Clipagem do dia 14 de janeiro

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 14 DE JANEIRO

 

COLUNISTA RAFAEL MARTINI – Diário Catarinense

Presos em SC

Mais da metade (57%) dos 17,2 mil detentos em Santa Catarina é formada por jovens entre 18 aos 29 anos, segundo balanço divulgado ontem pelo governo do Estado. Do total de presos, de todas as faixas etárias, apenas 1,8 mil (11,7%) continuam estudando. Apesar do percentual baixo, a média consegue superar a nacional de 8,7%.

Guarda

O promotor José de Jesus Wagner, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Balneário Camboriú, chamou a atenção do prefeito Edson Renato Dias sobre a atuação da Guarda Municipal, que estaria extrapolando as funções e agindo na área criminal.Os agentes estariam interferindo em ocorrências policiais e abordando pessoas.

 

COLUNISTA ROBERTO AZEVEDO – Notícias do Dia

O Sinpol-SC (Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina) terá assembleias pelo Estado na primeira quinzena de fevereiro. A carreira que mais relutou com o pacote de projetos da reforma salarial constituiu uma nova comissão para reivindicar pleitos com o governo. Primeira reunião com o Estado será ainda em janeiro.

 

COLUNISTA HÉLIO COSTA – Notícias do Dia

Quase que a Polícia Civil não consegue botar a Operação Veraneio na rua. A diária de apenas R$ 100 não agradou os policiais do interior que, segundo eles, ainda teriam que pagar para trabalhar. Realmente o valor é insuficiente para pagar as refeições e o dormitório. Nas cidades balneárias os hotéis e pousadas estão sempre lotados, além do preço alto. O delegado Marlus Malinverni fez os cálculos, refez e conseguiu sensibilizar o governo que aumentou o valor em 53%, passando para R$ 153. Mesmo assim, o policial tem que fazer economia e dormir em casa de parentes. O reforço é direcionado para os plantões e registros de boletim de ocorrência. Assim, o delegado libera os agentes da “casa” que “batem B.O.” para a investigação. A PM também está com um time na rua. Alunos policiais fazem o policiamento a pé em diversos bairros. Eles não podem usar armas e não executam prisões, mas a presença espanta os maus intencionados.

 

COLUNISTA PAULO ALCEU – Notícias do Dia

Plano

A construção de um portal em Governador Celso Ramos, com o acesso de boas-vindas, dotado de uma central de videomonitoramento, bem como um posto da Polícia Militar serão muito bem-vindas. A cidade, que é um dos polos turísticos mais privilegiados da Grande Florianópolis, merece essa atenção.

 

ASSUNTO: Morte de bombeiro

VEÍCULO: Diário Catarinense

DRAMA NO MAR: Bote desgovernado mata bombeiro

Tharllys Jhones Lourenço, 28 anos, morreu após ser atingido por embarcação ontem na Praia de Mariscal, em Bombinhas

Um passeio de banana boat terminou com a morte de um bombeiro militar ontem, na Praia de Mariscal, em Bombinhas. O acidente com o brinquedo ocorreu por volta de 12h45min. Tharllys Jhones Lourenço, 28 anos, estava de folga e ajudava a família, que tem a concessão do serviço no local.
De acordo com o tenente do Corpo de Bombeiros, Rodrigo Schardong, informações preliminares apontam que Tharllys estaria no banana boat a cerca de 100 metros da faixa de areia, coordenando a subida de um grupo de argentinos. Durante o procedimento, o bote inflável motorizado que puxava o brinquedo foi atingido por uma série de ondas. O condutor perdeu o controle da embarcação e se jogou no mar. O motor ficou ligado.
O bote seguiu desgovernado e Tharllys, para proteger os banhistas, teria tentado desprender o banana boat da embarcação ou desligar o motor do bote, quando foi atingido pela hélice. Imagens feitas por um turista mostram o bote desgovernado, dando voltas em círculos e atingindo o jovem.
O bombeiro foi retirado do mar pelos guarda-vidas, já com um braço e uma perna amputados, e sofreu uma parada cardíaca. Em seguida, foi transferido para a policlínica de Bombinhas. O helicóptero Arcanjo, do Corpo de Bombeiros, se deslocou ao município para fazer o atendimento, mas a vítima não resistiu aos ferimentos.– A tragédia teria sido muito maior caso a praia estivesse cheia, pois o bote desgovernado percorreu cerca de 450 metros e só parou quando chegou na areia – diz Schardong.
O condutor do bote fugiu do local sem ser identificado e não havia sido localizado até o fim da tarde de ontem. Veranistas teriam tentado linchá-lo e depredaram parte da embarcação, contou o tenente.
Ex-salva-vidas foi surpreendido por cena
O ex-salva-vidas Renan Santos, 20, trabalha em um estabelecimento comercial em frente ao ponto do banana boat e saía com a prancha para fazer o horário de almoço quando foi surpreendido pelos gritos de uma senhora pedindo socorro.
– Fui até o local e, quando cheguei lá, ele já estava na areia. A cena era muito forte. Então pedi para as pessoas se afastarem. Coloquei a minha prancha ao lado dele e outra pessoa colocou uma boia – conta, dizendo ainda que, além dos guarda-vidas, um surfista prestou socorro e a esposa do bombeiro também chegou ao local para acalmá-lo.

Barco não possuía protetor da hélice

A Capitania dos Portos de Itajaí, responsável pela fiscalização de embarcações em toda a região, fez ontem à tarde uma perícia preliminar no bote inflável que atingiu e matou Tharllys Jhones Lourenço. Agora, o órgão tem 90 dias para concluir a investigação. Após a perícia, a lancha foi lacrada e levada ao Corpo de Bombeiros de Bombinhas. A embarcação ficará recolhida no batalhão para novas análises nos próximos dias.
Conforme o sargento e inspetor chefe da Delegacia da Capitania dos Portos em Itajaí, Eduardo Mendes da Silva, a perícia constatou que a embarcação não tinha protetor para a hélice.
– Caso a embarcação tivesse a proteção e tivesse sido quebrada, ela teria deixado vestígios aparentes.
Segundo o sargento também será apurado se nesse tipo de embarcação é obrigatório o uso da chave corta-corrente – que é ligada ao sistema elétrico da embarcação e tem a função de desligar o motor

Jovem estava em Itajaí havia um ano

Depois de atuar como guarda-vidas por cinco anos em Bombinhas, Tharllys era bombeiro militar em Itajaí havia cerca de um ano.
Comandante do batalhão dos bombeiros na cidade, tenente-coronel Sergio Murilo de Melo, diz que Tharllys sempre foi um bom profissional, que cumpria com as obrigações do serviço militar.
– Ele era muito tranquilo e nunca trouxe problema para o quartel – comenta o tenente-coronel.
Tharllys era casado e tinha familiares morando em Bombinhas. Já a mãe dele e outros parentes vivem em Três Marias (MG) e vêm para o enterro do bombeiro, que ocorre hoje, em horário ainda não confirmado, no Cemitério de Morrinhos, em Bombinhas. O velório também ocorre na cidade, na Igreja Presbiteriana da Praia de Zimbros. O trajeto com o caixão da igreja até o cemitério será feito pelo caminhão do Corpo de Bombeiros de Itajaí.

 

ASSUNTO: PM à paisana

VEÍCULO: Notícias do Dia de 13.01

PM conclui sindicância na segunda

Passados mais de 50 dias a Corregedoria da Polícia Militar Militar conclui nesta segunda-feira a sindicância que apura crime ou transgressão disciplinar praticada pelo soldado Santos do 4º BPM que apresentou comportamento alterado no trânsito de Florianópolis. No dia 19 de novembro do ano passado, o PM desceu de um Corsa e sacou uma pistola em meio ao trânsito ameaçando o advogado João Alves Massaneiro Júnior, 57, que teria colidido em seu carro. Mais de 50 pessoas que estavam no trânsito, próximo à sinaleira em frente à rodoviária Rita Maria, no acesso à ponte Colombo Salles, assistiram ao descontrole do PM.

A cena foi flagrada por uma equipe de jornalistas do Notícias do Dia,que estava se deslocando para uma reportagem no Continente, por volta das 19h30. Mais tarde, perto das 22h, o soldado, bastante nervoso ligou para o jornal intimando o editor a retirar a matéria publicada no site. A exigência não foi atendida e o fato comunicado ao comandante da 1ª Região Policial Militar, coronel João Henrique da Silva.

Na época, o coronel assegurou que a Corregedoria iria abrir um procedimento, ouvir as partes e constatar se ocorreu crime ou transgressão. Se realmente for considerado crime vai ser analisado a competência do órgão julgador: Justiça Militar ou Justiça Comum. A sindicância não foi concluída.

Para o advogado envolvido no incidente de trânsito, a conduta do policial à paisana foi extremamente prepotente. “Primeiro ele cortou a minha frente na entrada (conversão embaixo do sinal para acessar a ponte). Se tivesse ocorrido batida eu é quem seria prejudicado, mas não houve colisão”, disse na época.

 

ASSUNTO: Redução número de homicídios

VEÍCULO: Portal da SSP e da PMSC

Pelo terceiro ano consecutivo SC registra redução no número de homicídios dolosos

Pelo terceiro ano consecutivo, Santa Catarina registrou redução no número de homicídios dolosos – com intenção de matar. Em 2013, no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro, foram praticados 704 assassinatos contra 742 ocorrências atendidas em 2012, uma redução de 5,12%. Em números absolutos são 38 homicídios a menos no comparativo com 2012. Em 2011 foram registrados 759 assassinatos e em 2010, 767.

A taxa de homicídios por grupo de 100 mil habitantes ficou em 11,26 mortes, menor que a registrada no mesmo período de 2012, que foi de 11,87 mortes. O número de latrocínios em 2013 também registrou redução. Foram 55 casos este ano contra 60 em 2012 e 58 em 2011.

Os dados constam no boletim de homicídios, organizado pelo Núcleo de Geoprocessamento e Estatística, da Diretoria de Informação e Inteligência (DINI), da Secretaria de Estado da Segurança Pública. Houve registro de assassinatos em 143 dos 295 municípios de Santa Catarina. Em outras 152 cidades não foram registrados assassinatos e em 62 cidades ocorreu um homicídio.

Para o secretário César Augusto Grubba, da Segurança Pública, a redução no número de assassinatos é resultado de uma série de ações desenvolvidas na área da segurança pública ao longo deste ano. Ele lista, por exemplo, a efetiva integração policial e das agências de inteligência, os investimentos feitos pelo Pacto da Segurança que permitiram, por exemplo, a aquisição de kits de segurança para os policiais e a renovação da frota de viaturas.

Grubba cita, ainda, a reposição dos efetivos policiais com a inclusão de mais de 4,3 mil servidores na área da Segurança Pública desde 2011, além da ocupação de áreas antes dominadas pelo narcotráfico, a intensificação ao combate ao tráfico de drogas e o incremento de novas tecnologias de suporte operacional. “Todas essas ações garantiram essa queda no número de homicídios dolosos. São 38 assassinatos a menos no comparativo com 2012”, complementa o secretário.

Entre as cidades que registraram as maiores diferenças com redução de assassinatos, no comparativo entre 2012 e 2013 estão Camboriú, Criciúma, Jaraguá do Sul, Içara, Lages, Florianópolis, Palhoça, Campos Novos, Caçador e Penha.

Já os municípios que tiveram aumento no número de assassinatos estão Navegantes, Itapoá, Balneário Camboriú, São José, Itajaí, Balneário Rincão, Chapecó, São Francisco do Sul, Santa Cecília e Biguaçu.

Os assassinatos foram motivados por desavença, seguido por tráfico de drogas e passional. No entanto, mais da metade dos homicídios não teve a motivação registrada.

Índice de esclarecimento é alto
O índice de esclarecimento dos assassinatos no Estado alcançou 60,51%. Em Florianópolis, que conta com uma Delegacia Especializada, este percentual chega a 70,59%. Já o percentual de vítima e autor de crimes violentos com antecedentes policiais é alto. No caso de vítima, este número chega a 64,8% com registros anteriores na polícia. Já com relação aos autores de homicídio, 80,8% possuem antecedentes criminais.

Os assassinatos acontecem com maior intensidade no período compreendido entre 20h e meia-noite. Dos 704 homicídios dolosos 196 ocorreram no Vale do Itajaí; 154 no Norte; 119 na Grande Florianópolis; 93 no Sul; 105 no Oeste, e 37 no Planalto. Dos 704 assassinatos, 86% das vítimas são homens e 14 % mulheres.

 

 

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