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08 de agosto de 2012
MÍDIAS DE SANTA CATARINA
Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Geral
Assunto: Gerais
Enchente sem chuva em Itajaí
Adutora que abastece os bairros da região Sul da cidade rompe e água invade várias ruas do Centro, causando transtornosMesmo sem chuva, Itajaí registrou no final da tarde de ontem um cenário de enchente. O alagamento foi causado pelo rompimento de uma adutora, que abastece os bairros da região Sul da cidade.
Em minutos, a água invadiu parte da Avenida Marcos Konder e obrigou a interdição de toda a Rua João Bauer. Além do Centro, os bairros Fazenda, Praia Brava e Cabeçudas tiveram o abastecimento interrompido, e a previsão era que só fosse retomado na madrugada de hoje.
Moradores e pessoas que trabalhavam na região ficaram ilhados. Atendente de uma farmácia na Rua João Bauer, Jéssica Rebelo diz que, cinco minutos após o rompimento da adutora, a água já havia ultrapassado o nível da rua e ameaçava entrar no comércio.
– Quando a água começou a descer conseguimos sair, mas não havia como os clientes chegarem à farmácia.
Foi preciso que agentes da Coordenadoria de Trânsito de Itajaí (Codetran) organizassem o fluxo de veículos no entorno do alagamento – principalmente porque era horário de pico de movimento. Filas foram registradas na Avenida Marcos Konder e na Rua Sete de Setembro.
Segundo a assessoria de comunicação do Serviço Municipal de Água e Saneamento (Semasa), o rompimento ocorreu durante escavações para a instalação de uma estação elevatória de esgoto.
A tubulação atingida vem de uma estação de bombeamento, que envia água com alta pressão para a região Sul do município.
Por volta de 18h, técnicos conseguiram interromper o fluxo e iniciaram a retirada da água, através de bombas de sucção.
Os reparos começaram depois toda a água ser escoada, e a previsão é que só terminassem por volta de meia-noite.
Motorista distraído destrói teto de ponte em Blumenau
Antiga passagem sobre o Rio do Testo, no Bairro Badenfurt, ficou interditada por cerca de 18 horasPor volta das 17h30min de quarta-feira, moradores do Bairro Badenfurt, em Blumenau, interromperam um carteado após ouvirem forte estrondo. Descobriram que foi causado por um caminhoneiro que, mais atento ao aparelho de GPS do que à sinalização de trânsito, destruiu a cobertura de uma antiga ponte.
A ponte do Badenfurt é a principal passagem para cerca de 300 famílias que moram nas imediações da Rua Arnold Hemmer. É uma das mais antigas de Blumenau e havia sido reformada há três meses, a estrutura, que passa sobre o Rio do Testo, ficou interditada até o meio-dia de ontem.
Apesar do susto, não houve feridos, fora o orgulho dos moradores da região. Um dos primeiros a chegar lá foi Marcos Aurélio Beltramini, que jogava cartas quando escutou o acidente. Ele mora na região há 11 anos e chegou a discutir com o motorista.
– Não acreditamos no que vimos. A ponte facilita a vida dos moradores da região, que não precisam enfrentar a BR-470. Esperamos que ele pague o prejuízo que causou – afirma Beltramini, que normalmente chega em cinco minutos de moto ao trabalho. Ontem, ele demorou cerca de 20 minutos para fazer o desvio pela BR-470.
O motorista Moises Bodenberg, 45 anos, declarou à guarda de trânsito apenas que trafegava para acessar a Rua Heinrich Hemmer sob a orientação do aparelho GPS. O veículo tinha 3,4 metros de altura, bem acima do permitido no trecho, que comporta apenas automóveis menores, com até dois metros. Para o diretor de Trânsito, Ivonei Leite, a causa do acidente foi imprudência e falta de atenção do motorista, já que há sinalização no local.
Conta da reforma será do motorista
Bodenberg foi abordado pela guarda, notificado e liberado após a conclusão do laudo. Ele fez o teste do bafômetro, que não registrou embriaguez. A documentação do condutor e do veículo também estavam regulares.
Um levantamento dos materiais necessários para a reconstrução da ponte está sendo feito pela Secretaria de Serviços Urbanos. Ainda não há valores definidos, mas o motorista terá que pagar pelos danos. A previsão do secretário de Serviços Urbanos, Éder Marchi, é que a ponte esteja coberta em cerca de três semanas. A passagem será novamente interditada para a instalação da cobertura, assim que os materiais forem comprados.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Política
Assunto: Tribunal de Justiça divulga os salários dos servidores
Tribunal de Justiça divulga os salários dos servidores
Depois da Assembleia Legislativa e o governo do Estado, é a vez do Judiciário abrir as contas em portal na internet
Mais um órgão catarinense começa a divulgar na internet os salários de seus servidores. Desde a noite de quarta-feira, o Tribunal de Justiça colocou à disposição do internautas uma lista com a remuneração de seus funcionários.
Depois da Assembleia Legislativa e do governo do Estado, tribunal é o terceiro órgão catarinense se adequar à Lei de Acesso a Informação, que entrou em vigor em maio deste ano.
A divulgação atente também a uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do início de julho, que determinava que os órgãos do Judiciário publicassem nominalmente as remunerações, diárias e quaisquer outras formas pagamento feito a seus servidores.
O CNJ havia dado prazo até dia 20 do mês passado para que a determinação fosse cumprida, mas, a pedido de alguns tribunais, que alegaram dificuldades técnicas, resolveu ampliar o prazo.
O TJSC divulga seus salários num arquivo de PDF de 178 páginas, organizado por ordem alfabética. De acordo com a assessoria do órgão, a lista possui todos os funcionários que trabalham no Judiciário catarinense, incluindo desembargadores, magistrados e servidores de outros poderes cedidos ao tribunal.
Ainda segundo a assessoria, não há previsão de modificar o formato de divulgação dos salários, adotando opções de busca por setor onde o funcionário trabalha (como funciona no portal transparência do governo do Estado) ou por nome de servidor (como o modelo adotado pela Assembleia).
Na divulgação feita pelo tribunal, é possível verificar a função ocupada pelo servidor e se ele está em cargo comissionado, a unidade onde ele está lotado, o salário correspondente à função e ao cargo comissionado, as vantagens pessoais, o salário bruto e o líquido de cada servidor.
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina possui 5,7 mil funcionários ativos e aproximadamente 1 mil inativos. Nos bastidores do judiciário do Estado, a divulgação dos salários teria desagradado parte dos servidores, que teriam se sentido constrangidos com a medida.
Órgãos estaduais se adequam à lei
O primeiro órgão catarinense a divulgar os salários de seus servidores na internet foi a Assembleia Legislativa, em 15 de junho, no site www.transparencia.alesc.sc.gov.br.
Antes mesmo das informações estarem disponíveis no portal transparência do Parlamento, o sindicato dos servidores do Legislativo tentou na Justiça impedir a publicação.
No final do mês passado foi a vez do governo do Estado disponibilizar os vencimentos dos cerca de 150 mil funcionários do Executivo no portal transparência – www.transparencia.sc.gov.br. O site possui o valor básico da remuneração (acrescido de benefícios como auxílio-alimentação, transporte e creche) e os descontos obrigatórios, como Imposto de Renda e previdência. Já os descontos opcionais, como plano de saúde e empréstimos consignados, não são visualizados.
A medida do Executivo também desagradou aos servidores, mas, de acordo com o secretário da Fazenda, Nelson Serpa, responsável pelo site no governo, a publicação foi discutida internamente e chegou-se ao consenso que o formato adotado está de acordo com a Lei de Acesso à Informação.
Em Santa Catarina, os órgãos que ainda não divulgaram nominalmente as remunerações de seus servidores na internet são Ministério Público, Tribunal de Contas e Ministério Público de Contas.
No governo federal, o Executivo disponibilizou os salários na internet no final de junho. As informações estão no site www.portaldatransparencia.gov.br.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Greve da Polícia Federal
A polícia que para rodovias
Uma das maiores paralisações enfrentadas pelo governo federal desde 1993 afeta os serviços de mais de uma dezena de órgãos e prejudica a população de diferentes formas, da emissão de passaportes até o extremo de estradas fechadas por policiais
Bloqueios de rodovias, longas filas, crimes sem apuração e atendimentos apenas se forem urgentes atingem a população na mobilização de policiais rodoviários federais e policiais federais em Santa Catarina. Na próxima semana, a situação tende a se agravar, pois um dos movimentos não descarta radicalizar as ações como forma de protesto ao não atendimento das reivindicações.
Os sete quilômetros de congestionamento na BR-101, na manhã de ontem, em Biguaçu, na Grande Florianópolis em direção ao Norte, foram apenas uma prévia de uma cena que deverá se repetir e se alastrar para outras regiões do Estado. Os policiais ligados ao sindicato da categoria fizeram uma operação pente-fino, fiscalizando principalmente os veículos de carga, o que gerou o engarrafamento que durou toda a manhã.
– Vamos repetir em outros postos por SC e, dependendo, até na Via Expressa (entrada de Florianópolis) – disse um policial rodoviário, antecipando que a ordem por enquanto é aguardar a decisão do sindicato.
Investigações da PF estão paradas
A paralisação da entrada e saída da Ilha de SC corre nos bastidores dos movimentos, mas ao menos até segunda-feira não estaria nos planos dos sindicalistas. Por enquanto, eles afirmam que há mobilização e que a greve geral será decidida numa assembleia às 14h30min de segunda-feira, na Capital.
Na Polícia Federal, a greve entra hoje no quarto dia. Oficialmente, abrange agentes, escrivães e papiloscopistas, mas delegados também apoiam o movimento. Na superintendência regional, na Avenida Beira-Mar Norte, em Florianópolis, a investigação de crimes está completamente parada, assim como a fiscalização da costa marítima e o atendimento do setor de armas.
– A gente está procurando fazer o atendimento mínimo e os casos emergenciais e essenciais. Mas não há impedimento do servidor público em fazer greve – argumenta o escrivão Luiz Carlos Mayora Aita, presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Santa Catarina.
A punição para policiais que fazem greve costuma acontecer apenas em relação aos militares, onde as corporações têm códigos próprios que preveem penalidades, o que não é o caso da Polícia Federal.
Um experiente delegado da PF na Capital avaliou a greve como preocupante por ser nacional e pelo fato de já se estender a outras categorias de servidores federais.
– O quadro que se instala é inédito internamente porque há um contexto de uniformidade e que abrange também ao mesmo tempo outras categorias de servidores federais, o que pode impactar o país – alertou o delegado.
A paralisação dos policiais é a última de uma série que, segundo sindicalistas, já mobilizaria 380 mil servidores no país de diferentes categorias.
“Estamos prontos para radicalizar”
ENTREVISTA: Hamilton Rodrigues, Presidente do sindicato dos policiais rodoviários federais de SCO inspetor Hamilton Rodrigues, 59 anos, sendo 38 anos na Polícia Rodoviária Federal, afirmou que o movimento pode se radicalizar na semana que vem no Estado. Confira os principais trechos da entrevista:
Diário Catarinense – A greve vai continuar nos próximos dias?
Hamilton Rodrigues – Não. E não é greve, é uma mobilização pré-greve. Vamos definir a greve na segunda-feira. No fim de semana, ficará tudo normal em SC. O que houve até agora foram mobilizações.
DC – Surgiu informação de que farão manifestação na Via Expressa, na entrada da Ilha, com intenção de trancar as pontes…
Rodrigues – Não procede.
DC – Como o senhor avalia a adesão em Santa Catarina?
Hamilton – Os policiais estão convencidos da necessidade de manifestação. Ontem, definimos que iriam apenas alguns companheiros (na BR-101, em Biguaçu, na operação pente-fino). Se não houver, por parte do governo, o retorno às negociações… de repente vamos radicalizar mesmo, com movimento mais forte.
DC – Isso a partir da semana que vem então?
Hamilton – É. Para a gente fazer greve precisamos de respaldo jurídico e um deles é a assembleia. Não descartamos radicalizar e estamos nos preparando para isso.
DC – Quais as reivindicações principais da categoria?
Hamilton – São três reivindicações: passar o cargo para nível superior, aumentar o efetivo, que é pequeno, e melhorar a condição salarial. Há postos no Oeste em que trabalha apenas um policial por turno.
DC – A mobilização com bloqueios de estradas afeta a vida das pessoas. Como o senhor vê isso?
Hamilton – É o que acaba acontecendo, e também não acho legal. Às vezes, a gente também sofre isso, com greve de ônibus. Entendemos que as reivindicações quando não são atendidas… Me parece que ele (governo) precisa disso para que comece a decidir alguma coisa. Mas entendo que é desagradável. A gente até pede desculpas pelo transtorno.
PF só atende emergências
Com a greve dos policiais federais, a emissão de passaportes continua suspensa. Com apenas 30% do quadro de funcionários trabalhando, só os casos urgentes serão atendidos. Paulo Peano, vice-presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Estado (Sinpofesc), afirma que a greve segue até quarta-feira, quando se espera que o Ministério da Justiça apresente propostas.
A emissão dos passaportes continuará cancelada até lá. Segundo o funcionário plantonista da Superintendência da Polícia Federal, em Florianópolis, apenas seis passaportes foram emitidos ontem, enquanto o número normal fica em torno de 250 ao dia.
– Os policiais estão processando somente os pedidos urgentes. Se a passagem estiver marcada para os próximos dias, se a pessoa tiver um compromisso de trabalho, ou emergências na família, faremos o passaporte. Mas é importante essa justificativa – disse Peano.
Fábricas vão parar segunda
Os efeitos da greve nacional dos servidores públicos afetam também a agroindústria de SC. Em consequência da paralisação dos auditores da Receita Federal, que fiscalizam os produtos para exportação, cerca de 24 toneladas de frangos e suínos ficaram presos, ontem, no Porto de Itajaí. O setor estima prejuízos diários de US$ 5 milhões enquanto durar a greve, e prevê o fechamento de fábricas na segunda-feira.
O diretor executivo da Associação Catarinense de Avicultura (Acav), Ricardo Gouvêa, esteve no porto e afirmou que nenhum contêiner tem sido liberado para exportação. O problema é que a indústria catarinense de carnes exporta, ao dia, 1,5 mil contêineres.
E, enquanto as carnes esperam no pátio do porto, é preciso conservá-las. O diretor executivo da Acav explica que as cargas precisam ficar 24 horas ao dia refrigeradas, e, por isso, conectadas à rede elétrica, o que acarreta custos.
Falta de armazéns afetará produção
As carnes represadas freariam também, segundo Gouvêa, a produção nas fábricas e nas granjas integradas do Estado. O produto finalizado passaria do ponto, pela falta de locais para armazenar todo o estoque, e os animais esperariam demais até o abate, comprometendo o padrão dos cortes.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Carnes de Santa Catarina (Sindicarne), Clever Pirola Ávila, afirmou que várias plantas industrias fecharão na próxima segunda-feira, devido à falta de armazéns para estocagem.
Segundo Ávila, as paradas deverão envolver mais de 10 mil trabalhadores. Ricardo Gouvêa completa que os funcionários deverão ser direcionados para cursos e treinamentos nesse tempo.
– Se o governo não está se sentindo pressionado pela greve dos servidores, nós estamos. Nosso setor está no caos – reforçou o presidente da Sindicarne.
Para realçar a importância das vendas externas no faturamento das empresas, Ávila assinalou que 30% da produção avícola e 48% da produção suinícola catarinenses são exportadas.
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Delegacia eletrônica
Registros com mais rapidez
Delegacia Eletrônica, criada há 10 anos, recebe ocorrências de perda de documentos, denúncias anônimas e furto de celular
Há 10 anos, perder um documento poderia representar uma grande dor de cabeça, como por exemplo ter que ir registrar o fato na delegacia de polícia mais próxima.
A implantação da Delegacia Eletrônica ofereceu a todos acesso rápido ao sistema de segurança, com atendimento online. O registro de ocorrências pela internet começou com 45 denúncias anônimas no primeiro mês e, no último ano, a soma dos casos informados com a ajuda da ferramenta chegou a 6 mil.
Entre as informações divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública é possível observar que o registro de perda de documentos foi a ocorrência com o maior números de boletins desde a implantação, com 1.508 em 2002, e 106.759 ocorrências deste tipo em 2011.
Somadas às outras ocorrências, no total são 162.452 registros. A Delegacia Eletrônica pode ser usada em casos de denúncias, anônimas ou não, perdas de objetos ou documentos, ameaças, furtos de celulares e danos ocorridos por causas naturais. Os dados inseridos pelo cidadão são encaminhados para a Central de Informações de Ocorrências Policiais (Ciopol), onde são analisados por uma triagem que define se homologa ou cancela o registro.
O secretário de Segurança Pública, César Augusto Grubba, considera o aumento de registros uma prova do sucesso da DP virtual.
– Muitas vezes, quando se trata de ocorrências mais simples, o cidadão adia o registro por falta de tempo, entre outros motivos pessoais. Com o serviço oferecido pela internet fica fácil e confortável informar à polícia civil – analisa o secretário.
O diretor de Inteligência da Polícia Civil, Alexandre Kale, relembra que Santa Catarina foi um dos primeiros estados a implantar a Delegacia Eletrônica, e com o tempo os catarinenses já aprovaram a ferramenta.
– É muito útil, agiliza o trabalho da Polícia Civil e também evita a necessidade de ir até a delegacia quando o caso não é tão grave – afirma Kale.
Endereço para acessar a Delegacia Eletrônica: www.policiacivil.sc.gov.br
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Veículo: Diário Catarinense
Editoria: Polícia
Assunto: Operação Agata
NA FRONTEIRA
Marinha e Exército mantêm a Operação Ágata nas faixas de fronteira nos três estados do Sul e Mato Grosso do Sul. O objetivo é intensificar a repressão a atividades ilícitas. Em Santa Catarina, há postos fixos do Exército em Xanxerê, na BR-282, em São Lourenço do Oeste, na SC-468, e em Dionísio Cerqueira, na BR-163. A atuação da Marinha vai além da inspeção naval nos rios e lagos. A bordo de helicópteros UH-12 Esquilo, os militares apoiam as ações de fiscalização de embarcações pelas lanchas da Capitania Fluvial do Rio Paraná (foto) e, também, as tropas de fuzileiros navais, do Exército e dos órgãos de segurança pública envolvidos na operação.
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Editoria: Polícia
Assunto: Crimes e ocorrências
Presos suspeitos por estelionato na Capital
Um grupo que oferecia carros com preços abaixo do mercado e não entregava para os compradores foi preso após oito meses de investigações em Florianópolis. O mentor do grupo seria um ex-sargento do Bope da Polícia Militar. Os suspeitos foram apresentados na manhã de ontem, e outras vítimas entraram em contato com a delegada responsável pelo caso, Ana Claudia Ramos Pires. Para envolver os compradores, os suspeitos por estelionato usavam fotografias. As vítimas nunca chegaram de fato a ver os carros, mas pagavam o valor adiantado.
Cinco presos após assalto a lotérica
Cinco suspeitos foram presos em Chapecó, após um assalto a uma lotérica no Bairro São Cristóvão. Segundo a PM, o proprietário do estabelecimento contou que dois homens armados entraram na lotérica e deram um tiro para o alto.
Minutos depois, mais dois disparos foram efetuados, um contra o vidro dos caixas e outro para o alto. O crime ocorreu na tarde de quarta-feira. Os assaltantes entraram em uma EcoSport, com placas de Quedas do Iguaçu (PR), onde estavam três pessoas que davam apoio à dupla. Eles levaram R$ 5 mil em dinheiro.
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Editoria: Geral
Assunto: Vira-lata baleada por policial
Vira-lata baleada por policial volta para casa após ter tratamento pago por anônimo na Capital
Drama de Bolina teve um desfecho feliz
Eliane Aparecida da Luz Ferreira ligou para a família, os amigos, para o banco. Precisava de R$ 795. O sono foi entrecortado pelo agonizante tic-tac da dívida. No balcão da padaria onde trabalha, no Monte Cristo, foi colocada uma pequena caixa de papelão para angariar doações. A comunidade se solidarizou e em quatro dias R$ 143 ocupavam a caixa. Mas a quantidade era insuficiente para tirar a vira-lata Bolina da clínica veterinária particular onde ficou internada em estado grave por sete dias. Ela foi medicada com um similar a morfina e sobreviveu a uma cirurgia de cinco horas. Recebeu seis pinos na pata, esfacelada por um tiro de pistola ponto 40, disparado por um soldado do 22° BPM (Batalhão da Polícia Militar).
Na segunda-feira à tarde o telefone tocou. Eliane, que usava seu intervalo na peregrinação por empréstimo, demorou a atender. Na terceira chamada, o homem que se manteve anônimo divulgou: “A senhora não precisa mais se preocupar. Li sua história. A dívida na clínica está paga”. A fala da padeira ficou quase indecifrável, entre palavras e lágrimas, de alívio e surpresa, pela generosidade do desconhecido. “Ele só falou: ‘quando fizeres tuas orações peça por mim’, mas não me deixou agradecer”, conta.
O drama de Bolina teve um desfecho feliz – ela já voltou para casa -, mas outros cães padeceram com o abuso da PM, como a vira-lata Chitara, morta com um tiro na cabeça, no bairro Ilha Continente, no mesmo dia que Bolina foi atingida, 1º de agosto, ou a pointer Fany, fuzilada com cinco tiros, na praia das Palmeiras, em Itaguaçu, dia 26 de outubro do ano passado. O pitbull Zaru sobreviveu a um tiro de fuzil na cabeça, e hoje sofre de epilepsia.
O advogado Amarildo Miranda, que representa gratuitamente Eliane, informou que entrará com um processo na Justiça Militar. “Todos os argumentos do soldado que atirou na Bolina são silenciados pela omissão de socorro ao animal. Ele é um funcionário do Estado, estava fardado, atingiu o animal, deixou agonizando e foi embora. O Código Penal julga esse ato como criminoso”, disse. Miranda salientou que não deixará o caso impune.
As investigações sobre a morte de Fany já foram encerradas. O policial do PPT (Pelotão de Patrulhamento Tático) não recebeu punições administrativas. “Não houve indícios que apontassem desvio de conduta do policial”, afirmou o coronel Ilon Joni.
Penas brandas
Não existem estatísticas sobre casos de maus tratos aos animais. As investigações não apontam culpados. As sindicâncias da PM são sigilosas. Legisladores elencam como dificuldades a lei branda e a dificuldade de provar a autoria e até um possível abuso de autoridade, nos casos que envolvem policiais.
O artigo 32, da lei 9.605/98, prevê detenção de três meses a um ano para os agressores, acrescida de um terço em caso de morte. Quando o crime envolve armas de fogo e expõe outras pessoas a riscos, o agressor responde por mais de um tipo de crime e a pena pode subir. “Como o crime é de menor potencial ofensivo, os agressores estão sujeitos a penas alternativas”, disse o promotor Júlio Fumo Fernandes, coordenador do Centro de Apoio do Meio Ambiente do Ministério Público Estadual. Ele concorda que a lei, às vezes, é “branda”.
No Centro de Controle de Zoonozes da Capital, no Itacorubi, sob a coordenação da diretoria de Bem-Estar Animal, são registradas denúncias diárias de violência contra animais, mas apenas uma pessoa cumpre pena. Fernandes informa que o MP pode ser procurado caso a autoridade policial descumpra seu papel. Uma das alternativas, segundo o promotor, é a prevenção e a reeducação, para conscientização que “a vida de um animal não vale menos”, diz
MÍDIAS DO BRASIL
Veículo: Portal G1
Editoria: Geral
Assunto: Secretaria de Segurança de SP rebate críticas de Marta
Secretaria de Segurança de SP rebate críticas de Marta
A secretaria de Segurança Pública de São Paulo e o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) saíram em defesa do governo paulista e rebaterem discurso da senadora Marta Suplicy (PT-SP), que criticou nesta quarta-feira a política de combate à violência contra a mulher no Estado, que é governado pelo PSDB.
A secretaria de Segurança Pública questionou os dados citados por Marta que, segundo ela, são do “Mapa da Violência de 2012”, estudo do Instituto Sangari. “Marta disse no Senado que São Paulo tem uma das mais altas taxas de homicídios contra a mulher. Pior: citou o Mapa da Violência de 2012 como fonte de suas elucubrações. Nada mais falso. O documento citado por Marta – elaborado pelo estudioso Julio Jacobo Waiselfisz – simplesmente colocou São Paulo como um dos menos violentos em se tratando de assassinatos contra mulheres”, afirmou a assessoria de imprensa da secretaria, em nota.
Aloysio comparou o número de assassinatos de mulheres no Estado de São Paulo, 3,1 para cada cem mil habitantes, com o nacional, 4.4 para cada cem mil. “São Paulo é o segundo Estado com menos violência feminina, perde somente para o Piauí”, defendeu.
“Temos várias políticas públicas de combate à violência da mulher. São Paulo foi (o Estado) pioneiro nesse combate com a criação das Delegacias da Mulher no governo de Franco Montoro. Segundo dados no Ministério da Justiça, a violência (total) em São Paulo caiu 60% nos últimos anos. Isso é uma prova de que a política de segurança é eficiente. O número ainda é grande, precisamos aprimorar, mas está longe da catástrofe que a senadora apregoa, especialmente quando comparado ao País, governado pelo PT há 9 anos”, afirmou.