Clipping 15 de fevereiro
MÍDIAS DE SANTA CATARINA
Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Guarda Municipal armada em São José
Guarda municipal armada em São José
Agentes terão que fazer um curso de 15 dias, que deve começar em março
A liberação para que os 136 guardas municipais de São José passem a ter direito a usar armas de fogo ganhou velocidade com a assinatura de um termo de cooperação técnica entre a prefeitura e a Polícia Rodoviária Federal, na manhã de ontem.
O curso deve começar até o fim de março, segundo a previsão do comandante da Guarda Municipal (GM). Para que todos possam ter direito ao porte de arma, os guardas precisarão passar pelo curso, que deve durar cerca de 15 dias, e disparar 120 tiros durante o treinamento. Apenas na compra de aproximadamente 16,5 mil munições, a GM estima investir cerca de R$ 20 mil.
O comandante da GM de São José, Jeferson Samuel dos Santos Lima, explica que os guardas passarão por duas etapas.
– As aulas teóricas serão ministradas no Centro Multiuso e a parte prática do curso ocorrerá em um estande de tiros regulamento – explica.
Segundo ele, todos devem ter passado pelas aulas até o começo de julho deste ano.
Em paralelo, a prefeitura lançará um edital para a compra de uma arma para cada um dos guardas municipais. Lima estima que as pistolas 380mm e a aquisição de munições devem custar R$ 500 mil.
Além de armas de fogo, o curso deve ensinar aos guardas municipais a manusear bastões retráteis e teaser, arma que paralisa a pessoa por meio de uma descarga elétrica que bloqueia neurotransmissores e músculos. O curso de capacitação será oferecido gratuitamente pela PRF e ficará a cargo da prefeitura todos os gastos de equipamentos e materiais referentes ao curso.
Na Capital, guarda usa pistolas há três anos
Florianópolis foi a primeira cidade do Estado a permitir que agentes da GM usem pistolas como instrumento de trabalho. Na Capital, há pistolas 380mm desde dezembro de 2008, o mesmo modelo que será usado em São José. Hoje, cem dos 147 agentes usam as armas. Houve uma única vez, em 2010, em que foi necessário efetuar um disparo, lembra Couto.
Para o diretor da GM de Florianópolis, Ivan Couto, a arma de fogo é fundamental para o trabalho dos agentes.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Cacau Menezes
Assunto: Sargento Soares
A palavra do sargento
O que o senhor foi fazer na Bahia? A pergunta foi dirigida por Cacau diretamente ao deputado estadual Sargento Amauri Soares, ontem, no Jornal do Almoço. Oportunidade para o parlamentar explicar a sua viagem a Salvador durante a greve dos policiais daquele Estado. Resposta clara: Como havia ameaça de uma tragédia um confronto entre os policiais militares grevistas e o Exército, julguei necessário, como parlamentar e representante da PM catarinense, estar presente nas negociações!. O senhor viajou com as despesas pagas pela Assembleia Legislativa? Sim. Foram valores módicos. Existia ou existe a possibilidade de uma greve generalizada da Polícia Militar no País? Não. Isso foi um fantasma. O PM catarinense tem aparelho de ar-condicionado em casa, viaja nas férias, tem lazer? Muito poucos. Por que Cacau foi tão criticado nas redes sociais, inclusive com ameaças? Nas redes sociais tudo é possível. Não há controle. Página virada.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Obras na Ponte Hercílio Luz
Obras na Ponte Hercílio Luz são retomadas
As obras de reforma da Ponte Hercílio Luz foram retomadas ontem, em Florianópolis.
Após receber a autorização do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), o consórcio Florianópolis Monumento – responsável pela reforma – enviou uma equipe no início da tarde de ontem para voltar a colocar as estacas que darão suporte à ponte provisória para a restauração da estrutura.
Os trabalhos haviam sido interrompidos quando uma das 10 estacas da obra afundou, no início de janeiro. Depois disso, o Deinfra realizou uma perícia nas nove estacas restantes, para verificar se haviam sido comprometidas com a queda.
– A estaca que caiu poderia ter batido nas outras no momento da queda. No entanto, fizemos perícia em todas, e felizmente estão todas íntegras – afirmou o presidente do Deinfra, Paulo Meller.
De acordo com ele, a perícia para identificar a causa da queda da estaca – que se encontra a cerca de 30 metros de profundidade – ainda está em andamento, e não há prazo para a conclusão. Em janeiro, a interdição da Hercílio Luz completou 30 anos._
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Moacir Pereira
Assunto: Reforma
Surpresas da reforma
A escolha do ex-deputado José Natal Pereira para a Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte representa a principal surpresa na reforma do secretariado. Vai assumir o cargo com baixa expectativa dos três setores vitais para o desenvolvimento estadual e já produziu reações na bancada do PMDB. O partido perderá o deputado Edison Andrino de Oliveira, que retorna à condição de suplente. Na reunião semanal, vários deputados, a começar pelos líderes Manoel Mota e Elizeu Mattos, fizeram reparos à escolha. Primeiro, porque queriam que o convite recaísse sobre um deputado do PSDB, o que manteria Andrino na Assembleia. Segundo, pela total falta de familiaridade de José Natal com turismo, cultura e esporte.
A nomeação procura atingir vários objetivos. O primeiro é atrair o grupo tucano liderado por José Natal para Adeliana Dal Pont, candidata do PSD em São José. Natal trabalhava por uma aliança com o PSD, mas foi atropelado no ninho tucano pelo ex-deputado Gervásio Silva, que, isoladamente, anunciou sua candidatura. O segundo traz o aval do deputado Paulo Bornhausen (PSD), que articula movimentos de peças-chaves dentro da coalizão governista, visando à conquista ou manutenção de prefeituras, sempre mirando a reeleição de Colombo em 2014.
A segunda novidade aconteceu na Secretaria da Educação, com a indicação do professor Maurício Pereira, presidente do Conselho Estadual de Educação, para o cargo de secretário adjunto. O novo titular, professor Eduardo Deschamps, que sucederá Marco Tebaldi, esteve com Raimundo Colombo no Centro Administrativo, acertando a formação da nova equipe, que passa a ter um perfil mais técnico, meta inicial do governador. Colombo só não nomeou o professor Sérgio Gargioni, atual presidente da Fapesc, para não provocar o PSDB.
ALTERAÇÕES
O novo secretário de Comunicação, Ênio Andrade Branco, começou a estruturar sua equipe. Convidou o jornalista Claudio Thomas, ex-editor-chefe do DC e do Diário Gaúcho, para ser o novo diretor de Imprensa. Com a negativa de Amilcar Gazaniga, que declinou de assumir a presidência da SC Parcerias, vai comandar a estatal o atual secretário de Assuntos Estratégicos, Paulo Cesar da Costa, o Costinha. Raimundo Colombo confirmou ter convidado o médico João José Cândido da Silva para a Secretaria de Assistência Social. Cândido está em Brasília, de onde retorna com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para o lançamento, quinta-feira, da campanha nacional contra a Aids no Carnaval. O secretário de Saúde de Florianópolis já foi liberado pelo prefeito Dário Berger e manifestou ao governador o desejo de trabalhar a seu lado num projeto mais amplo de governo.
A reforma do secretariado tomou rumo diferente daquele planejado pelo governador. Os critérios ficaram limitados a três parâmetros: 1. Manter a tríplice aliança, sem provocar ruídos ou fortes reações politicas; 2. Dar à equipe um perfil mais identificado com o novo governo e menos com os anteriores; 3. Fortalecer a ação governamental na perspectiva das eleições municipais, visando à reeleição em 2014.
O balanço da reforma indica claramente que o PSD foi o partido que conquistou mais espaços no colegiado estadual. E o PSDB, o que mais murchou no primeiro escalão.
– O secretário de Segurança, Cesar Grubba, pediu ao delegado Moretto, que preside o inquérito sobre a morte do vereador Marcelino Chiarello, que requeresse o cancelamento do “segredo de justiça”, para que todas as informações possam ser transmitidas à população.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Reportagem Especial
Assunto: Praia de Armação
A recuperação fica no empurra-empurra
Prefeitura de Florianópolis corre o risco de perder verba de Brasília para obra de revitalização da orla da praia.
Os R$ 13 milhões que teriam sido empenhados pelo governo federal em dezembro do ano passado ainda não foram liberados. Município culpa a burocracia do Ministério da Integração e, este sugere que faltam documentos necessários ao repasse do dinheiro.
Não há previsão de quando serão retiradas as pedras no caminho de quem passa pela Praia da Armação, no Sul da Ilha. A verba necessária para a recuperação da praia, atingida pelo avanço do mar, foi solicitada ao governo federal por meio do Ministério da Integração (MI), mas nada foi liberado até agora. Enquanto isso, moradores e visitantes encontram uma praia com pouca faixa de areia e um muro de contenção de mais de um quilômetro, construído depois de uma grande ressaca, em 2010.
Da verba federal, R$ 13 milhões teriam sido garantidos em dezembro de 2011, pela assinatura de um empenho, com base em uma emenda parlamentar. Outros R$ 3 milhões seriam garantidos por uma contrapartida da prefeitura de Florianópolis. O município atribui a demora na firmação do convênio à burocracia do MI. Já a pasta, informa que quando o projeto está em análise, o que pode ser o caso do plano de recuperação do balneário da Capital, é porque se aguarda o envio de documentos por parte dos gestores municipais do projeto.
O secretário de Obras da Capital, Luiz Américo Medeiros, explica que teve de enviar novos documentos, por solicitação do MI, três ou quatro vezes. Segundo o secretário, esse “trabalho de vai e vem” faz parte de todas as tramitações, mas admite que a demora no processo pode fazer o município perder a verba.
– Há este risco, mas a demora não é da prefeitura. Estamos em contato com Brasília todo o tempo para não perder o dinheiro – afirma Luiz Américo.
Durante uma semana, a reportagem solicitou informações em Brasília. O convênio ainda não foi firmado com nenhuma secretaria do órgão. A possibilidade levantada pelo ministério – e não comprovada até ontem – é de que o projeto estaria em análise, aguardando documentações que faltam.
O presidente da Associação de Pescadores da Armação, Fernando Luiz Sabino, acredita que falta “seriedade e sentido de urgência” da prefeitura.
Moradores cobram providências imediatas
Aldo Correia de Souza bem que gostaria que as obras para a recuperação da Praia da Armação avançassem tanto quanto o mar avançou no balneário onde ele nasceu e mora há 71 anos. Além da tristeza pelo encurtamento da praia, a força do mar faz com que, de vez em quando, ele e outros pescadores tenham que levar as embarcações para a Barra da Lagoa ou para o Matadeiro.
O pescador testemunhou a diminuição da faixa de areia no decorrer dos anos. Em maio de 2010, a última grande ressaca transformou de vez a praia, levando cerca de 30 metros de areia e prejudicando a estrutura de 31 casas na região. A fim de conter a ação do mar, a prefeitura ergueu um muro de contenção no valor de R$ 10 milhões, concedidos pelo Ministério da Integração.
Na época, já se anunciou a revitalização do local, que ainda não foi feita. A secretária do Conselho Comunitário da Armação, Cleia Borges da Silva, concorda que a situação da praia está insustentável e pede por providências.
– Se eles não conseguem fazer obras de alargamento da areia, poderiam pelo menos colocar iluminação, melhorar o acesso à praia, é tanto pedregulho, mal dá para andar.
Para Aldo, a situação da Armação pode ser resumida com uma antiga metáfora de pescador.
– Na briga de pedra com mar, quem sofre é o marisco – afirma.
Comerciante amarga prejuízo
A ressaca de 2010 na Praia da Armação também reduziu a quantidade de visitantes na região, segundo os comerciantes. O proprietário de uma sorveteria, Celso Farrapo, de 49 anos, diz que este é o pior ano de vendas na temporada.
– No ano passado ainda tinha gente que não sabia da ressaca e vinha para cá. Este foi o meu pior ano aqui – lamenta ele, que tem o estabelecimento há seis anos.
Ele destaca que houve queda de 50% nas vendas e que a maior parte dos turistas fica pouco tempo na praia, e segue para pegar o barco para a Ilha do Campeche ou para a Praia do Matadeiro, que fica ao lado.
A vendedora de uma loja de suvenires, Patricia Aro, conta que ainda conseguiu atrair clientes devido ao “turismo de tragédia”.
– Eles vieram para ver como está a praia que sofreu com a ressaca, o que a prefeitura fez – conta.
A moradora Roberta Costa, de 31 anos, diz que, neste verão, pela diminuição do movimento, há poucas opções de comércio. Ela percorre todo o 1,7 quilômetro de extensão do muro de contenção para aproveitar a praia com a filha Laura, de três anos, e conta que muitos estabelecimentos fecharam.
– Depois da ressaca, fecharam quiosques e bares, está vazio.
Restam poucos turistas fiéis
Muitos turistas não se animam em passar o dia na Praia da Armação depois que a faixa de areia quase sumiu, como ressalta Darci Vieira. Ele, que presta informações turísticas, reclama que os visitantes que chegam vão logo embora.
– Os turistas chegam ao centrinho, veem que quase não tem areia e vão embora. Seguem para o Matadeiro, para a Ilha do Campeche, e não ficam aqui – lamenta.
Ele conta que em dias de maré alta, os trechos de areia desaparecem, dificultando ainda mais a vida de quem vive do turismo.
Mas há visitantes que ainda têm a Armação entre os balneários preferidos. Há cinco anos, o enfermeiro argentino Pablo Orlandis opta por passar as férias na região. Ele diz que era melhor quando tinha mais areia, mas não abre mão do local.
– Gosto de olhar a paisagem, de pescar aqui – conta.
A família do gaúcho Nelson Alves Pereira, de 58 anos, também não desistiu da praia e encontrou um espaço para tomar sol. Eles alugaram uma casa, em frente ao muro de contenção, que tem uma grande varanda de lazer.
– Para tomar sol a gente fica por aqui mesmo. Quando queremos tomar banho, vamos ali para o cantinho da praia – explica Nelson.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Sumiço de um bebê
Jovem que levou criança é presa em flagrante em SP
Francieli Mendes, que sumiu com a garotinha na sexta, foi encontrada ontem após denúncias de vizinhos
Francieli Louise Machado Mendes, 19 anos, foi presa em flagrante, no início da noite de ontem, na zona leste de São Paulo. A garota era procurada pela polícia desde a última sexta-feira, quando desapareceu com um bebê de apenas um mês de vida de uma casa no morro da Caieira do Saco dos Limões, em Florianópolis.
De acordo com o delegado Renato Hendges, da Divisão Antissequestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Florianópolis, denúncias de vizinhos do local onde a jovem estava escondida ajudaram a polícia paulista a localizar a suspeita.
O bebê passa bem e foi levado para o Conselho Tutelar da capital paulista. Segundo Hendges, a prioridade é trazer a criança para Santa Catarina, já que ela estaria sem ser amamentada desde o dia do rapto.
Francieli foi encaminhada para a Central de Flagrante de São Paulo. Ela também deve ser trazida para Florianópolis, mas ainda não há previsão de quando isso ocorrerá.
Ontem, a Polícia Civil catarinense havia pedido a prisão temporária da garota, mas a notícia do aparecimento de Francieli em São Paulo chegou antes da decisão da Justiça.
O caso, inicialmente registrado na 6a Delegacia de Polícia, na Capital, havia sido repassado para a divisão Antissequestro da Deic. Na tarde de ontem, o delegado Renato Hendges disse acreditar que Francieli estaria em Joinville, onde moram os pais adotivos da jovem.
A polícia também já trabalhava com a hipótese – que depois revelou-se verdadeira – de a garota ter ido para São Paulo, onde também tem parentes. Segundo a polícia, Francieli nasceu em Uruguaiana (RS).
Segundo o delegado, a garota será indiciada por sequestro. Antes, a polícia havia dito que ela responderia por subtração de incapaz, que tem pena de dois meses a dois anos de prisão.
Alívio e ansiedade na Deic
Na noite de ontem na Deic, enquanto o namorado de Francieli chorava descontroladamente olhando para a foto da garota, os pais da pequena Vitória, de apenas um mês, já conseguiam sorrir mais aliviados.
– Estamos angustiados, queremos ver ela o mais rápido possível – disse o pai, Cristiano Gonçalves, 32 anos.
A mãe, Adriana da Silva, 26 anos, disse que não vê a hora de pegar sua filha no colo e amamentar.
– Foram cinco dias sem dormir direito, só pensava em reencontrá-la.
A sogra de Francieli, Lucilene Varella, diz esperar pela volta da garota, grávida de quatro meses de seu filho.
– Meu filho gosta muito dela e não acredita que ela fez isso – afirmou.
Os pais de Vitória também esperam que Francieli volte.
– Não guardamos raiva dela. Acho que ela fez isso sem pensar e está precisando de ajuda – disse Adriana.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: PM recupera carro roubado
PM recupera carro roubado na Capital
A Polícia Militar recuperou, na madrugada de ontem, um automóvel Peugeot prata, de Florianópolis, após perseguição e troca de tiros com bandidos na SC-401, próximo ao trevo de Cacupé. O carro havia sido roubado no Bairro Santa Mônica horas antes.
Às 21h50min de segunda-feira, duas mulheres saíam de casa quando dois homens em uma moto, armados, renderam as duas e as obrigaram a abandonar o veículo. Os dois fugiram no Peugeot. Imediatamente, as vítimas avisaram a polícia, que iniciou as buscas, repassando as características do carro roubado.
Por volta da meia-noite, o segurança de um posto de combustíveis na SC-401, próximo ao trevo de Cacupé, estranhou a atitude de quatro homens em um carro e chamou a polícia. Viaturas fizeram rondas na região até que o carro, com as mesmas características do roubado, foi visto saindo do Bairro Cacupé.
Na perseguição, os PMs atiraram no pneu do Peugeot. Os carros seguiram emparelhados até que os bandidos jogaram o veículo contra a viatura, que subiu na calçada, estourando os pneus. Os bandidos também perderam o controle do Peugeot, que bateu contra o guard-rail, próximo a uma passarela de pedestres.
O tiroteio continuou até que os criminosos fugiram correndo – três em direção a Cacupé e outro no sentido contrário. Um adolescente que andava pelo local e tem passagens pela polícia foi detido. As vítimas seriam chamadas para reconhecê-lo. ____________________________________________________________________
Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Policiais civis são nomeados
512 novos policiais são nomeados
O governo do Estado nomeou, ontem, 512 policiais civis aprovados no último concurso público, realizado no final de 2010. Destes, 350 são agentes de polícia, 92 escrivães, 29 psicólogos e 41 delegados (remanescentes do concurso de 2008, que foi prorrogado). Outros 93 escrivães e 29 psicólogos serão chamados numa próxima fase.
A partir da publicação da lista de nomeação no Diário Oficial, os novos policiais terão 30 dias para a entrega da documentação e posse no cargo e, logo em seguida, começará o curso na Academia de Polícia Civil.
O período de formação gira em torno de quatro meses, o que significa que esses profissionais atuarão efetivamente a partir do segundo semestre deste ano.
Somente no final do período de formação, conforme as necessidades de cada região, e seguindo critérios técnicos, é que serão definidos os locais para onde estes novos policiais serão distribuídos.
Segundo o secretário de Segurança Pública, Cesar Grubba, essa nomeação representa mais 16,28% do atual efetivo da Polícia Civil.
– É claro que essa nomeação não cobrirá a defasagem que ainda existe, mas existe uma previsão de pedido de inclusão anual de policiais para que possamos dar vazão a essa defasagem histórica – afirmou Grubba.
Projeto de lei de adicional é enviado ao Legislativo
No mesmo ato, o governo encaminhou à Assembleia Legislativa o projeto de lei do adicional de permanência. Se aprovada, a lei vai garantir aos policiais civis o recebimento de 5% por ano excedente ao tempo de aposentadoria – 25 anos para mulheres e 30 para homens – que o policial permanecer na ativa. O limite será de 25%. O índice será incorporado aos proventos na aposentadoria.
– Trata-se de uma ação do governo com importantes reflexos financeiros aos policiais civis – disse o delegado-geral, Aldo Pinheiro D’Ávila.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Prisão de rapper
Rapper vai seguir detido
A Justiça decretou a prisão preventiva do rapper Jackson Soares Aranha, o “Bebê Gigante”, 26 anos, de Florianópolis. Ele foi preso no dia 2 deste mês, suspeito de tráfico de drogas, na comunidade Chico Mendes, no Continente, numa operação da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic).
A decisão é do juiz da 1a Vara Criminal da Capital, Paulo Marcos de Farias. O magistrado homologou a prisão em flagrante de Jackson por entender que havia materialidade e indícios suficientes de autoria. Assim, converteu a prisão temporária em preventiva.
A mesma medida foi tomada para outros presos na mesma ação policial: Guilherme Montibeller da Silva, 20 anos, Miguel Arcanjo Camargo, 23, e Saulo José de Athayde, 28. O juiz ainda não decidiu sobre o pedido de relaxamento da prisão feito pela defesa dos presos. A solicitação está sendo avaliada primeiro pelo Ministério Público.
Segundo a Deic, Jackson e o grupo foram presos em razão de denúncias de que estariam comandando um grupo de adolescentes envolvidos com o tráfico.
A polícia afirma que Jackson estaria ameaçando e expulsando moradores, e impondo regras no local.
Ao cumprir mandados de busca e apreensão na casa dos suspeitos, a Deic encontrou duas pistolas (calibres 380 e 9mm), cartuchos, 40 gramas de maconha, grande quantidade de cédulas de R$ 2 e R$ 5 e moedas – as quais o juiz considerou de origem duvidosa. No dia da prisão, o advogado de Jackson, Marcelo Gonzaga, disse que as denúncias eram infundadas e garantiu que seu cliente é inocente.
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Veículo: Notícias do Dia
Editoria: Hélio Costa
Assunto: Delegado explica porque os bandidos estão explodindo caixas eletrônicos
Delegado explica porque os bandidos estão explodindo caixas eletrônicos
Após o expediente bancário, o dinheiro é transferido para as transportadoras de valores. Somente os auto atendimentos ficam abastecidos
A evolução do roubo a banco
Por que os bandidos estão explodindo caixas eletrônicos? A resposta veio na ponta da língua de um delegado com quase 40 anos de profissão resolvendo casos complicados: após expediente bancário, o dinheiro é transferido para as transportadoras de valores. Somente os autos atendimentos ficam abastecidos. Cada máquina suporta até R$ 300 mil. Os caixeiros de Joinville foram os primeiros a roubar estes terminais bancários automáticos à base de maçarico. A nova estratégia se espalhou pelo país e evoluiu para as explosões, por serem mais práticas e rápidas. Para conter esta onda, a justiça e polícia devem estar na mesma sintonia. Juízes devem conter por mais tempo suspeitos presos com envolvimento nestas ações. Além disso, há a necessidade urgente de as polícias de SC, RS e PR se unirem numa grande cruzada contra estas quadrilhas que estão agindo nos três Estados.
BLOGS
Moacir Pereira
Policiais nomeados por Colombo
Já estão seguindo para o Diario Oficial os atos de nomeação de 502 novos policiais civis da segurança publica catarinense. São 350 agentes de policia, 19 psicólogos, 41 delegados e 92 escrivães.
Em março, todos iniciam treinamentos na Academia de Policia Civil, em Canasvieiras. A previsão é de que comecem a trabalhar no inicio do segundo semestre.
Grubba pede suspensão do segredo de justiça
O secretário de Segurança Pública, César Grubba, informou que pediu aodelegado Moretto, que preside o inquérito sobre a morte do vereador Marcelino Chiarello, requeira o segredo de justiça. Justificou que as autoridades estão impedidas de dar informações a população. Aguarda decisão judicial sobre o pedido para convocar uma entrevista coletiva esclarecendo tudo sobre as investigações.
MÍDIAS DO BRASIL
Veículo: Agência Câmara de Notícias
Editoria: Brasil
Assunto: Deputados querem que bombeiros e PMs do Rio saiam de Bangu 1
Deputados querem que bombeiros e PMs do Rio saiam de Bangu 1
Cristiane Daciolo: os militares presos estão sendo tratados como ratos.
Após uma reunião entre deputados e mulheres dos bombeiros presos no Rio de Janeiro por envolvimento na greve decretada pela categoria na semana passada, o governo do estado se comprometeu a ouvir os familiares e resolver a situação dos militares presos.
O deputado Dr. Carlos Alberto (PMN-RJ), que foi subsecretário de Governo do Rio até 2010, conversou com o atual secretário de Governo, Wilson Carlos Carvalho, que se comprometeu com a resolução do caso. “O governador Sergio Cabral está sensível à questão, e tenho certeza de que saberá ouvir as famílias”, disse o secretário.
Depois de uma semana no presídio de segurança máxima Bangu 1, hoje foi o primeiro dia em que os militares puderam ver seus familiares. Sete mulheres de bombeiros e PMs vieram ao Congresso lutar pelos direitos dos militares, abrindo mão do encontro com seus maridos.
“Em momento algum houve depredação, o movimento é pacífico e ordeiro, mas eles tiveram suas cabeças raspadas, não puderam receber visitas e estão sendo tratados como ratos”, disse Cristiane Daciolo, esposa do cabo Benevenuto Daciolo, um dos líderes do movimento. O militar foi preso mesmo antes de a greve ser deflagrada, por supostamente incitar colegas de outros estados.
Prisões ilegais
A prisão dos militares foi considerada ilegal por diversos parlamentares. O deputado Delegado Protógenes (PCdoB-SP) prometeu apresentar ainda hoje ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de habeas corpus para libertar os militares detidos no presídio de Bangu 1.
Segundo Protógenes, ele está em contato com o defensor público responsável pelo caso e, se o Judiciário fluminense não concordar com a liberação, a questão deverá ser levada ao STF. Ainda de acordo com Protógenes, até este momento não foi apresentada nenhuma justificativa jurídica para as prisões.
O presidente da Comissão de Segurança Pública, deputado Mendonça Prado (DEM-SE), disse esperar que o governo do Rio de Janeiro possa ouvir os apelos dos deputados. Se isso não ocorrer, segundo ele, uma comissão da Câmara terá que ser enviada ao estado para avaliar as condições em que os manifestantes são mantidos.
“Eles deveriam estar em uma prisão provisória. Se foi uma decisão administrativa, eles deveriam estar em uma instalação militar, que é o local adequado para isso, e não em um presídio de segurança máxima”, afirmou Prado.
O deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) ressaltou que os militares que reivindicam melhores salários não podem ser colocados como responsáveis pela situação. “É a não votação da PEC 300 que tem começado esses movimentos”, disse, referindo-se à proposta que prevê um piso salarial nacional para as categorias.
Pelo menos nove bombeiros e 17 policiais militares estão detidos em Bangu. Eles reivindicam a implementação de um “piso salarial digno” para as duas categorias.
Escuta
Arnaldo Faria de Sá criticou a escuta que foi feita da sua conversa telefônica com Benevenuto Daciolo sobre as possibilidades de votação, antes do Carnaval, da PEC 300. Segundo lembrou o parlamentar, só o Supremo Tribunal Federal (STF) pode autorizar a escuta telefônica de um deputado federal, o que não teria acontecido. O presidente da Comissão de Segurança Pública vai solicitar providências sobre o caso à Mesa Diretora da Câmara e ao STF. O presidente da Câmara, Marco Maia, pediu que a Procuradoria da Câmara analise o caso.
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Veículo: Portal G1
Editoria: Brasil
Assunto: RJ abre processo para expulsar 73 policiais militares após greve
RJ abre processo para expulsar 73 policiais militares após greve
O comando da Polícia Militar do Rio abriu processo interno contra 73 PMs apontados como “simpatizantes da greve” iniciada na quinta-feira e encerrada anteontem. A medida pode resultar na expulsão dos policiais da corporação.
Greve da PM não se restringe a pedido por PEC 300
Com baixa adesão, PM e bombeiros suspendem greve
Ontem, o governo do Estado decidiu encaminhar à Justiça pedido para que os policiais militares e bombeiros presos em Bangu 1 sejam encaminhados para presídios militares.
Afirmou, em nota, que “diante do fim das ameaças à manutenção da ordem pública” decidiu pedir à Justiça a transferência dos detidos.
Dos 73 PMs que passarão pelo chamado conselho disciplinar, 71 emitiram em redes sociais ou blogs opiniões em favor da paralisação.
Dois deles vão responder por terem estacionado o carro de polícia para tomar banho de mar no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio, no primeiro dia da greve. O comando da corporação entendeu que eles foram simpatizantes ao movimento.
Dois casos serão conduzidos pelo secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, pois envolvem dois tenentes-coronéis. Um deles postou numa rede social opinião favorável ao movimento.
“É AUTORITARISMO”
Apesar do fim do protesto, o setor de inteligência da Polícia Militar continua monitorando as redes sociais para acompanhar as opiniões dos policiais.
“Isso é autoritarismo. Opinar é um direito legítimo e todos têm o direito de se manifestar de alguma forma. Eles não podem participar da greve, mas o comandante da PM ganhou carta branca para agir e punir”, afirmou Vanderlei Ribeiro, da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar do Rio.
Todos os 73 policiais perdem a arma e a carteira de policial. A Polícia Militar emitirá uma carteira de identificação temporária para cada um deles.
ACONTECE NA ALESC
Comissão de Trabalho reconduz Elizeu Mattos à presidência
A primeira Comissão Técnica Permanente – das 15 existentes na Assembleia Legislativa – a ser instalada nesta segunda sessão da 17 a Legislatura, foi a de Trabalho, Administração e Serviço Público. Na manhã desta terça (14), o deputado Elizeu Mattos (PMDB) foi reconduzido ao cargo de presidente. Durante a primeira reunião, 15 projetos foram aprovados e aptos a seguirem para votação em plenário. “Instalamos a Comissão, a primeira da Casa neste ano e não perdemos tempo. Já começamos a produzir”, disse Elizeu.
De acordo com ele, mesmo 2012 sendo um ano atípico devido às eleições municipais, os trabalhos não serão prejudicados. “Cumprindo o calendário não haverá prejuízo algum aos trabalhos nem desta Comissão e nem deste Parlamento. Já fizemos isso no passado e funcionou bem”, afirmou.
Sargento Amauri Soares trata da promoção de praças da PM
O deputado Sargento Amauri Soares (PDT) comentou sobre a promoção de 1.125 praças da Polícia Militar de Santa Catarina, ocorrida no último dia 31. “Gostaria de agradecer a todos que contribuíram para isso. O dia 31 de janeiro passa a ser uma data histórica para a corporação”, disse.
Soares lembrou que a medida terá um reflexo positivo para a população e para os policias, que terão uma recuperação salarial. Por isso, ele descartou qualquer hipótese de haver um movimento para a paralisação dos praças, como ocorreu recentemente em vários estados, como Ceará, Bahia e Rio de Janeiro.
Ana Paula Lima afirma que SC é destaque negativo na segurança
A deputada Ana Paula Lima (PT) fez críticas à segurança pública em Santa Catarina. Citando dados de um anuário nacional sobre o assunto, ela afirmou que o Estado é destaque negativo nesse aspecto.
Segundo Ana Paula, entre os estados do Sul, Santa Catarina tem a menor quantidade de policiais. O anuário também fala na ausência de políticas de prevenção às drogas e de reinserção de presos, entre outros aspectos negativos.
“O sentimento de insegurança do nosso povo está diretamente relacionado à redução dos investimentos em segurança e aos baixos salários dos policiais. É esse quadro que precisamos mudar”, disse.
A parlamentar mostrou a capa de um jornal de Blumenau com manchete sobre os problemas da segurança pública. “É uma angústia diária para a população”.
Balanço do dia
Na sessão desta terça-feira (14) o deputado Antônio Aguiar (PMDB) ressaltou da tribuna a entrega, por parte do governo, de nove viaturas para as polícias Militar e Civil, além de seis câmeras de vídeo para o monitoramento de vias públicas do município de Canoinhas. Além disso, Aguiar anunciou a realização de reformas na estrutura física do 3º BPM daquela cidade do Planalto Norte.
Segurança pública
O deputado Sargento Amauri Soares (PDT) novamente ressaltou a anistia concedida aos policiais militares punidos em virtude dos movimentos reivindicatórios dos últimos anos. Soares também parabenizou o governo pela promoção de 1.125 praças, a maioria promovida a cabo, no último dia 31 de janeiro. O deputado aproveitou para reafirmar que não faz o menor sentido supor a existência de um complô nacional de praças. “Não há esse debate”, repetiu.
Já a deputada Ana Paula Lima (PT) destacou o “sentimento de aflição dos catarinenses com a segurança”. A parlamentar afirmou que o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em raio x sobre a criminalidade país, concluiu que Santa Catarina é destaque negativo. “Não oferece transparência nos dados e não encaminhou em 2011 o relatório completo, relatou apenas 31% das ocorrências policiais”, denunciou.
Segundo Ana Paula, a SSP informou ao Fórum que em 2010 ocorreram 270 homicídios, “quando foram 882”. Além disso, em 2009 o estado gastou 11,7% do orçamento na segurança pública, contra 10,9% em 2010. “Diminuíram os recursos e aumentou a criminalidade”, criticou. A parlamentar cobrou da SSP que divulgue o número de policiais civis, dos 513 que estão sendo convocados do concurso de 2008, que serão lotados no Vale do Itajaí.
O deputado Ismael dos Santos (PSD) respondeu à deputada, informando que cerca de 30 policiais civis devem ser lotados na região. Ismael ainda relatou que a PM realiza cerca de cinco apreensões de usuários ou traficantes de crack por dia. Além disso, o deputado anunciou a organização de um grupo de mães de Santa Catarina contra o crack.