão da criança cativavam.

– Convivi com ela dois anos e era como se eu a conhecesse a vida inteira. Ela era como uma filha para mim – contou o ex-professor de catequese, Gilson de Oliveira.

– Era uma menina meiga, querida, não tinha como não gostar dela – complementa o avô

 

Medo e tristeza na vizinhança

Um vizinho de Rafaela que preferiu não se identificar, conta, que estava no quintal de casa pouco antes das 21h de sábado quando ouviu dois tiros, seguidos por gritos. Quando tentou se aproximar da rua, ele teria visto um homem de camisa branca correndo muito. Ao olhar para o outro lado, ele já teria visto Rafaela, no chão.

Ainda não se sabe o motivo da perseguição ao homem que teria passado correndo. Há suspeita de que eles teriam discutido em um bar, a aproximadamente cem metros da casa de Rafaela. Para um familiar da menina que mora próximo à casa de Rafaela e também preferiu não se identificar, o caso seria um acerto de contas, já que a região tem tido problemas com tráfico de drogas. A parente pede por uma ação da polícia.

– Era um bairro tranquilo até uns três anos, quando começou a ter problema de drogas. A polícia tem que fazer alguma coisa, isso é um absurdo. Essa rua, se você for ver, é residencial e tem um monte de crianças brincando – destacou.

 

Em 2011, um tiro no coração

Também em casa, a menina Beatriz Machado, de seis anos, foi morta por acidente com um tiro que a atingiu no coração. Foi no bairro Tapera, em Florianópolis, em 10 de julho do ano passado. Ela dormia, dentro de casa, quando o disparo aconteceu.

O pai, o mestre de obras George Luiz Machado, 35 anos, ouviu quando o tiro atravessou o vidro. Ele chegou a correr para a rua, mas não viu ninguém. Quando voltou, viu o buraco e foi para o quarto onde os três filhos dormiam.

– Vi minha menina com um tiro no coração. Encontrei minha filhinha morta – disse ele, na época.

A história, cheia de reviravoltas, terminou com dois suspeitos presos. Um adolescente chegou a confessar o crime. Disse que queria “assustar” um familiar da vítima, que o teria denunciado à PM. Eles teriam discutido e o suspeito estaria com medo.

 

Investigação encontrou dois rapazes suspeitos

O advogado da família desconfiou, Pontos mal explocados no depoimento, que disse ter deixado a arma do crime cair no caminho e ter fugido do local a pé, fizeram surgir a suspeita de outros envolvidos. O Ministério Público acatou requerimento da família que pediu mais investigações. A quebra do sigilo telefônico do adolescente ajudou na identificação do segundo suspeito, que é filho de um policial

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário do Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Caixas eletrônicos

 

Mais duas explosões no Estado

A onda de explosões a caixas eletrônicos chegou a mais duas cidades catarinenses neste final de semana. Houve ataques em Mafra, no Planalto Norte, e em Botuverá, no Vale. A rotina se repete: nenhum bandido foi identificado ou preso. Já são 58 ataques desde janeiro de 2011.

Em Mafra, quatro homens armados com fuzis e pistolas explodiram um caixa eletrônico do Banco Bradesco no Bairro Faxinal. A ação foi por volta das 3h da madrugada de domingo. Houve troca de tiros com a Polícia Militar. Os assaltantes renderam os dois vigias da empresa. Um dos suspeitos montou guarda, enquanto os outros dois colocaram os explosivos. Um quarto participante ficou no carro, identificado pela um gol vermelho com placas não identificadas. O quarteto conseguiu fugir.

Na madrugada de sábado, a pequena Botuverá, no Vale do Itajaí, também foi atacada por uma quadrilha. Por volta das 3h30min, os bandidos saquearam um dos caixas eletrônicos do Banco do Brasil. A PM informou que moradores próximos à agência escutaram a explosão e informaram que os homens estavam em um veículo branco. Eles teriam fugido em direção a cidade de Vidal Ramos. O valor levado não foi informado.

Na semana passada, o delegado-geral da Polícia Civil, Aldo d’Ávila, disse que a prisão dessas quadrilhas era questão de dias.

 

Tentativa frustrada em Monte Castelo

Na madrugada de ontem, três homens tentaram roubar dinheiro de um caixa eletrônico em Monte Castelo, no Planalto Norte, por volta da meia noite. Usando um maçarico, os homens chegaram abrir um caixa do Banco do Brasil no Centro. Mas eles foram interceptados pela polícia, que foi avisada. O trio foi preso na hora. Os ladrões não chegaram a pegar dinheiro do equipamento.

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário do Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Violência sexual

 

Capital tem que acabar com a espera

Criado em 1990 para dar continuidade ao atendimento dos casos de violência contra crianças e adolescentes, o Programa Sentinela vive um de seus piores momentos. Uma liminar concedida em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) determinou que o município de Florianópolis acabe com a fila de espera até o final deste ano. A liminar obriga a prefeitura a criar um cronograma para eliminar a fila – que hoje chega a 918 vítimas – até 31 de dezembro de 2012. De acordo com a promotora Cristiane Rosália Maestri Böell, o tempo médio de espera por um atendimento é de dois anos, situação que se tornou intolerável.

– Em novembro de 2011, eram quase mil casos de crianças e adolescentes expostos a negligência, violência física e violência sexual sem qualquer atendimento psicossocial pelo programa – diz a promotora.

O objetivo da ação, segundo Cristiane, é exigir judicialmente a contratação de profissionais e o aparelhamento do Sentinela. Segundo levantamento do MPSC, em novembro de 2011, eram oito equipes com capacidade de trabalho para diagnosticar 94 casos e prestar atendimento psicossocial em 109 famílias num período de dois anos.

– Com a carência de recursos humanos e precariedade material, os casos encaminhados pelos conselhos tutelares não são imediatamente diagnosticados e, após até anos de espera, há mais um longo período aguardando para inclusão nos atendimentos de acompanhamento – afirma a procuradora.

O prazo para entregar o cronograma se encerrou em 28 de fevereiro. A multa diária para descumprimento é de cem salários mínimos. O secretário de Assistência Social de Florianópolis, Felipe Teixeira, disse que o cronograma foi concluído, mas não sabe informar se foi encaminhado.

– Planejamos contratar funcionários terceirizados e rever o método de trabalhos das equipes para agilizar o atendimento. Mesmo assim, as filas sempre existirão, pois a demanda aumenta todos os dias – diz.

 

Única saída para o acompanhamento

A coordenadora do programa Sentinela, Sandra Coimbra, confirma que o serviço é hoje a única alternativa de atendimento das crianças e adolescentes vítimas de violência.

Nos conselhos, uma equipe de psicólogos, assistentes sociais e pedagogos tem seis meses para realizar o diagnóstico do caso. Esta é a fase em que a equipe precisa identificar se houve ou não a violência contra a vítima (quando não há exames que comprovem o fato ou marcas visíveis pelo corpo).

Se comprovada a violência, aí vem a fase do acompanhamento, quando a equipe define quais as estratégias para deixar a criança ou o adolescente em segurança.

 

Difícil até para acompanhar casos

Das dez cidades mais populosas de SC, só uma tem o número suficiente de Conselhos Tutelares. A estrutura é ruim. Em alguns lugares um profissional acompanha 150 denúncias ao mesmo tempo. Em Florianópolis, casos chegam a ficar dois anos parados. O sistema de cadastro quase não é usado porque não há conexão com a internet ou, se existe, ela é muito lenta.Eles são os guardiões dos direitos das crianças e adolescentes e devem trabalhar em regime de plantão 24 horas por dia. Criados em 1990 – e previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) –, os conselhos tutelares representam a porta de entrada das denúncias de violência sexual, física e negligência praticadas contra menores de idade. Conforme o ECA, os municípios devem ter, no mínimo, um conselho para cada 100 mil habitantes. Em Santa Catarina, a realidade passa longe desta recomendação.

Levantamento realizado pelo DC mostra que, das 10 cidades mais populosas do Estado, apenas uma estaria perto do ideal. São José, na Grande Florianópolis, tem 209.804 habitantes (Censo 2010) e dois conselhos tutelares. A cidade mais populosa de Santa Catarina está na pior colocação. Joinville tem 515.288 moradores e conta com apenas dois conselhos. Pela recomendação, deveria ter mais três.

As cidades de Florianópolis e Blumenau também precisariam ampliar a rede de atendimento pelo que prevê o ECA. Ao atingir 400 mil moradores, a capital já deveria constituir um quarto conselho.

Mas o número de conselhos tutelares não é o único problema da rede de atendimento aos menores vítimas de violência. Nas cidades pesquisadas, conselheiros tutelares reclamam das condições de trabalho. As queixas vão desde a falta de um ventilador para as salas de atendimento até a inexistência de veículos e funcionários.

Em Florianópolis, onde foram registrados 649 casos de abuso sexual contra crianças e adolescentes em 2010 (média de quase dois casos por dia), a remuneração dos conselheiros será o foco de uma reinvindicação que deverá paralisar parcialmente os serviços nos dias 8 e 9 de março, próximas quinta e sexta-feiras. Nestes dois dias, os 15 conselheiros da cidade atenderão apenas casos de emergência. Segundo as equipes, o piso de R$ 1.564,39 seria um dos menores do Estado.

– Estamos estudando a possibilidade de abrir um quarto conselho no Sul da Ilha, mas não temos nenhuma previsão. Quanto ao piso, dou meu aval, mas quem decide é o prefeito – diz o secretário municipal de Assistência Social, Felipe Teixeira.

 

Dificuldade até para registrar os dados

Entre os entraves estruturais dos conselhos do Estado está a dificuldade em formar estatísticas. O DC solicitou, às 10 cidades pesquisadas, números de registros de violência sexual cometidos contra menores de idade. Mas apenas três têm os dados contabilizados. O processo é lento. Florianópolis, por exemplo, ainda não fechou os números referentes ao ano passado e se baseia nos registros de 2010.

Esta é mais uma recomendação do ECA deixada de lado no Estado. Conforme o estatuto, todos os conselhos tutelares deveriam utilizar o Sistema de Informação para Infância e Adolescência (Sipia) para registro de dados. Em SC, menos da metade das 10 cidades mais populosas utiliza o sistema web.

– Há conselhos que não têm sequer internet. Os que têm são lentos demais. Demoramos até meia hora para registrar apenas um caso – conta a conselheira tutelar de Florianópolis Julieta Arruda.

Joinville, a cidade mais populosa de SC, é uma das que mais sofrem com o déficit no atendimento do conselho tutelar. Hoje, a demanda do atendimento é muito maior do que o número de profissionais. Joinville, que já tem 515 mil moradores, tem apenas dois: o Norte e o Sul. Questões relativas a negligência são maioria. A coordenadora Cláudia Cardoso Molina diz que, hoje, cada um dos cinco conselheiros da unidade atende pelo menos 150 casos ao mesmo tempo.

– Nós tentamos viabilizar o máximo. Acontece de atrasar pelo acúmulo de trabalho,

A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) de Joinville, Daiana Delamar Agostinho, diz estar ciente do problema e ter recebido um documento dos conselhos tutelares de Joinville sobre a situação.

– Nós queremos a criação de pelo menos mais dois conselhos em Joinville, provavelmente para dividirmos também nas regiões Leste e Oeste.

Para dar maior embasamento ao pedido, está sendo montado um dossiê, que será apresentado à Câmara de Vereadores, ao Ministério Público e à prefeitura.

– Hoje temos 10 conselheiros para atender toda a cidade. Precisaríamos, no mínimo, dobrar este número – afirma a presidente.

 

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