Clipagem do dia 17 de outubro

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 17 DE OUTUBRO

 

COLUNISTA RAFAEL MARTINI – Diário Catarinense

ALIÁS

Em nota oficial, o Deap catarinense negou o pedido para receber dois presos do sistema paranaense, que já enfrentou mais de 20 rebeliões nos últimos meses. A alegação é que SC já mantém 50 presos com processos exclusivos à Justiça do Estado do Paraná e não consegue enviá-los para lá.
 

NO MAIS
Quando o assunto é transferências no sistema prisional, a lógica dos catarinenses é de que cada um fique no seu quadrado. Afinal, problemas por aqui também não faltam.
O difícil acesso para um grande número de pessoas e o complexo esquema de segurança necessário foram os principais motivos para o cancelamento da visita da presidentE Dilma Rousseff à comunidade do Morro da Queimada, no Maciço do Morro da Cruz, onde famílias foram beneficiadas pelo programa Minha Casa Minha Vida. Ela vai apenas ao Centrosul.

 

MEDALHA
Santa Catarina passará a ter comenda honorífica própria para a área da Segurança Pública. A medalha de mérito “Luiz Carlos Schmidt de Carvalho” será concedida a pessoas físicas e jurídicas que tenham prestado relevantes serviços às causas da segurança pública.

 

ASSUNTO: TRÂNSITO VIOLENTO

VEÍCULO: Diário Catarinense

Imprudência lidera as causas de acidentes em rodovias de SC

Excesso de velocidade, ultrapassagens proibidas e uso de substâncias químicas ao volante estão entre razões de 80% das ocorrências atendidas pela PRF em Santa Catarina no ano passado

Estradas movimentadas, principal rota de transporte de mercadorias e motoristas embriagados. O resultado é um elevado número de acidentes com mortes. O Atlas da Acidentabilidade, divulgado ontem em Santa Catarina, coloca as rodovias catarinenses em terceiro em total de acidentes, atrás de MG e PR, e em quarto nos casos envolvendo caminhões.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) contabilizou, em 2013, 18.985 colisões em SC. Em 80% delas, 15.258, houve algum tipo de negligência. O Estado fica em quinto lugar no ranking nacional de mortes – 505 só no ano passado. E os acidentes mais letais ocorrem por excesso de velocidade, seguido de ultrapassagens indevidas e embriaguez.
Nesse cenário, a Polícia Rodoviária Federal alerta: caminhoneiros estão trocando rebites (usados para combater o sono) pela cocaína, muitas vezes aliada ao álcool.
– Há um número assustador de caminhões circulando em nossas rodovias, parte da rota RS e SP. Temos os conhecidos como verdureiros, com cargas de alta perecibilidade. O motorista tem que fazer viagens curtas e com mais frequência – sugere o inspetor da PRF-SC, Luiz Graziano.
Excesso de jornada e pressão por produção
Nicolau de Almeida, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários da Grande Florianópolis (Sintracargas), diz que o excesso de jornada e a pressão por produção são os principais fatores para o uso de substancias ilícitas. Autônomos, que precisam entregar carga para receber, trabalham 18 horas seguidas, dormem quatro e dirigem por mais 16 horas.
– No laudo consta que o motorista ‘dormiu ao volante’, mas eles usam drogas sim. Quando sabemos, denunciamos ao Ministério Público do Trabalho – afirma.

Pequisa avalia condições da malha viária
A 18a edição da Pesquisa CNT de Rodovias 2014 avaliou 98.475 quilômetros, que correspondem a toda a malha federal pavimentada e aos principais trechos estaduais do Brasil, os mais relevantes para o transporte de cargas e de passageiros.
Em Santa Catarina, 1.858 foram classificados de regular a péssimo. Segundo o estudo, as avaliações regular, ruim ou péssimo são baseadas em buracos, trincas, afundamentos, ondulações, entre outros problemas. Os 1.255 quilômetros restantes foram avaliados entre ótimo e bom.
Entre os 20 pontos críticos encontrados, foram destacadas nas rodovias catarinenses nove erosões na pista; 10 quedas de barreira e uma ponte caída.

“Negligência é de longe a maior razão dos casos” - J. Pedro Corrêa, Especialista em Segurança do Trânsito

Balneário Camboriú recebeu ontem integrantes do Seminário Zero Acidentes, que discutiram formas de reduzir o número de acidentes nas rodovias do Brasil. O evento foi mediado pelo consultor da Volvo, especialista em Segurança no Trânsito, J. Pedro Corrêa, responsável pela compilação de dados que resultou no Atlas da Acidentabilidade, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal, e que mostra um panorama dos acidentes nas rodovias brasileiras. O estudo detalha o número de casos envolvendo caminhões e ônibus, entre 2008 e 2012.

Diário Catarinense – Quais as causas que são atribuídas à maioria dos acidentes registrados em Sana Catarina?
J. Pedro Corrêa – A negligência é de longe a maior razão dos casos. A fiscalização não consegue cobrir a totalidade da malha viária, há a questão da qualidade das rodovias, motoristas sem paciência que fazem ultrapassagens indevidas e também o despreparo do governo em relação à segurança no trânsito.

DC – Apesar de menor em extensão, por que as rodovias federais apresentam um número maior de acidentes?
Corrêa – É um mosaico de problemas: o trânsito intenso, motoristas mal preparados, a longa idade da frota, excesso de carga e a imprudência.

DC – Santa Catarina também se destaca pelo elevado número de acidentes envolvendo os caminhões. A que o senhor atribui isso?
Corrêa – Apesar de muitos motoristas serem experientes, eles não têm o comportamento adequado na direção. O excesso de horas de trabalho, além das permitidas, e o uso de álcool e drogas para poder dirigir por mais tempo são exemplos.

DC – Na sua avaliação, o que deveria ser feito para acabar com este tipo de problema? É possível chegar à meta de zero acidentes, como propõe o seminário?
Corrêa – É possível fazer uma mudança radical neste quadro. Não é só a questão de reforçar o policiamento e endurecer as leis. Precisamos do comprometimento de empresas de transporte, sindicatos e sociedade. É um trabalho de mudança a longo prazo. Os números não têm diminuído porque não tem sido feito nada para mudar. É um problema crônico. É fundamental a mobilização de todas as lideranças e do governo para que se enfrente o problema. Precisamos de educação e repressão, levar para sociedade programas de informação e estimular o debate.

 

ASSUNTO: VERÃO

VEÍCULO: Notícias do Dia

Civil avalia Operação Veraneio

A comissão que vai planejar a operação Veraneio 2014/2015 ainda está indefinida, mas devido à falta de efetivo e da escala restrita na qual nenhum policial pode fazer mais do que 40 horas semanais, o delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Aldo Pinheiro D’Ávila, sabe que será necessário um planejamento rígido para reforçar o litoral sem desguarnecer o interior. De acordo com Aldo, como ocorre todos os anos, a ideia é convocar cerca de mil policiais para a temporada de verão. “Vamos convocar cerca de 300 agentes por etapa, num total de três convocações”, diz.

Apesar do reforço, Aldo afirma que não mudará a escala de trabalho dos policiais civis. “O expediente de delegados e escrivães começa após as 13h. Fora deste período eles terão que ficar de sobreaviso. O mesmo vale para agentes. As horas excedentes vão para o banco de horas”, explica. Como o Sindicato dos Policiais Civis ganhou na Justiça o fim do banco de horas, vedando eventuais convocações para o trabalho além das 40 horas semanais, Aldo informa que nos próximos dias deverá ser publicada uma medida provisória anulando a decisão judicial.

Segundo o delegado, está em estudo aumentar a diária dos agentes de R$ 110 para R$ 156, o mesmo valor que recebem os delegados. Questionado sobre a possibilidade de os criminosos se aproveitarem da remoção de policiais para o litoral para promoverem novos atentados contra ônibus e bases policiais, Aldo foi sucinto: “Aí teremos que fazer uma reavaliação”.

O chefe de gabinete da Delegacia Geral, Marlus Malinverni, disse que a comissão da Operação Veraneio será criada após o segundo turno das eleições, com a previsão de que a primeira reunião possa acontecer no início de novembro. “Praticamente já temos 90% do planejamento pronto. Temos know how de anos anteriores”, diz.

 

 

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