Clipping do dia 31 de agosto

CLIPPING
31 de agosto 2011
 
MÍDIAS DE SANTA CATARINA
 
Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Visor
Assunto: Operação Sintonia
 
O SILÊNCIO DOS INOCENTES
O silêncio da Polícia Civil sobre a Operação Sintonia, que prendeu 16 pessoas suspeitas de fazer parte da facção criminosa PGC, pode ter uma explicação preocupante: a Justiça teria solicitado para manter a ação em sigilo por receio que os juízes que atuaram no caso sofram retaliação dos criminosos.
O medo teria aumentado depois do assassinato da juíza Patricia Acioli, este mês, no Rio de Janeiro, que atuava contra milícias e grupos de extermínio. Só para lembrar: a maioria dos ataques a bases policiais registrados este ano é atribuída a integrantes do grupo que surgiu nos presídios de SC.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Acidentes
 
Um acidente atrás do outro
Três pessoas ficaram feridas em uma sequência de capotamento e colisão na serra paranaense
Uma sequência de acidentes deixou motoristas e socorristas feridos na descida da serra paranaense, ontem à tarde, na região de Guaratuba, na BR-376. A primeira ocorrência foi registrada quando um caminhão carregado de medicamentos tombou sozinho no km 667, por volta do meio-dia.
A carga se espalhou por parte da pista e o motorista Fabrício Alves, 35 anos, teve ferimentos no pé. Quando uma equipe da concessionária que administra a rodovia começava os primeiros socorros, um segundo caminhão desgovernado bateu contra a ambulância.
O socorrista Alessandro Sombrio foi arremessado para fora do veículo e sofreu ferimentos no rosto. Apesar de já estar fora da ambulância, a socorrista Mitia Fantonelli também ficou ferida ao ser prensada contra uma mureta de proteção. O motorista da ambulância, Valnei Pereira, chegou a ser arrastado dentro do veículo.
Já o motorista do caminhão desgovernado, Edilson Menezes Santos, 41 anos, escapou com apenas alguns arranhões nas mãos.
– Eu seguia na quarta marcha, usando o freio motor, quando fiquei sem freio. Fui descendo a serra pelo lado vazio até que vi a ambulância e o caminhão acidentado. Não deu tempo de desviar – conta.
O caminhão de Edilson, que levava uma carga de óleo, seguiu ladeira abaixo por cerca de três quilômetros. A carreta atingiu outro carro no caminho, mas não deixou feridos.
Durante os atendimentos aos dois acidentes, a pista no sentido Sul ficou interditada, formando cerca de 14 quilômetros de fila. O trânsito voltou a fluir por volta das 16h.
 
Idosa morre na SC-446
Uma pessoa morreu e outra ficou gravemente ferida após o capotamento de uma ambulância que transportava pacientes de um hospital de Criciúma de volta para Lauro Müller. Em uma curva da SC-446, em Urussanga, o motorista da ambulância perdeu o controle do veículo, que capotou várias vezes e arremessou para fora as duas pessoas que estavam na parte de trás.
Iria Pescador, 86 anos, que havia passado por uma sessão de hemodiá-lise pouco antes do acidente, morreu no local depois de ser jogada pela janela do veículo da Secretaria Municipal de Saúde de Lauro Müller. Rafael Betta, 52, também caiu para fora da ambulância. Ele teve ferimentos graves e precisou ser levado para o hospital. O motorista Manoel Laudelino Celso, 56, teve ferimentos leves.
Em 2006, um outro grave acidente com pessoas que viajavam para fazer tratamento de saúde também deixou uma pessoa morta no Sul do Estado.
Um micro-ônibus com 29 passageiros moradores de Turvo e Sombrio e que iriam para consultas médicas na Capital, caiu em uma ribanceira no Morro do Formigão, na BR-101, em Tubarão. Jorge Antunes da Silva, 50 anos, morreu no local antes da chegada do socorro.
 
Homem morre em terminal de ônibus
Um homem morreu ontem, por volta das 13h, no Terminal de Integração do Centro (Ticen), em Florianópolis. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, a vítima, Paulo Virginio Constantino, 65 anos, sofreu um infarto na plataforma B do Ticen. A equipe de salvamento tentou reanimar o homem durante 30 minutos, sem sucesso.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Diário do Leitor
Assuntos: Conflito entre as polícias
                   Insegurança
                   Dia do Soldado
 
Opinião
Para acabar com as guerras entre as polícias, primeira medida é o governo estender os benefícios que a PM possui e a Polícia Civil não possui. Exemplo: quando os PMs se aposentam, todos os seus benefícios são assegurados, coisa que não acontece com a policiais civis, que estão se aposentando e perdendo seu adicional de permanência, aguardando a boa vontade da Procuradoria-Geral do Estado que até o momento não teve tempo de se pronunciar. Uma vergonha!
Marcos Antonio Cordeiro – Agente de polícia
Por e-mail
 
Insegurança
De acordo com as palavras do secretário da Segurança Pública, César Grubba, para formar um praça (policial), são necessários oito meses de treinamento. Enquanto a população aguarda todo este tempo por este policial para atuar na segurança, os marginais, no decorrer deste longo período, já se organizaram e formaram diversas gangues e já praticaram muitos crimes. Sr. secretário, tire o pé do freio e acelere este treinamento reduzindo este prazo, pois a situação está ficando insustentável.
Alírio Jeremias
Por e-mail
 
Dia do Soldado
Nós os idosos, acostumados a reverenciar os nossos soldados das Forças Armadas, no dia 25 de agosto, nos entristecemos quando vimos o desinteresse da imprensa e dos poderes públicos. Passou o dia e nada vimos que honrasse os nossos pracinhas que lutaram na 2ª Guerra Mundial. Homens puros, honrados, patriotas, prontos a defender a Pátria e também a paz, como estão fazendo militares no Haiti; que estão prontos a dar a vida por nós. Aqueles mesmos que estão desmantelando os traficantes nos morros do Rio, que é o maior cancro da nossa sociedade. O Duque de Caxias deve estar se virando incessantemente no seu caixão. Pobre Pátria brasileira, onde o lastro da nação é esquecido.
Vicente Gabriele Pascale -Aposentado
Florianópolis
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Diário do Leitor
Assunto: Polícia Civil sem sistema de radiocomunicação
 
Sucateada
Policial civil leitor da coluna conta uma que é de arrepiar: segundo ele, a Polícia Civil de Santa Catarina é, atualmente, a única do país – quem sabe do mundo – que não possui sistema de radiocomunicação em seus veículos. Isso mesmo, não há mais rádios nas viaturas. Para se comunicar com a central e com os companheiros de serviço, os policiais usam telefone celular para um número 0800. Detalhe: a central da Polícia Civil da Capital possui apenas uma linha. Se dois agentes ligarem ao mesmo tempo, um fica pendurado.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Política
Assunto: Jaqueline Roriz livre da cassação
 
 
Jaqueline Roriz livre da cassação
Câmara rejeitou processo contra parlamentar, que foi filmada recebendo dinheiro para campanha de 2006, no Distrito Federal
Jaqueline Roriz continua deputada federal representando o PMN-DF. Ontem, o plenário da Câmara rejeitou, e arquivou, o processo de cassação da parlamentar por 166 favoráveis, 265 contra e 20 abstenções. Eram necessários 257 votos para decretar a perda do mandato.
Os deputados não se sensibilizaram com as manifestações populares durante todo o dia na capital federal, que pediam a cassação de Jaqueline. Faixas foram espalhadas pelas ruas, mas nem isso e nem mesmo as imagens que circularam pela imprensa do flagrante dela recebendo um pacote de dinheiro do delator do mensalão do DEM, Durval Barbosa. Na época, a deputada admitiu que o dinheiro seria para caixa dois de campanha. A gravação foi divulgada em março deste ano.
A filmagem é de antes de ela ser eleita deputada distrital. Sua defesa alegou que ela não poderia ser cassada por um fato cometido antes de seu mandato. Ontem, pela primeira vez, Jaqueline fez sua defesa em plenário e não mencionou, nenhuma vez, o vídeo. Também não negou ter recebido o dinheiro. Ela apenas culpou a mídia, “que destrói a honra de qualquer um”.
Criticou ainda o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que na semana passada apresentou um parecer pela abertura de uma ação penal contra a deputada.
– Alguns paladinos da ética, alguns parlamentares e integrantes do Ministério Público, por interesses políticos, tentam influenciar os senhores. O procurador me denunciou sem nem ouvir o meu lado – afirmou ele.
Em seu pronunciamento, Jaqueline tentou dar um tom emocional ao caso. Ela afirmou ter sofrido muito junto com sua família e citou até o problema de um filho que sofre de hemofilia. Terminou seu discurso pedindo aos colegas que não a condenassem de forma “sumária”. Na chegada à Câmara, ela evitou a imprensa e entrou por outro acesso.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Informe Político
Assunto: Regina Miki em Florianópolis
 
Segurança em pauta
A Capital de Santa Catarina deve ter ganho uma nova aliada no combate à violência e ao aumento da criminalidade. Esta é a impressão que a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, passou na audiência onde estavam o deputado federal Gean Loureiro (PMDB), o vice-prefeito João Batista Nunes (PSDB) e o diretor da Guarda Municipal de Florianópolis, Ivan da Silva Couto Júnior, ontem, em Brasília. A secretária nem estaria na reunião e resolveu participar na última hora.
Miki passou o sábado na Capital, após vir com o ministro da Justiça, Luiz Eduardo Cardozo, participar do ato de assinatura da adesão do Estado ao programa nacional de desarmamento, um dia antes. Depois de almoçar na Lagoa da Conceição, a secretária soube das manifestações no Norte da Ilha sobre a falta de segurança, gostou por ver a sociedade mobilizada, mas se assustou com os índices de homicídios na Capital, bastante destoantes dos indicadores do Estado.
Santa Catarina concorre com menor força pelos recursos da Secretaria Nacional devido ao comparativo bem abaixo da média do restante do país quando o assunto é criminalidade. Das mãos de Gean, João Batista e Couto Júnior, Miki recebeu o projeto Florianópolis em Guarda pela Paz, que pretende integrar a força municipal em ações preventivas e em operações conjuntas com a Polícia Militar. Tanto que o contato de Gean, logo após o encontro, foi com o tenente-coronel Araújo Gomes, comandante do 4º BPM, responsável pelo policiamento da Capital. A Guarda Municipal poderá receber até R$ 2 milhões do governo federal para implementar uma série de iniciativas, da qualificação dos servidores à compra de novos equipamentos para a guarda.
A gestão integrada da segurança ganhou prioridade no Ministério da Justiça. As guardas municipais estão neste contexto. A ideia é muito bem recebida pelo comandante-geral da PM, coronel Nazareno Marcineiro, e pelo secretário César Grubba (Segurança Pública). Falta esquematizar e determinar atribuições claras. A sociedade, que não suporta mais assaltos, roubos e tiroteios patrocinados pelo tráfico de drogas, agradece.
 
 
MIKI COMANDOU UMA GUARDA
Durante a audiência, em Brasília, a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki (à esquerda), não escondeu a empolgação em ver as guardas municipais inseridas na ação contra a criminalidade. Ela foi secretária de Defesa Social de Diadema (SP), comandou a Guarda Municipal local e dividiu a satisfação pela experiência com o diretor da corporação de Florianópolis, Ivan Couto Júnior (segundo da esquerda para direita). O caminho para aumentar a responsabilidade da guarda é longo. Há muitos pontos a reforçar, um deles o investimento em formação dos profissionais. Lembre-se que a formação de um praça na PM dura oito meses. E nem todos conseguem concluir o curso. Na foto, à direita, o o deputado federal Gean Loureiro (PMDB). Eles estavam acompanhados do vice João Batista Nunes, também pré-candidato à sucessão de Dário Berger, como Gean.
 
 
Bem próximo
Em sintonia fina com o ministro Luiz Eduardo Cardozo e com a secretária Regina Miki, César Grubba convidou as duas autoridades para a primeira reunião do Gabinete de Gestão Integrada Estadual (GGI-E). O ato foi simbólico, na última sexta-feira, em Florianópolis.
Grubba, que tem bom trânsito na Secretaria Nacional de Segurança Pública, disse que não se negaria a colaborar com a prefeitura da Capital, apesar das recentes críticas feitas por Dário Berger (PMDB).
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Política
Assunto: Deputadômetro
 
Ação contra o ranking
Deputadômetro da Facisc, para avaliar atividades dos parlamentares, é contestado por tucano
O deputado estadual Gilmar Knaesel (PSDB) afirmou, ontem, que vai entrar com uma ação contra a Facisc por conta do ranking do Deputadômetro.
O site provocou manifestações contrárias dos parlamentares sobre os critérios de avaliação utilizados para classificar a atuação dos deputados. Knaesel argumenta que não é atribuição da Facisc fazer análise do trabalho dos deputados. Na opinião do tucano, o site não contribui com a democracia nem com o Legislativo. O deputado diz que não é contra e não tem medo de transparência, mas discorda da forma como o trabalho dos parlamentares está sendo analisado.
– Não vou me submeter a avaliação de quem não tem legitimidade para isso. Da forma que está colocado é um deboche com os deputados. Nós sempre respeitamos a Facisc – afirmou Knaesel.
O site entrou no ar em 18 de agosto. Diante da contrariedade dos deputados, o ranking foi tirado no dia seguinte, mas entidade informou que voltará ao ar em 30 dias. Outras seções permaneceram ativas e internautas manifestaram apoio à iniciativa da federação empresarial.
Hoje, um grupo da Facisc vai encontrar-se com o presidente da ONG Transparência Brasil, Cláudio Abramo, para tratar de melhorias no ranking. De acordo com o presidente da entidade, Alaor Tissot, instituições de outros estados procuraram pela Facisc interessadas em desenvolver projetos semelhantes.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Política
Assunto: Ideli Salvatti
 
Ideli Salvatti na mira do fogo amigo?
Denúncias envolvendo ministra sugerem racha petista
Há cerca de duas semanas a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti (PT), vem dando explicações. Depois de ter revelados diálogos com o ex-deputado Nelson Goetten (PR) em que articulava a permanência de João José dos Santos à frente do Dnit-SC, agora ela se vê às voltas com suspeitas envolvendo repasses de emendas parlamentares para uma ONG ligada a um assessor. A pergunta: quem quer a cabeça de Ideli?
Dentro do PT, ninguém fala abertamente sobre o assunto. O discurso oficial é desqualificar as denúncias e afirmar que tudo faz parte de uma tentativa de “desestabilizar” a ministra. Nos bastidores, acredita-se em fogo amigo. Os ataques estariam ligados ao PT de São Paulo, que ainda não teria assimilado a indicação de uma política de Santa Catarina para uma das funções mais próximas à presidente Dilma Rousseff. Com a saída de Luiz Sérgio, os petistas paulistas queriam emplacar uma de suas lideranças: o deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP) era o favorito.
A tese do fogo amigo também ganhou força dentro do ministério porque Ideli teria sido alertada antes por um deputado de oposição sobre a publicação da matéria na revista IstoÉ. Na última edição, a revista trouxe reportagem informando que, ainda como senadora, Ideli destinou duas emendas parlamentares, de R$ 100 mil cada, para uma ONG que teria como sócio-fundador o seu coordenador de campanha, Claudionor Macedo. Na semana passada, a mesma publicação já havia trazido um texto com trechos de conversas entre a então ministra da Pesca e Goetten. Nos diálogos, os dois articulariam a permanência de João José dos Santos na superintendência estadual do Dnit.
 
Divulgação de diálogos acendeu luz no partido
O vazamento das gravações, feitas pela Polícia Civil catarinense para apurar crimes sexuais envolvendo Goetten, acendeu a luz dentro do PT catarinense, que acredita que o caso também possa ter ligação com o PR. Goetten era a principal liderança do PR no Estado e interlocutor catarinense dos assuntos envolvendo o Ministério dos Transportes, até então dominado pelo partido antes da “faxina” feita por Dilma após uma série de denúncias de corrupção.
Internamente, as tentativas de “desestabilização” também são consideradas “efeitos colaterais” do cargo, que envolve essencialmente a articulação política do governo. Cabe ao ministro das Relações Institucionais dizer “sim” ou “não” aos pedidos de políticos, parlamentares e autoridades, o que acaba gerando insatisfação.
Isso talvez explique a alta rotatividade. Em oito anos, foram seis ministros a assumir o cargo, sendo que Ideli já é a segunda titular nos oito meses da gestão da presidente Dilma. Por enquanto, as suspeitas levantadas contra Ideli ainda não tiveram eco no Palácio do Planalto.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Reportagem Especial
Assunto: Chuva
 
Que venha o sol
Mesmo com a melhora do tempo, risco de deslizamentos ainda existe nas cidades mais atingidas
Até domingo, deve dar uma trégua a chuva que atingiu 56 municípios catarinenses, deixando dois em estado de calamidade pública (Anchieta e Formosa do Sul) e nove em situação de emergência (Campos Novos, Urubici, São Domingos, Tigrinhos, Jaguaruna, Irati, Ponte Serrada, Brunópolis e Erval Velho). A precipitação entre segunda-feira e ontem afetou 233.332 mil pessoas, sendo 3.108 desabrigadas e 634 desalojadas.
Apesar de a previsão indicar a volta do sol a partir de hoje, a Defesa Civil do Estado ficará a quarta-feira em alerta. O major Márcio Luiz Alves observa que como em agosto choveu três vezes mais do que a média mensal, o solo está bastante encharcado e deslizamentos de terra não estão descartados. As áreas de maior atenção são Vale e Alto Vale do Itajaí.
A população que vive próxima a encostas e barrancos deve observar sinais de deslizamentos.
– Um muro inclinado, por exemplo, ou um corte no terreno são alguns indícios. A população ainda deve permanecer em alerta – ressaltou o major.
Entre as cidades mais atingidas estão Anchieta, no Extremo-Oeste, e Formosa do Sul, no Oeste, que decretaram estado de calamidade pública. Mas as fortes chuvas, vento e granizo nas últimas 48 horas castigaram cidades de todas as regiões, como na Grande Florianópolis. Em Palhoça, cerca de 60% das ruas do Bairro Praia de Fora ficaram submersas. Já na Serra, em Lages, o Rio Carahá transbordou em pelo menos cinco pontos da cidade, alagando ruas.
 
Queda de barreira pode ter soterrado homem na SC-456
A rodovia estadual SC-456, entre os quilômetros 125 e 126, em Anita Garibaldi, na Serra Catarinense, está com o tráfego interrompido,nos dois sentidos devido a queda de barreira. A previsão era remover a terra até sexta-feira.
Um homem pode estar soterrado. Até as 20h de ontem ele não havia sido encontrado. As buscas foram suspensas devido ao risco de novas quedas de barreira. Na Serra, na SC-430, em São Joaquim, o trânsito, que estava interrompido entre os km 27 e 71, foi liberado em meia-pista.
Em Corupá, na BR-280 no Km 90, uma queda de barreira interditou a pista. A limpeza da rodovia começou a ser feita na noite de ontem. Em Gaspar, uma cratera se abriu na BR-470 e o trânsito está em meia pista no Km 30.
A Central RBS de Meteorologia e a Epagri/Ciram indicam uma melhora no tempo, pelo menos até domingo, com a entrada de uma massa de ar frio e seco. Apenas em Joinville deve permanecer nublado no período da manhã. A partir de segunda-feira pode entrar uma nova frente fria no Estado.
– Mas essa informação iremos confirmar ao longo da semana. Ainda não temos como prever qual será o comportamento dessa frente fria, pode não chover muito, por exemplo – esclareceu a meteorologista da Epagri Marilene de Lima.
Apesar do tempo chuvoso, a precipitação não tem sido tão constante e em quantidade igual à de 2008, quando choveu em quase todo o segundo semestre, ocasionando a maior tragédia natural do Estado. O major da Defesa Civil informa que monitoramentos estão sendo feitos e que as informações apontam para chuvas dentro e abaixo do esperado para a primavera que começa dia 23 de setembro.
 
Após três semanas, mais uma enchente
Grande parte de Lages ficou debaixo d’água devido às fortes chuvas. Dezenas de ruas ficaram alagadas e muitas famílias precisaram deixar as suas casas. O problema ocorre três semanas após a última enchente. A Defesa Civil estima que 1,5 mil famílias foram atingidas pela chuvarada em Lages.
O município está em situação de emergência desde o dia 9, quando os alagamentos e os deslizamentos atingiram pelo menos 30 dos 68 bairros. Só que agora foi mais grave. No fim da tarde de ontem, a Defesa Civil contabilizou 33 comunidades com estragos, e o decreto de emergência foi atualizado.
A situação começou a ficar crítica na noite de segunda-feira, quando o Rio Carahá transbordou. Ao longo da terça-feira a água baixou em vários bairros, mas começou a subir no Habitação. O Rio Caveiras não dava conta de receber a água do Rio Carahá. A situação mais grave foi no Bairro Boqueirão. Os pais e os irmãos do mecânico Márcio Moreira, 34 anos, foram um dos prejudicados.
– Perdemos móveis, roupas e até de fotografias.
 
Calamidade em duas cidades do Oeste
Os estragos do temporal que caiu na noite de segunda-feira no Estado ainda estavam visíveis no final da tarde de ontem nos municípios de Anchieta e Formosa do Sul, que decretaram estado de calamidade pública.
No início da noite de ontem, 130 residências ainda estavam sem água e 600 casas estavam sem energia elétrica em Anchieta, segundo a prefeita Ione Teresinha Presotto. Ela afirmou que mais da metade das casas foi destelhada.
– São 470 residências atingidas – disse a prefeita.
Em Formosa do Sul, 100% das 350 residências da zona urbana foram danificadas e 70% das 350 residências do interior foram danificadas, segundo o prefeito Jorge Comunello. Em cada telhado havia uma pessoa em cima arrumando a lona ou repondo telhas. A destruição deixou um rastro nos 15 quilômetros que separam Formosa do Sul de Irati. Nos asfalto, buracos, pedras e muita lama.
Além disso, dezenas de galpões e aviários ficaram destelhados no município. Um deles é o da família Berge. As telhas quebraram com o granizo, matando algumas aves. A mesa da cozinha ainda estava coberta com uma camada de telhas na manhã de ontem. E foi debaixo dela que Iliane Boni Berge, o marido e os dois filhos pequenos se protegeram.
Outro morador de Formosa do Sul, Alcione Bresolin, disse que iria tirar a mudança da casa, pois não tinha mais condições de morar no local. Nem o forro resistiu ao bombardeio de pedras de gelo.
Sua irmã, Cristiane, tinha comprado a casa há quatro meses. E não tinha seguro. Ele iria levar o que sobrou dos móveis para a casa dos pais, em Irati, até reformar o que havia sobrado.
 
Palhoça teve 40% das ruas alagadas
Moradores de diferentes regiões de SC contam com o acerto dos meteorologistas para voltar à vida normal. A previsão do tempo indica que hoje a chuva, enfim, dará uma trégua. Enquanto isso, a população torce para que os níveis dos rios não subam demais e os alagamentos de ruas não atinjam casas. Na Grande Florianópolis, a madrugada de ontem foi tensa. Em Palhoça, 40% das ruas ficaram alagadas, a região sul da cidade foi a mais atingida.
Na manhã de ontem, alguns moradores do Pontal permaneciam ilhados. Elizângela Leonel Luiz, 25, grávida do terceiro filho, aguardava dentro de casa a chuva parar. A filha mais velha não foi à aula nos dois últimos dias e deve perder a semana escolar.
– Aqui, mesmo que pare de chover vai demorar uns quatro ou cinco dias para poder sair de casa – conta da porta da casa de madeira.
Para conseguir ir para o trabalho, desde o início da semana o marido dobra as calças até a altura dos joelhos e leva os sapatos na mão. A situação é a mesma sempre que chove. Elizângela mora na mesma casa há sete anos e já está até acostumada. Em lugares onde a água não chegou a impedir o acesso o terror das donas de casa é com a umidade. Pisos e paredes ficam molhados e, mesmo tentando secar os cômodos, o trabalho acaba sendo em vão.
Na Grande Florianópolis, o principal problema é o comprometimento da malha viária. A medida que a chuva foi diminuindo, era possível visualizar os buracos. Em Palhoça, parte de uma ponte na Guarda do Cubatão cedeu. Durante a tarde, técnicos faziam a manutenção e não houve necessidade de interdição.
 
Falta de energia
Apesar de algumas cidades terem ficado sem energia elétrica na noite de segunda-feira, a Celesc não confirma que o problema tenha sido o temporal. O município mais prejudicado foi Laguna, onde 60 mil pessoas ficaram sem luz. O motivo teria sido o rompimento de um cabo. Joaçaba, Lages e Mafra também registraram queda de energia na noite de segunda-feira. Ontem, a situação estava normalizada.
 
Aparelho queimou?
A pessoa que teve um aparelho elétrico queimado pela queda de energia, pode procurar o Procon para sanar o prejuízo. O órgão faz o contato com a Celesc para tentar rever o aparelho. É preciso ir a uma das agências, acompanhado de nota fiscal do produto. Quem perdeu equipamentos por causa da água que entrou dentro de casa, não há o que fazer.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Denúncia no presídio
 
Falta material de higiene
Por falta de verba, presos estariam sem o repasse de material de higiene como papel, creme dental e sabonete no complexo prisional da Agronômica, em Florianópolis.
A denúncia é de alguns servidores, que não querem ser identificados, e será averiguada pela comissão de assuntos prisionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Santa Catarina. A situação teria ficado crítica nas últimas semanas em razão de dívidas do fundo estadual que destinaria dinheiro para essa finalidade.
Com a dificuldade, os presos que não contam com o apoio de familiares seriam os mais prejudicados.
– Parece até piada. Já nem sei há quanto tempo não temos material de higiene. Não adianta pressionarmos, pois a resposta é sempre a mesma. Não temos sabonete, creme dental e papel higiênico já está no fim – denunciou à reportagem um servidor que trabalha no complexo.
 
A Secretaria de Justiça e Cidadania negou o problema.
A gerência da penitenciária informou, pela assessoria de imprensa, que há um controle para evitar desperdício, mas que a distribuição estaria normal. A assessoria disse, ainda, que, em relação aos sabonetes, o repasse só é feito mediante o pedido dos detentos.
O presidente da Comissão de Assuntos Prisionais da OAB, João Corrêa Andrade, desconhece a reclamação, mas informou que vai averiguar a situação. O advogado afirma que houve, no passado, queixas de presos sobre a quantidade insuficiente de comida e que originou abertura de investigação pelo MP.
Ontem, o promotor Daniel Paladino e funcionários da Vigilância Sanitária fizeram uma vistoria surpresa na cozinha da penitenciária. Ficou constatada a necessidade de melhorias estruturais, físicas e de higiene.
 
Compra para alimentos está suspensa pelo Estado
O processo para compras de alimentos para as 30 unidades prisionais e de adolescentes infratores previsto para o último trimestre de 2011 está suspenso temporariamente pela Secretaria da Justiça e Cidadania.
A assessoria informou que a medida foi para que sejam feitos ajustes técnicos. Um novo edital deve ser lançado até o final desta semana.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Jovem morto por policial por acidente
 
 
 
Policial vai a júri hoje
Uma espera que se arrasta desde 2003 acaba hoje. Às 9h30min, no Fórum de Itajaí, começa o julgamento do policial militar Hermelindo Noé Caetano. Ele é acusado de matar Rafael Mendonça, que teria sido confundido com um assaltante. A Justiça distribuiu 220 senhas para o julgamento, que não será aberto ao público nem à imprensa. Conheça os principais personagens
 
A VÍTIMA: Rafael Rodrigues Mendonça
QUEM O DESCREVE
O DC ouviu familiares e amigos.
O estudante
Estudante de Logística da Univali, 20 anos. Trabalhava como auxiliar de escritório. Gostava de música, de praia e tinha muitos amigos. Era dono de uma motocicleta e tinha como meta, na época, a compra de um carro.
O filho, o irmão
Rafael era o filho do meio do casal Edson Braz Mendonça e Rosinalda Rodrigues Mendonça. A irmã mais velha, Vivian, na época do assassinato, já era casada. Ele morava com os pais e o irmão mais novo, Leandro. Pela casa da família ainda permanecem as fotografias do jovem.
O amigo
O estudante era conhecido como Rafão. No ano em que foi morto, havia terminado um namoro. Rodrigo Rocha foi o amigo com quem conviveu com mais frequência nos últimos meses de vida. “Nós nos conhecíamos há cerca de quatro anos, mas em 2003 ficamos mais unidos. Depois que o Rafão morreu, nunca mais fui tão grudado com um amigo. Foi bem difícil superar a dor”, conta.
O sonho do futuro
O sonho de se formar na universidade e a vontade de ser tio foram interrompidos. A irmã do estudante estava grávida na época do crime. Rafael seria padrinho. O menino, hoje com sete anos, tem traços do tio.
– Rafael seria formado, já teria uma família, talvez, porque era muito sério, não bebia, não fumava – diz o pai.
 
O ACUSADO: Hermelindo Noé Caetano
QUEM o descreve
O advogado Manoel Roberto da Silva falou ao Diário Catarinense. É o responsável pela defesa de Hermelindo Noé Caetano.
A vida após o crime
Noé é um moço tido como um exemplo de policial pelos colegas, mas posso dizer que a vida dele parou desde o dia em que Rafael morreu. Preocupado com a possibilidade de condenação e de vir a perder a função ou ser preso e assim por diante. Desde a época do fato, acabou sendo transferido pelo Copom, onde atende telefonemas.
A volta às ruas pela PM
O Noé sonhou em ser PM. E por isso ele tinha sonhos de construir uma carreira mais promissora. Mas durante este período ele está estagnado, embora tenha muitos elogios e condecorações.
Versão do crime
A versão de Noé é única: ele não foi o autor do disparo que tirou a vida de Rafael. A defesa sempre assumiu no processo que esse tiro pode ter partido da arma de Noé, pego na calçada e, num efeito chamado de ricochete, ter atingindo a vítima.
Outro acusado
Uma nuance interessante é que a juíza promotora, ao pronunciar o Noé, disse que havia indícios de que havia a participação de uma outra pessoa no crime. Em vista disso, houve translado do processo. O Ministério Público analisou e denunciou também este outro policial. O processo tramita paralelamente.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Reportagem Especial
Assunto: Crimes e ocorrências
 
Presos com arma e cocaína
Três pessoas presas, quase um quilo de cocaína e uma submetralhadora 9mm apreendidos. Foi esse o resultado de uma operação da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Tubarão.
Ana Alice Nazário Soares, 28 anos, Daniel Mendes, 21 anos, e Nathan Vieira, 19, foram presos em flagrante. Eles foram autuados por tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse ilegal de arma de fogo de uso restrito. Todos foram levados ao Presídio Regional de Tubarão.
A DIC chegou ao trio depois de outra operação, feita na semana passada, quando um grupo de traficantes foi preso. Segundo as investigações, o casal Ana Alice e Daniel seria responsável pelo armazenamento, distribuição e venda de drogas e armas para essa quadrilha. Com mandados de busca e apreensão, os policiais foram até a casa dos suspeitos.
 
Crime sem solução, um ano depois
Atacada num matagal pelo padrasto, que continua à solta, vítima ainda sofre com o trauma. “Ela sonha com isso”, conta a mãe
Um ano após passar pelo terror do estupro, a menina de 11 anos violentada pelo padrasto em uma comunidade rural em Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis, não se recuperou do trauma. O medo persiste porque seu agressor, um homem de 31 anos que trabalhava como pedreiro, permanece foragido.
O crime ocorreu em 30 de agosto de 2010. Naquele dia, a garota aguardava o colégio, na Costeira, na Capital, abrir As portas, às 7h30min, quando o padrasto se aproximou da criança e disse que a mãe tinha sido atropelada. Preocupada, ela entrou no carro dele. O homem a embrulhou em cobertores e seguiu para Santo Amaro, onde cometeu a violência em um matagal.
O delegado de Santo Amaro, Alessandro Isoppo, conta que o autor do crime já foi indiciado por estupro e o processo foi encaminhado ao Fórum da cidade. Existe um mandado de prisão contra ele no cadastro nacional. Logo após a violência, as buscas começaram e os policiais chegaram a ir à cidade natal do suspeito, em Itapejara d’Oeste, próximo a Pato Branco (PR). Lá moram seus parentes.
– Visitamos diversas delegacias, só que ele não foi visto naquela localidade. A equipe ficou quase uma semana na região para levantar o paradeiro e interrogar moradores. Mas não conseguimos apurar nada.
Conforme a mãe da menina, uma auxiliar de serviços gerais de 34 anos, sua filha ainda não consegue dormir direito. Sempre tem pesadelos.
– Minha filha tem bastante medo, Não é a mesma de antes, vive apreensiva – lamenta a mãe, que também se sente acuada.
Ela não critica o trabalho da polícia, mas espera resultados. Além de justiça, também deseja minimizar o próprio medo, além do da filha.
– Quero vingança. Ele nunca poderia ter feito isso com a gente.
A garota continua fazendo exames médicos e terapia psicológica no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. Na manhã do crime, após conseguir fugir do padrasto, que carregava uma faca, a criança pediu socorro a uma agricultora, que chamou os Bombeiros. Com hemorragia e fortes dores na barriga, a menina teve que ser levado de helicóptero ao hospital, onde passou por cirurgia.
 
Motorista teria abusado de crianças
Um motorista de van escolar foi preso, ontem, suspeito de ter abusado sexualmente de crianças que transportava. O caso veio à tona depois que a mãe de uma das meninas supostamente atacada pelo homem, de 38 anos, procurou a polícia.
Há suspeitas de que uma garota de 13 anos esteja grávida do motorista. De acordo com o delegado Procópio Batista da Silveira Neto, o homem marcava encontros com as meninas que conhecia na van e oferecia bebidas alcoólicas.
Duas delas teriam sido abusadas e várias outras teriam sido assediadas. No momento da prisão, o suspeito estava trabalhando, com a van repleta de crianças. A polícia espera, agora, descobrir se há mais supostas vítimas do motorista, já que ele também fazia transporte escolar em outros municípios da região.
 
Suspeito de tentar matar é identificado
Oziel dos Santos foi detido depois que a Polícia Civil cumpriu mandado de prisão preventiva em Itapoá, no Litoral Norte. Segundo a investigação, ele tentou matar Carlos Alberto Gonçalves dos Santos a facadas, em 28 de junho deste ano. Além dos graves ferimentos na cabeça, os golpes quase deceparam o braço esquerdo da vítima, que ficou internada um mês.
 
 
BLOGS
 
Paulo Alceu
 
Segurança:Até fevereiro do ano que vem serão mais mil e quinhentos policiais treinados e capacitados nas ruas de Santa Catarina. Venham logo.
 
MÍDIAS DO BRASIL
 
 
Veículo: Último Segundo
Editoria: Brasil
Assunto: Bombeiros voltam a realizar manifestação no centro do Rio
 
Bombeiros voltam a realizar manifestação no centro do Rio
Militares ocupam as escadarias da Alerj. Eles pedem piso salarial de R$ 2 mil e um aumento no auxílio-transporte
Cerca de 200 bombeiros fazem uma manifestação desde às 16h desta terça-feira (30) na escadaria da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), no centro da capital.
No protesto, os militares reclamam que o auxílio-transporte recentemente concedido à categoria não cobre os gastos com os deslocamentos e alegam que a gratificação de R$ 350 é baixa.
Os militares estão reinvidicando um piso salarial de R$ 2 mil, fim das gratificações e um auxílio-transporte que atenda as necessidades da classe. Pediram ainda anistia criminal aos 429 colegas que invadiram o Quartel-Central da corporação em junho.
Os bombeiros pretendem pernoitar no local.
Em outra manifestação no bairro, professores e servidores municipais ocuparam as escadarias da Câmara dos Vereadores.
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Veículo: Último Segundo
Editoria: Brasil
Assunto: Exército continuará ocupando o Complexo do Alemão até junho
 
 
Exército continuará ocupando o Complexo do Alemão até junho
Informação é da Secretaria de Segurança Pública, que diz ter conseguido a ampliação do prazo para a permanência dos militares
A Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro anunciou nesta terça-feira (30) que o governo fluminense conseguiu junto ao Ministério da Defesa a prorrogação da permanência das tropas do Exército nos complexos de favelas do Alemão e da Penha, na zona norte da capital, até junho do ano que vem. Inicialmente, os militares ficariam na região somente até outubro.
“Eu não podia perder a oportunidade de continuar contando com o apoio e a parceria do Ministério da Defesa no processo de pacificação no Estado, por isso solicitei ao governador que propusesse ao ministro da Defesa que prorrogasse o prazo da presença da tropa no Complexo do Alemão e fomos prontamente atendidos”, disse o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame.
De acordo com o secretário, a medida permitirá que a Secretaria de Segurança tenha mais tempo para trabalhar o planejamento das novas UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), a formação de novos policiais, o envio de novo efetivo para repor as perdas dos batalhões do interior e a preparação do Batalhão de Choque para a atuação na Conferência das Nações Unidas em Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20), que será realizada na capital fluminense.
As tropas do Exército chegaram ao Alemão no final de novembro logo após a polícia realizar uma megaoperação nos dois complexos. Na época, a ação foi uma resposta aos ataques promovidos pelos traficantes na região metropolitana.
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Veículo: Agência Estado
Editoria: Brasil
Assunto: Justiça embarga construção de presídio em São Paulo
 
 
Justiça embarga construção de presídio em São Paulo
Magistrado entendeu os moradores dos dois municípios não foram consultados sobre a instalação do presídio
A construção da Penitenciária de Bernardino de Campos, no centro-oeste paulista, foi suspensa no fim de semana pelo juiz Renato Hasegawa Lousano, do Fórum de Ipaussu. Ele concedeu liminar ao Ministério Público Estadual (MPE), que entrou com ação civil pública contra o governo do Estado e a Cetesb, pedindo o cancelamento das obras iniciadas há pouco tempo.
O magistrado entendeu que há falta do Estudo de Impacto de Vizinhança (EVI), ou seja, os moradores dos dois municípios não foram consultados sobre a instalação do presídio às margens da Rodovia Raposo Tavares.
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) informou por meio de uma nota que a legislação federal dispensa o EVI em obras realizadas nas áreas rurais. “É o caso do presídio de Bernardino de Campos”, acrescentou a Cetesb. A companhia lembra ainda que “a obra tem licença prévia, emitida em 19 de maio de 2009, e licença de instalação, emitida em 7 de junho de 2010”. Já sobre a decisão do juiz, a empresa lembra que, até agora, não foi notificada.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou que, “no momento, não vai se manifestar”. Com capacidade para 768 presos, a penitenciária vai custar R$ 28,5 milhões. Se a decisão judicial for desrespeitada, o governo do Estado pagará multa diária de R$ 50 mil.

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