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10 de fevereiro de 2012
MÍDIAS DE SANTA CATARINA
Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Visor
Assuntos: Anistia militar
Nomeação dos policiais civis
Diretor da Acadepol
PM DE SC VIVE DIA HISTÓRICO COM A ANISTIA MILITAR
A Polícia Militar de Santa Catarina enterrou de vez, ontem, um dos episódios que mais manchavam a imagem da centenária corporação. O coronel Nazareno Marcineiro, comandante-geral da PM, reintegrou definitivamente os praças que haviam sido expulsos da corporação em 2008 após participarem de movimento reivindicatório por melhores salários.
Dos 18 policiais militares excluídos, 15 foram reincorporados na ativa e dois diretamente na reserva remunerada (aposentadoria).
O soldado Claudir Silvério Schmidt foi o único que não pode ser anistiado em vida, pois foi assassinado em ocorrência policial em maio do ano passado, depois de voltar à corporação por meio de decisão judicial.
ATÉ QUE ENFIM
Demorou bem mais do que o esperado e até mesmo prometido, mas a cúpula da Secretaria de Estado da Segurança Pública finalmente bateu o martelo sobre o caso: a nomeação de 513 novos policiais civis será no próximo dia 14, terça-feira. Serão 350 agentes, 93 escrivães, 29 psicólogos e 41 delegados. Será a maior turma em formação da da história da PC catarinense. Outros 92 escrivães e 29 psicólogos ficaram para 2013. Com isso, todos os aprovados no concurso de 2008 serão incorporados.
PEDIU PRA SAIR
O delegado de Polícia Marcos Flávio Ghizoni Júnior é o novo diretor da Academia de Polícia (Acadepol). Ele irá substituir José Airton Stang, que pediu para sair, alegando problemas de ordem pessoal. Ghizoni terá a missão de coordenar a formação dos novos policiais em 2012.
____________________________________________________________________________Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Gerais
Algas afetam moradores da Lagoa
Proliferação das plantas pode ter solução com o alargamento de ponte na Avenida das Rendeiras para ter mais troca de águaQuem mora na Lagoa da Conceição ou então vai conhecer um dos cartões-postais da Capital tem apenas uma certeza: o lugar está tomado um mau cheiro insuportável. O que não há certeza é se o odor é provocado pela proliferação de algas ou por esgoto lançado na água.
Isabela Vieira, 16 anos, mora na região da lagoa pequena. Ela relata que às vezes o cheiro é tão intenso que os motoristas que passam por ali fecham a janela do carro. Ela resume a reclamação dos moradores:
– É um cheiro muito forte mesmo. Todo mundo reclama. Por mais que a prefeitura retire as algas, elas voltam a aparecer – conta.
Mais que fechar o vidro do carro, a proliferação das algas ainda não tem uma solução definitiva.
Uma das propostas sugeridas pela prefeitura pode estar no alargamento da ponte que passa pela Avenida das Rendeiras. O projeto está sendo preparado e deve ficar pronto até o final de junho. A ponte atual tem oito metros de vão livre. É por ali que há a troca de águas da chamada lagoa grande, que desemboca no canal da Barra da Lagoa, e da lagoa pequena, que passa pela Avenida Osni Ortiga – ligação com o Sul da Ilha.
O superintendente da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram), Gerson Basso, explica que alargando o vão livre da ponte, aumentariam as trocas entre as duas lagoas, amenizando o problema das algas. Ele disse que as algas morrem por falta de oxigênio na água, apodrecendo na superfície e causando o cheiro ruim. O projeto da prefeitura prevê uma ponte com 100 metros de vão livre. Uma das cabeceiras sairia do mesmo local onde está hoje, próximo a um supermercado e a um restaurante, e a outra desembocaria na altura da Avenida Osni Ortiga.
O secretário de Obras, Luiz Américo, acredita que depois de licitar a a obra, a nova ligação ficaria pronta em até dois anos. O custo é estimado em R$ 50 milhões. O alargamento faz parte um projeto da prefeitura para melhorar a mobilidade da região, que pretende duplicar a Avenida da Rendeiras.
37 toneladas já foram transformadas em adubo
Neste ano, a Floram retirou 37 toneladas de algas. Em 2010, foram 100 toneladas. O trabalho é manual. As plantas retiradas vão para o sistema de compostagem da Comcap, sendo transformadas em adubo. Outro trabalho que tem sido feito é o mapeamento dos esgotos. O chefe da vigilância em saúde do município, Antônio Anselmo Granzotto, informa que ainda não foi identificada ligação que caia diretamente nas águas da Lagoa.
– Encontramos saídas de esgotamento sanitário, que por meio de uma rede pluvial, podem chegar à Lagoa. Recomendamos alterações. Vamos fazer uma nova avaliação e a análise ficará pronta nos próximos dias – diz Granzotto
Adolescente morre afogado em açude
Um menino de 14 anos morreu afogado, na tarde de ontem, em Chapecó. Segundo o Corpo de Bombeiros da cidade, a vítima tomava banho com alguns amigos em um açude no Distrito de Marechal Bormann, no interior da cidade.
Ele brincava na água apoiado em pedaços de isopor e garrafas de plástico (PET) de refrigerante de dois litros. Após buscas no local, os bombeiros encontraram o menino a cerca de 10 metros da margem e a aproximadamente 3,5 metros de profundidade. O corpo foi encaminhado para o IML de Chapecó. A Polícia Civil vai investigar o caso.
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Moacir Pereira
Assunto: Secretariado
A demissão de Venzon
O deputado estadual Antônio Serafim Venzon, do PSDB, evitou ser também carbonizado pela reforma do secretariado. Está sendo fritado há algum tempo. Pelas avaliações do Centro Administrativo, faltou à equipe por ele montada mais ação em Brasília. Inexistiram recursos federais para projetos sociais que poderiam repercutir no Estado. A mudança era questão de tempo. Veio com a reforma.
Venzon não esperou pelo Carnaval. Formalizou sua saída da Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Habitação, com uma carta a Raimundo Colombo pedindo demissão. Tudo acertado numa conversa amistosa entre Colombo e Venzon na noite de terça-feira. Naquela reunião, o governador mostrou ao deputado tucano a importância de ter seu nome disputando a Prefeitura de Brusque. O projeto de reeleição de Colombo já está sendo executado. Quer manter as principais prefeituras hoje em poder da tríplice e reconquistar aquelas perdidas em 2008. É o caso de Brusque, comandada pelo petista Paulo Eccel.
A coalizão governista tem um nome forte: o ex-prefeito e atual deputado Ciro Rosa, do PSD. Mas há pendências judiciais que lá na frente podem complicar o jogo. Rosa teve que esperar mais de 30 dias para assumir cadeira na Assembleia em função destes impedimentos. Foi aí que Colombo enfatizou a importância de outra opção. Venzon disputou a prefeitura de Brusque em 2004, quando foi derrotado por Ciro Rosa.
A convergência politico-eleitoral facilitou a mudança. Colombo queria mudar a Secretaria de Assistência Social e buscava outro candidato para concorrer em Brusque. Venzon aceitou o desafiou e a substituição está ocorrendo sem traumas. Ficou implícita uma condição pós-eleitoral. Se Venzon não for candidato ou, disputando não tiver sucesso, poderá retornar ao colegiado em 2013.
PERDAS
As definições do novo secretariado devem estar concluídas na próxima semana. Na terça-feira, o governador almoça com a bancada do PSDB. Basicamente, para realinhar os tucanos dentro do governo e receber oficialmente a indicação do nome para a Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte. Naquele encontro, o PSDB deverá ser comunicado da decisão de promover o adjunto Eduardo Deschamps para o lugar de Marco Tebaldi na Secretaria da Educação. É possível os deputados cheguem a um consenso sobre o novo integrante do colegiado. Na última reunião da bancada, o nome mais lembrado foi do deputado Marcos Vieira. Ex-secretário da Administração no governo Luiz Henrique, conhece a máquina, é o tucano que mais trabalha no interior e tem trânsito nas demais bancadas da coalizão. Foi lembrado, também, que Vieira atuou como diretor de Planejamento da Santur.
Neste fim de semana, Raimundo Colombo conversa com o ex-deputado Enio Andrade Branco, o novo Secretário de Comunicação. Fecha a reforma com a oficialização do novo Secretário de Assistência Social. E faz o anúncio depois do Carnaval. Na estratégia do governador alguns objetivos estão claros: 1. Fortalecimento da coligação nos principais municípios para pavimentar o caminho de 2014; 2. Deixar alguns postos com titulares que podem ser temporários. Depois das eleições terá correligionários para integrar o primeiro escalão, casos de João Paulo Kleinübing e Miltom Hobus, entre outros; 3. Promover as mudanças sem criar atritos com aliados.
– No dia 14 de fevereiro, as 15 horas, o governador Raimundo Colombo assina 513 nomeações de policiais civis. Serão 350 agentes, 41 delegados, 93 escrivães e 29 psicólogos. Aleluia, aleluia!
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Política
Assunto: Eleições 2012
Está fazendo água na tríplice aliança?
Quadro pré-eleitoral em Joinville e em Florianópolis vira dor de cabeça para Luiz Henrique e Raimundo ColomboO plano de manutenção por mais 10 anos da aliança de partidos que governa o Estado desde 2003 corre risco de fazer água já nas eleições municipais. Nas duas maiores cidades, Joinville e Florianópolis, a unidade entre PMDB, PSD e PSDB enfrenta resistências de lideranças locais e estaduais, o que tem feito o próprio governador Raimundo Colombo agir para resolver questões paroquiais.
O gesto mais emblemático aconteceu na terça-feira, quando o governador telefonou para o vereador Patrício Destro (PSD) para convencê-lo a votar na colega Tânia Eberhardt (PMDB) à presidência da Comissão de Legislação da Câmara de Joinville. Colombo queria evitar um acerto do vereador pessedista com o PT, que garantiria mais espaço ao PSD, mas isolaria o PMDB. Convenceu Destro da importância de estar junto dos aliados estaduais.
O senador Luiz Henrique (PMDB) tem tentado amarrar a aliança em torno do empresário Udo Döhler (PMDB) em Joinville ao apoio do PMDB à reeleição de Colombo em 2014. A solução esbarra nas pretensões dos deputados Darci de Matos (PSD) e Kennedy Nunes (PSD) e de outras lideranças do PSD, dispostos a evitar uma alternativa que torne o partido refém dos peemedebistas.
Foi o caminho tomado, por exemplo, em Florianópolis. Enquanto o prefeito Dário Berger (PMDB) lança o secretário municipal Gean Loureiro (PMDB), o PSD do pré-candidato Cesar Souza Junior (PSD) está em avançadas negociações para contar com o vereador João Amin (PP) de vice – filho de Esperidião e Angela Amin, adversário ferrenhos da atual gestão.
Oficialmente, Colombo diz que as eleições municipais têm lógica própria e não interferem na aliança estadual. Lembra que em 2008 os partidos se enfrentaram em Joinville e Florianópolis sem causar danos à tríplice. Na prática, tenta impedir que os vazamentos comprometam sua base.
Um dos gestos foi sondar Kennedy Nunes para uma secretaria, o que eliminaria um nome da disputa joinvilense. Ao mesmo tempo, a decisão já tomada de tirar Marco Tebaldi (PSDB) da Secretaria da Educação pode romper de vez os canos da tríplice na cidade, ao forçar uma candidatura própria do tucano.
– Não está nos meus planos ser candidato. Mas sei que ficará difícil segurar caso eu não fique na secretaria – admite Tebaldi.
Se em Joinville a tentativa é de fechar o vazamento, em Florianópolis, a opção dos defensores da tríplice aliança é aprender a conviver com a água vazada, pois é dado como certo que os partidos se enfrentarão.
– Caminha para esse cenário. Se confirmado, o governador não poderá ter um envolvimento maior – avalia Eduardo Pinho Moreira (PMDB).
– Nós tínhamos os dois lados do rio para escolher e fizemos a escolha. Não dá para fazer zigue-zague – diz Gelson Merisio, presidente do PSD, sobre a aliança na Capital.
Enquanto isso, os tucanos mantém o vice-prefeito João Batista Nunes (PSDB) como pré-candidato, mas dispostos a conversar com todos os partidos – do PP ao PT.
– Estamos nos sentindo liberados para qualquer composição – afirma o presidente do PSDB, Leonel Pavan.
Com menos potencial explosivo, diferenças entre os partidos da tríplice aliança marcam também as eleições de Blumenau, Criciúma, Itajaí, Balneário Camboriú e Lages, entre outras. Nesses casos, as rivalidades já estavam presentes, em maior ou menor grau, nas eleições de 2008. A disputa de 2012 será o novo teste da aliança que governa Santa Catarina.
“Converso com o governador depois do Carnaval”
Marco Tebaldi, secretário da EducaçãoPrestes a deixar a Educação depois de um longo desgaste sofrido pelo vazamento de informações na imprensa, Marco Tebaldi pode complicar o cenário se entrar na disputa à prefeitura de Joinville.
Diário Catarinense – Quando o senhor falou com o governador sobre a reforma no secretariado?
Marco Tebaldi – Converso com ele todos os dias, normalmente. Me pediu para dar início às aulas e depois do Carnaval voltar a conversar.
DC – Quando o senhor deixa a secretaria?
Tebaldi – Converso com o governador depois do Carnaval.
DC – Qual a sua avaliação de seu ano no cargo?
Tebaldi – Boa, apesar da greve, que aconteceu porque estava represada há tempo. Mesmo assim, fechamos bem o ano, criamos um programa do ensino médio integral aliado ao ensino técnico profissionalizante.
DC – Pontos positivos?
Tebaldi – Entrosamento. A Educação é muito grande e a relação com a equipe foi muito bacana. Esse trabalho conseguimos fazer bem, vamos começar a capacitação dos professores, para avançar mais nas melhorias das condições dos professores, plano de cargos e salários.
DC – Pontos negativos?
Tebaldi – Infraestrutura precária das escolas.
DC – Vai ser candidato (à prefeirura) em Joinville?
Tebaldi – Não sei. Fico sabendo das coisas pela imprensa.
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Drogas pela internet
Facebook era utilizado para tráfico e apologia
Grupo na rede social tinha quase 3 mil membros. Deic apreendeu computadores e maconha
Comentários como “queimando um na beira mar… que coisa boa” e “dia irado em Floripa…toca pra praia com minha amiga, queimar vários… boa tarde raçaaaa”, além de fotos de pés de maconha compartilhadas no Facebook foram a pista para o início de mais uma investigação da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic).
Indícios de tráfico de drogas na rede também foram encontrados pelos policiais como o comentário “nego, moro no Mocotó. Qual tu quer? Do branco até o mais preto”, se referindo a drogas no Morro do Mocotó, comunidade no Centro de Florianópolis com forte presença do tráfico.
De acordo com a polícia, um grupo da rede social chamado 420legalize, com 2.861 membros, a maioria da Grande Florianópolis, envia convites para fumar, traficar drogas, além de incitar o uso de drogas e fazer apologia ao uso de maconha.
Batizada de Drogas.com, a operação que investiga o grupo foi desencadeada ontem de madrugada, em Florianópolis, Ituporanga e Balneário Camboriú. Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta três cidades.
Foram apreendidos notebooks e desktops, além de maconha na casa de alguns membros do 420legalize, monitorado pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Deic.
Na Capital, as buscas foram feitas nos bairros Pantanal, Rio Vermelho, Monte Verde, Carianos e Campeche. Ninguém foi preso. O material apreendido foi encaminhado para o Instituto Geral de Perícias.
A Deic informou que um inquérito será instaurado para apontar os responsáveis pelos crimes de tráfico de drogas e associação ao tráfico.
____________________________________________________________________________Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Choque terá base no morro
Choque terá base no alto do morro
Polícia Militar promete abrir, em até 60 dias, a nova sede do batalhão, estrategicamente localizada no Maciço do Morro da Cruz
Uma ação audaciosa da Polícia Militar (PM) está na reta final em Florianópolis: a instalação da sede do Batalhão de Choque no alto do Maciço do Morro da Cruz. Todo o efetivo da unidade será instalado de forma permanente no local, onde há regiões com crescente domínio do tráfico de drogas.
O alto do Maciço abrigava apenas o heliponto e uma pequena base da PM. Com o passar dos anos, foi tornando-se pouco utilizada e acabou praticamente abandonada, conforme relato de lideranças comunitárias.
Agora, além da reforma para os helicópteros da PM pousarem, houve o investimento para abrigar o Choque, criado em 2011 na Capital. Uma estrutura de dois andares está praticamente concluída. Será uma espécie de quartel do batalhão, com alojamento e estrutura administrativa.
Mas a parte mais aguardada é a tática, afinal, dali os PMs terão localização privilegiada para agir nos morros da região Central. O ponto também é considerado estratégico para os deslocamentos da tropa.
A corporação promete ativar o Choque no local em, no máximo, 60 dias, garantiu o comandante da Diretoria de Apoio Logístico e Financeiro (Dalf) da PM, coronel Calixto Antônio Fachini. O Choque está instalado, hoje, no Centro de Ensino da PM, no Bairro Trindade.
A obra custou até agora R$ 540 mil. Os recursos são do Fundo de Melhoria da PM. Ainda falta instalar um para-raios, finalizar a rede elétrica e parte da mobília.
Local sentirá o impacto do novo batalhão, diz a PM
Para o coronel, não há dúvidas que o Maciço sentirá o impacto com a chegada do efetivo.
– É uma experiência nova para a PM. Haverá naquela região deslocamentos, movimentação policial, operações, treinamentos, sempre com o intuito de trazer segurança – afirmou o coronel Fachini.
O comandante do batalhão, tenente-coronel Renato Cruz Júnior, prevê também a intensificação das ações em conjunto com o batalhão de aviação da PM. Ele espera o reforço de mais 30 policiais para o Choque, a partir de março.
Antes mesmo de se instalar oficialmente no Maciço, a PM enfrentou problemas no local. No mês passado, houve um desentendimento entre uma moradora da região com os operários que construíam o portão do batalhão.
Com medo, eles teriam sofrido ameaça e registraram boletim de ocorrência. O coronel Fachini garantiu que o caso foi resolvido.
Para o secretário municipal de Segurança e Defesa do Cidadão, Hamilton Pacheco da Rosa, a instalação do Choque no alto do Maciço do Morro da Cruz será um avanço na prevenção e combate ao crime nos morros centrais da Capital.
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Policiais treinam para resgate aéreo
Policiais treinam para resgate aéreo
Operações de resgate de reféns em áreas de risco ou de moradores durante enchentes – quando falta espaço e tempo para pouso – são alguns exemplos do que a técnica “embarque e desembarque com aeronave no ar” pode ajudar no trabalho da polícia.
Os 42 policiais civis e militares que estão fazendo o curso chamado Operador Tático Multimissão, que começou no último dia 2 e segue até dia 16, em Florianópolis, aprenderam mais esta técnica, ontem, na Academia de Polícia Civil.
Sob sol escaldante, vestidos com uniforme preto de mangas compridas e carregando pesados equipamentos, os participantes correram, embarcaram e desembarcaram do Águia da PM com o helicóptero a 50 centimetros do chão, sem tocar o solo uma única vez. A turma repetiu o exercício inúmeras vezes.
Nos minutos entre uma série e outra de exercícios, muito sol e água morna para beber, exatamente como seria numa situação real.
– Em uma operação, este tipo de manobra é feita em cinco segundos. Como esta turma já tem treinamento diferenciado e por ser formada por policiais de unidades especiais, eles se adaptam com facilidade – observou o instrutor do curso, inspetor Júlio Gonçalves, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil do Rio de Janeiro
Um dos participantes do treinamento de ontem, o capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) André Binder, explica que a principal característica desta técnica, e que garante o sucesso das operações, é a confiança em todos os membros da equipe.
– É preciso confiança total no piloto, afinal, são quatro pás (hélices) sobre a nossa cabeça; no fiel, que é o tripulante que dá apoio para o embarque, e no companheiro, que faz a cobertura – disse Binder.
No início da tarde, a turma praticou tiro embarcado em aeronave para situações de confronto, no estande da Polícia Militar. A técnica é usada para conter bandidos em áreas de risco até que a equipe de terra consiga embarcar, por exemplo. (G.R.)
____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Crimes e ocorrências
Chefe de tráfico na Capital é preso
Foi preso na quarta-feira, pela Divisão de Investigações Criminais (DIC) de Lages, Alef da Rosa, 18 anos, apontado pela polícia como chefe do tráfico na Vila União, na Capital. Ele estava na casa dos avós, no Bairro Habitação. Alef, que possui um mandado de prisão em aberto por um homicídio em 24 de dezembro, em Florianópolis, já tinha várias outras passagens por tráfico de drogas, além de ser suspeito de ter cometido vários outros homicídios quando era menor de idade. O delegado de homicídios da Capital, Marcos Alessandro Vieira Assad, afirma que a prisão representa uma vitória, pois trata-se de um dos traficantes mais atuantes da Capital.
Suspeito de estupro é detido por acasoUm homem foi preso suspeito de tentar estuprar uma turista argentina no Bairro dos Ingleses, Norte da Ilha. A prisão, na quarta-feira, foi feita no momento em que ele registrava um boletim de ocorrência na Delegacia do Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis. Ele foi registrar a perda de documento e, durante a ação, o sistema avisou do mandado de prisão preventiva contra ele. O homem foi encaminhado para a 8ª Delegacia de Polícia da Capital, onde segue detido. O crime ocorreu em 26 de janeiro, por volta das 4h da manhã.
Irregularidades na Praia de Canasvieiras
Foram apreendidos, ontem, cerca de 600 quilos de cubos de queijo, linguiça e carne bovina em pedaços armazenados em péssimas condições de conservação e higiene na região das Praias de Canasvieiras, em Florianópolis. Junto com os alimentos foram encontradas 15 gaiolas com pássaros silvestres, que foram encaminhadas para a polícia ambiental. Os alimentos pertenciam a vendedores ambulantes que atuam nas praias da região. Doze pessoas foram levadas para prestar depoimento, entre elas, os donos das mercadorias e vendedores.
Sequestro em banco dura quatro horas
Acabou sem feridos o sequestro de 36 pessoas (funcionários e clientes) em uma agência do Bradesco, ontem à tarde, em Porto Alegre. O cárcere começou às 16h15min, quando houve uma tentativa de assalto frustrada à agência. A partir das 18h30min, os três criminosos iniciaram, aos poucos a soltura dos reféns. Às 20h15min, todos saíram do banco. Os bandidos foram presos. Outros três teriam conseguido fugir após a chegada da polícia.
____________________________________________________________________________ Veículo: Notícias do Dia
Editoria: Hélio Costa
Assunto: Aspirante Miranda
Aspirante Miranda está mandando bem no policiamento do Leste da Ilha
Oficial que botou a malandragem para correr e resgatou a sensação de segurança na região da Lagoa é elogiado pelos moradores e comerciantes
Segurança
O aspirante Miranda, da 3ª Cia do 4º BPM que cobre a região Leste da Ilha (Lagoa, Canto da Lagoa, Lagoa da Conceição, Praia Mole e Joaquina) fez uma faxina geral na área, expulsando a malandragem que incomodava a comunidade. Sempre pronto a qualquer chamado, o aspirante que deve ser promovido a oficial ainda este mês é elogiado pelos moradores da região. Ouvi manifestação positiva pela dedicação de Miranda, quando gravava reportagem para o jornal da Ric, que apresento de segunda a sábado. Eram elogios de comerciante, de moradores e até de policiais civis da 10ª DP para onde os suspeitos são encaminhados. Miranda não para: faz blitz, rondas, investiga, prende suspeito, presta informação a turistas, enfim, respira polícia 24h por dia.
Associação dos Oficiais da PM da Bahia vota por não adesão à greve
Cerca de 200 policiais participaram de uma reunião na noite de quinta-feira.
Policiais militares filiados à Associação dos Oficiais da PM da Bahia (AOPMBA) reunidos na noite de quinta-feira (9) decidiram não aderir à greve de parte da categoria. “Nós estamos juntos com seis associações e todas são a favor do fim da greve, embora a proposta do governo, principalmente a questão salarial, não atenda às nossas necessidades”, disse Edmilson Tavares, presidente da AOPMBA. Convocada em caráter extraordinário, a reunião teve 205 participantes: 151 votaram contra a greve e 54 foram favoráveis.
Também na noite de quinta-feira, a assessoria do governo do estado reafirmou que o governador Jaques Wagner não apresentará uma nova proposta aos PMs. De acordo com a Secom, não há orçamento para ceder um aumento superior aos 6,5% propostos. O pagamento das Gratificações por Atividade Policial, as chamadas GAPs, que estão entre as reivindicações dos grevistas, também só poderão ser pagas a partir de novembro deste ano.
Embora a Assembleia Legislativa tenha sido desocupada na manhã de quinta-feira, a greve foi mantida na Bahia. Policiais vinculados à Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares (Aspra), grupo que liderava a ocupação, passaram o dia reunidos no Sindicato dos Bancários, no Largo dos Aflitos, em Salvador.
Os oficiais da PM, que preferem negociar sem cruzar os braços, dizem colocar o bem da população em primeiro lugar. “Nossa intenção não é enfraquecer o movimento, mas não podemos paralisar nossas atividades prejudicando o povo baiano, o povo baiano já sofreu muito. Agora é momento de união, de reconstruir”, disse Edmilson Tavares.
(…) infelizmente há uma orquestração dessas greves. Quando o movimento começou, sem a nossa participação, nós sempre fomos mediadores, e nós estamos assim, não podemos deixar o povo sofrer”Edmilson Tavares, presidente da AOPMBATavares se mostrou surpreso ao ser informado por jornalistas, ao fim da reunião, que a categoria entrou em greve no Rio de Janeiro. “Não, o comando aderiu? Estou sabendo agora, mas infelizmente há uma orquestração dessas greves. Quando o movimento começou, sem a nossa participação, nós sempre fomos mediadores, e nós estamos assim, não podemos deixar o povo sofrer, nossa decisão foi em favor do povo”, afirmou.
O presidente da Associação também comentou as gravações telefônicas nas quais Marco Prisco incitaria ações de vandalismo no período de greve. “Ainda não deu para mensurar como refletiu na corporação, mas há um clima de revolta. Porque ele usou policiais militares nesse movimento e muitos em confiança a ele, que o tempo todo ele negou que estava fazendo esse tipo de atividade criminosa. Acho que ele utilizou os policiais militares que estavam insatisfeitos com o governador do estado”, avalia.
Embora a Associação tenha 1.700 membros e um mínimo de 340 agentes devessem votar, 20% do número total, a votação foi considerada legítima, por se tratar de uma convocação extraordinária. O comandante geral da PM, Alfredo Castro, participou do encontro e antecipou a votação com um discurso a favor do término da greve, de acordo com a assessoria da AOPMBA.
Na tarde de quinta-feira, uma reunião foi realizada entre três entidades que representam policiais militares da Bahia para decidir sobre os rumos da greve após a desocupação do prédio da Assembleia Legislativa nesta manhã, mas terminou sem acordo para encerrar a paralisação, segundo o sargento Jackson Carvalho, presidente da Associação de Sargentos e Sub-tenentes de Polícia Militar. Em entrevista ao G1, o sargento disse que foi elaborada uma nova proposta, que vai ser levada ao governador para que seja aberta a negociação.
“Fizemos um documento, que já foi encaminhado ao governador Jaques Wagner, para melhorar a proposta. Queremos que a GAP IV [Gratificação de Atividade de Polícia] comece a ser paga em março, em vez de novembro [como o governo propôs]. Um percentual em março e o resto em novembro. O governo decide como será a divisão do percentual”, afirma o sargento Jackson. O governo do estado não se pronunciou oficialmente sobre a retomada de negociações, e as entidades programaram uma entrevista coletiva para a noite desta quinta para detalhar a atual situação da greve.
No encontro, estiveram presentes representantes de três associações de classe e, segundo eles, também o comandante-geral da Polícia Militar, o coronel Alfredo Castro.
Sobre a GAP V, outro benefício específico da classe, que tem sido pedido pelo movimento grevista, o sargento relata que eles querem redução do prazo para início do pagamento, sem especificar detalhes. O governo prometeu quitar a GAP V entre 2012 e 2015. Ainda de acordo com o sargento, eles agora aguardam a resposta do governo para avaliar o fim da greve.
Além da reunião entre as entidades, cerca de 500 manifestantes, incluindo policiais que estavam na Assembleia Legislativa desde o dia 31, também discutiram em um ginásio da capital baiana os rumos da greve.
GAPs serão votadas
O governo da Bahia afirmou irá enviar um projeto de lei para a Assembleia Legislativa da Bahia, em Salvador, com as datas e os valores do pagamento da Gratificação de Atividade Policial (GAP) IV e V, segundo informações da Secretaria da Casa Civil. A gratificação é um dos principais pontos de negociação entre o governo e os PMs.
Não há definição de quando o projeto de lei será votado pelos deputados estaduais, que retomam as atividades no dia 15 de fevereiro. Segundo o governo, o projeto é tratado como prioritário e deve ser votado já no primeiro dia de funcionamento do legislativo.
Desocupação da Alba
O prédio da Assembleia Legislativa da Bahia, em Salvador, foi liberado na manhã de quinta (9). O ex-policial militar Marco Prisco, considerado líder do movimento, e o policial Antônio Angelim deixaram o local presos.
A saída dos manifestantes e as prisões ocorreram após o Jornal Nacional divulgar, na quarta-feira (8), conversas gravadas entre os chefes dos PMs grevistas na Bahia que mostram acertos para realização de ações de vandalismo em Salvador.
O líder da Aspra, Marco Prisco, foi flagrado em ao menos um dos telefonemas. Tanto ele quanto Angelim estavam na lista dos 12 integrantes do movimento que eram alvo de mandados de prisão. Até esta manhã, cinco foram presos.
BLOGS
Moacir Pereira
Academia de Policia muda
O delegado de polícia José Airton Stang deixou o cargo de Diretor da Academia de Policia Civil, assumindo em seu lugar o delegado Marcos Flávio Ghizoni Júnior, que vinha exercendo funções da Divisão de Investigações Criminais de Tubarão. A saída foi ‘a pedido’ já que Stang alegou problemas de ordem pessoal. Ghizoni é delegado de polícia desde 2006, e já exerceu funções na Delegacia de Polícia na Palhoça e Central de Polícia de Tubarão. Ghizoni terá a missão de coordenar o processo de formação dos novos 605 policiais civis que iniciam seus cursos a partir do mês de março próximo.
MÍDIAS DO BRASIL
Veículo: Portal G1
Editoria: Geral
Assunto: Greve dos Militares
Em nota, comando da PM nega paralisação de serviços no Rio
Bombeiros e policiais civis e militares decidiram entrar em greve na quinta.
Em nota divulgada na madrugada desta sexta-feira (10), o comando da Polícia Militar negou que haja paralisação em qualquer tipo de serviço prestado à população no Rio e garantiu que todas as suas unidades estão em pleno funcionamento, contando com o apoio de policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque no patrulhamento da cidade.
Madrugada tranquila
Em entrevista por telefone ao Bom Dia Rio, o porta-voz da PM, coronel Frederico Caldas, explicou que a madrugada foi tranquila na cidade, com os serviços mantidos e todas as unidades da PM monitoradas. Segundo ele, a pedido comandante-geral da PM do Rio de Janeiro, coronel Erir Ribeiro Costa Filho, foi montado um gabinete de gestão para monitorar todas as viaturas da PM e o serviço que está sendo prestado à população.
Ainda segundo Caldas, o Bope e o Batalhão de Choque reforçam a segurança na cidade e, por enquanto, não há previsão de emprego do uso das Forças Armadas. O coronel disse ainda que a corporação se preparou para que os serviços não fossem interrompidos, com a presença de todas os comandantes nos batalhões.
Nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), segundo Caldas, também não houve nenhuma alteração durante a madrugada.
Deflagrada greve
Na noite de quinta-feira, bombeiros e policiais civis e militares decretaram a greve no estado do Rio de Janeirodurante uma assembleia na Cinelândia, no Centro. Cerca de duas mil pessoas participaram da votação. Juntas, as três corporações somam 70 mil homens. Segundo os grevistas, 30% do efetivo do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil ficarão à disposição para casos de emergência.
Os policiais militares informaram que ficarão em seus respectivos batalhões e não atenderão a nenhuma ocorrência. “A partir de agora, a segurança é de responsabilidade da Guarda Nacional ou do Exército”, disse o cabo da PM Wellington Machado, do 22º BPM (Maré) ao microfone, após perguntar quem estava a favor da paralisação e todos os presentes levantarem as mãos e gritarem “sim”.
Já os bombeiros também ficarão aquartelados, mas afirmam que 30% do efetivo vão atender os casos de emergência, assim como os policiais civis. Eles frisaram que não vão deixar “a população à deriva”.
Segundo os manifestantes, a greve é por tempo indeterminado. Eles disseram que só voltarão à ativa quando o cabo Benevenuto Daciolo, que está preso em Bangu, for liberado e as reivindicações de reajuste salarial forem atendidas.
Após a confirmação da greve, o cabo Machado deu instruções aos policiais presentes na Cinelândia. “Todos devem seguir direto e estar aquartelados em seus respectivos batalhões”, disse. “Atenção, é importante, quem está de folga aquartela, de férias aquartela, quem está de licença aquartela. Todos juntos, não tem distinção, se puderem levar as esposas, levem junto. É importante”, completou.
A greve foi decretada por volta das 23h30, meia hora antes do previsto. De acordo com os líderes do movimento, no entanto, a decisão já estava acertada. Eles explicam que a antecipação do anúncio da paralisação ocorreu porque os manifestantes estavam cansados. A assembleia teve início por volta das 18h.
Exército enviará 14 mil homens
Mais cedo, o secretário estadual de Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros do Rio, coronel Sérgio Simões, afirmou que o Exército disponibilizaria cerca de 14 mil homens e a Força Nacional atuaria com cerca de 300 homens para a segurança no estado, caso a greve fosse decretada.
Segundo ele, o plano prevê que os 14 mil homens do Exército façam o policiamento no estado, enquanto os 300 homens da Força Nacional auxiliem no trabalho dos bombeiros, em caso de paralisação dos servidores de segurança do estado.
A juíza Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros da Auditoria da Justiça Militar do Rio decretou, na noite desta quinta-feira (9), a prisão preventiva do cabo Benevenuto Daciolo, do Corpo de Bombeiros. Ele é acusado de praticar os crimes de incitamento e aliciamento a motim. As informações foram confirmadas pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).
A liberdade do bombeiro era uma das reivindicações de policiais civis, militares, bombeiros e agentes penitenciários. Além disso, as categorias reivindicam piso salarial de R$ 3.500, com R$ 350 de vale tranporte e R$ 350 de tíquete-refeição.
O cabo Benevenuto Daciolo está preso administrativamente, em Bangu, devido aos crimes de incitamento à greve e aliciamento a motim, segundo o secretário de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões. Escutas mostram conversa de Daciolo com a deputada Janira Rocha (PSOL) sobre estratégias de greve.
Em relação à segurança da população, Nascimento garante que os serviços de segurança da sociedade que tenham “caso de morte” serão prestados. “Em casos como grandes incêndios, colisões, atropelamentos, acidentes graves, os serviços serão prestados”, garantiu.
Cabral critica ‘balbúrdia e agitação’
O governador do Rio, Sérgio Cabral, defendeu a atual política de segurança estadual. “O governo, nesses anos todos, fez um esforço priorizando a segurança pública. Hoje, a segurança pública tem um orçamento que chega a níveis de itens essenciais, como a saúde, apesar de não ser obrigatório. O orçamento da Polícia Militar subiu de R$ 900 milhões para R$ 2 bilhões”, afirmou durante o lançamento do Programa Renda Melhor e Renda Melhor Jovem, em Niterói, no fim desta manhã.
Cabral afirmou que existe uma “articulação nacional para tentar criar um clima de insegurança” e criticou aqueles a quem chamou de “ditos líderes” do movimento por melhores salários para bombeiros e policiais.
____________________________________________________________________________ Veículo: Portal Último Segundo
Editoria: Brasil
Assunto: Polícia Federal prende um dos líderes da greve na Bahia
Polícia Federal prende um dos líderes da greve na Bahia
Sargento Elias foi preso em sua casa, na região metropolitana de Salvador; dez mandados de prisão contra policiais ainda devem ser cumpridos
A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira o sargento Elias de Santana, dirigente da Associação dos Profissionais de polícia e Bombeiros Militares da Bahia (Aspol). Ele é considerado um dos líderes do movimento grevista, iniciado no dia 31.
Santana foi preso em sua na casa em Jaua, região metropolitana de Salvador. Ele foi o segundo policial preso na lista de 12 mandados de prisão expedidos pela Justiça.
Todos são acusados de formação de quadrilha e roubo de patrimônio público. Além dos crimes, os policiais vão passar por processo administrativo na polícia.
O governo não aceitou o pedido dos grevistas para anular os mandados. A Justiça também não reconheceu o pedido de habeas corpus para cinco integrantes do movimento.
A reunião entre representantes do governo baiano e dos grevistas terminou sem acordo nesta terça-feira e a greve continua.
ACONTECEU NA ALESC
Soares defende saída negociada para greve de PMs na Bahia
O deputado Sargento Amauri Soares (PDT) retornou da Bahia, onde permaneceu de segunda até ontem (8) auxiliando na construção de uma “saída negociada para o conflito, sem derramamento de sangue”. Soares lamentou a forma truculenta com que agiu o governo da Bahia e atribuiu ao “descaso, enrolação e promessas não cumpridas” as causas da greve.
Para o parlamentar, o governador Jaques Wagner agiu muito mal no processo. Há cinco anos houve uma greve para cobrar o cumprimento da mesma lei que atualmente mobiliza os policiais. “Ele era deputado federal, apoiou e financiou aquela greve. Agora chama o exército, entrega o poder ao exército e sai arrotando estupidez nos meios de comunicação. Ajudou a piorar a situação”, afirmou Soares.
Segundo avaliou Soares, somente a libertação dos líderes do movimento possibilitará a volta ao diálogo. Sobre Santa Catarina, o deputado declarou que “aqui o clima é exatamente oposto”. Mas reconheceu que o movimento dos PMs “já é criminoso antes de começar, porque é proibido dizer que o salário está ruim e a crítica é considerada uma transgressão disciplinar”.
Chiodini se reúne com Secretário de Segurança Pública
Na manhã desta quinta-feira (09/02), o deputado Carlos Chiodini (PMDB) esteve em audiência com o Secretário de Estado da Segurança Pública, César Grubba. O encontro aconteceu na sede da Secretaria e teve como objetivo apresentar pleitos da região do Vale do Itapocu, relacionados à área.
A reunião contou com a presença do assessor jurídico do deputado Carlos Chiodini, Moacir César Souza, e com Rodrigo Tasso, diretor geral do Instituto Geral de Perícia de Santa Catarina (IGP). O deputado entregou ofício ao Secretário com dados da situação da 15º Delegacia Regional de Polícia de Jaraguá do Sul, que busca local adequado para o funcionamento do Instituto de Identificação (emissão de carteiras de identidades) e o Instituto Médico Legal – IML, ambos pertencentes ao Instituto Geral de Perícias – IGP, a construção da Delegacia de Polícia de Guaramirim, que possui projeto de construção já entregues na Secretaria de Estado da Segurança Pública, para encaminhamento e posterior licitação da obra. Reforma da DPMU de Massaranduba e envio de viatura caracterizada.
A Delegacia Regional de Jaraguá do Sul necessita reformas na ordem de R$ 60 mil, pois apresenta problemas diversos provenientes de enchentes freqüentes naquela cidade. Já a ambulância atual está em péssimo estado, necessitando uma nova viatura caracterizada para realização dos trabalhos.
Para o deputado são diversos os pleitos da região, estando em pauta também a reforma da Delegacia de Polícia de Jaraguá do Sul, o aumento do efetivo, sendo que atualmente existem 27 alunos-soldados em formação no 14º BPM, permaneçam para que se possa realizar as modalidades de policiamento: Tático, Motocicleta, Bicicleta, entre outros.
Ele enumerou que segundo levantamento realizado existe a necessidade de envio de quatro viaturas para Jaraguá do Sul, duas viaturas para Guaramirim, uma viatura para Massaranduba, uma viatura para Schroeder e uma viatura para Corupá. Chiodini faz a ressalva de que o 14º BPM tem uma das frotas mais antigas do Estado, sendo a maioria adquirida com os recursos do fundo municipal.
Outros importantes e antigos pedidos são a criação de Pólo Regional de Formação, Treinamento e Especialização Policial, a efetivação de Projeto de Aptidão Física e Capacidade de Trabalho dos Policiais, além dos projetos que estão sendo trabalhados, como o Mestrado Profissional em Segurança Pública e Justiça Criminal, que está em tratativa com o Reitor da Católica Catarinense, assim como o Observatório de Inteligência, Segurança Pública e Cultura de Paz, uma importante iniciativa piloto a ser criada e desenvolvida na Área do 14º BPM, sendo prejudicado pela falta de efetivo e de recursos necessários a sua implantação.
De acordo com o deputado, “os pleitos tratam de necessidades básicas para que a Polícia Civil e Polícia Militar possam realizar seus trabalhos com efetividade, qualidade e segurança”. O Secretário César Grubba sinalizou positivamente para os pleitos do Vale do Itapocu sejam atendidos e afirmou ainda viaturas serão enviadas para a polícia civil nos municípios de Jaraguá do Sul, Guaramirim, Schroeder e Massaranduba. Já as viaturas da PM serão para Corupá, Guaramirim e Jaraguá do Sul. O secretário também afirmou que as delegacias de Guaramirim, Massaranduba e Jaraguá do Sul serão reformadas e ampliadas. Sobre o efetivo, Grubba garantiu que os atuais 27 alunos-soldados permanecerão no 14º BPM e que a criação do Pólo Regional de Formação, Treinamento e Especialização Policial, a efetivação de Projeto de Aptidão Física e Capacidade de Trabalho dos Policiais serão estudadas.
O diretor geral do IGP, Rodrigo Tasso, comentou que uma visita, na companhia do deputado Carlos Chiodini será realizada na região do Vale do Itapocu, para verificar um local mais amplo para atender a população com qualidade. Chiodini disse que “este novo local para realizar serviços do Instituto de Identificação é prioridade para que as pessoas da região do Vale sejam bem atendidas”.
Anistia completa: finalmente de volta à Polícia Militar
Policiais militares foram definitivamente reintegrados à Polícia Militar de Santa Catarina, em cerimônia solene no Quartel do Comando Geral presidida pelo coronel Nazareno Marcineiro, comandante-geral da PM. Eles voltaram à corporação depois da aplicação de lei estadual que anistia os militares que participaram do movimento reivindicatório de dezembro de 2008. “Esse é um dos momentos mais importantes na história da Polícia Militar, por isso a solenidade que o momento exige. Quero dar boas vindas a todos”, disse o comandante.
O deputado Sargento Amauri Soares (PDT), presidente da Aprasc, o coronel Fernando Rodrigues de Menezes, secretário-adjunto de Estado da Segurança pública, e parte do Conselho Estratégico da instituição, formado por coronéis, também participaram. Na opinião do deputado, a Polícia Militar “está mais forte por causa desse ato de grandeza mútua”. “O que aconteceu ficou no passado”, reforçou Marcineiro.
Todos os policiais militares vão ser lotados próximos da região onde residem e estavam trabalhando anteriormente. No entanto, apenas cinco PMs vão trabalhar exatamente no local de origem. Até segunda-feira, 13 de fevereiro, os policiais reintegrados vão fazer exames médicos e retirar a identidade funcional, quando se apresentam.
Dos 18 policiais militares excluídos, 15 foram reincorporados na ativa e dois, na reserva remunerada (aposentadoria). O soldado Claudir Silvério Schmidt foi o único que não pode ser anistiado em vida, pois foi assassinado em ocorrência policial em maio do ano passado, depois de voltar à corporação através de decisão judicial.
Balanço do dia
O deputado Sargento Amauri Soares (PDT) comentou a viagem que fez à Bahia para participar das negociações entre o governo daquele estado e o movimento grevista dos policiais militares. Soares criticou a postura do governador da Bahia, Jaques Wagner, que a seu ver, contribuiu para que a situação se deteriorasse. “Lamentamos a forma truculenta com que os governantes têm tratado a categoria de policiais e bombeiros”. O parlamentar destacou ainda que o movimento é o resultado de um processo de anos de descaso oficial com a categoria. “Não existem alternativas para que o movimento pudesse acontecer de outra forma, pois quando vai acumulando anos, acontece dessa forma explosiva. Não coadunamos, entretanto, com atos de violência e vandalismo”.
Soares explicou ainda sua participação nas negociações. “Fomos para facilitar, ser um canal de diálogo. Os que criticam a nossa ida o fazem por obtusidade, talvez por rancor, e não entendem que vivemos numa federação chamada Brasil”, disse.