Clipping do dia 04 de outubro

 

Clipping do dia 04 de outubro

 

 

MÍDIAS DE SANTA CATARINA

 

 

Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Visor

Assunto: Menores em hotéis

 

TODO O CUIDADO É POUCO

 César Grubba, secretário da Segurança Pública, recebeu representantes da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Santa Catarina (ABIH/SC), para tratar de ações conjuntas que venham a coibir a entrada de menores, sem o devido registro, em hotéis para a prática da prostituição infantil. A ideia é redobrar os cuidados, principalmente durante as festas de outubro, com uma campanha de alerta aos hoteleiros e clientes para os riscos desta situação. Em caso de suspeita, basta denunciar para o 100.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Gerais

 

Granizo castiga o Oeste

As prefeituras de Guarujá do Sul e Princesa, no extremo-oeste, somam os prejuízos do temporal com granizo, ocorrido na quarta-feira. Guarujá encaminhou decreto de situação de emergência para a Defesa Civil do Estado. O granizo durou 15 minutos. De acordo com o presidente da comissão municipal da Defesa Civil, José Viro Waschburger, duas comunidades do interior do município foram atingidas. O levantamento preliminar aponta que os maiores danos foram registrados nas lavouras de milho, fumo, feijão, trigo e parreirais de uva. A Prefeitura de Princesa já entregou 2,8 mil telhas para cobrir quatro chiqueiros de 80 metros que foram destruídos com o temporal.

 

Pedreiro devolve R$ 50 mil

Um pedreiro da cidade goiana de Catalão (a 260 km de Goiânia) encontrou na rua uma pasta com mais de R$ 50 mil na última sexta-feira e devolveu todo o dinheiro aos donos.

A pasta havia sido perdida por Adair Silva Rosa, diretor administrativo de uma escola particular da cidade, que saiu do trabalho levando o dinheiro do pagamento das mensalidades para guardá-lo em um cofre. Ele não percebeu quando deixou a pasta cair na rua.

Adair Rosa registrou boletim de ocorrência e anunciou nas rádios locais a perda da pasta.

– Só pedi a Deus para que (o dinheiro) caísse nas mãos de uma pessoa honesta, e foi o que aconteceu – disse o diretor administrativo.

 

Pasta encontra na volta para casa

Ao voltar para casa de moto com a sua filha mais velha na carona, o pedreiro Wellington Rodrigues Barbosa, 43 anos, encontrou a pasta caída no chão. Decidido a devolver o valor, ele foi a duas rádios procurando o dono da pasta, sem sucesso. No sábado, conversando com um amigo, ele soube que o dinheiro poderia ser da escola e foi até o local para devolver a pasta.

Ele precisaria trabalhar pouco mais de dois anos para ganhar a quantia que encontrou. Como prêmio, Wellington ganhou do colégio uma recompensa em dinheiro e uma bolsa de estudos para seu filho mais novo, a partir do ano que vem.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Sumiço de armamento

 

Quartel permite a saída de 500

Dos 592 retidos por uma semana no 62º BI, em Joinville, 80 continuam as investigações sobre o desaparecimento de armas

Depois de quase uma semana sem poderem sair do quartel, cerca de 500 militares do 62o Batalhão de Infantaria, em Joinville, foram liberados no fim da manhã de ontem. A maioria levava malas e mochilas e tinha uma expressão de alívio. Eles ficaram em regime de prontidão por causa do desaparecimento de 47 armas na unidade.

Enquanto boa parte caminhava junta pelas ruas, um dos militares comentou que a situação era bastante tranquila dentro do batalhão.

– Não teve nada de ficar preso. Só estávamos lá dentro – comentou.

Muitos riam e até mexiam com meninas que passavam na rua. Não havia indignação, apenas euforia. Questionados ainda se a investigação acabou, um gritou: “ainda tem mais”. Na tarde de terça, outro grupo de militares já tinha sido liberado, segundo a assessoria de imprensa do batalhão.

Enquanto cerca de 500 militares que estavam de prontidão foram liberados, outros 80 ficaram. Eles participam ativamente das investigações do sumiço das armas.

Segundo o comandante do batalhão, tenente-coronel Ronaldo França Navarro, a medida de recolhimento foi tomada para planejar as ações e “dar uma rápida resposta à sociedade”. As visitas de familiares estavam liberadas e aqueles que tinham compromissos puderam se ausentar.

Até a tarde de ontem, 12 das 47 armas haviam sido recuperadas. Quatro delas foram devolvidas voluntariamente por aqueles que estavam com elas. Outras seis foram devolvidas por um dos responsáveis pelo sumiço do armamento. Ele entregou os equipamentos diretamente à equipe responsável pelo Inquérito Policial Militar. Duas foram encontradas e apreendidas por meio de mandados de busca e apreensão.

O comando agora trabalha no cumprimento de mais mandados de buscas e apreensões, que foram autorizados pela Justiça Militar. Ainda será investigado se mais pessoas participaram do crime. Por enquanto, dois suspeitos foram identificados. O inquérito ainda tem o prazo de 30 dias para ficar pronto e será entregue à Justiça Militar.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Cacau Menezes

Assunto: Reunião de jovens

 

Abuso de autoridade

Mostrei ontem, no Jornal do Almoço, imagens de uma ação desastrosa, quando a Polícia Militar chegou para acabar, com arbitrariedade e violência, com uma reunião de jovens e adolescentes, que todos os sábados promovem na Avenida Beira-Mar de São José a Batalha do Continente uma disputa de rimas de hip-hop, DJs, dançarinos, cantores. Segundo o PM responsável pela operação, as mães de outras crianças reclamavam do barulho e de possível uso de maconha. Na operação filmada nenhuma droga foi apreendida. Mas muitos foram presos. Porque filmaram ou tentaram argumentar que estavam num espaço público. A polícia foi lá, tentou amedrontar, expulsar, se perdeu, censurou, prendeu e… fica por isso mesmo.

Se os adolescentes da periferia não podem usufruir de um espaço público numa tarde de sábado para curtir arte, onde é que deveriam estar? Armados, assaltando e matando? As imagens estão no blog.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Moacir Pereira

Assuntos: Reajuste salaria

                   Candidatos da Polícia Civil

 

Sem dinheiro

O governo estadual avisa a todas as categorias de servidores: será quase impossível qualquer concessão de reajuste salarial fora da data-base, em janeiro. Diz que os gastos com despesa de pessoal estão chegando perto do limite prudencial estabelecido pela Lei de Responsabilidade. O Estado está gastando 45,52% do que arrecada para pagar funcionários.

 

DIRETAS

– Entre delegados, agentes e escrivães, a Polícia Civil de Santa Catarina tem 51 candidatos de vários partidos e para diferentes cargos nas eleições deste domingo.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Moacir Pereira

Assunto: Polícia apreende remédios

 

Polícia apreende remédios

A Polícia Federal investiga um suposto esquema de desvio de medicamentos da rede pública em troca de votos em Otacílio Costa, Serra catarinense.

Os remédios, pertencentes à prefeitura e ao hospital local, estariam sendo distribuídos a eleitores por servidores municipais e candidatos. Ontem, a PF fez apreensões.

A Operação Farmácia Básica foi desencadeada pela PF de Lages após uma investigação iniciada há duas semanas com base em denúncia. O caso foi levado a conhecimento da Justiça Eleitoral e, ontem, quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos na Secretaria Municipal da Saúde, na Farmácia Básica e no Hospital Santa Clara. Os policiais apreenderam documentos, remédios e receitas médicas em branco. Ninguém foi preso.

Carlos Schnaider, diretor do hospital, nega desvio de remédios. O secretário municipal de Saúde, Valderi Valente, disse que a secretaria atende a todos os cidadãos, e promete tomar providências contra qualquer servidor caso seja comprovada alguma irregularidade.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Segurança

Assunto: PMs ganham calças e coturnos mais leves

 

 

PMs ganham calças e coturnos mais leves

Mudanças no calçado e no tecido da calça e da camisa são as principais mudanças no uniforme

O novo fardamento da Polícia Militar (PM) de Santa Catarina foi apresentado, ontem, na sede do 14o Batalhão da PM, em Jaraguá do Sul, no Norte do Estado. O uniforme está em fase de desenvolvimento e, até o fim do ano, será utilizado somente pelos 140 policiais da corporação. Jaraguá do Sul foi escolhida para ser a cidade piloto, ou seja, irá testar o novo fardamento.

Depois de passar pela apreciação na cidade, o protótipo será reavaliado pelo setor de materiais do Estado-Maior Geral – que trabalha nas modificações do uniforme. Os modelos antigos começarão a ser substituídos aos poucos a partir de 2013.

Para o comandante geral da PM, coronel Nazareno Marcineiro, a nova roupa proporcionará mais conforto. Entre as principais mudanças está o calçado. No lugar do coturno (cano alto) será utilizado o borzeguim (cano baixo, parecido com uma botina). Por causa da mudança no calçado, agora, as calças ficarão por cima, e não mais por dentro da bota. Para ganhar mais conforto e proporcionar transpiração, o tecido também mudou: a calça será de brim, e a camisa, de tergal, abolindo o ripstop, material considerado pesado.

 

Corporação entrega kits de equipamentos

Além do fardamento, foram entregues kits do policial militar, com um cinto de guarnição, uma pistola calibre .40, um par de algemas, spray de pimenta e um bastão (cassetete). O kit servirá para o policial ficar à disposição quando estiver inativo e para defesa pessoal.

Segundo o comandante da corporação, outras cidades também receberão o fardamento e os kits, mas esse processo será gradativo.

– No começo de todos os anos, costumamos comprar novos materiais. A partir de 2013, ao adquirir mais fardamento, compraremos o novo modelo – explicou.

Os uniformes em Jaraguá do Sul foram subsidiados pelo Fundo de Reequipamento do próprio batalhão e custaram cerca de R$ 100 mil.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Segurança

Assunto: Corintianos agredidos na Ressacada

 

Corintianos agredidos na Ressacada

No mesmo dia em que dois torcedores avaianos foram condenados, em primeira instância, por jogar a bomba que atingiu e dilacerou a mão direita do aposentado Ivo Costa, torcedor do Criciúma, em fevereiro de 2008, a torcida do Avaí voltou a participar de um episódio de violência e vandalismo.

Na noite de terça-feira, após o jogo entre Avaí e Corinthians pela Copa do Brasil sub-20, quatro corintianos foram agredidos por avaianos e tiveram de ser levados para o hospital.

As agressões aconteceram nos arredores da Ressacada, onde não havia policiamento. Segundo uma das vítimas, os avaianos – que seriam da organizada Mancha Azul – prepararam uma emboscada com paus, pedras, tijolos e barras de metal.

 

Perseguidos mesmo sem esboçar reação

Cerca de 40 corintianos saíam do estádio quando foram surpreendidos. A maioria conseguiu entrar novamente e se proteger. Quatro deles, apesar de não terem reagido, foram perseguidos por cerca de 20 pessoas.

– Eles foram de uma brutalidade incrível. Éramos quatro, sendo uma mulher e outra criança. Nem assim, eles pensaram antes de fazer o que fizeram – disse um dos rapazes, que conseguiu correr até o carro e não sofreu ferimentos graves.

Um colega, que foi alcançado pelos agressores, levou socos e pontapés e foi atingido na cabeça por um tijolo antes que os seguranças chegassem. No hospital, o rapaz recebeu seis pontos na cabeça e quatro no braço.

Assim que deixaram o hospital, os torcedores registraram boletim de ocorrência na 1a Delegacia de Polícia, no Centro da Capital. Ainda hoje, as queixas serão enviadas à 2a DP, no Saco dos Limões, que vai apurar os fatos. Os dois torcedores passarão por exame de corpo de delito, e o veículo apedrejado será periciado.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Segurança

Assunto: Crimes e ocorrências

 

Diplomata italiano sofre sequestro-relâmpago

O diplomata italiano Marco Chirullo, 37 anos, foi vítima de sequestro-relâmpago na noite de ontem em Brasília. Chirullo é diplomata da Delegação da União Europeia e ficou cerca de 30 minutos em poder de dois criminosos armados.

A vítima foi abordada às 21h, num carro da delegação europeia. Ele não foi identificado como diplomata pela dupla, que o libertou sem ferimentos na Ceilândia, no entorno de Brasília. Eles levaram o carro e a carteira do diplomata com R$ 200, US$ 30, os documentos do veículo e a permissão para dirigir.

 

Assaltantes fazem mãe e filho de reféns

Mãe e filho foram sequestrados por três assaltantes em São José e perderam R$ 10 mil, cheques, documentos, carteiras e joias. A secretária de 39 anos e o estudante de 21 estavam de carro quando um Renault Sandero vermelho cortou a frente deles e colidiu de leve contra o Gol das vítimas, às 8h de ontem. Dois assaltantes seguiram no carro da família e o outro fugiu no Sandero. Mãe e filho ficaram reféns durante quase uma hora. Depois de rodarem pelo Bairro Barreiros, os ladrões liberaram os reféns perto do Túnel Antonieta de Barros, na Capital.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Segurança

Assunto: Deu no New York Times

 

 

Deu no New York Times

O aumento no número de policiais assassinados em São Paulo e a possível relação desses crimes com a facção criminosa PCC foram noticiados na edição de ontem do jornal americano The New York Times. O jornal destacou a morte do policial militar André Peres de Carvalho, 40 anos, da Rota, a tropa de elite da polícia paulista, ocorrida na semana passada, e aponta que já são mais de 70 policiais mortos no Estado desde o início do ano.

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Veículo: Notícia do Dia

Editoria: Geral

Assuntos: Casa de Câmara e Cadeia, em Florianópolis, continua abandonada e sem previsão para restauração

 

 

 

Casa de Câmara e Cadeia, em Florianópolis, continua abandonada e sem previsão para restauração

Moradores de rua usam o casarão como abrigo há meses e a estrutura do prédio está cada vez mais deteriorada

Um mês depois de o Notícias do Dia mostrar o descaso com a antiga Casa de Câmara e Cadeia de Florianópolis, no Centro, nada mudou. Qualquer pessoa que passa em frente ao prédio pode entrar e ver a situação do local, pois parte do tapume, colocado ano passado para proteger o prédio, foi retirado. Por uma brecha em frente à Praça 15 de Novembro, diversos moradores de rua entram e saem do local a toda hora.

Em menos de uma hora a equipe do jornal Noticias do Dia flagrou cinco pessoas diferentes circulando pelo casarão. Um deles, adolescente que não quis se identificar, disse que mora ali há cerca de um mês, mas até agora não recebeu visita de nenhum assistente social ou pessoal de abordagem de rua, apenas da polícia. Ele contou que os policias entraram lá há duas semanas, revistaram e mandaram todos irem embora.

No primeiro cômodo, na entrada do casarão, roupas, latas de alumínio, restos de comida e muita sujeira enchem a sala. O cheiro forte de urina e fezes também é perceptível por quem passa ao redor. Além disso, a estrutura que já estava deteriorada está piorando. Uma das janelas, que fica de frente para a rua Tiradentes e estava lacrada foi arrombada, o espaço de ventilação também teve sua proteção arrancada.

O professor Germano Pires, 47, mora em um edifício no fundo da Casa de Câmara há 15 anos e conta que tem dias que nem consegue abrir a janela da sala e cozinha por causa do cheiro insuportável que vem dos fundos do prédio municipal. Ele disse que até já ligou para a vigilância sanitária. “Eles fazem daqui um banheiro público, e fica tudo ali espalhado provocando esse cheiro podre”, reclamou.

Pires disse que o problema das invasões havia cessado por um período, quando os tapumes foram colocados, mas há dois meses os mendigos voltaram a ocupar o local. Ele e outros comerciantes da região relatam que também viram alguns carregando madeira de dentro do prédio para vender.

 

Vistoria deve ser feita neste mês

Em 2007 o prédio foi interditado pelo Ministério Público por problemas de má conservação. As obras de restauração iniciaram em 2010, mas foram interrompidas após denúncias de irregularidades no processo. Em 2011 começaram os trabalhos de arqueologia e foram retiradas 712 peças do interior do prédio que deveria compor um futuro Museu de História da Cidade. Desde então não houve mais intervenções e o casarão continua sem cuidado e manutenção.

O promotor Daniel Paladino, do Ministério Público Estadual, informou que está instaurando inquérito civil sobre o casarão e está previsto para este mês, ainda sem dia definido, uma vistoria em prédios históricos abandonados no Centro. Desta vez, o prédio de Câmara e Cadeia está na lista e é uma das prioridades. A ação será semelhante a vistoria feita em julho, em parceria com a Polícia Militar, que inspecionou 11 casarões e intimou os proprietários a regularizarem a situação. “Nossa preocupação é que o local não seja acessível a pessoas externas, é um prédio histórico e precisa ser preservado”, afirmou Paladino.

 

PM defende revitalização

A polícia também tem se mobilizado para esta ação. Segundo o Tenente-Coronel Araújo Gomes, do 4° Batalhão da Polícia Militar, uma equipe está identificando novas áreas na região central da cidade e o prédio da Câmara já está mapeado. Ele afirmou que nestes casos a polícia trabalha em conjunto por causa do impacto que a situação traz na segurança do local. “Nossa experiência mostra que só colocar os mendigos pra fora não adianta, é como enxugar gelo. Então estamos apoiando encaminhamentos sociais. A revitalização das casas vistoriadas na primeira vez mudou a dinâmica de cada região, o próprio entorno foi valorizado. Esta nova ação deve resultar em mais melhorias para a cidade”.

Sobre o possível roubo de madeira, Gomes disse que não recebeu nenhuma denúncia sobre o caso, mas vai investigar e orientou que a população informe à polícia sobre qualquer ação suspeita.

José Carlos Rauen, superintendente do Ipuf (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis), foi procurado, mas não deu entrevista. Em todos os contatos, a assessoria de imprensa do Ipuf informou que ele estava em reunião externa e era o único que poderia falar sobre o assunto.

 

Entenda o caso

O trabalho de restauração do casarão foi iniciado Em setembro de 2010 após interdição do Ministério Público Estadual, em 2007, por problemas de acessibilidade e má conservação do prédio.

O projeto é de responsabilidade do Sephan  e foi assumido pelo Ipuf após o cancelamento de um convênio irregular feito em 2009.

O trabalho de restauração do casarão foi iniciado em setembro de 2010

O acordo entre a prefeitura de Florianópolis e o Instituto DiverSCidades, inicialmente responsável pela execução do projeto orçado em R$ 25 milhões, foi interrompido após denúncias de irregularidades no processo.

O projeto era administrado pela arquiteta Cristina Maria Piazza, que na época era diretora de planejamento do Ipuf e foi exonerada do cargo.

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Veículo: Notícia do Dia

Editoria: Hélio Costa

Assuntos: Prisões restritas no período eleitoral

 

 

Prisões restritas no período eleitoral

Integrante da quadrilha de caixeiros foi benefeciado pela lei. Ele estava com prisão preventiva. Foi capturado, mas teve que ser solto

É proibido prender

Nos cinco dias que antecedem as eleições e até 48 horas depois do encerramento do pleito eleitoral, ninguém pode ser preso. Pelo menos é o que determina o Código Eleitoral, com exceção para os casos de flagrante delito, sentença condenatória por crime inafiançável e desrespeito a salvo-conduto.  Um dos beneficiados foi Erivelton Marcos do Nascimento, que integra uma quadrilha de caixeiros. Ele estava com a  prisão preventiva decretada. A ordem foi cumprida, mas o delegado Diego Gonçalves de Azevedo teve que soltá-lo. Na opinião do delegado a lei não prejudica a investigação policial porque o suspeito pode ser capturado em outro momento. No entanto, a autoridade policial  pode cumprir mandado de busca e apreensão neste período. Bem, hoje vivemos numa sociedade democrática e os coronéis do voto, aqueles que podiam botar na cadeia quem os desafiasse ou os que não votassem no candidato deles, foram aniquilados pelo Código Eleitoral.

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Veículo: Notícia do Dia

Editoria: Hélio Costa

Assuntos: Hora de SC

 

 

Detran catarinense planeja multar estrangeiros na próxima temporada

SC é o único estado do Sul que não registra as infrações dos carros de outros países

A impunidade nas infrações cometidas por motoristas estrangeiros em solo catarinense pode diminuir ainda nesta temporada. Mas para isso o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) precisa se apressar e concluir o sistema para registrar as autuações de condutores.

Faltam três meses para o verão e a criação do cadastro está em fase inicial. O Detran de SC é o único do Sul do Brasil que ainda não computa as infrações de estrangeiros.

Sem este sistema, as multas aplicadas a estrangeiros não surtem efeitos. Em junho de 2011 venceu o prazo dado pela resolução 382, do Conselho Nacional de Trânsito, que determinou a todos os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito se adequarem para multar as infrações de veículos estrangeiros. A norma veio para por em prática o artigo 119 do Código de Trânsito, que estabelece que os carros estrangeiros não podem sair do país sem a quitação dos débitos.

Conforme a coordenadora de Convênios e Registro Nacional de Infrações do Detran/SC, Graziela Casas Blanco, foi confirmada a possibilidade de cadastrar os carros com placas de fora do país no sistema Detran Net. A entidade também teria começado a tratar com o Banco do Brasil a forma de cobrança.

— A ideia é que a Polícia Federal possa ter acesso ao sistema na fronteira e confirir se o estrangeiro está em débito — afirma Graziela, mas isso precisa ser negociado com os órgãos.

 

Ação nas rodovias não surte efeito

O sistema não comporta cadastro de veículo estrangeiro, e o Detran não conta com levantamento sobre o número de autuações nas estradas de SC. Sem uma base de dados, cada entidade fiscalizadora trabalha de uma forma.

O chefe de operações da Polícia Militar Rodoviária, major Marcelo Pontes, afirma que a corporação atua nas estradas e o auto de infração preenchido seria encaminhado para o Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), que afirma enviar para o Detran. Este último não tem como colocar os dados no sistema e, no final, a ação dos policiais não surte resultado.

 

 

 

MÍDIAS DO BRASIL

 

Veículo: Folha Online

Editoria: Geral

Assunto: Facção é bem menor do que dizem, afirma secretário

 

              

 

Facção é bem menor do que dizem, afirma secretário

O secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, afirma que a facção criminosa PCC é bem menor do que é divulgado e que a polícia a está asfixiando, com operações bem sucedidas contra o tráfico de drogas.

Em entrevista após a posse de 289 agentes de telecomunicações da polícia, Ferreira Pinto, procurador de Justiça licenciado, criticou o Ministério Público e disse que o número de bandidos ligados ao PCC é menor do que apontam as planilhas do bando apreendidas pela polícia e reveladas pela Folha.

Pelos arquivos, que estão no Ministério Público, a facção possui 1.343 bandidos espalhados por 123 das 645 cidades paulistas.

 

O Ministério Público não quis comentar as críticas.

 

*

Folha – Como o senhor está vendo a batalha com o PCC?

Antonio Ferreira Pinto – Não há batalha. O governo continua na sua linha de combate à criminalidade, seja ela de que origem for. Temos uma média de dois presos por dia.

 

A Folha tem mostrado, com base em arquivos do PCC, que a facção continua forte. Mas o governo discorda. Por quê?

Porque alguns setores da imprensa exaltam o PCC. Nós trabalhamos dentro da tranquilidade. Temos informações seguras, privilegiadas.Acompanho essa situação há seis anos e meio, desde quando fui secretário de administração penitenciária.

 

Estou tranquilo sabendo o tamanho da facção. Determinados jornais glamorizam a facção, o que só traz desassossego à população. Combatemos essa facção com eficiência e os resultados estão aí.

 

Quais são?

Há mais de cinco anos que a PM não precisa intervir em presídios. Isso evidencia o nosso controle. A Rota tem prendido bastante.

Agora, qualquer grupo bem organizado aqui fora se arvora em facção criminosa. Isso é grife e a imprensa, felizmente só parte dela, exalta exageradamente. Estão fazendo às gerações futuras, para seus filhos e netos.

 

Qual é a extensão da facção?

A facção é bem menor do que dizem. Não chega a 30 ou 40 indivíduos que estão presos há muito tempo e se dedicam ao tráfico. Nós temos asfixiado esse tráfico com grandes prisões. Mas essas prisões só merecem uma nota nos jornais. Não tem a mesma repercussão que atos covardes contra a polícia.

 

A documentação que a sua polícia apreendeu e está na mão do Ministério Público mostra que o número é maior.

É, a polícia apreendeu, levou para o Ministério Público e eles não levaram à Corregedoria da polícia dados que demonstram o comprometimento de policiais civis [a Folha revelou que documentos do PCC apontam propina a policiais]. Receberam os dados e vazaram para a imprensa de forma anônima.

Eu sou dessa instituição. No meu tempo a gente falava e assinava embaixo, não se escondia. Quando eles passarem para nós, vamos apurar.

Se tiver policial envolvido, serão demitidos. Fica muito tranquilo para eles [promotores] jogarem isso para a imprensa de uma forma leviana.

 

No seu tempo na Secretaria de Administração Penitenciária, havia notícias de apreensões de pen drives do PCC?

No meu tempo não havia. Não tínhamos, até porque eles não têm computador.

 

Mas eles usam smartphones.

Eles não têm smartphones. No meu tempo não tínhamos e hoje acredito que não tenha. O sistema prisional está tranquilo há muito tempo.

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Veículo: Folha Online

Editoria: Geral

Assunto: Crime cibernético gera prejuízos de quase R$ 16 bilhões no Brasil

 

 

Crime cibernético gera prejuízos de quase R$ 16 bilhões no Brasil

País tem mais de 28 milhões de vítimas de fraudes on-line, mostra estudo.

Custo global do crime cibernético chegou a US$ 110 bilhões em um ano.

O crime cibernético gerou prejuízos de R$ 15,9 bilhões no Brasil no último ano, segundo estudo divulgado pela Norton da Symantec nesta quinta-feira (4). A pesquisa mostrou que 28,3 milhões de pessoas foram vítimas deste tipo de crime no país –cada uma perdeu, em média, R$ 562.

Do total de 13 mil adultos entrevistados, com idade entre 18 e 64 anos, em 24 países, a companhia conversou com 546 pessoas no Brasil. Segundo a pesquisa, o custo global do crime cibernético chegou a US$ 110 bilhões, com cerca de 556 milhões de adultos vítimas de fraudes on-line durante o período, sendo uma média de US$ 197 por pessoa (R$ 399).

A soma indicada pelo estudo no Brasil é mais de dez vezes superior ao prejuízo de R$ 1,5 bilhão registrado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em 2011, com fraudes em serviços bancários via internet e celular, em transações de call center, cartões de crédito e de débito. A soma representa crescimento de 60% em relação a 2010, segundo a federação.

De acordo com a Symantec, além dos crimes relacionados ao uso de bancos pela internet, também causam prejuízos vírus, roubo de dados pessoais, invasão de e-mails e perfis sociais, invasão de dispositivos móveis e bullying on-line.

Ainda sobre o Brasil, a Symantec conta que 32% dos adultos pesquisados foram vítimas de crimes virtuais nos últimos 12 meses. Outros 44% receberam mensagens de texto vindas de desconhecidos, que pediam que eles clicassem em links ou ligassem para um número desconhecido. Em redes sociais, 23% dos entrevistados foram vítimas de crimes específicos para os sites sociais.

De acordo com a empresa de segurança, a pesquisa de 2012 mostrou um “aumento de novas formas de crimes on-line em comparação com o ano passado”. “Os cibercriminosos estão mudando suas táticas para atingir plataformas móveis e sociais”, disse Marian Merritt, advogada da Norton Internet Safety, segundo comunicado da empresa.

Segundo o estudo, 15% dos usuários de redes sociais relatam que alguém invadiu seu perfil e se passou por eles em todo o mundo. Além disso, um em cada dez usuários de redes sociais foi vítima de golpe ou links falsos em plataformas colaborativas, informa a Symantec.

Proteção

A pesquisa também mostrou que alguns internautas ignoram medidas que poderiam protegê-los. “Dos entrevistados, 40% dos não usam senhas complexas nem as alteram com frequência”, diz o comunicado. “Além disso, mais de um terço não confere o símbolo de cadeado no navegador antes de digitar informações pessoais críticas.”

O e-mail, protegido pela senha, é apontado por especialistas da Symantec como uma das portas de entrada dos cibercriminosos. “Muitas vezes, e-mails pessoais contêm as chaves importantes para o mundo virtual. Contraventores podem tanto ganhar acesso a tudo em sua caixa de entrada do e-mail quanto redefinir suas senhas para qualquer outro site que você possa acessar”, afirma Adam Palmer, analista-chefe de crimes cibernéticos da Norton, segundo o comunicado da empresa.

A pesquisa também mostra, segundo a Symantec, que os adultos têm dificuldade em reconhecer as maneiras com as quais um malware age nos computadores. Dos entrevistados, 40% disseram não saber que um vírus pode, por exemplo, operar de forma discreta. Outros 55% disseram não ter certeza de que seus computadores estão limpos e livres de ameaças.

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Veículo: Folha Online

Editoria: Geral

Assunto: Governo quer mudar registro para morte em confronto com a polícia

 

 

Governo quer mudar registro para morte em confronto com a polícia

A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência lançará na próxima semana uma proposta de resolução para abolir de registros policiais o uso dos termos “resistência seguida de morte” e “autos de resistência” nos casos em que policiais, no exercício da profissão, matam civis.

O objetivo é que elas sejam investigadas com mais rigor, como homicídio convencional.

“O uso desse instrumento, dotado de nomenclaturas genéricas e sem tipo penal específico, tem comprometido a existência de uma investigação mais objetiva e isenta”, diz a ministra Maria do Rosário.

O dispositivo, que existe desde o regime militar, serve como atenuante para os policiais que alegam ter enfrentado confrontos, como uma espécie de legítima defesa.

Em tese, policiais já podem hoje ser responsabilizados se comprovado excesso. Para a ministra, porém, os autos de resistência permitem que “homicídios frios” e grupos de extermínio sejam acobertados.

A Folha teve acesso à minuta do documento, que prevê ainda que o policial seja afastado do policiamento ostensivo e não possa ser promovido “até que se esclareçam as circunstâncias”.

A proposta será posta em consulta pública no site da pasta até o dia 30. Resoluções não têm força de lei, mas funcionam como recomendações.

A ministra preside o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, que no fim de setembro divulgou nota manifestando “perplexidade” por declaração do governador paulista após nove suspeitos terem sido mortos pela Rota em Várzea Paulista.

“Quem não reagiu está vivo”, disse Geraldo Alckmin.

Na capital paulista, 20% dos homicídios de 2011 foram provocados por policiais.

Na Bahia, a taxa de letalidade da polícia em 2012 superou as de São Paulo e Rio.

O Estado já ostenta a média de mais de um morte por dia neste ano. Foram 267 casos em “autos de resistência” de janeiro a agosto, aumento de 58,9% em relação ao mesmo período de 2011.

Alfredo Castro, comandante da PM baiana, disse que as prisões de marginais aumentaram também.

“Uma coisa leva a outra.”

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