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18 de outubro 2011
MÍDIAS DE SANTA CATARINA
Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: TJ anula decisão de fechar autoescolas
TJ anula decisão de fechar autoescolas
Secretaria de Segurança Pública tem 15 dias para se manifestar sobre edital
A segunda-feira foi movimentada na Capital referente às autoescolas de Santa Catarina. De um lado, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) manteve a suspensão do edital de licitação para regularizar o funcionamento dos centros de formação de condutores (CFCs) no Estado. De outro, o Tribunal de Justiça (TJ) anulou a decisão que determinava o fechamentos das unidades.
O conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, do TCE, manteve a posição quanto às cinco irregularidades no edital de licitação das autoescolas.
Para ele, estão irregulares a adoção de método que não é o mais adequado para a fixação de tarifas; o estudo de viabilidade econômica e financeira, que estão desatualizados; o critério de pontuação; a obscuridade relativa à avaliação técnica e proposta de preços; e a exigência de comprovação de profissionais (diretor-geral e diretor de Ensino) com curso superior como requisito indispensável de habilitação. O secretário de Segurança Pública do Estado (SSP), César Augusto Grubba, tem o prazo de 15 dias para se manifestar.
Segundo o diretor do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Vanderlei Rosso, os itens serão respondidos dentro do prazo determinado. Uma reunião com o secretário será marcada.
CFCs não serão fechados
Na mesma tarde de ontem, o TJ anulou a sentença com a determinação do juiz Luiz Antonio Fornerolli, da Vara da Fazenda Pública da Capital, de fechar as 83 autoescolas. Todas funcionam por liminares que já foram cassadas.
O desembargador Rodolfo Tridapalli atendeu ao mandado de segurança impetrado pelos advogados Luiz Magno Pinto Bastos Junior e Joel de Menezes Niebuhr, que atuam em defesa do Centro de Formação de Condutores São José de Cerrito.
No julgamento da liminar, o desembargador entende que o termo de ajustamento de conduta (TAC) vale tanto para as autoescolas novas (que funcionam por liminares), quanto para as antigas (credenciadas pelo Detran). O diretor do Detran não chegou a fechar as CFCs, pois alegava não ter sido intimado pela Justiça.
Noel Antônio Tavares de Jesus, do Sindicato dos Centros de Formação de Condutores de SC, afirma que o Sindemosc vai recorrer da decisão.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Operação Simbiose
Futuro de funcionários ainda incerto
O futuro dos três funcionários comissionados da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema) de Joinville, denunciados pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) na Operação Simbiose, na sexta-feira, é incerto.
A permanência de Silvestre Ferreira à frente da Fundação Cultural de Joinville (FCJ) também é um ponto de interrogação.
Segundo o presidente interino da Fundema, Naim Andrade Tannus, também procurador-geral do município, nenhum dos comissionados suspeitos de terem ligação com o suposto esquema de facilitação de licenças ambientais será “préjulgado”. Tanto que Paulo Roberto da Silva (jurídico), Marcelo de Campos Franzoni (licenciamento ambiental) e Lorena Kertzendorff Souza (administração de processos) cumpriram expediente normal ontem, segundo Tannus.
– A situação deles ainda será avaliada. Será analisada a conveniência política da permanência deles, mas não podemos julgá-los porque a denúncia ainda não foi recebida pela Justiça – observa Naim.
O caso deles deve ser discutido quando o prefeito Carlito Merss (PT) voltar da viagem a Foz do Iguaçu (PR), amanhã.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Política
Assunto: Juízes protestam por salário maior
Juízes protestam por salário maior
Operação deverá represar os processos que são de interesse da União
Pela segunda vez no ano, os juízes federais irão fazer uma paralisação no dia 30 de novembro. A decisão foi tomada em assembleia da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), realizada na última semana.
A entidade também decidiu fazer uma “operação padrão” com os processos de interesse da União. Eles afirmam que irão “represar” as citações e intimações até o dia 29 de novembro, quando elas serão enviadas de uma vez para a Advocacia Geral da União (AGU).
Para a Ajufe, a medida é uma forma “eficiente e inteligente” de pressionar o Palácio do Planalto.
– É ilusório e utópico pensar que conseguiremos algo ainda este ano com diálogos formais e sem pressão. A indignação está aumentando na carreira, é crescente, não estamos sendo ouvidos pelos demais Poderes e em especial precisamos de maior empenho do presidente do STF – diz o presidente da Ajufe, Gabriel Wedy.
Política previdenciária e condições de trabalho
De acordo com a entidade, a paralisação terá o apoio dos juízes do Trabalho. Além de aumento salarial, a categoria, cuja remuneração varia entre R$ 21.766 e R$ 24.117, quer uma nova política previdenciária e melhoria das condições de trabalho.
A primeira paralisação dos juízes federais aconteceu em abril. Segundo a Afuje, 90% da categoria aderiu ao protesto por reajuste salarial.
Desde o dia 27 de setembro, os servidores da Justiça Federal em São Paulo também estão em greve reivindicando salários. No ano passado, a paralisação chegou a 92 dias.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Política
Assunto: Polícia Civil decide investigar aposentadorias por invalidez
Polícia Civil decide investigar
Inquérito foi aberto após a repercussão nacional das supostas irregularidades em aposentadorias por invalidez na Assembleia
As investigações sobre a possibilidade de fraudes na concessão de aposentadorias por invalidez na Assembleia Legislativa vão ganhar reforço policial. Após a divulgação do caso em nível nacional pelo programa Fantástico, da Rede Globo, no domingo, a Polícia Civil decidiu, ontem, abrir um inquérito para investigar o caso, já em análise pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e pelo Instituto de Previdência de Santa Catarina (Iprev).
O diretor de polícia da Grande Florianópolis, Nivaldo Claudino Rodrigues anunciou, ontem, a abertura de inquérito policial sobre o caso. Além dos 111 aposentados que foram apontados pelo Iprev como suspeitos de irregularidades, com base nas perícias da Junta Médica do Estado, a Polícia Civil pretende averiguar a responsabilidade dos médicos que concederam os atestados e os laudos que garantiram os benefícios.
Um delegado deverá ser designado hoje para cuidar do caso, após uma conversa do diretor com delegado-geral Aldo Pinheiro D’Ávila. Embora a polêmica tenha ganho destaque na imprensa a partir de maio e desde então esteja sendo investigada por inquérito do MPSC, Rodrigues diz que só agora existe material suficiente para o início da investigação policial.
– Antes nós não tínhamos provas – afirma o diretor.
Se forem confirmadas as fraudes, os envolvidos podem ser acusados de estelionato, fraude fiscal, falsificação de documentos e, caso haja participação de três ou mais pessoas, formação de quadrilha.
O prazo para conclusão do inquérito é de 30 dias, mas pode ser prorrogado em função do volume de material a ser analisado e da quantidade de pessoas que devem ser ouvidas. O inquérito do MPSC deve ser concluído até abril do próximo ano.
Além das punições penais, os servidores inválidos suspeitos estão sujeitos a punições administrativas. Até ontem, havia sido divulgada no Diário Oficial do Estado a abertura de 86 dos 111 processos administrativos do Iprev. O prazo de conclusão para cada um dos processos é de 60 dias.
Se forem confirmadas as denúncias de irregularidades, o pagamento das aposentadorias por invalidez será cortado e os processos, encaminhados à Assembleia, à Receita Federal e ao Conselho Regional de Medicina – além de MPSC e, também agora, à Polícia Civil.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Informe Político
Assunto: Marina admite criar partido para 2014
Marina admite criar partido para 2014
Candidata derrotada à Presidência, Marina Silva admitiu criar um novo partido antes das eleições presidenciais de 2014. Ela afirmou que não pretende montar legenda “para disputar eleição” em 2012. Integra um movimento batizado “nova política” de onde pode surgir uma sigla.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Tentativa de fuga em Itajaí
Menores infratores rendem agentes no CIP
O Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) da Polícia Militar de Itajaí, no Litoral Norte, precisou ser chamado na noite de ontem para conter dois adolescentes do Centro de Internação Provisória (CIP). Os internos, de 16 e 17 anos, renderam dois funcionários com espetos de ferro, feitos com pedaços das grades, na tentativa de fugir do local. Um dos monitores ficou ferido. De acordo com a PM, houve luta corporal entre os funcionários e os adolescentes, até que um dos monitores conseguiu escapar e ligar para a polícia. Por volta das 23h, ele informou que o outro monitor ainda estava sendo feito refém em uma das celas. Com a chegada do PPT, os adolescentes foram contidos, imobilizados, desarmados e levados novamente para as celas. Os funcionários feitos reféns contaram aos policiais que os dois garotos aproveitaram o momento em que estavam sendo levados ao banheiro para iniciar o motim.
____________________________________________________________________________Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Crimes e ocorrências
Quatro reféns em assalto a uma empresa de ônibus
Vigias e motoristas foram rendidos e amarrados por bandidos em ação que durou cerca de uma hora
Uma quadrilha com pelo menos oito assaltantes armados com pistolas fez quatro pessoas reféns e levou malotes com dinheiro da empresa de ônibus Emflotur/Biguaçu, em Florianópolis, ontem de madrugada. A ação durou uma hora. Nenhum tiro foi disparado. A empresa informou que o prejuízo foi de R$ 10 mil.
O vigilante de 55 anos estava na sua primeira noite de serviço, na guarita da frente, quando dois homens falaram:
– Fica tranquilo, não reage. Senão, nós vamos atirar!
Os bandidos usavam pistolas .40 e 380, carregavam um maçarico e não estavam com armamento pesado. Eles entraram pulando o muro.
O funcionário da empresa de vigilância não vestia colete à prova de balas. Tinha apenas um cacetete. Os criminosos, de calça jeans e blusa de moletom, usavam máscaras ninja, falavam bastante e usavam gírias.
– Só queremos coisa de gente rica. De vocês não queremos nada – disseram os bandidos.
Mulher e dois motoristas também foram amarrados
A colega do vigilante e dois motoristas também foram amarrados nos pulsos com lacres de plástico. Os bandidos entraram com um Gol azul claro na garagem.
– Eles queriam saber onde estava o controle do portão, se havia controle de alarme e onde estavam o cofre e o caixa eletrônico – disse o vigilante.
O caixa do Santander havia sido retirado na sexta-feira.
– Pode ser que eles não ficaram sabendo que o caixa seria retirado. Ou levaram o maçarico para despistar– observou o delegado da 3ª DP, Walter Loyola, responsável pelo caso.
Loyola tem quase certeza que os bandidos receberam informação privilegiada. Só na Emflotur são cerca de 900 funcionários.
Os criminosos trancaram os reféns no banheiro e falaram para eles ficarem “bem quietinhos e que podiam gritar em meia hora”. Os funcionários escutaram os vidros do escritório quebrando, quando os ladrões entraram. Os assaltantes levaram o dinheiro, uma jaqueta e um boné da empresa de vigilância, dois rádios transmissores, um molho de chaves e o controle do portão. Minutos depois, os reféns ligaram para o supervisor pedindo ajuda.
VIGILANTE, sobre as “ameaças” dos ladrões
“Eles me falaram: Nós só queremos coisa de gente rica. De você, não queremos nada.”
WALTER LOYOLA, Delegado responsável pelo caso
“Pode ser que eles não tenham ficado sabendo que o caixa seria retirado. Ou levaram o maçarico para despistar.”
Atirador não identificado
Começou ontem em Joaçaba, no Meio-Oeste catarinense, o julgamento dos oito indígenas acusados de assassinar o agricultor e líder sindical Olices Stefani, em fevereiro de 2004, em Abelardo Luz, no Oeste. A sentença pode demorar até seis dias para ser anunciada. Os réus respondem ao processo em liberdade.
O primeiro dia dos trabalhos serviu para o sorteio dos sete nomes que compõe o júri popular. Quatro homens e três mulheres integram o grupo. As testemunhas também começaram a ser ouvidas.
Entre defesa e acusação, 24 pessoas responderão às perguntas. Sete dos convocados não compareceram ao julgamento. Os oito réus devem responder por homicídio doloso simples, com intenção de matar.
Como o autor do tiro de carabina que matou Stefani não foi identificado durante as investigações, todos os indígenas figuram no processo como co-autores do crime. Eles não têm privilégios junto à Justiça e respondem como cidadãos comuns, pois são alfabetizados.
Segundo Írio Grolli, assistente de acusação do Ministério Público (MPSC), todos os índios teriam uma parcela de culpa, por estarem armados e bloqueando uma estrada na comunidade de Toldo Imbu, onde ocorreu o crime.
– A materialidade está comprovada. Várias armas foram apreendidas. Como no ditado popular, não faz diferença quem roubou a pera ou segurou a escada – disse o assistente.
Além do agricultor e líder sindical que foi assassinado, o processo traz nomes de outras seis pessoas que teriam ficado em cárcere privado, no mesmo dia do crime. Todas as vítimas teriam sido trancadas no banheiro de uma escola da aldeia.
Os trabalhos do julgamento, presididos pela juíza federal substituta Marta Weimer, da Vara Federal de Joaçaba, se estendem das 9h às 20h todos os dias. Os jurados sorteados são obrigados a permanecer isolados, sem contato com outras pessoas ou meios de comunicação.
Furto de veículo acaba em acidente
O furto de um carro terminou em acidente no morro da Lagoa da Conceição, em Florianópolis, no domingo à noite. O dono de um restaurante na Praia Mole teve o carro – um Palio Weekend – furtado do estacionamento. Ao perceber o crime, o homem acionou a PM. Guarnições viram o veículo passando pelo Centrinho da Lagoa e iniciaram perseguição. No morro, o Palio estava em alta velocidade e acabou atingindo outro carro. O bandido tentou correr, mas foi capturado. Wevergton Amorim, 18 anos, foi preso em flagrante. O jovem já tinha passagem por assalto à mão armada.
TJSC analisa hoje o pedido da defesa
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) analisa hoje o pedido da defesa do estudante Lucas Spernau, 21 anos, para que ele não seja julgado em um júri popular. O jovem é apontado como o responsável por um acidente que resultou na morte de três pessoas em dezembro de 2009, em Balneário Camboriú. Além do recurso da defesa, também será analisado um recurso do MPSC que pede a inclusão de uma qualificadora ao processo. Para o Ministério Público, Spernau teria colocado toda a comunidade em risco ao dirigir de forma perigosa. A qualificadora foi afastada pela Justiça na primeira análise.
Adolescente confessa a participação
Um adolescente de 16 anos, suspeito de ajudar a matar Anderson Adriano Lopes, 23 anos, confessou participação no crime com outros dois adultos, ainda foragidos.
O adolescente confessou que a vítima foi morta com golpes de faca e pedradas. Para o delegado Antonio Lucas, o latrocínio foi praticado por uma dívida de drogas.
– Ele era viciado em crack e penhorava o carro para poder comprar a droga. Ao perder o controle dos gastos, teria sido assassinado por causa da dívida. A intenção dos autores era roubar o carro, mas o veículo foi localizado e apreendido antes pela nossa equipe – afirmou.
O local onde o corpo estava foi indicado pelo jovem. Estava enterrado em um buraco, onde um residencial está em construção. Ele cumpre internação no Centro de Atendimento Socioeducativo Provisório (Casep).No terreno, peritos do IGP apuraram indícios de que o crime teria sido premeditado.
____________________________________________________________________________Veículo: Notícias do Dia
Editoria: Segurança
Assunto: Polícia aposta na tecnologia durante Operação Veraneio em SC
Sem pessoal, polícia aposta na tecnologia durante Operação Veraneio em SC
Programas de computador e câmeras serão aliados contra crime no litoral estâncias hidrominerais
Equipamentos que fará a leitura de placas já foi testado em Florianópolis
Com falta de pessoal na tropa e baixo número de policiais nas ruas, os órgãos de segurança pública do Estado investem na tecnologia para tentar combater o crime durante a próxima temporada de verão. Entre os dias 20 de dezembro deste ano e 27 de fevereiro de 2012, cidades turísticas de Santa Catarina contarão com o reforço da Operação Veraneio, esquema que cobrirá os principais balneários e as estâncias hidrominerais catarinenses.
A cúpula da SSP (Secretaria de Segurança Pública) já realizou, pelo menos, duas reuniões para o planejamento da operação. O cronograma oficial deverá ser divulgado nos próximos dias. Nesta temporada 2011/2012, a novidade fica por conta de equipamentos de alta tecnologia, como programas de reconhecimento facial e de leitura eletrônica de placas de veículos.
O critério para a distribuição de pessoal foi escolhido de acordo com as estatísticas oficiais da SSP, priorizando as localidades com maior incidência de crimes em relação à média anual. Cerca de 400 policiais civis serão remanejados para reforçar as investigações nas cidades cobertas pela operação.
Nesta semana, a Polícia Militar formou 452 novos policiais que serão distribuídos nas 11 regiões do Estado. Destes, 57 serão lotados na região de Florianópolis. Durante a Operação Veraneio, policiais do interior serão remanejados a cidades do litoral para reforçar os trabalhos de rua. A Polícia Militar, no entanto, não divulgou a quantidade de policiais que serão disponibilizados. Atualmente o Estado conta com 11 mil policiais militares. Em 1999 eram 13 mil, 2.000 a mais que atualmente.
Tropa desfalcada compromete ações
Muitas das novas tecnologias apresentadas já faziam parte de antigos pedidos da população. Mas a falta de pessoal continua sendo o maior problema. “Policiamento só se faz de uma forma, colocando homens nas ruas. As câmeras de monitoramento ajudam, mas não inibem o crime”, comenta Jorge Luiz Goerck, presidente do Conseg (Conselho de Segurança) dos Ingleses.
O comandante do 21º Batalhão da Polícia Militar, no Norte da Ilha, tenente-coronel Silvio Gomes Ribeiro, diz que a intenção é reabrir todos os Postos da região durante a temporada. “Recebemos 11 soldados, mas no verão deve vir reforço para conseguirmos empregar todas as estratégias”, explica.
Os balneários de Canasvieiras, Ingleses e Jurerê são os principais destinos dos turistas em Florianópolis, além da Lagoa da Conceição e das praias do Leste. Na temporada de verão a população de Florianópolis, que é de 421 mil habitantes, deve superar a marca de um milhão de habitantes.
Câmeras na chegada pela ponte Pedro Ivo
O Litoral Norte e a Capital, regiões mais procuradas pelos turistas no verão, serão os principais focos da Operação Veraneio. As pontes de acesso a Florianópolis serão equipadas com câmeras de monitoramento e leitores de placas de carros. “Vamos conseguir identificar todos os veículos que entrarem na cidade. Caso ele esteja irregular ou roubado, faremos a abordagem imediatamente”, informou o chefe de gabinete do comando geral da PM, coronel João Schorne de Amorim.
Também deverá começar a funcionar durante a operação o novo sistema de reconhecimento facial. Captadas por câmeras especiais, as imagens chegarão em tempo real a uma central de monitoramento e serão confrontadas com o banco de dados. Em caso de pessoas procuradas, o sistema dispara um alarme e a polícia é acionada. “O sistema vai fazer a comparação de dados biométricos armazenados nos bancos de dados da polícia”, explica Amorim.
A promessa é de que os policiais também utilizem tablets para terem acesso a informações na palma da mão. “Ao atender um chamado o boletim de ocorrência será registrado na hora e encaminhado automaticamente para a equipe de investigação da Polícia Civil”, concluiu o coronel.
____________________________________________________________________________Veículo: Notícias do Dia
Editoria: Hélio Costa
Assunto: Diferente do que foi publicado, Gabinete de Gestão Integrada funciona
Diferente do que foi publicado, Gabinete de Gestão Integrada funciona
Secretaria da Segurança Pública também informa que a proposta vem sendo adotada no interior. Chapecó, Blumenau e Criciúma estão credenciados
Contraponto
Em relação à nota publicada na edição da última quinta-feira “Grubba vai aderir ao GGI”, a assessoria de comunicação da SSP informa que o Gabinete de Gestão Integrada já foi instituído pelo governo do Estado e tem como objetivo reduzir e controlar a criminalidade e a violência. Faz parte deste gabinete, na condição de membros natos, a cúpula da Secretaria da Segurança Pública. Entre os convidados estão a Secretaria Justiça e Cidadania, a Secretaria da Defesa Civil, o Poder Judiciário, o Ministério Público Estadual, a Agência Brasileira de Inteligência e os superintendentes das Polícias Federal e Rodoviária Federal. A proposta também vem sendo adotada no interior. Atualmente, Chapecó, Blumenau e Criciúma se credenciaram ao gabinete. Os GGI são fóruns executivos e deliberativos que integram os órgãos federais, estaduais e municipais, priorizando o planejamento e a execução de ações de prevenção e enfrentamento.
BLOGS
Paulo Alceu
#Não é só o pessoal dos Bombeiros que reclamou. A turma do IGP também queria uma vaga na comitiva do governador para o Japão. O argumento é de que faz as perícias em locais de catástrofes. Mas se for assim que tem avião que chegue…
Moacir Pereira
Violência de jovens é tema de audiência pública
Assembleia Legislativa de Santa Catarina realizará nesta terça-feira, a partir das 8h30min, uma audiência pública para debater “A violência e o extermínio de jovens em Santa Catarina”. A iniciativa é do Comitê Estadual da Campanha Nacional contra a violência e o Extermínio de Jovens, que propôs à Comissão de Direitos e Garantias Fundamentais e Amparo à Família e à Mulher da ALESC a realização desta audiência. O objetivo é debater a grave problemática da violência contra a juventude em Santa Catarina, bem como discutir com governo e sociedade civil algumas ações para a mudança desta realidade. Segundo dados do DataSUS, todos os anos mais de 1.200 jovens são mortos em Santa Catarina, vítimas de causas violentas (homicídios, suicídios e acidentes de trânsito).
MÍDIAS DO BRASIL
Veículo: Último Segundo
Editoria: Brasil
Assunto: Policiais civis voltam a fazer greve no Ceará
Policiais civis voltam a fazer greve no Ceará
Categoria havia suspenso a paralisação no início de agosto. Sindicato diz que negociações com o governo não avançaram.
Os inspetores e escrivães da Polícia Civil do Ceará entraram em greve pela segunda vez em menos de três meses. A categoria havia suspenso a paralisação no início do mês de agosto para negociar as reivindicações com o governo, mas não ficou satisfeita com as propostas.
Os policiais civis reivindicam a redução da carga horária de oito para seis horas diárias e reajuste salarial. Eles querem o pagamento de um subsídio equivalente a cerca de 60% do valor do subsídio que os delegados de polícia recebem no Ceará. O salário-base da categoria é de R$ 2,1 mil.
A categoria também não concorda com a exigência de nível superior para que os servidores sejam promovidos e pede a nomeação dos aprovados no concurso para escrivães e inspetores realizado pelo governo do Estado. Segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Ceará (Sinpoci), o Ceará conta hoje com 1,8 mil policias civis entre escrivães, inspetores e peritos. Para se ter uma ideia, o Estado de Pernambuco, com população semelhante ao Ceará, conta com sete mil.
Os policiais entraram em greve pela primeira vez este ano no dia 2 de julho. A paralisação foi considerada ilegal pela Justiça e terminou no dia 3 de agosto. Na época, quem conseguia a senha de atendimento para fazer o boletim de ocorrência chegava a aguardar mais de duas horas para emitir o documento.
____________________________________________________________________________Veículo: Último Segundo
Editoria: Brasil
Assunto: Presos que participaram de rebelião em Bangu 1 vão a júri popular
Presos que participaram de rebelião em Bangu 1 vão a júri popular
Motim que teria sido comandado por Fernandinho Beira-Mar em 11 de setembro de 2002 terminou com a morte de quatro detentos
O juiz Fábio Uchôa, da 1ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, decidiu nesta segunda-feira (17) levar a júri popular cinco traficantes acusados de participar, em 11 de setembro de 2002, de uma rebelião na penitenciária de segurança máxima Bangu 1, na zona oeste do Rio de Janeiro, que resultou na morte de outros quatro presos, entre eles, Ernaldo Pinto Medeiros, o Uê.
Foram pronunciados Cláudio José de Souza Fontarigo, o Claudinho da Mineira, Carlos Braz Victor da Silva, o Fiote, Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, Marcos Antonio Pereira Firmino da Silva, o My Thor e Márcio Silva de Macedo, o Gigante. A data do julgamento ainda será marcada.
O motim, que levou pânico a diversos bairros da cidade, obrigando parte do comércio a fechar as portas, teria sido liderado por Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. O traficante, cujo processo fora desmembrado, foi pronunciado para ser julgado pelo Tribunal do Júri em 2009.
Segundo a denúncia, os acusados agiram com o objetivo de exterminar os líderes da organização criminosa rival que estavam cumprindo pena na unidade. Uê era líder do grupo Amigos dos Amigos (ADA) e principal rival de Beira-Mar, que é vinculado ao Comando Vermelho (CV).
As mortes aconteceram dentro da Galeria D do presídio, considerado de segurança máxima, onde estavam 10 detentos. Preso na Galeria A do mesmo presídio, Beira-Mar utilizou as chaves para atravessar seis portões com grades até chegar aos rivais. Também foram mortos na ocasião Carlos Alberto da Costa, o Robertinho do Adeus; Wanderlei Soares, o Orelha e Elpídio Rodrigues Sabino, o Pidi.
Outros 15 réus que respondiam à mesma ação penal foram impronunciados pelo juiz em razão da falta de indícios de sua participação nos crimes. São eles Marcos Marinho dos Santos, o Chapolim, Alexander Mendes da Silva, o Polegar, Marcus Vinicius da Silva, o Lambari, Francisco Paulo Testas Monteiro, o Tuchinha, Renato Souza de Paula ou Cláudio Orlando do Nascimento, o Ratinho, Charles da Silva Batista, o Charles do Lixão, Marcelo Fonseca de Souza, o Marcelo Xará, Luiz Jorge Biglia da Silva, o Doda, Willian Alexandre Fernandes, o Guri, Adair Marlon Duarte, o Aldair da Mangueira, Nelson Rodrigues dos Santos, o Nelsinho da Mineira, Ricardo Chaves de Castro Lima, o Ricardo Fu, Levi Batista da Penha, o Baby, Márcio José Guimarães, o Thaca, e Almir Araújo, o Mimi.
____________________________________________________________________________Veículo: Último Segundo
Editoria: Brasil
Assunto: Número de homicídios cai 10% no Estado do Rio
Número de homicídios cai 10% no Estado do Rio nos sete primeiros meses do ano
Segundo o ISP, roubos em banco dobraram de janeiro a julho
O número de homicídios no Estado do Rio de Janeiro caiu 10% nos primeiros sete meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado, segundo as estatísticas divulgadas nesta segunda-feira (17) pelo ISP (Instituto de Segurança Publica). De acordo com o órgão, foram 2.587 registros este ano contra 2.876 em 2010.
Segundo o ISP, o número de roubos a banco dobrou nos sete primeiros deste ano. Foram 23 casos este ano contra 11 no mesmo período de 2010.
Houve diminuição também o número de roubos a veículos. De janeiro a julho deste ano, foram 10.077 ocorrências contra 12.522 no mesmo período de 2010, uma queda de 19,6%.
De acordo com o ISP, houve redução no número de roubos a transeuntes em 13,5%. Nos sete primeiros meses deste ano, foram 33.078 ocorrências. De janeiro a junho de 2010, 38.245.
O número de autos de resistência (mortes em confronto) foi outro item que houve diminuição, segundo o ISP. De janeiro a junho deste ano, foram 409 casos contra 563 no mesmo período de 2010, uma queda de 27,4%.
Os números divulgados no ISP informam ainda que houve uma queda de 26,1% na quantidade de latrocínios (roubo seguido de morte). Nos sete primeiros meses de 2011, houve 65 registros contra 88 no mesmo período do ano passado.
Segundo o ISP, o número de roubos a banco dobrou nos sete primeiros deste ano. Foram 23 casos este ano contra 11 no mesmo período de 2010.