Clipping do dia 19 de outubro

CLIPPING
15 de outubro 2011
 
MÍDIAS DE SANTA CATARINA
 
Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Visor
Assuntos: Lançamento do Força Tur
                   Incineração de 100 quilos de maconha
 
CHOQUE SERRANO
Durante o lançamento do projeto Força Tur, ontem, Raimundo Colombo não conseguiu conter a gargalhada ao escutar o relato do major PM William Wallace (foto) sobre o uso da pistola elétrica em Lages. Disse o oficial que um homem, ao ser detido, resolveu desafiar a guarnição, abriu a camisa e mandou que o soldado atirasse.
O policial não teve dúvida, tascou uma descarga elétrica e imobilizou o sujeito. Ao despertar, o infrator, ainda espantado, queria saber que arma era aquela. O bate-papo aconteceu durante a entrega de 45 veículos do projeto Força Tur, programa criado para melhorar a segurança no Estado.
 
 
VIROU FUMAÇA – A Polícia Civil de Ituporanga, no Alto Vale, realizou na manhã de ontem a incineração de 100 quilos de maconha, proveniente de apreensões da droga realizadas na região. Para queimar todo o material, foi utilizado o forno de uma indústria de cerâmica.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Trânsito
 
Desvio em obra de elevado provoca trânsito intenso acima da média no acesso à Ilha de Santa Catarina
Operação da Guarda Municipal nesta quarta-feira promete evitar que filas de 10 Km registradas no dia anterior se repitam
As filas para a ponte Pedro Ivo Campos estão intensas na manhã desta quarta-feira. O desvio no elevado Rita Maria, no Centro de Florianópolis provoca um congestionamento acima da média.
Por volta das 6h30min, um acidente envolvendo um carro e uma motocicleta colidiram no acesso a Via Expressa, em São José. O trânsito teve que ser desviado, mas voltou a fluir normalmente 1h depois.
Outro motociclista ficou ferido em um acidente que ocorreu por volta das 7h30min. A ocorrência está sendo atendida pelo posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Biguaçu.
De acordo com a PRF, as filas chegaram a 10 Km de extensão na manhã de terça-feira em função da interdição de uma das pistas no acesso a avenida Beira-Mar Norte para construção das rampas do novo elevado Rita Maria.
Para evitar que a cena se repita, a Guarda Municipal de Florianópolis está orientando o trânsito, que flui por duas pistas. A partir das 14h desta quarta-feira, uma nova faixa será aberta à direita das atuais, para compensar a interdição de uma faixa.
 
 
Confusão no trânsito na terça-feira
Antes do fechamento de uma das três faixas da rua Antônio Pereira Oliveira Neto para a construção da cabeceira do Elevado Rita Maria, no Centro de Florianópolis, e da liberação de um acesso alternativo — marcado para esta quarta-feira — o trânsito já apresentava problemas na Grande Florianópolis.
Na terça-feira, a falta de sincronia gerou filas de seis quilômetros na Via Expressa (BR-282) e avançou quatro quilômetros na BR-101 Norte, em São José, até as 11h. Os acessos à Ilha pela Avenida Ivo Silveira, no Estreito, e Bairro Coqueiros também ficaram congestionados.
 
Alteração não foram avisadas com antecedência
Embora não seja uma obrigação da prefeitura, o agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Fernando Dezen explica que os transtornos poderiam ser minimizados se a corporação fosse avisada para aumentar o policiamento nas vias e fazer desvios.
Para Dezen, além de comunicar a PRF, seria prudente informar a população sobre as alterações com antecedência de uma semana e não apenas durante o processo de mudança. Enquanto o caos no trânsito ocorria, o prefeito Dário Berger anunciava a faixa provisória por dentro da Rodoviária Rita Maria a partir desta quarta-feira, onde será utilizada a via exclusiva para ônibus.
Segundo o secretário de Obras, Luiz Américo Medeiros, a Guarda Municipal teria informado a ele que o congestionamento não teve nada a ver com a obra do elevado, mas sim com um acidente na Pedro Ivo Campos. Porém, a PM, responsável pelo patrulhamento das travessias, afirmou que não houve nenhuma batida entre as 7h e 12h de terça-feira.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Duplicação da SC-401
 
 
União vai pagar R$ 8,9 mi
O cronograma das obras de duplicação da SC-401, rodovia que liga a área central de Florianópolis às praias do Norte da Ilha, ganhou uma importante sinalização do governo federal.
Em reunião ontem no Ministério do Turismo, o secretário Estadual de Infraestrutura, Valdir Cobalchini, recebeu a notícia de que foram empenhados R$ 8,9 milhões vindos da União, que começarão a ser pagos nos próximos dias.
A obra, prevista para ser inaugurada no dia 15 de dezembro, tem custo total de R$ 22 milhões.
Deste valor, R$ 12 milhões seriam aplicados pelo Turismo, através de uma emenda parlamentar assinada pela então senadora Ideli Salvatti. O restante é pago com recursos estaduais. O corte no orçamento dos ministérios, no entanto, fez com que o Planalto suspendesse grande parte das emendas, congelando o repasse. No caso de SC, somente R$ 3 milhões haviam sido liberados.
– As denúncias de irregularidades no Ministério do Turismo, com a troca do comando, também atrasaram o pagamento – explica Cobalchini.
Em Brasília, o secretário catarinense também aproveitou para encontrar-se com o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Roger Pegas. A troca na diretoria, em função das denúncias que derrubaram a cúpula do Ministério dos Transportes, atrasou o andamento da duplicação da BR-280, com edital revogado desde maio, e da BR-470, ainda em fase de projetos.
Na conversa, Pegas anunciou que visitará Florianópolis na primeira quinzena de novembro, a fim de conversar com a superintendência regional do Dnit e representantes do governo do Estado. A ideia é acelerar o andamento dos trabalhos.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Governo paga 13o antecipado para atingidos da enchente
 
 
Governo paga 13o antecipado para atingidos
Funcionários públicos estaduais dos 10 municípios que decretaram calamidade pública diante da enchente de setembro receberão a segunda parcela do 13º salário antecipadamente.
Segundo o governo, a folha suplementar está prevista para a próxima semana ou, no máximo, até a primeira semana de novembro. Técnicos da Secretaria de Administração deverão apresentar hoje o número de servidores beneficiados e o valor a ser pago.
As cidades beneficiadas são Agronômica, Aurora, Brusque, Ituporanga, Laurentino, Lontras, Presidente Getúlio, Rio do Sul, Taió e Rio do Oeste.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Mercado fechado em Canasvieiras
 
Mercado fechado em Canasvieiras
A Vigilância Sanitária fechou, ontem, o Supermercado Imperatriz em Canasvieiras, em Florianópolis, por falta de condições de higiene. A denúncia partiu de um consumidor, que suspeitou da qualidade de um bolo comprado no local.
Ao checarem a reclamação, os agentes sanitários registraram precariedade da estrutura e falta de higiene, principalmente no depósito e no setor de panificação e confeitaria. A Vigilância encontrou animais mortos próximos a caixas de alimentos. O estabelecimento foi interditado e, segundo a Vigilância, só será reaberto depois que o supermercado comprovar a higienização do ambiente.
Empresa diz que problema é pontual e caso será apurado
A rede de supermercados Imperatriz informou que reconhece o problema, mas garante que ele é pontual e que vai apurar as responsabilidades. Disse ainda que as exigências da Vigilância foram atendidas ontem mesmo e a loja será reaberta hoje.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Corpo de surfista é encontrado
 
Corpo é achado no Sul da Ilha
O corpo de Emerson Cristiano Pereira, 29 anos, foi encontrado na localidade de Areias do Campeche, em Florianópolis, pelos companheiros da prática de esporte que mais gostava: o surfe.
Ele era surdo e tinha desaparecido no mar durante uma pescaria havia uma semana na Praia da Armação do Pântano do Sul.
– No dia do afogamento havia uma forte correnteza no sentido sul. E, por isso, as buscas estavam concentradas na Praia da Armação. Ficamos surpresos de ele ter aparecido ao leste, onde os amigos estavam surfando – relata um bombeiro que preferiu não se identificar.
Emerson era funcionário do Hemosc e participava de campeonatos adaptados para uma classe especial de surfistas e já teria conquistado alguns títulos.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Militares fazem raio X de rodovias
 
 
Militares fazem raio X de rodovias
Motoristas que passaram pelas estradas catarinenses devem ter ficado surpresos com a abordagem de militares em rodovias do Estado nos últimos dias. O trabalho foi resultado de uma parceria do Exército com o Ministério dos Transportes, que realiza uma Pesquisa Nacional de Tráfego em 120 pontos nas estradas do país.
Em Santa Catarina, as BRs 101, 116, 153, 280, 282 e 470 fizeram parte da segunda etapa da pesquisa. O Estado participou com 10 pontos de coletas. Pelo menos 600 militares foram envolvidos na ação, que contou com 5 mil pessoas em todo o país.
Em novembro, o Estado também fará parte da terceira etapa da pesquisa. Os dados serão coletados nas mesmas rodovias que participaram da primeira etapa: BR-101, em Garuva; BR-116, em Ponte Alta do Norte; e BR-280, em Guaramirim.
De acordo com o coronel Pedro Carolo, da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, cada posto de SC contou com 60 militares. As atividades eram divididas entre contagem de veículos e entrevistas, que ajudaram a obter o perfil de cada região. A ideia é levantar dados como quem viaja a passeio, a trabalho, as cargas levadas e os tipos de veículos usados.
Por estratégia, os pontos foram montados perto dos postos da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e escolhidos pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). A coleta de dados é parte fundamental para conclusão dos estudos do Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT) de 2011, que irá traçar os futuros investimentos públicos e privados no setor.
Com os dados da pesquisa, o Ministério dos Transportes vai revisar as estimativas dos fluxos rodoviários de cargas e passageiros das estradas federais. O resultado do levantamento nacional 2011, após a terceira etapa, deve ser divulgado até o fim do ano.
A última pesquisa de tráfego produzida pelo Ministério dos Transportes foi realizada em 2005 e orientou o Plano Diretor Nacional de Estratégico de Pesagem. Na época, o levantamento mobilizou 109 postos.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Política
Assunto: Inválidos da Assembleia
 
Servidores fazem protesto
Segundo sindicato, polêmica sobre as aposentadorias por invalidez coloca “todos no mesmo balde”
Quem entrou ontem na Assembleia Legislativa não pôde deixar de perceber os baldes e escovas espalhados pelo saguão. Foi a primeira reação do Sindicato dos Servidores (Sindalesc) ao que consideram uma generalização na polêmica que envolve as 111 aposentadorias por invalidez com suspeitas de irregularidade no Legislativo. Para os sindicalistas, estão “colocando todos no mesmo balde”.
Com as palavras “ética”, “tranparência”, “respeito”, “moralização”, “democracia” e “concurso”, os baldes foram colocados no início da tarde, pouco antes da assembleia geral da categoria, às 13h30min. O encontro se estendeu por toda a tarde e definiu que uma comissão do Sindalesc vai procurar o presidente Gelson Merisio (PSD) para pedir que as investigações cheguem também aos médicos e políticos que avalizaram as aposentadorias suspeitas. Caso contrário, as escovas e os baldes serão usados em uma faxina simbólica da fachada.
Ao final da reunião, que reuniu cerca de 150 pessoas no auditório Antonieta de Barros, na própria AL, o Sindalesc aprovou uma carta à sociedade catarinense em que exige “total transparência administrativa na apuração das supostas irregularidades”.
A entidade diz querer que “seja esclarecido aos catarinenses o que realmente acontece nos bastidores da política” e que “é imprescindível evidenciar que por trás de cada suposta irregularidade existem interesses políticos e individuais que sempre estiveram e, ainda estão, acima do interesse coletivo.”
O encontro, nas palavras do presidente Rubenvaldo da Silva, também tinha entre seus objetivos fazer os servidores desabafarem. Foram várias manifestações, que deixaram evidente o desconforto causado pela exposição do caso em nível nacional, pelo Fantástico, da Rede Globo.
– Não vamos esperar que nenhum deputado faça nossa defesa. Aquilo ali é uma cambada de fantoche, só querem elogio da imprensa – disse Zulmar Saibro, presidente da Associação dos Funcionários da Assembleia.
– Faz 30 anos que essa gente se aposentou, nós já estamos quase nos aposentando e vamos acabar pagando essa conta – afirmou Sâmia de Souza, ex-dirigente do Sindalesc.
 
Deputados e imprensa recebem críticas
A maioria das manifestações criticava a posição do deputado Jailson Lima (PT), autor das primeiras denúncias, a cobertura da imprensa e o presidente Merisio, por causa da convocação dos 16 inválidos considerados saudáveis pelo Instituto de Previdência de Santa Catarina (Iprev), após as perícias, e pela extinção da Junta Médica da Assembleia.
Alguns servidores chegaram a dizer que os aposentados estão sendo expostos para tirar a atenção dos gastos com a reforma em andamento no Legislativo. Outros, questionaram o excesso de comissionados na Assembleia e terceirizados em relação aos servidores que são efetivos.
O encontro teve participação de representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Federação Nacional dos Servidores dos Poderes Legislativos (Fenale) e da Confederação dos Servidores do Poder Legislativo e Tribunais de Contas do Brasil (Confelegis).
 
“Não somos protagonistas”
Rubenvaldo da Silva, Presidente do Sindicato dos Servidores da Assembleia
 
Diário Catarinense – O que significa esse ato?
Rubenvaldo da Silva – Tudo que acontece está sendo jogado, única e exclusivamente, na conta do servidor. Não somos protagonistas, somos coadjuvantes nessa história. A gestão política da casa não é feita por nós, servidores. Por isso, estamos com baldes pedindo ética, concurso público, para acabar com nepotismo, com apadrinhamento…
 
DC – Tem muito?
Rubenvaldo – Se for pegar, pesquisar, tem filho de ex-desembargador, tem ex-deputado aqui dentro. Quer dizer, o cara não se elege e contratam ele para fazer algo aqui dentro. Tem filho de ex-deputado como comissionado. E nós, servidores, é que pagamos a conta. Hoje, não conseguimos andar na rua. Uma amiga nossa foi fazer um crediário em uma loja e serviu de piada. Começaram a fazer chacota: “servidor da Assembleia não precisa fazer crediário”. Até de quadrilheiros já fomos chamados.
 
DC – Qual a posição do Sindalesc sobre os 111 aposentados com indícios de irregularidade?
Rubenvaldo – O sindicato tem 20 e poucos anos. Sempre defendemos que as coisas fossem feitas de maneira legal. Queremos que se apure as responsabilidades e que se tiver que ser punido, puna-se. Mas não só como está sendo falado o tempo inteiro: o servidor que se aposentou.
 
DC – Quem mais?
Rubenvaldo – Médicos, mesa diretora, o TCE que avalizou a aposentadoria. Ninguém se aposenta sozinho. Não é servidor que tem um amigo médico e pede um atestado frio, convence a junta médica e tal.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Cinzas do vulcão
 
Elas estão de volta
Partículas jogadas no ar em junho pelo vulcão chileno Puyehue permaneceram suspensas no ar e voltaram a atingir regiões de Santa Catarina durante o dia de ontem. Os resultados foram aeroportos fechados, carros sujos e muitas nuvens escuras
A névoa sobre o mar e morros de Florianópolis já chamava a atenção dos moradores desde a manhã de ontem, quando ainda fazia sol. No final da tarde, quando o tempo virou, muitas pessoas ainda não faziam ideia de que o visual se devia, em parte, às cinzas expelidas pelo vulcão chileno Puyehue em junho, mas que ainda estão na atmosfera.
Ontem, as regiões mais afetadas em SC foram o Sul, o Litoral e o Meio-Oeste. No Vale do Itajaí, as cidades mais próximas do litoral também tiveram redução de visibilidade. Com a ajuda da massa de ar seco que está no Estado, a umidade do ar na Capital às 14h estava em 55%. A média do horário é de 70%, de acordo com a Epagri.
Durante algumas horas, aeroportos catarinenses ficaram fechados em razão da pouca visibilidade causada pelas cinzas. No Aeroporto Internacional Hercílio Luz, até as 22h, 14 chegadas e 12 partidas foram canceladas. Nenhuma aeronave decolaria até as 7h, e só seriam permitidas chegadas a partir das 6h30min. Por volta das 16h30min de ontem, o aeroporto voltou a funcionar normalmente, mas por instrumentos. Em Navegantes, o Aeroporto Internacional Ministro Victor Konder chegou a ser fechado pela manhã. Além das cinzas, o nevoeiro causado pela circulação marítima causou atrasos em sete voos e cancelamento de três. A Infraero não descarta a possibilidade de fechamento do aeroporto hoje. Tudo vai depender da direção do vento. O aeroporto de Joinville opera normalmente, mas está em alerta pela possibilidade da chegada das cinzas.
 
Nevoeiro surpreendeu nas praias da Capital
Cida Sivers, que passou a tarde na Praia do Campeche, Sul da Ilha de SC, nem imaginava que as cinzas poderiam chegar a Florianópolis.
– Para mim nem fazia sentido ser o vulcão chileno – comentou.
Moradora do Campeche desde que nasceu, Janaína Bardança, 29 anos, poderia jurar que o dia esfumaçado era resultado do vento sul:
– Geralmente ele traz um nevoeiro sobre o mar. Não imaginava que também tinha a ver com o vulcão, porque ter névoa aqui é normal – afirmou.
O casal Clair e Márcia Debona, de Joaçaba, também ficou surpreso com a relação entre as cinzas e o nevoeiro. Os dois estavam passeando na Barra da Lagoa e seguiram para o Sul da Ilha.
– Não sabia que podia ser o vulcão. Não podia nem imaginar – disse Clair.
 
Vento deve fazer névoa se dissipar
Se as condições meteorológicas ajudarem e se o vento mudar de sudeste para nordeste, o céu catarinense voltará a brilhar. De acordo com a Epagri/Ciram, órgão estadual responsável pelo monitoramento das condições climáticas, as partículas das cinzas do vulcão chileno Puyehue poderão ser dissipadas pelo vento até o fim da semana. Como há previsão de mudança na direção do vento, a névoa deve sair do Estado na sexta-feira.
Os transtornos da erupção vulcânica no Chile podem acontecer outras vezes no Estado. Como explica o presidente da Associação de Geólogos de SC, Rodrigo Del Olmo Sato, as cinzas ficaram sobrevoando regiões mais secas próximas ao Chile.
Ventos fortes trouxeram as partículas para o Brasil, onde chove mais. Com as chuvas, a tendência é de que as cinzas se fixem no chão, saindo da atmosfera em poucos dias.
Mas as cinzas que ainda se encontram na área atingida pelo vulcão podem voltar a se deslocar para o Brasil e para o Estado, caso os ventos voltem a soprar na direção leste.
– São eventos não muito frequentes, tanto que nossos aeroportos nem estão preparados, mas acontece – afirma o geólogo.
 
Material que chegou ao país é fino e pouco denso
Sato explica que as cinzas que chegam pela Região Sul do país ficam pouco tempo em suspensão pelo grande volume de chuvas. Por isso, ele acredita que as substâncias não vão continuar se deslocando para outras regiões do país.
Sato destaca ainda que mesmo o material que chegou ao país é uma cinza fina e de pouca densidade. As substâncias mais concentradas, que ocasionam mais prejuízos à saúde, de acordo com ele, ficaram próximas à região do vulcão.
 
Céu nublado e veículos sujos no Sul do Estado
O céu nublado no início da manhã em Criciúma era uma pista de que o dia seria de chuva na região, mas a sujeira acumulada, principalmente nos veículos, por volta das 10h, se tornou a confirmação de que as cinzas do vulcão chileno haviam chegado ao Sul do Estado.
 
Na região de Laguna e Tubarão, a nebulosidade intensa chamou a atenção da população.
Uma das primeiras preocupações com o fenômeno seria quanto à operação do Aeroporto Diomício Freitas, em Forquilhinha, mas as cinzas no ar não prejudicaram os voos da Trip Linhas Aéreas.
As decolagens previstas para 8h45min e 15h20min, ambas com destino a Joinville e São Paulo, tiveram pequenos atrasos por causa de problemas em Porto Alegre, origem dos voos, mas as viagens foram realizadas normalmente.
Em praticamente todas as cidades, o principal registro da chegada nas cinzas vulcânicas eram as fotografias dos veículos que ficaram estacionados durante parte da manhã nas ruas. Em Laguna, a proximidade com o mar fez com que o fenômeno chegasse com mais força, mas, nas encostas da Serra Geral, a paisagem também era nublada.
Em cidades como Nova Veneza, Timbé do Sul, Praia Grande e Lauro Müller, o tempo ficou ainda mais fechado do que de costume, e formou um cenário diferente da tradicional neblina que costuma surgir na região. Como não havia a sensação de umidade no ar, sobrava a certeza de que eram as cinzas vindas do Chile.
 
Em Lages, nuvem escura foi apenas sinal de chuva
As cinzas do vulcão chileno Puyehue, que chegaram a Santa Catarina na manhã de ontem, não avançaram pelas regiões da Serra e Oeste do Estado. A informação é de Leandro Puchalski, da Central RBS de Meteorologia.
Segundo Puchalski, as cinzas estão mais concentradas no Sul, Grande Florianópolis, Litoral Norte e parte do Vale do Itajaí. Na região serrana pode haver alguma coisa mais na borda da Serra Geral em direção ao Litoral, mas não para cima. Até o fim da tarde desta terça nem as imagens de satélite identificavam cinzas entre a Serra e o Oeste.
O meteorologista explica que o deslocamento das cinzas depende do jato subtropical, uma corrente de vento na atmosfera localizada entre 10 e 12 quilômetros de altura. A direção atual deste vento é de sudoeste a nordeste.
Assim, as cinzas saem do vulcão, no Chile, e acompanham o oceano, passando pelo Centro da Argentina, Uruguai, entre o Centro e o Leste do Rio Grande do Sul e o Leste de Santa Catarina. Puchalski acredita que se as cinzas entrassem pelo Norte da Argentina, mais em direção ao continente que ao oceano, até poderiam chegar à Serra e ao Oeste de SC.
O meteorologista da RBS lembra ainda que este vento de altitude não tem variação brusca e deve continuar assim nesta quarta e quinta-feira e, na sexta, há a possibilidade de nem avançar tanto sobre Santa Catarina, ficando as cinzas concentradas mais nos territórios da Argentino e do Uruguai.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Mortes violentas em discussão no Estado
 
 
Mortes violentas em discussão no Estado
Audiência pública encaminha 17 propostas para reduzir o problema em SC
Todos os anos, 1,2 mil jovens são mortos em Santa Catarina por causas violentas: homicídios, suicídios e acidentes de trânsito. O dado foi apresentado ontem, numa audiência pública, na Capital, sobre a violência e o extermínio de jovens.
O plenarinho da Assembleia (AL) ficou lotado. O objetivo foi debater a problemática da violência contra a juventude em Santa Catarina e discutir com governo e sociedade civil algumas ações para a mudança desta realidade.
Jovens de segmentos como a Pastoral da Juventude e da agricultura familiar e representantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Secretaria Nacional da Juventude, Movimento Nacional pelos Direitos Humanos e da Arquidiocese de Florianópolis se reuniram.
A audiência terminou com 17 propostas. Entre elas, a criação de um Fórum Estadual Permanente para debater as demandas da juventude e uma Comissão Permanente de Combate ao Extermínio de Jovens, para discutir medidas que diminuam o alto índice de mortes no trânsito.
O Fórum Permanente daria encaminhamento às demais propostas levantadas na audiência. O poder Legislativo ajudará na interlocução e viabilização destas propostas.
As propostas da audiência também serão apresentadas na 2ª Conferência Nacional da Juventude, que ocorrerá em Brasília, de 9 a 12 de dezembro deste ano.
A audiência foi coordenada pela presidente da Comissão de Direitos e Garantias Fundamentais e Amparo à Família e à Mulher da AL, deputada Luciane Carminatti.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Julgamento de oito índios
 
Sentença antes do previsto
Previsto para terminar no sábado, o julgamento de oito índios, por homicídio, vai terminar antes. Um dos motivos foi a dispensa de 11 das 24 testemunhas. Acusação e defesa também reduziram as réplicas.
O júri terminaria por volta da meia-noite de ontem. Até o fechamento desta edição, às 22h30min, a sentença ainda não havia sido anunciada em Joaçaba.
Os indígenas são acusados de matar o agricultor e líder sindical Olices Stefani, em fevereiro de 2004, em Abelardo Luz, no Oeste.
Conforme o advogado Álvaro Alexandre Xavier, que defende um dos réus, os depoimentos das testemunhas não foram necessários porque a acusação não teria identificado o autor do disparo que matou Stefani. Por conta disso, não teria como comprovar a participação dos índios no crime.
Outro fator que contribuiu para o adiantamento da sentença foi que, durante o interrogatório, todos os réus ficaram calados. Com isso, o julgamento pulou direto para a fase de debates entre a defesa e a acusação.
Nas alegações do Ministério Público Federal (MPF), o procurador Anderson Lodetti citou depoimentos prestados pelos réus à polícia. Neles, os índios teriam dito que foi o cacique – que também é um dos acusados – quem comprou as armas utilizadas no crime.
Mesmo que os índios sejam condenados pelo crime de homicídio doloso simples (com intenção de matar) provavelmente não sairão do julgamento presos. Como aconteceu até agora, eles deverão ter o direito de recorrer da sentença em liberdade.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Crimes e ocorrências
 
Briga em casa acaba em morte
Um homem foi morto a facadas pelo suposto companheiro, ontem de madrugada, nos Ingleses, Norte da Ilha. Depois de tentar fugir, o autor foi preso em flagrante e encaminhado para a Central de Polícia. O corpo da vítima deve ser velado hoje.
Os gritos na madrugada chamaram a atenção de moradores da rua. Dentro de casa, Carlos Alberto Kirch, 42 anos, discutia com Cristiano Casagrande de Moura, 21 anos.
Os dois brigaram e Cristiano avançou com uma faca. Carlos morreu com pelo menos três cortes no pescoço, um na boca e golpes na mão.
Momentos depois do crime, vizinhos viram um homem pulando o muro da casa de Carlos. O assassino acabou detido pelos moradores. Cristiano estava sujo de sangue e com as mãos feridas.
Indícios apontam para crime passional
Por volta da 1h, a Polícia Militar prendeu Cristiano em flagrante e o encaminhou para a Central, na Capital. O autor foi encaminhado ontem à tarde para a Central de Triagem do Bairro Estreito.
Todos os indícios apontam para crime passional. Luta corporal não foi descartada pela polícia. Havia muitos móveis revirados e marcas de sangue na casa da vítima.
 
13 detidos e uma apreensão em Florianópolis
Uma operação de combate ao tráfico de drogas terminou com 13 pessoas detidas na região central de Florianópolis, ontem. O flagrante da Polícia Militar ocorreu no Morro do Mocotó, durante à noite. Após receberem informações, guarnições do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) dirigiram-se ao ponto. Além das 13 detenções, a polícia apreendeu 30 tabletes de maconha, 20 pedras de crack, cocaína e dinheiro obtido com a venda das drogas. Onze envolvidos acabaram liberados.
 
TJ mantém júri popular para Lucas Spernau
O Tribunal de Justiça (TJSC) manteve a decisão que determina o julgamento do estudante Lucas Spernau, 21 anos, em um júri popular. A defesa do rapaz havia recorrido da sentença. A decisão foi unânime. Spernau responde processo pela morte de três pessoas em um acidente de trânsito, em 21 dezembro de 2009. O estudante dirigia uma caminhonete no Centro de Balneário Camboriú quando se chocou contra um táxi.
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Veículo: Notícias do Dia
Editoria: Hélio Costa
Assunto: Aumento de drogas sintéticas
 
 
Na temporada de verão aumenta o consumo de drogas sintéticas
A polícia tem que ficar atenta na movimentação de jovens de outros estados que frequentam festas eletrônicas para promover o tráfico
Drogas sintéticas
Na temporada, o litoral catarinense atrai jovens de todos os cantos do país que procuram tranquilidade, sol, boas ondas para surfar e muita diversão em festas raves. É justamente nestas festas eletrônicas que circulam LSD, ecstasy e skank (maconha modificada geneticamente com o princípio ativo mais potente do que a convencional). Apreensões e prisões feitas no verão passado pelas Polícias Federal, Civil e Militar ficou constatado que as drogas sintéticas são trazidas por jovens de outros estados que aproveitam a migração de turistas em baladas noturnas para vender as “balinhas”, longe dos olhos da polícia. Florianópolis está sendo eleito um dos melhores destinos do Brasil, mas infelizmente forasteiros tentam manchar esta marca turística com o tráfico de drogas sintéticas. O verão está chegando e a polícia precisa ficar atenta nas festas eletrônicas.
 
 
BLOGS
 
Paulo Alceu
 
Legalização
Para o deputado Sargento Amauri Soares a corrupção no Brasil começa com o financiamento privado das campanhas eleitorais. Destacou o custo de uma campanha sempre patrocinada por grupos empresariais, que segundo o parlamentar do PDT, buscam depois favorecimentos na administração pública. Seria interessante ver alguém contestando essa afirmativa do parlamentar. Não tem como contestar. Trata-se de uma espécie de corrupção institucionalizada respaldada inclusive pela legislação. Já existe, de repente, a figura do corrupto legal.
 
Saúde
Exames de rotina determinaram, por orientação médica, que o chefe da Casa Civil Antonio Ceron se afastasse por 30 dias. Ceron insiste em afirmar que não é nada grave e que mereça preocupação. Garante que é apenas cautela dos médicos. Mas na dúvida nada melhor do que se prevenir, até porque vem uma campanha eleitoral pela frente em 2012. O momento é agora, ou problemas futuros. Assume o cargo o adjunto Luciano Veloso.

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