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29 de maio de 2012
MÍDIAS DE SANTA CATARINA
Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Visor
Assunto: Inquérito na Deic
GASOLINA NA FOGUEIRA
O delegado Renato Hendges, presidente da Adepol, disse que pretende interpelar judicialmente o coronel Fernando, por ter afirmado em depoimento que “o inquérito do desvio de peças era uma tentativa dos delegados de desestabilizar a cúpula da SSP”.
– A Adepol, leia-se delegados de Santa Catarina, não reconhece mais o coronel PM Fernando como integrante da estrutura da SSP – disse Renatão.
À MULHER DE CÉSAR
O epicentro da crise política na Secretaria de Segurança Pública, que culminou, ontem, com o indiciamento por peculato do coronel PM Fernando Rodrigues de Menezes, o número dois da SSP, vem sendo acompanhado com especial atenção pelo Centro Administrativo. Oficialmente, a posição do governo é de que nenhuma decisão será tomada até que se tenha conhecimento dos autos, além da garantia de ampla defesa ao adjunto.
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Colombo passou o dia em Brasília e evitou comentar o caso, a exemplo do titular, César Grubba. A tendência é aguardar pela manifestação do MP. O prazo para o oficial solicitar sua “aposentadoria” vence em outubro. Exonerá-lo significaria ceder à pressão dos delegados de polícia. No entanto, é forte a pressão para encontrar uma saída, já que não haveria mais “clima” para Menezes seguir no cargo. À mulher de César não basta ser honesta, é preciso parecer.
DOIS PESOS
Assim que o blog (www.diario.com.br/visor) publicou a informação sobre o indiciamento do secretário adjunto, no início da tarde de ontem, começaram a pipocar os comentários lembrando o caso do ex-diretor da Deic, delegado Cláudio Monteiro. Entendem que ele teria sido penalizado sem que sequer tivesse sido aberto inquérito, enquanto o oficial da PM segue no cargo, mesmo depois do indiciamento.
E A NOTA?
A expectativa, agora, é para conhecer o teor da nota oficial redigida pelo secretário adjunto. Ontem, ele reafirmou que só irá liberá-la após ter acesso ao inquérito.
____________________________________________________________________________Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Moacir Pereira
Assunto: Inquérito na Deic
Inquérito aumenta crise
A conclusão do inquérito policial instaurado na Deic para apurar desvio de motores e peças do Complexo do Detran em São José, para um desmanche em Joinville, agravou as tensas relações entre as polícias Civil e Militar de Santa Catarina. A crise provocada pelo flagrante da Deic em carretas com desvio de veículos inservíveis e que deviam ser sucateados pelo Grupo Gerdau repercutiu por dois fatos:
1. O inquérito concluiu pelo indiciamento do coronel Fernando Rodrigues Menezes, secretário adjunto da Segurança, e de outros três servidores, acusados de peculato.
2. A divulgação do indiciamento deu-se através de uma nota da Associação dos Delegados de Polícia – Adepol.
Na cúpula da Segurança Pública, houve reação com a iniciativa dos delegados. O secretário Cesar Grubba encontrava-se no gabinete com o delegado-geral, Aldo Pinheiro d’Ávila, quando soube do fato. Eles não tinham qualquer informação sobre as peças do inquérito, as acusações que pesam sobre seu adjunto e outros funcionários. Cobrado pelo telefone na hora, o diretor da Deic, Akira Sato, também declarou-se desinformado sobre o inquérito.
O secretário Cesar Grubba reuniu-se, então, com assessores, decidindo não tomar qualquer medida até que seja inteirado do inquérito. Da mesma forma, o coronel Fernando Rodrigues decidiu aguardar a liberação de nota oficial que redigiu já na semana passada. Ele esteve reunido com o advogado Nilton Macedo Machado, que hoje vai ao Fórum de São José para requerer cópia do inquérito. Só a partir do conhecimento da investigação é que o adjunto decidirá o que fazer.
TESTEMUNHAS
O presidente da Adepol, delegado Renato Hendges, defendeu a divulgação da nota e as medidas tomadas pelo presidente do inquérito, o delegado Alexandre Carvalho. Com larga experiência na área policial, informou que seu colega agiu corretamente e tinha atribuição legal para entregar o inquérito no Fórum de São José.
Advogou, enfaticamente, a decisão da associação de liberar nota sobre a polêmica investigação: “O coronel Fernando Rodrigues não tem condições de permanecer na Secretaria de Segurança. Ele admitiu no inquérito que o flagrante da carreta desviada para Joinville era uma trama dos delegados para derrubar o secretário de Segurança. Depois, assinou termo de depósito de duas outras carretas apreendidas com motores e peças desviadas, que não faziam parte da licitação da Gerdau”.
O presidente da Associação dos Oficiais, a Acors, coronel Fred Schauffert, lamentou a decisão da Adepol. Reeleito, toma posse amanhã para exercer novo mandato. A mesma estranheza partiu da Associação Barriga Verde, da PM, que tem o coronel Fernando como presidente do Conselho Fiscal.
A Adepol promete mais barulho, inclusive, ação contra o coronel Fernando Rodrigues. Renatão disparou: “Não aceitamos no comando da Segurança aquele que nos acusa!”.
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Indiciamento pela Deic
Deic indicia adjunto da Segurança Pública de SC
Além do coronel Fernando Rodrigues de Menezes, investigações apontaram crimes supostamente cometidos por outros cinco
Número dois na hierarquia da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o secretário adjunto, coronel Fernando Rodrigues de Menezes, é um dos seis indiciados pela Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) no inquérito que apurou desvio de motores e peças do complexo administrativo da SSP, em São José, na Grande Florianópolis.
Os delegados Alexandre Oliveira e Rodrigo Green concluíram que o secretário adjunto supostamente cometeu os crimes de peculato culposo e de fraude na licitação que previa destinação de sucata para trituração.
Além dele, há outro servidor público: o tenente-coronel José Theodósio de Souza Junior, ex-presidente da Comissão de Leilões do Detran. Também foram indiciadas quatro pessoas ligadas a empresas.
Os indiciamentos figuram no inquérito policial entregue pelos delegados, na tarde de ontem, ao juiz Marcelo Pons Meirelles, da 2a Vara Criminal de São José. O magistrado, agora, envia o documento para o Ministério Público do Estado (MPSC), que deverá decidir se oferece denúncia criminal contra os suspeitos.
De acordo com a investigação, o secretário adjunto foi indiciado por peculato culposo porque, mesmo após denúncias, não teria ordenado a fiscalização de uma carreta com peças e motores que saíram do complexo da SSP e foram parar num ferro-velho de Joinville, em dezembro passado.
O outro indiciamento do secretário-adjunto, de fraude na licitação, ocorreu porque ele teria admitido a modificação da execução do processo ao produzir um termo de depósito e liberação de peças veiculares em favor da empresa G-Truck.
– Houve uma subtração de peças que eram para ser tuteladas pelo Estado e foram subtraídas e encaminhadas para um ferro-velho. Ou seja, a gente apreende uma peça, tira de circulação, e ela, com anuência de funcionários públicos, infelizmente, retorna ao mercado – resumiu o delegado Alexandre, ao associar a relação dos servidores e as empresas supostamente beneficiadas com as peças desviadas.
– Fernando Rodrigues de Menezes – Secretário adjunto da SSP
Peculato culposo e fraude na execução da licitação
– José Theodósio de Souza Júnior – Tenente-coronel, ex-presidente da Comissão de Leilões do Detran
Peculato e formação de quadrilha
– Sidney Martins – Empresário, dono da G-Truck
Peculato, formação de quadrilha e fraude na execução da licitação
– Rodrigo Nascimento – Dono do ferro-velho Nascimento
Peculato, formação de quadrilha e fraude na execução da licitação
– Elton Cesar Gonçalves – Funcionário da Gerdau
Formação de quadrilha fraude na execução da licitação
– Fabio Daniel de Oliveira Rezende – Funcionário da Gerdau
Fraude na execução da licitação
Fonte: Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic).
Contraponto
O que disseram os indiciados
A assessoria de imprensa da SSP informou que o secretário adjunto e o ex-presidente da Comissão de Licitações do Detran irão se manifestar somente após serem comunicados oficialmente do resultado do inquérito. Sidney Martins estava em viagem e não foi encontrado. Rodrigo Nascimento não quis dar entrevista e disse que falará hoje. A reportagem não conseguiu contato com os dois servidores da empresa citada.
Deu no DC
Em 30/12, Deic confirmou a investigação.
Em abril, SSP admitiu irregularidades.
Delegados citam lucro astronômico
O resultado da investigação evidenciou que o processo da Secretaria da Segurança Pública (SSP) de destinar sucata para trituração acabou configurando-se num esquema que trouxe prejuízo financeiro à administração pública e lucro, classificado pelos delegados de “astronômico”, a uma das empresas beneficiadas.
Numa das carretas desviadas, a Deic apurou que foram transportados 18,9 mil quilos de material ferroso avaliado em R$ 3,6 mil. Só que o valor de mercado do que foi levado (peças e motores) alcançava R$ 109,8 mil, conforme laudo pericial.
“A mudança do objeto do contrato de material ferroso para peças passíveis de reaproveitamento e comercialização gerou para a empresa um lucro astronômico e um grave prejuízo à administração pública”, escreveram os delegados no inquérito.
Os policiais afirmam que, entre as peças desviadas, havia motores vinculados a processos criminais e que agora, anos após as apreensões, retornaram a locais semelhantes àqueles em que foram apreendidos – o comércio de peças usadas de veículos, comumente chamados de “robautos”.
A polícia afirma que três carretas teriam sido desviadas irregularmente do complexo da SSP, e que só uma carga foi devolvida, no mês passado, pela G-Truck. O destino do material das outras duas é desconhecido.
No documento, os delegados também lançam dúvida se a exoneração do então diretor da Deic, delegado Cláudio Monteiro, foi por irregularidades ou em razão do desconforto criado entre a Deic e a cúpula da SSP por causa dessa investigação.
Monteiro comandava a Deic no auge da investigação. O secretário da Segurança Pública, César Grubba, disse que o exonerou do cargo, em abril, por desvio de diárias recebidas por uma viagem para uma operação da qual não participou.
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Ladrões explodem cofre de pedágio
Ladrões explodem cofre de pedágio
Um grupo de assaltantes explodiu o cofre onde fica o dinheiro arrecadado na praça de pedágio da concessionária da BR-116 em Rio Negro (PR), perto do limite com Mafra, no Planalto Norte e divisa entre os dois estados.
A ação, que deixou rachaduras nas paredes e fez voar as janelas de alumínio da praça, ocorreu por volta das 4h de ontem. A Autopista Planalto Sul informou que sete assaltantes encapuzados e armados renderam cinco funcionários da praça de pedágio e mais cinco da base operacional.
Os assaltantes obrigaram os funcionários a entrar em uma viatura de resgate, a deslocaram para os fundos da praça e explodiram o cofre.
Os explosivos causaram estragos em toda a estrutura do cômodo onde ficava o cofre, mas ninguém ficou ferido. A empresa ainda não confirmou o valor levado. Viaturas da Polícia Militar de Mafra foram acionadas para fazer uma barreira na rodovia e tentar impedir que os criminosos fugissem para Santa Catarina. Até o fechamento desta edição, nenhum suspeito havia sido preso.
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Crimes e ocorrências
Motoristas são feitos reféns no PR
Dois caminhoneiros foram mantidos reféns por dois dias após terem os veículos roubados na noite de sexta-feira na BR-153 em Palmas (PR). Eles foram liberados na madrugada de ontem e passam bem.
Os caminhões foram encontrados em um posto de combustíveis desativado na Linha Carvoeira, em Irani, no Meio-Oeste, na manhã de ontem. Ambos tiveram a carga de fumo roubada. Ao todo, mais 40 toneladas do produto foram levadas.
As vítimas, de 29 e 45 anos, são da cidade de Maravilha, no Oeste. Elas contaram à polícia que viajavam juntas em direção a Santa Cruz (RS), após terem carregado os caminhões de fumo em Canoinhas, no Norte.
Por volta das 22h de sexta, um carro teria cortado a frente dos veículos, obrigando os motoristas a parar na rodovia. Pelo menos cinco homens fortemente armados saíram do carro e renderam os caminhoneiros.
Os dois foram encapuzados e colocados no porta-malas do carro dos bandidos. As vítimas foram levadas até uma casa, cujo endereço ainda é desconhecido, e mantidas em cativeiro até a madrugada de segunda, quando foram liberadas em uma estrada de terra no município de Monte Castelo, no Norte.
A Polícia Civil ainda não tem suspeitos do crime e nem sabe para onde as cargas de fumo que estavam nos veículos teriam sido levadas.
Como um dos caminhões tinha rastreador, eles foram localizados na cidade de Irani, às margens da BR-153. Conforme Lairton Bernardi, inspetor da Polícia Rodoviária Federal, um dos veículos foi abandonado na noite de sexta-feira, em outro posto de combustíveis na mesma cidade.
Ele acredita que os bandidos teriam levado apenas a carreta do veículo para outro local, para descarregar o fumo. A ação teria servido para despistar o sistema de rastreamento.
Suspeito confessa outros dois crimes
Em depoimento ao delegado Marcus Fraile, na tarde de ontem, o suspeito do sequestro da engenheira Carolina Vieira, Moisés Thiago Santos de Queiroz, confessou ter participado de outros dois crimes em Florianópolis. Em um deles, segundo o delegado, Queiroz teria sequestrado uma mulher na Universidade Federal de Santa Catarina da mesma forma que fez com a engenheira. A outra ocorrência foi um roubo a um estabelecimento comercial.
BLOGS
Moacir Pereira
Segurança reunida
A cúpula da Segurança Pública continua reunida neste momento analisando a decisão a ser tomada em função do indiciamemto dos servidores envolvidos no desvio de peças para Joinville. Os secretários Çesar Grubba e Fernando Rodeigues avaliam a situação.
Expectativa em torno de duas decisões: a saída ou permanência do cel. Rodrigues e a nota a ser emitida.
Inquérito indicia Secretário
O inquerito policial realizado pela DEIC sobre desvio de motores e peças do deposito do DETRAN para um desmanche em Joinville está concluído. Foram indiciados vários servidores e o. Secretario Adjunto da Sehpgurança, cel. Fernando Rodrigues. Ele tem Um nota pronta desde a semana passada.
Paulo Alceu
E a Vida Segue
Um secretário-adjunto da Segurança Pública indiciado por peculato não deveria deixar o cargo até tudo ficar devidamente esclarecido? Não, o Secretario César Grubba, quer ver o relatório final antes de se manifestar