Clipping do dia 17 de março

CLIPPING
17 Março 2011
 
MÍDIAS DE SANTA CATARINA
 
Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Visor
Assunto: Multas
 
MULTAS ANULADAS
 
A suspeita de fraude na contratação dos radares eletrônicos é mais antiga do que se imagina em Florianópolis. Em 30 de dezembro de 2004, a prefeitura homologou a licitação em favor da Engebrás – uma das empresas acusadas pelo Fantástico de direcionamento dos editais – para a colocação dos pardais ao longo da Avenida Beira-Mar Norte.
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Ainda em 2005, Ministério Público entrou com uma ação civil pública, alegando a existência de fortes indícios de irregularidades nos contratos. Até hoje, o processo tramita na Vara da Fazenda Pública. Caso a ação seja julgada procedente, as multas aplicadas durante este período seriam todas anuladas. Ou seja, poderia haver anistia na pontuação e devolução de dinheiro, desde 2005 para cá.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Rodovia BR-376
 
Trânsito melhorou, mas ainda está complicado
Liberação de uma pista durante duas horas em cada sentido não foi suficiente para extinguir as filas
A liberação de uma pista da BR-376 – duas horas para cada sentido –, na noite de terça-feira, amenizou o problema dos motoristas que precisam se deslocar do Paraná para Santa Catarina ou vice-versa. Mas a solução está longe de ser concluída. A Autopista Litoral Sul não tem sequer uma previsão sobre quando será possível ser liberada uma segunda pista entre o km 651 e 672, onde há várias quedas de barreira.
Segundo a concessionária responsável pelo trecho, se chover forte nos próximos dias, a chance de novos deslizamentos é grande, o que poderia acarretar em interdição total do trecho novamente.
O sistema de Pare/Siga continuou durante todo o dia, e a viagem de Joinville até Curitiba durou de cinco a seis horas (normalmente o trecho é feito em duas horas).
A Polícia Rodoviária Federal do Paraná informou que filas de até 10 quilômetros se formaram na rodovia, já que a cada duas horas um dos sentidos era liberado.
Placas eletrônicas com avisos de trânsito lento continuavam em boa parte da via e muitos ainda preferiram fazer o desvio pela SC-301, passando pela Serra Dona Francisca.
Na rodovia estadual, o tráfego melhorou consideravelmente, mas o fluxo de veículos ainda é considerado acima do normal pela Polícia Militar Rodoviária de Santa Catarina.
O trânsito de caminhões carregados segue proibido para quem sobe em direção a Campo Alegre das 7h às 21h, para dar fluxo ao tráfego, e não há previsão para liberar.
Devido ao grande movimento que ocorre na Serra Dona Francisca, os acidentes se tornaram mais comuns e ontem foi registrada a oitava morte desde domingo.
Um caminhão-tanque se descontrolou e caiu numa ribanceira, no km 91, perto do mirante, em Joinville. O motorista José Roberto Pereira Dutra, 37 anos, morreu no local.
O motorista vinha de Santos e deveria chegar a Jaraguá do Sul. Mas, segundo informações da Polícia Rodoviária Estadual (PMRv), José mudou a rota por causa da interdição da principal ligação entre Paraná e Santa Catarina. Policiais afirmaram que o veículo vinha de Campo Alegre e saiu da pista ao fazer a curva.
 
Ninguém no ônibus
Os atrasos dos ônibus que fazem a linha Florianópolis a Curitiba ou a São Paulo reduziram, ontem, para cerca de três horas e meia. Isso ocorreu depois da proibição de caminhões passarem pela SC-301, na Serra Dona Francisca, durante o dia, o que fez melhorar o fluxo. Na terça-feira, o tempo perdido nas filas chegava a seis horas.
Mesmo assim, as pessoas estão desistindo de viajar. O ônibus da empresa 1001, que faz o percurso Florianópolis-São Paulo no horário das 12h45min, partiu ontem vazio da Rodoviária Rita Maria. O motorista Lisandro Adauto se surpreendeu:
– É a primeira vez que dirijo o veículo sem nenhum passageiro.
As empresas estão aconselhando os clientes a adiarem suas viagens até voltar ao normal o tráfego na BR-376, rodovia normalmente utilizada pelos ônibus que seguem para o Paraná.
 
Prejuízos já chegam a R$ 8 milhões
A interdição da BR-376, que liga Joinville a Curitiba, causou prejuízos de R$ 8 milhões em consequência de caminhões parados na estrada, informou ontem a Federação das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Estado de Santa Catarina (Fetrancesc).
O tráfego na rodovia foi parcialmente liberado na noite da última terça-feira, e nas 11 primeiras horas 9,1 mil veículos de carga passaram pelo trecho – 4,8 mil no sentido Joinville-Curitiba e 4,3 mil no sentido Curitiba-Joinville.
Como somente uma pista está liberada, há um revezamento no fluxo. A cada duas horas é alternado o sentido do tráfego. O presidente da Fetrancesc, Pedro Lopes, disse que a queda de barreiras aumentou o tempo de viagem entre os 120 quilômetros que separam as duas cidades.
Em um dia normal, o percurso é realizado em duas horas, mas nas atuais condições, o tempo médio é três vezes maior. A abertura parcial da BR-376 ao menos causou a diminuição das filas.
Nas primeiras horas da manhã de ontem, a soma do congestionamento nos dois sentidos chegava a 44 quilômetros. No final do dia, havia reduzido para 26 quilômetros.
O supervisor operacional da Cooperativa dos Transportes de Joinville (Coopercargo), Eduardo Butzke, declarou que a expectativa é de a si- tuação ser normalizada até o final de semana. Existe uma demanda reprimida porque os caminhoneiros do Norte do Estado não saíram de casa porque sabiam que enfrentariam problemas. Na segunda-feira e terça-feira, a fila era formada na maioria por caminhões do Rio Grande do Sul.
A única alternativa seria dirigir até a BR-470 e seguir até a BR-116 para, só então, chegar a Curitiba, numa viagem 510 quilômetros maior. Ele disse que a alternativa não compensava porque encarecia o frete em 33% tornando o transporte inviável porque a margem de lucro no ramo é de 30%.
 
Recuperação de vias custará R$ 60 milhões
O presidente do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), Paulo Meller, estimou em R$ 60 milhões os recursos necessários para a recuperação da malha viária estadual danificada pelas fortes chuvas. Outros R$ 6 milhões já foram gastos apenas para restabelecer o tráfego em algumas delas, calculou. Dos R$ 60 milhões, R$ 10 milhões deverão vir do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit). O restante, do governo do Estado e do Ministério de Integração Nacional. – Nenhuma rodovia estadual pavimentada está interditada, mas em cerca de nove delas há trafego apenas em meia pista – disse Meller.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Avenida Paulo Fontes
 
Liberação para carros provoca polêmica
A Avenida Paulo Fontes, no Centro de Florianópolis, reabriu ontem para o tráfego de carros, e a Guarda Municipal teve dificuldade em controlar o movimento intenso de pedestres. Muitos usuários do Terminal de Integração do Centro (Ticen) não sabiam da mudança e se mostraram insatisfeitos de voltarem a disputar espaço com os veículos. Já os motoristas aprovaram a liberação da via.
Após ser adiada por duas vezes em menos de uma semana, a avenida foi finalmente reaberta às 8h50min de ontem, logo após o horário de pico. O dia inteiro se ouviu o barulho dos apitos dos guardas, que tentavam orientar as pessoas que insistiam em atravessar a faixa enquanto o sinal estava verde para veículos.
Para ter maior controle, a corporação chegou a colocar cones para reduzir o tamanho da faixa de pedestres. No local, circulam mais de 200 mil usuários por dia.
– O maior problema que enfrentamos é o desrespeito dos pedestres com a sinalização. Precisaremos controlar o trânsito por pelo menos duas semanas – acredita o comandante da Guarda Municipal, Ivan Couto.
Além dos pedestres, houve motoristas que se perderam com a mudança no trânsito no local.
Alguns deles, ao invés de seguir em uma das duas pistas para carro no sentido Beira-Mar Norte-Centro, acabaram entrando na pista exclusiva para os ônibus. No sentido contrário, onde foi liberada apenas uma pista, não ocorreu confusão.
 
Mudança foi devido à construção de elevado
Depois de um ano e meia fechada, a Paulo Fontes foi reaberta para o tráfego de veículos para evitar congestionamento durante a obra do Elevado Rita Maria. A mudança facilitou a vida dos motoristas que circulam pelo Centro.
– Já esqueci de entrar na Rua Padre Roma e tive que pegar a ponte e dar a volta em Coqueiros para retornar ao Centro. Isso tudo por causa do fechamento da Paulo Fontes. Agora está bem melhor – diz a professora Renata Mondardo, que nunca concordou com o impedimento de carros na via.
Outros motoristas não gostaram de passar pela experiência:
– É o dobro de tempo de sinal aberto para os pedestres passarem e eles ainda não respeitam quando o sinal está aberto para nós – reclama o motorista Valdir Luz.
 
Pedestres criticam decisão
Usuários do Ticen que precisam atravessar a Avenida Paulo Fontes não gostaram da mudança. A maioria se diz preocupada com a segurança. O estudante de Direito Gabriel Ramos, 20 anos, que vai para o Centro todos os dias de ônibus, foi um deles.
– Existem muitas outras vias para os carros passarem, não precisava abrir a avenida aqui do Ticen. A Paulo Fontes fechada trazia mais segurança para nós, pedestres.
A preocupação faz sentido, pois atropelamentos eram comuns no trecho antes do fechamento, realizado há um ano e meio.
Em um deles, em 2003, um homem de 75 anos morreu quando um carro avançou no momento em que ele atravessava a faixa de pedestre.
– Liberar a pista para carros é um absurdo. Vou ficar preocupada com a minha avó, que passa pelo terminal todos os dias – lamenta a assistente social Mônica Matuo, 33 anos, ao atravessar a faixa com a idosa Eva Medeiros, 76 anos, ao lado.
A guarda municipal operacional de trânsito Lúcia Gomes acredita que os dois lados, pedestres e motoristas, vão levar um bom tempo para se reeducar após a reabertura da avenida.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Diário do Leitor
Assuntos: Guarda Municipal
                   Agentes penitenciárias
 
Guarda
A missão da Guarda Municipal diz, no site, “… proteção ampla da municipalidade, garantir a manutenção de seus serviços e a integridade de seu patrimônio físico e ambiental, além de orientar e fiscalizar o trânsito de veículos e as posturas municipais”. Mas eu gostaria de saber: se o cidadão precisa fazer uma denúncia com urgência ou um chamado em caso de um flagrante, pra onde pode ligar? O número 153 não é gratuito e, para algumas operadoras, dá como inexistente. Significa que nós, cidadãos, pagamos toda a estrutura da Guarda Municipal e quando precisamos dela temos que pagar de novo? Isso não seria ilegal? Pagamento duplo pelo serviço público? Existem casos de trânsito que eles não comparecem, e é um cúmulo ter que ligar pra PM, já que criaram a Guarda.
Simone Zanella
Florianópolis
 
Descaso
Colocar mulheres como agentes penitenciárias para trabalhar dentro de unidades com detentos homens é uma vergonha, pois o trabalho já é difícil e o risco é maior. Já foi alertado. Sábado teve uma rebelião no presídio de Itajaí e uma mulher agente foi feita refém no meio de 500 detentos. O que mais pode acontecer até que alguma coisa seja feita?
Eduardo Valle
Por e-mail
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Vistoria no Pliat
 
Adolescentes denunciam torturas físicas e agressões
O gerente do Pliat, Julio dos Anjos, coronel reformado da Polícia Militar, assumiu o cargo em janeiro. Ciente dos problemas, faz questão de conversar diariamente com os internos.
– Com os parcos recursos que nos restam, tentamos fazer algumas melhorias, como aumento do tempo do banho de sol e instalação de oficinas de argila para que eles tenham atividade. Tortura não há – garante.
Os adolescentes veem a gestão do coronel como diferente das anteriores e chegam a lamentar os dias em que ele está fora. Nesses dias, segundo os internos, é que eles mais apanham.
– É sempre sem motivo algum, quando um não comeu ou quando pedimos para usar o banheiro depois das 22h. A gente guarda o rosto de todos. Quem bate esquece, mas quem apanha não esquece nunca – conta um interno, com hematomas que diz serem marcas de espancamento.
Um relato repetido pelos internos é a situação de quem chega pela primeira vez ao Pliat. Os novatos são obrigados a passar a noite em pé, com as mãos algemadas às grades.
As denúncias foram registradas pela Cepij. O juiz Reinaldo Carvalho afirma que os relatos de tortura e agressões colocam o Estado nos índices mais baixos do ranking de respeito aos direitos humanos de adolescentes em conflito com a lei.
A eficácia do sistema de correção também é questionada pelo juiz Alexandre Takashima, da Cepij.
– Não dá para esperar muito do adolescente que sai de uma instituição como essa. Eles vivem em um sistema de confinamento. É cárcere mesmo – lamenta Takashima.
DE UM INTERNO DO PLIAT
Sobre os supostos espancamentos
“É sempre sem motivo algum, quando um não comeu ou quando pedimos para usar o banheiro depois das 22h. A gente guarda o rosto de todos. Quem bate esquece, mas quem apanha não esquece nunca.”
ALEXANDRE TAKASHIMA
Juiz da Cepij
“Não dá para esperar muito do adolescente que sai de uma instituição como essa. Eles vivem em um sistema de confinamento. É cárcere mesmo.”
 
Situação ainda é indigna, diz CNJ
Representante do Conselho Nacional de Justiça visitou, ontem, a instituição e constatou condições precárias de internação
Pouco mais de seis meses depois da última visita ao Plantão Interdisciplinar de Atendimento (Pliat), representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) reiteraram a situação indigna dos internos e as condições insalubres do local, onde cada adolescente fica mais de 23 horas por dia trancado em celas de seis metros quadrados, divididas com mais dois internos.
Já no acesso à ala masculina do Pliat, um cheiro forte, mistura de urina e suor, exala das celas. Pelas frestas, internos mostram garrafas PET nas quais urinam quando não podem ir ao banheiro. Segundo eles, toda noite é assim. As refeições também são feitas ali, pois não há refeitório. Os 45 minutos do banho de sol parecem nada diante das 23 horas e 15 minutos restantes do dia, quando o que resta a fazer é só conversar.
O juiz auxiliar da presidência do CNJ, Reinaldo Cintra Torres de Carvalho, visitou todas as áreas do Pliat, entrevistou os internos e avaliou as instalações físicas do local. Carvalho percorreu a ala feminina, com 14 internas, e a ala masculina, que comporta 16 adolescentes e perguntou aos internos sobre a situação no Pliat e o motivo de estarem ali.
A visita durou três horas e o juiz constatou que a estrutura continua igual, assim como as grades e as celas, onde os internos ficam sem sol e inativos quase o dia todo.
– A nova gerência está tomando medidas para mudar a situação, como aumentar o tempo do banho de sol, que passou de 15 para 45 minutos. Mas falta investimento. O governo tem que assumir como prioridade a infância e juventude – analisa.
Antes de elaborar o relatório, o CNJ vai se reunir com a Coordenadoria Executiva Penal de Infância e Juventude (Cepij) do Tribunal de Justiça. A reunião ainda não tem data.
A ideia é melhorar as condições do Pliat enquanto se constroem outros espaços socioeducativos. Até lá, os internos esperam por melhorias, mas parecem não acreditar.
– Vai melhorar alguma coisa, dona? – pergunta um para a assistente social, que não sabe o que responder.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Sete homicídios em Campos Novos
 
Em 2011, já são sete homicídios
Em menos de três meses, sete homicídios, cinco tentativas de assassinato e apenas um suspeito preso. Os números evidenciam o salto da criminalidade em Campos Novos, no Meio-Oeste. Em todo o ano de 2010, a cidade, de 32 mil habitantes, registrou nove assassinatos.
As justificativas desta estatística estão ligadas à falta de efetivo policial e também ao aumento do tráfico de drogas, que teria motivado a morte da vítima mais recente, segundo a Polícia Civil.
No último final de semana, Edson Ribeiro, 28 anos, foi morto com disparos de arma de fogo em uma estrada do interior do município. Ele foi encontrado caído ao lado do próprio carro. Não há indícios do autor.
A dificuldade em reunir pistas para elucidar a morte de Ribeiro também é sentida nos outros seis assassinatos e cinco tentativas de homicídio registradas no município este ano. O que chama a atenção é que a maioria das vítimas tem entre 20 e 30 anos.
Para o delegado Thiago dos Santos Reis, que cuida da comarca, a falta de efetivo para cumprir os mandados e investigar os crimes pode ser uma das justificativas para os altos índices. A delegacia de Campos Novos tem oito policiais.
– Temos somente um investigador para apurar todos estes casos. Vamos solicitar reforço de efetivo para solucionar os crimes – promete.
O delegado reitera que o efetivo é o mesmo há 20 anos, quando a população era menor e as drogas, principalmente o crack, ainda não tinham tanto espaço. E essa abertura está motivando os homicídios, a maioria por acerto de contas, e também quase 100% dos furtos no município.
A polícia não tem um mapeamento das regiões onde o crime é mais frequente. Mas Reis afirma que os bairros Aparecida e Integração registram os maiores problemas.
Além dos sete casos confirmados de homicídio, a polícia investiga a procedência de uma ossada, encontrada às margens da BR-282 no início de março.
Se a polícia não sabe o que fazer para conter os criminosos, a população tem receio de sair às ruas. O município pacato, com economia essencialmente agrícola, começa a recuar, com medo da marginalidade. Para o aposentado Ubaldo Grassmann, que vive há mais de 40 anos em Campos Novos, a droga está tirando o sossego de todos os moradores.
– Se não fosse a droga espalhada, nossa cidade seria uma das melhores para se viver. O crime está começando a dar medo – revela.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Crimes e ocorrências
 
Jovem de 25 anos é assassinado na Capital
Cleiton Feijó, 25 anos, foi morto na noite de ontem, no Bairro Saco Grande, em Florianópolis, após uma troca de tiros. Ele levou quatro disparos no tórax e foi levado por populares ao Hospital Universitário, onde morreu. Até o fechamento desta edição, não havia suspeitos presos. O caso será investigado pela 5ª Delegacia de Polícia da Capital.
 
Quatro da mesma família presos em Joinville
Uma família foi presa na manhã de ontem, suspeita de dois homicídios e tráfico de drogas no Bairro Petrópolis, em Joinville. Foram detidos um homem de 46 anos, a mulher dele, de 43, o filho, de 20, e o genro, de 35. O quinto suspeito ainda está foragido. Na casa da família havia seis facas, dois facões, dois objetos pontiagudos e um celular e R$ 6 mil em dinheiro.
 
PRF prende dois rapazes com drogas na BR-101
A Polícia Rodoviária Federal prendeu dois jovens, de 21 e 23 anos, com 798 unidades de LSD, no posto da BR-101, em Biguaçu, ontem à noite. A droga foi encontrada após a PRF parar um Corsa para uma fiscalização. Os suspeitos iam para Balneário Camboriú. Eles foram levados, junto com o material apreendido, para a sede da Polícia Federal, na Capital.
 
Assalto e humilhação na estrada
Seminus, sem dinheiro e muito assustados. Desta maneira ficaram 56 comerciantes da Grande Florianópolis assaltados no meio de uma viagem para São Paulo, onde fariam compras. O crime ocorreu em Mandirituba, a 40 quilômetros de Curitiba, por volta das 22h de terça-feira.
Os motoristas dos dois ônibus onde os comerciantes estavam foram obrigados a frear quando a quadrilha atravessou um caminhão no meio da rodovia. Quatro assaltantes desceram de carros, apontando armas, e levaram os veículos para uma estrada secundária, onde os passageiros tiveram de entregar todo o dinheiro, celulares e relógios. Em seguida, os homens desceram de cuecas e as mulheres de calcinha e sutiã para que os assaltantes fizessem uma revista em busca de algum objeto de valor escondido. Somente um comerciante perdeu R$ 25 mil.
Depois do assalto, os criminosos fizeram uma ligação e carros apareceram para buscá-los. Os comerciantes foram para as margens da rodovia pedir ajuda. De acordo com eles, a polícia só chegou após uma hora. Foi o terceiro roubo registrado em Mandirituba somente neste ano.
Pelo menos 20 empresas já foram vítimas da quadrilha, que aproveita trajetos onde os motoristas são obrigados a reduzir a velocidade. A comerciante Silvana Silveira disse que já havia saído de casa com medo, por causa do histórico da região.
 
 
Aconteceu na ALESC
 
Comissão de Segurança aprova audiência em Chapecó    
Os níveis de criminalidade no Oeste do Estado e as alternativas para garantir a segurança da população serão temas de uma audiência pública que será realizada em Chapecó. O deputado Marcos Vieira (PSDB), presidente da Comissão de Segurança Pública, diz que o debate precisa ser intensificado, já que a região Oeste conta com 118 municípios e quase 1,5 milhão de habitantes. “A sociedade tem que ser ouvida nesta questão”, avalia o deputado. O encontro, que será na primeira quinzena de abril, foi proposto pelo deputado tucano Maurício Eskudlark e aprovado na Comissão de Segurança Pública na manhã desta quarta-feira.
 
Eskudlark propõe audiência pública em Chapecó para discutir segurança pública no Oeste        
O deputado Mauricio Eskudlark (PSDB) requereu hoje ( 16) à Comissão de Segurança Pública da Assembléia Legislativa a realização de audiência pública, na primeira quinzena do mês de abril, no município de Chapecó, com o objetivo de discutir questões ligadas a atuação e aumento do efetivo das polícias civil, militar e do Corpo de Bombeiros da região Oeste.
Maurício justificou que a região Oeste é a que possui o maior número de municípios do estado ( 118), concentra quase 20% da população do estado e a grande movimentação econômica gera mobilidade de pessoas , trazendo reflexos no aumento dos índices de criminalidade. O pleito do deputado atende a reivindicações da classe comercial e empresarial , além de outras entidades representativas da população regional.
 
TREVO NA BR-282
o deputado Mauricio Eskudlark também protocolou requerimento na Assembleia Legislativa, solicitando que seja encaminhado documento à Superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT), solicitando a construção de um trevo na BR-282, em frente ao campos da Udesc, no municíopio de Pinhalzinho. Maurício alega que a construção se faz necessária devido ao movimento intenso de acadêmicos na rodovia , além de servidores do quadro administrativo, professores, visitantes e familiares, já tendo sido registrado graves acidentes com mortes nas proximidades.
Outra indicação do deputado solicita à secretaria regional de Campos Novos, no Meio Oeste, obras de drenagem e cascalhamento da SC-458, entre os municípios de Celso Ramos e Anita Garibaldi. Eskudlark argumenta que a obra é de extrema necessidade, tendo em vista que a SC-458 é estrada de chão e encontra-se intransitável em razão de fortes chuvas, havendo valetas, buracos e bueiros bloqueados, provocando alagamentos e dificultando o tráfego no local.
 
 
Deputado Marcos Vieira questiona ações no trânsito da Capital
O descompasso entre o planejamento viário e o crescimento de Florianópolis foi questionado no plenário da Assembleia Legislativa pelo deputado Marcos Vieira (PSDB). Os congestionamentos e o atraso no início de obras como a duplicação da SC-405, a terceira pista na SC-401 e o Anel Viário foram citados como exemplo de problemas que complicam a mobilidade urbana. Mas, um dos principais símbolos do caos urbano foi a abertura da Avenida Paulo Fontes, no Centro da cidade, na manhã desta quarta-feira. “O prefeito Dário Berger foi aos jornais falar que a avenida nunca mais será fechada. Mas e qual o motivo que a deixou fechada tanto tempo? O que o levou a deixar que ela fosse interditada?”, questionou Vieira. O custo das operações também foi levantado pelo deputado. “Quem vai pagar o que foi desperdiçado no fechamento e, agora, na reabertura?”, reforçou o deputado. Segundo o Detran, a frota de veículos da Capital cresce três vezes mais do que a população.
 
 
Segurança e meio ambiente
O tema da segurança pública também voltou ao debate na tarde de hoje. O deputado Maurício Eskudlark (PSDB) informou que apresentou requerimento, na reunião da Comissão de Segurança Pública, para realização de audiência pública no município de Chapecó para debater as necessidades da região. Sobre esse assunto, a deputada Ana Paula Lima (PT) disse que espera resultados das audiências públicas que serão promovidas pelo Parlamento em algumas regiões. “Além de mais efetivo policial, o Estado precisa atuar na prevenção e no tratamento dos dependentes químicos”, ressaltou.
O consumo de entorpecentes foi abordado pelo deputado Ismael dos Santos (DEM). Ele manifestou preocupação com o aumento da oferta de drogas sintéticas. “São 60 novos tipos na Europa. Isso aumenta a necessidade de atuação na prevenção e na repressão do contrabando desses entorpecentes”, disse.
Ana Paula falou ainda sobre os estragos das chuvas ocorridas no último final de semana, que levaram sete municípios a decretar situação de emergência. Os casos mais graves estão no Vale do Itajaí. As catástrofes climáticas provocadas pelas enxurradas em Santa Catarina exigem reflexão, conforme Reno Caramori. Ele disse que a impermeabilização do solo, a saturação da capacidade de escoamento de água e o despejo inadequado de lixo exigem conscientização da sociedade para evitar novos desastres.
Segurança e meio ambiente motivaram ainda a fala de Ada de Luca, contrária à expansão da energia nuclear no Brasil. Ela disse que o exemplo do Japão deve servir de alerta para o perigo do uso dessa matriz energética.
 
 
MÍDIAS DO BRASIL
 
Veículo: Portal Último Segundo
Editoria: Brasil
Assunto: Prisão de PM
 
 
PM é preso no Rio suspeito de extorquir turistas na zona sul
Policiais flagraram estrangeiros com drogas saindo da Rocinha e exigiram R$ 10 mil para soltá-los. Outros três PMs são procurados
Um policial militar foi preso na tarde desta quarta-feira (16) suspeito de extorquir dois turistas, um israelense e um chileno, que foram flagrados com um tablete de maconha deixando a favela da Rocinha, em São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro, na noite da última terça-feira (15). Outros três PMs estariam envolvidos no caso e ainda não foram encontrados.
De acordo com a Polícia Civil, os estrangeiros foram abordados por PMs que estavam em duas viaturas. Ao realizarem uma revista na dupla, os policiais descobriram a droga. Para não levarem os turistas presos, os PMs exigiram o pagamento de US$ 5 mil ou R$ 10 mil.
Os turistas disseram que não tinham a quantia exigida. Os policiais, então, obrigaram eles a sacarem o dinheiro em um caixa eletrônico mas eles não conseguiram porque o cartão estava bloqueado.
Os PMs foram também até o albergue onde os estrangeiros estão hospedados, em Copacabana, e receberam R$ 350 dos turistas.
Os estrangeiros combinaram com os policiais de entregarem o restante do dinheiro na tarde de hoje no mirante do Leblon, na zona sul. Eles, no entanto, avisaram agentes da Deat (Delegacia Especial de Atendimento ao Turista) que foram ao local e prenderam em flagrante um dos PMs, identificado como Anderson Parahyba, que estava à paisana.
Todos os policiais envolvidos são lotados no batalhão do Leblon (23º BPM).
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Veículo: Portal Último Segundo
Editoria: Brasil
Assunto: Bandidos se disfarçam de PMs
 
Disfarçados de PMs, bandidos invadem cadeia e libertam presos
Eles renderam um policial militar e um agente prisional em Rosário Oeste, em Mato Grosso
Depois de render um policial militar de plantão e o agente prisional, três homens armados invadiram a Cadeia Pública de Rosário Oeste (MT), abriram algumas celas e libertaram seis detentos na madrugada de hoje. Os bandidos vestiam fardas semelhantes às da Polícia Militar.
Dos detentos que escaparam, quatro são assaltantes que haviam sido presos em Cuiabá na semana passada, um estava recolhido por estupro e o outro por tentativa de homicídio.
Na fuga, houve perseguição e tiroteio, mas ninguém ficou ferido. O grupo fugiu em uma viatura da PM e em um veículo Gol. Um quarto criminoso se encontrava do lado de fora para dar apoio à fuga. Os carros foram abandonados em um matagal próximo à saída da cidade, localizada a 130 quilômetros de Cuiabá.
A Polícia Militar de Mato Grosso mobilizou aproximadamente 70 policiais do Comando Regional de Várzea Grande (CR II), do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Grupamento Aéreo (Graer) para recapturarem os fugitivos.
Até o momento, apenas uma pessoa foi recapturada. Trata-se do motorista – que ainda não teve o nome divulgado – que aguardava os criminosos. Ele foi preso quando saía de um pasto rumo a MT-010, estrada que dá acesso a Rosário Oeste.
A Cadeia Pública de Rosário Oeste, antes da fuga da madrugada de hoje, abrigava 35 detentos, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública (Sesp) de Mato Grosso.
 
 
 
 
 

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