Clipping do dia 22 de agosto

 

CLIPPING

22 de agosto de 2012

 

MÍDIAS DE SANTA CATARINA

 

Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assuntos: Greve na UFSC

 

Servidores rejeitam proposta

Em assembleia realizada ontem, os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de SC (UFSC) decidiram pela continuidade da greve na instituição. A categoria rejeitou a proposta da semana passada do governo federal, de reajuste salarial de 15%, dividido em três anos.

Nova assembleia do Sindicato dos Trabalhadores da UFSC (Sintufsc) na próxima quinta-feira deve analisar os resultados de bases por todo o Brasil, determinando os encaminhamentos do movimento. Também nesta quinta-feira, o Conselho Universitário deve debater sobre o movimento grevista na instituição.

Os servidores estão em greve desde junho, já os professores estavam paralisados desde 11 de julho, mas decidiram pelo retorno no último dia 17.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Polícia Federal

                  

 

Ministro da Justiça manda cortar o ponto

O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) orientou o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, a cortar o ponto dos agentes da PF que participaram da chamada “operação sem padrão” na Ponte da Amizade, entre Brasil e Paraguai. No protesto, agentes se algemaram à ponte. No memorando, Cardozo determina que o chefe da PF entregue um relatório com a “verificação dos servidores que efetivamente não prestaram serviço nos dias de hoje [segunda-feira] em decorrência de paralisação ou greve, para fins de anotação administrativa das respectivas ausências”.

 

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Justiça arquiva o desvio de peças

 

Decisão baseia-se na falta de elementos para incriminar citados na retirada de sucatas do pátio da Secretaria da Segurança

O juiz Marcelo Pons Meirelles, da 2ª Vara Criminal de São José, determinou o arquivamento do inquérito que apurou o desvio de peças e motores do pátio do complexo administrativo da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

A decisão do magistrado atendeu pedido da promotora da Moralidade Administrativa em São José, Márcia Arend. No começo deste mês, a representante do Ministério Público do Estado anunciou que não havia elementos para denunciar em ação penal os seis indiciados no chamado Caso do Ferro-Velho pela Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic).

A promotora disse que não havia provas de crimes, que a licitação da sucata pela SSP tinha sido regular e que as peças supostamente desviadas não chegaram a ser comercializadas.

De acordo com o juiz, a motivação da decisão foi a falta de base para a denúncia levado em conta pelo MP. Com a medida, o caso está encerrado, pois não cabe recurso. A polícia poderá proceder novas investigações apenas se surgirem outras provas. A defesa do secretário-adjunto da SSP, coronel Fernando de Menezes, que havia sido indiciado por peculato culposo pela Deic, comemorou a decisão judicial.

– Ela representa aquilo que o coronel Fernando vinha dizendo desde o começo: que não havia irregularidade que pudesse levar a consideração de qualquer crime – disse o advogado Nilton João de Macedo Machado.

O advogado não quis desqualificar o trabalho da polícia nem apontar as razões do indiciamento do coronel Fernando. Ele criticou a visibilidade do caso na mídia.

Os delegados que haviam se manifestado sobre a investigação preferiram silenciar a respeito. O DC contatou o delegado Alexandre Carvalho, um dos que presidiram o inquérito, e o delegado Renato Hendges, da Deic e presidente da Associação dos Delegados de Polícia (Adepol), mas os dois não quiseram se manifestar.

 

 

A investigação

– O inquérito do ferro-velho havia sido aberto em dezembro do ano passado após a Deic rastrear uma carreta que saiu do pátio da SSP, em São José. A polícia encontrou o caminhão descarregando em Joinville.

– Para a Deic, as peças e motores deveriam ser triturados, conforme o que previa a licitação da SSP.

 – A SSP chegou a reconhecer a colocação de peças inadvertidamente em carretas. Em abril, o secretário César Grubba, destituiu do cargo os cinco integrantes da comissão de leilões do Detran por ter encontrado irregularidades na fiscalização. – A Deic então indiciou seis por crimes relacionados ao desvio, entre elas o número 2 da SSP, coronel Fernando de Menezes, e o ex-presidente da Comissão de Leilões do Detran, tenente-coronel José Theodósio de Souza Júnior.

 

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Vida marinha

 

Litoral registra surto de mortes

Mais quatro tartarugas, além de um golfinho, foram encontrados mortos ontem nas praias de Itajaí, Bombinhas e Itapema. Em quatro dias, 30 espécimes apareceram sem vida na região .

A situação deixa em alerta os pesquisadores, que acreditam na relação entre as mortes e a pesca de emalhe. Para os especialistas, há urgência na definição de medidas que garantam a preservação das espécies.

– São animais protegidos por lei, e a morte deles é crime. Existe descaso porque se trata de ambiente marinho. Se fossem onças ou veados campeiros, a preocupação seria outra – diz Jules Soto, doutor em Zoologia e diretor do Museu Oceanográfico da Univali.

As mortes coincidem com a volta ao trabalho de parte das embarcações industriais especializadas em emalhe de fundo. A maioria dos barcos está parada há um mês, devido a divergências legais no tamanho permitido para as redes, mas parte da frota retomou as atividades esta semana. Além das embarcações industriais, há ainda pesca de emalhe artesanal, que atinge regiões costeiras.

 

Tartarugas são a maioria

As tartarugas, das espécies verde e cabeçuda, são maioria entre as vítimas. Gustavo David Stahelin, biólogo e coordenador técnico do Projeto Tamar em Santa Catarina, afirma que a pesca de emalhe é reconhecida como a principal causa da morte desta espécie, seguida pelo lixo que elas engolem.

A diferença é que, enquanto as mortes causadas por lixo ocorrem durante o ano todo, as ocasionadas pelas redes se concentram em épocas e regiões específicas, e atingem maior número de animais ao mesmo tempo.

– São muitas evidências para deixarmos de lado – diz o biólogo.

 

Pescadores se defendem sobre o caso

O assessor técnico do Sindicato dos Armadores e da Indústria da Pesca de Itajaí (Sindipi), Roberto Wahrlich, diz não acreditar que a causa da morte dos animais marinhos na região esteja relacionada à pesca industrial, porque a maioria das embarcações ainda não voltou às atividades. Para Wahrlich, a responsabilidade pode estar ligada à pesca artesanal, mais próxima da costa:

– No ano passado, quando houve mortandade de animais, identificou-se que a causa foi a pesca na área costeira, que é artesanal. Pode estar ocorrendo algo semelhante.

Ivo da Silva, presidente da Federação dos Pescadores de Santa Catarina (Fepesc), que representa a pesca artesanal, garante que as mortes não podem ser creditadas à categoria:

– A pesca artesanal existe há muito tempo, e nunca houve essa mortalidade toda.

Enquanto a verdadeira culpada pela morte dos animais não aparece, o que falta, segundo Wahrlich, do Sindipi, são pesquisas que indiquem onde estão os animais, e em que época do ano aparecem por aqui, além do impacto da pesca sobre as populações de tartarugas e golfinhos.

 

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Diário do Leitor

Assunto: Corpo de Bombeiros

 

Saúde às avessas

Solicitei uma ambulância ao Samu e fiquei mais de 11 minutos explicando a gravidade do caso e o atendente me disse: não posso mandar uma ambulância, pois a paciente não corre risco de morte.

O Corpo de Bombeiros, em menos de três minutos, estava se locomovendo para o endereço solicitado e sabendo tudo o que acontecia, chegando ao local em cerca de 10 minutos.

Alexandre C. Bion

Florianópolis

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Cacau Menezes

Assunto: PRF multando

 

Condenando a esperteza

Os motoristas que circularam na última segunda-feira pela BR-101, no meio da manhã, sentido FlorianópolisTijucas, entre os quilômetros 175 e 174, observaram a presença da PRF com aparelhagem para multar os veículos que desenvolviam velocidade superior a 80 km/h. Pois bem. Ocorre que até chegar ao exato ponto onde estava a PRF, a velocidade permitida para veículos leves oscilava, segundo a sinalização, entre 100 km/h e 110 km/h. A fiscalização, de maneira matreira, postava-se exatamente na frente da placa indicativa de 80 km/h, e, claro, todos que vinham com a orientação das placas anteriores foram multados. Assim, com mais esperteza do que educação para coibir, a arrecadação na área da multa aumenta consideravelmente

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: PM aposentado reage a assalto e mata ladrão

 

 

PM aposentado reage a assalto e mata ladrão

Armado e acompanhado de adolescente de 16 anos, rapaz de 18 anos foi baleado dentro da residência

Os latidos dos cachorros deram o sinal. Havia algo estranho no pátio da casa da família Sodré, no Bairro Rio Caveiras, em Biguaçu. Passava da meia-noite de terça-feira e a dona da casa, que estava na cozinha, resolveu conferir. Maria da Graça Gonçalves Sodré foi surpreendida na porta por um jovem armado, que em segundos encostou-lhe a arma no rosto, a ameaçou de morte e invadiu a casa. Junto com ele, estava outro rapaz.

O saldo de mais um assalto na Grande Florianópolis foi a morte do ladrão de 18 anos. O outro assaltante, de 16 anos, e o dono da casa, um policial militar aposentado, que reagiu, ficaram feridos.

– Eles não sabiam que meu marido era policial militar aposentado. Se soubessem, teriam nos matado – contou, ainda assustada, Maria da Graça, após uma noite sem dormir.

Valdir Sodré Filho estava deitado no quarto. Os filhos do casal, de 18 e 22 anos, dormiam no quarto ao lado.

O assaltante armado, Róger Coelho Ramos, 18 anos, foi o primeiro a entrar. Em seguida, seu companheiro, que, com as mãos embaixo do casaco, aparentava estar armado. Sob a mira da arma, ela seguiu com os assaltantes pelo corredor da casa e chamou pelo marido, que nem teve tempo de levantar da cama até que eles aparecessem na porta.

Maria da Graça recorda que o adolescente de 16 anos ficou atrás, e o outro, mais à frente. O menor abriu a porta do quarto do filho do casal e viu o laptop perto da cama. Enquanto recolhia o computador, o comparsa armado distraiu-se e, neste momento, o policial militar tirou a arma do criado-mudo e atirou contra os ladrões, baleando Róger na barriga.

O assaltante revidou, acertando o braço do aposentado. Houve mais tiros, até que a arma do ladrão caiu no chão. Na tentativa de pegar a arma do dono da casa, o rapaz se engalfinhou com ele até ser novamente atingido.

– Foi uma cena horrível. Tudo ensanguentado e meus filhos ali, acordando – lembrou Maria da Graça.

O corpo de Róger – que já tinha passagem por tráfico de drogas – foi para o Instituto Médico Legal. O adolescente fugiu, mas foi localizado ferido, mais tarde, no Hospital Regional de São José. Na delegacia de Biguaçu, a mãe dele disse não saber do envolvimento do filho com o crime. Ele não tinha passagem pela polícia.

 

Reação

O tenente-coronel Newton Ramlow, comandante do Batalhão da Polícia Militar de Biguaçu, fez um alerta sobre o perigo de reação do cidadão comum a qualquer assalto.

Para ele, o desfecho do caso de ontem foi resultado da experiência profissional do militar aposentado.

– Não recomendamos que pessoas reajam a assaltos. Este caso foi bem-sucedido por se tratar de um policial da reserva com experiência nesse tipo de ação – sugeriu o comandante.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Oito são denunciados pelo MPO

 

Oito são denunciados pelo MPO Ministério Público de Santa Catarina denunciou, ontem, oito pessoas por envolvimento em facilitação de fugas e entrada de drogas e celulares no Presídio Regional de Joinville.

A denúncia é resultado da operação Agente Duplo realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Na operação, um vigilante terceirizado e uma mulher parente de detentos foram presos preventivamente. Outros três envolvidos no esquema já estavam presos. O oitavo denunciado é um preso que, segundo a denúncia, teve a fuga facilitada pelo agente prisional Jeferson da Silva Pinto. Em contrapartida, o detento teria oferecido R$ 50 mil pela fuga. A propina não foi paga e o detento foi recapturado em São Paulo tempos depois.

O mesmo agente prisional foi denunciado por facilitar a entrada de celulares, drogas e munições no Presídio. A droga seria enviada por Deise Tatiane Ferreira dos Santos, mulher do detento Joel Meirelles Domingues e irmã do detento Moisés Ferreira dos Santos, que estariam vendendo as drogas dentro da unidade.

O agente prisional Euclides Woitexen Neto e o vigia Márcio Mafra de Jesus também foram presos, acusados de participar do planejamento para a fuga de detentos.

 

BLOGS

 

Moacir Pereira

 

 

Policia Rodoviária Estadual condecora presidente da Santur

Durante solenidade comemorativa dos 35 anos do policiamento rodoviário em Santa Catarina, realizada hoje, o presidente da Santur, Valdir Walendowsky, recebeu a Medalha do Mérito Rodoviário do comandante do Batalhão, Tenente-coronel José Norberto de Souza Filho.

A homenagem recebida é resultado das ações da Santur em parceria com o Batalhão Rodoviário, voltadas ao atendimento dos turistas que visitam o Estado. Como presidente do órgão estadual, responsável pela divulgação do turismo do Estado, tem ofertado materiais de divulgação turística e treinamento aos Policiais Militares, possibilitando um atendimento de qualidade aos turistas que percorrem as rodovias estaduais catarinenses.

 

Justiça arquiva inquérito do ferro velho

O juiz Marcelo Meirelles, da comarca de São José, decidiu arquivar o inquérito instaurado pelo DEIC, que indiciava autoridades da Secretaria de Segurança Pública, envolvidas no escandalo do ferro velho. Acolheu, assim, parecer da promotora Márcia Arendt, concluindo pela inexistencia de provas contra os acusados.

 

Cláudio Prisco

 

Volta

Deputado Mauricio Eskudlark (PSD) retorna hoje aos trabalhos na Assembleia, depois de licença de dois meses em que atuou no lançamento e fortalecimento de candidaturas a prefeito e vereador do partido, sobretudo na região do Extremo-Oeste, sua base eleitoral original.

No período, atuou no Legislativo o suplente Nilso Berlanda (DEM), empresário radicado no Oeste catarinense.

 

 

MÍDIAS DO BRASIL

 

 

Veículo: Portal G1

Editoria: Geral

Assunto: Greves

 

Governo anuncia corte do ponto de 11,4 mil servidores em greve

Eles terão desconto no salário a ser pago em setembro, segundo ministério.

Para o governo, há 70 mil servidores em greve; para sindicatos, 350 mil.

 

O Ministério do Planejamento divulgou na noite desta terça (21) o corte do ponto de 11.495 servidores públicos federais em greve.

De acordo com o ministério, eles sofrerão o desconto dos dias parados no salário de agosto, a ser pago a partir de 1º de setembro. Na folha salarial de julho (pagamento em agosto), os descontos atingiram 1.972 grevistas, segundo informou o ministério.

De acordo com a assessoria do Planejamento, o corte do ponto de professores universitários que aderiram à greve será decidido pelas direções das universidades federais, que têm autonomia para isso.

O governo estima em 70 mil o número de servidores em greve. Segundo os sindicatos das categorias em greve, 350 mil servidores federais paralisaram as atividades em todo o país.

De acordo com o Ministério do Planejamento, há 582,4 mil servidores ativos no Poder Executivo.

 

Negociações

Das nove reuniões de negociação com representantes de categorias de servidores federais previstas para esta terça-feira no Ministério do Planejamento,  quatro foram mantidas na agenda do secretário de Relações do Trabalho da pasta, Sérgio Mendonça.

A primeira, com funcionários do Hospital das Forças Armadas (HFA), terminou sem acordo após o governo apresentar a proposta de 15,8% de reajuste dividido em três anos, a mesma oferta que vem fazendo a todas as categorias.

Segundo Josemilton Costa, secretário-geral da Condsef – entidade que representa os cerca de mil funcionários do HFA, a proposta do governo “não atende à demanda dos servidores, já que nem repõe a inflação nem reestrutura a carreira”.

Por meio de sua assessoria, o Ministério do Planejamento afirmou que o reajuste de 15,8% dividido em três anos é o “limite” que o governo tem a oferecer.

Mendonça também negociaria com agentes penitenciários, com a Associação Nacional dos Técnicos de Fiscalização Agropecuário (Anteffa) e com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguro Social (CNTSS).

Devido ao atraso das demais reuniões, acabou sendo adiada para esta quinta-feira (23) a conversa com a Federação Nacional dos Policiais Federal (Fenapf).

Insatisfeita com a proposta do Planejamento, a entidade que representa agentes, escrivães e papiloscopistas adotou operação-padrão na semana passada e fez com que a Advocacia-Geral da União entrasse na Justiça contra a medida.

O Superior Tribunal de Justiça deferiu o pedido do governo e proibiu operações-padrão em todos os aeroportos, portos e fronteiras do país sob pena de multa diária de R$ 200 mil.

Outra reunião que acabou sendo adiada para esta quarta-feira (22) foi a do Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações Exteriores.

Por meio de nota, a entidade informou que convocou para esta quarta uma greve dos funcionários do Itamaraty como forma de protesto pelo fato de a reunião com a categoria não ter ocorrido.

 

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Veículo: Folha Online

Editoria: Geral

Assunto: Governo regulamenta ação de Defesa na Copa de 2014

 

Governo regulamenta ação de Defesa na Copa de 2014

 

No momento em que o governo tenta pôr fim à greve dos agentes da Polícia Federal, o Ministério da Defesa publicou ontem uma portaria regulamentando a participação das Forças Armadas na segurança de eventos como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.

Hoje a política de segurança dessas festividades fica a cargo do Ministério da Justiça e, portanto, da Polícia Federal –por meio da Secretaria de Grandes Eventos.

A portaria da Defesa diz que o ministério está “autorizado a realizar o planejamento para o emprego temporário das Forças Armadas” na Copa, Olimpíada e Jornada Mundial da Juventude, além da Copa das Confederações.

Ela também trata do uso das Forças Armadas na defesa aeroespacial, em áreas marítimas e portuárias, além da atuação em casos de ataques cibernéticos, terrorismo e uso de agentes biológicos e nucleares. E autoriza a Defesa a usar aeroportos militares para embarque e desembarque de passageiros e cargas civis.

Apesar de minimizada ontem pelos dois ministérios, a norma ganha relevância política porque há, nos bastidores do governo, um debate sobre transferir o comando dos grandes eventos a militares, menos suscetíveis a greves.

Agentes da PF estão parados desde a semana passada. A greve afeta investigações e a emissão de passaportes –e criou filas nos aeroportos.

Na prática, a portaria só autoriza as Forças Armadas a se planejar para atuar nos grandes eventos, e não fala em substituição de comando. Mesmo assim, foi lida por membros da polícia como uma sinalização de que esta é a vontade da presidente.

Segundo a Folha apurou, Dilma de fato cogita essa alternativa, pois teme que uma greve da PF na Copa afete a organização do mundial.

O ministro José Eduardo Cardozo disse ontem que o governo discute a melhor forma de garantir a segurança dos grandes eventos. “Evidentemente a decisão final competirá à presidente. A portaria só traz diretrizes.”

Cardozo e o ministro da Defesa, Celso Amorim, vêm conversando sobre a participação das duas áreas. Para as duas pastas, a portaria visaorganizar a atuação de cada Força para que os setores envolvidos possam se preparar.

A Defesa diz que “o natural” é que a coordenação fique com a área de segurança –ou seja, com a Justiça– e que os militares fiquem responsáveis pelas áreas diretamente ligadas à defesa.

Num sinal de como o assunto é espinhoso, a Federação Nacional dos Policiais Federais enviou no início deste mês documento ao ministro José Eduardo Cardozo criticando o uso da Defesa em ações de segurança pública.

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Veículo: Folha Online

Editoria: Geral

Assunto: Decisão do STJ sobre detenção de adolescente ajuda o crime, diz chefe da Polícia Civil

 

 

Decisão do STJ sobre detenção de adolescente ajuda o crime, diz chefe da Polícia Civil

O chefe da Polícia Civil paulista, delegado Marcos Carneiro Lima, criticou ontem a súmula do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que determina a não internação de adolescente detido por tráfico de drogas que não seja reincidente, não tenha usado violência ou grave ameaça e não tenha descumprido uma medida socioeducativa.

Tráfico não liga para destino de jovem, afirma procurador

Para ele, a decisão, publicada na quinta-feira, é “estímulo a quem comete crime”. A súmula vai balizar as decisões de juízes da Infância e deve reduzir o número de internados em unidades como a Fundação Casa, em São Paulo, onde 42,7% estão por tráfico de drogas.

 

*

Folha – Como a súmula influencia o trabalho da polícia?

Marcos Carneiro Lima – Na esfera policial, continuamos na mesma dinâmica, combatendo o tráfico. Agora, quando chegar à esfera judicial, vai acabar estimulando o traficante a arregimentar mais adolescentes para o crime.

 

No domingo, o colunista da Folha Ferreira Gullar escreveu artigo ressaltando que a sociedade fica envergonhada de punir. Concordo. Porque tem de haver punição.

 

O senhor acha que essa súmula é negativa para a polícia?

Sim. Ela é um estímulo para quem comete crime.

 

Qual é o percentual de jovens em um grupo de traficantes?

Não existe dado preciso sobre isso. Mas, na maioria dos casos, há vários adolescentes para assumir a responsabilidade porque a punição para eles é mais branda.

Assumem crimes que não cometeram, como o de chefiar o bando. Isso acontece principalmente nas biqueiras, onde se vende a droga.

 

Muda o trabalho da polícia?

Não. Teremos mais trabalho, mas agiremos da mesma forma. Se houver adolescente infrator, vamos levá-lo à Justiça e caberá ao juiz decidir.

 

O importante é que a polícia não esmoreça. Só pelo fato de levar o menor até a delegacia, chamar os pais e mostrar que ele está envolvido em atividade criminosa, a polícia já cumpre seu papel.

 

Se depois houver o abrandamento, isso vai fazer com que mais jovens pratiquem crimes. Pode até haver um aumento da criminalidade.

 

Essa questão não é maior do que a discussão policial?

Exatamente. É preciso discutir a questão social. Quem não tem nenhuma opção acaba indo para a criminalidade, para o tráfico. O Estado precisa dar mais oportunidades

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