Clipagem de 26 a 28 de julho

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 26 DE JULHO

 

COLUNISTA RAFAEL MARTINI – Diário Catarinense

Memorial aos bombeiros

Ás vésperas de completar 88 anos de fundação, em setembro, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina ganhará um memorial para preservar a história de quase nove décadas corporação. O local também abrigará um monumento em homenagem aos bombeiros que perderam a vida em serviço. O anúncio foi feito pelo secretário de Turismo, Cultura e Esporte, Filipe Mello, e pelo Comandante Geral da Corporação, Marcos de Oliveira, durante cerimônia de formatura da primeira turma de Cabos de 2014, realizada no Centro de Ensino Bombeiro Militar (foto), em Florianópolis, onde o memorial será construído.

Pombinhos

Secretário de Estado da Segurança Pública Cesar Grubba troca alianças hoje com Grasiela Garrett da Silva, enteada do pianista Arthur Moreira Lima. A cerimônia será no descolado The Roof, no Hotel Majestic, em Floripa.

 

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 27 DE JULHO

 

COLUNISTA RAFAEL MARTINI – Diário Catarinense

Resistência

Policia Militar e equipes da prefeitura de Florianópolis realizaram abordagem aos moradores de rua na madrugada da última quinta-feira. Apesar do frio, ninguém aceitou ir para os abrigos oferecidos.

 

ASSUNTO: ARMAMENTO DE GUERRA

VEÍCULO: Diário Catarinense

Fuzis são utilizados no tráfico

Quadrilhas da Grande Florianópolis investem em armas pesadas para se sentirem com mais poder e para enfrentar a polícia

Com os ânimos exaltados entre as facções rivais e a polícia – que tem intensificado as apreensões de grandes cargas – os chefes do tráfico de drogas estão apostando em armamento pesado para se fortalecer na atividade criminosa. As armas também são utilizadas para fazer proteção às bocas de fumo na Grande Florianópolis.
Fuzis com grande potencial de destruição e de uso restrito às polícias ou forças militares, além de submetralhadoras, têm sido apreendidos com frequência em operações nas cidades de Florianópolis, São José e Palhoça.
Essa realidade é interpretada pelos comandos das polícias Civil e Militar como um fenômeno histórico em Santa Catarina, preocupante e de alerta para investigações e ações de fiscalização da entrada de armamento nas fronteiras.
Há apreensões recentes de fuzis em morros da área central de Florianópolis, onde há conhecidos pontos de venda de drogas, como o Morro do Horácio, na região do bairro Agronômica.
Na quarta-feira à noite, após receber informações de que um bando sairia do morro levando armas, a Polícia Militar montou um cerco, houve tiroteio e, na fuga, dois homens deixaram um fuzil Colt M4A1 em via pública.
– Há duas situações a se avaliar: se as polícias estão pegando mais e sendo mais eficientes em localizar ou se tem tido mais (armamento pesado). Eu particularmente acredito que há mais fuzis, no sentido de que estão sendo usados para empoderar as quadrilhas, facções e os pontos de drogas que são altamente lucrativos. Também para eles se defenderem de brigas entre si, para reagir contra a polícia e outros tipos de ações – diz o tenente-coronel Araújo Gomes, comandante do 4o Batalhão da PM.
Embora ainda não se tenha vestígios claros de enfrentamentos constantes entre criminosos com uso de fuzil e a polícia na Grande Florianópolis, há relatos de policiais sobre ações isoladas de intimidação. Uma preocupação que aumenta diante do grande risco de balas perdidas, pois a munição desse tipo de armamento é capaz de perfurar as próprias viaturas e tem alcance de até mil metros de distância.
– Há dois anos e mais recentemente, começaram a aparecer muitos fuzis americanos e de origem tcheca, de calibres 556 (forças restritas), que são de alta velocidade e típicas armas de guerra que vêm do Paraguai e Uruguai. Eles (criminosos) não medem as consequências de onde vão parar os tiros – alerta o tenente-coronel Marcelo Cardoso, comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), relatando confronto com fuzil na Tapera (Sul da Ilha) este ano.

Ação sem precedentes, diz delegado-geral

A utilização frequente de armamento pesado como fuzis tem histórico em Santa Catarina em quadrilhas do Rio Grande do Sul e Paraná que assaltavam carros-fortes e bancos nas décadas de 1990 e começo dos anos 2000. Mas pelo narcotráfico – para fortalecer e guarnecer pontos de droga – passou a ser um fenômeno atual.
A avaliação é do delegado-geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D’Ávila, que considera um fato novo e desafiador à segurança pública catarinense.
– Não tem precedente na história de Santa Catarina, é algo preocupante, pois esses fuzis não são para enfeite e estão sendo usados pelo narcotráfico em locais de venda e consumo de drogas – diz o delegado.
Policiais civis ouvidos pelo DC afirmam que a quantidade desse tipo de armamento à disposição das polícias, com exceção de unidades de ponta e elite, ainda é insuficiente. Uma licitação internacional está em andamento e prevê a compra de 100 fuzis para a Polícia Civil.
Uma outra prova de alerta é a criação recente de um grupo de operações especiais que utilizará fuzis na Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) e que terá treinamento especial aos agentes.

Apreensões

FLORIANÓPOLIS 23 DE JULHO MORRO DO HORÁCIO

Após troca de tiros, à noite, policiais militares apreendem na rua, perto da boca da lixeira, um fuzil deixado com criminosos. Dois homens são presos.

FLORIANÓPOLIS 22 DE JULHO GROTA

Ao prender suspeitos que invadiram uma casa, policiais militares apreendem uma submetralhadora 9 milímetros. O bando é do Morro da Caixa e estaria atrás de desafetos da Grota.

PALHOÇA 18 DE JULHO PINHEIRA

Policiais civis e militares de São José seguem um carro suspeito na BR-282. Depois, com o motorista detido, apreendem na casa dele, na Pinheira, em Palhoça, um fuzil AR-15 e carregadores.

SÃO JOSÉ 14 DE MAIO KOBRASOL

Policiais da Deic apreendem nos fundos de um colégio, no Kobrasol, em São José mais um fuzil calibre 556.

SÃO JOSÉ 31 DE MARÇO FORQUILHINHA

Dois fuzis são apreendidos em uma casa na Forquilhinha, em São José. Os fuzis seriam importados do Canadá com plataforma de AR-15.

 

ASSUNTO: DROGAS EM BLUMENAU

VEÍCULO: Diário Catarinense

Um condomínio para as drogas

A qualquer hora do dia grupos vão ao Edifício América e à praça do Biergarten, em Blumenau, para vender e usar drogas

Aos poucos e sem alarde, forma-se em pleno Centro de Blumenau um território onde jovens vendem e consomem drogas à vista de qualquer um. É no coração da cidade, entre as carcaças abandonadas do Edifício América e do Biergarten, que eles se reúnem. Em plena XV de Novembro e a poucos metros da Câmara de Vereadores e da Fundação Cultural funciona uma espécie de condomínio da droga. A Agência RBS acompanhou o movimento no local por 10 dias.
Sempre em grupos, alguns circulam por ali diariamente. Em um dos flagrantes registrados no dia 8, nove jovens foram vistos, quase todos vestidos com moletons folgados e capuzes. Alguns carregam mochilas nas costas.
Enquanto conversam sob uma das árvores da praça, mais dois jovens de aproximadamente 16 anos se aproximam. Um rapaz e uma garota se separam do grupo e vão ao encontro dos recém-chegados. Outro, que aparenta ser mais velho e que dois dias depois foi flagrado novamente no Biergarten com mais cinco pessoas à procura de algo entre os arbustos dos jardins, também os segue.
O encontro, na tarde de julho, dura um minuto e meio. O mais velho retira um pacote branco do bolso da calça, separa um tablete de maconha e o entrega a um dos dois rapazes que chegaram por último. Em troca, recebe uma cédula de dinheiro e o grupo se desfaz. Os rapazes que recebem a droga seguem para a XV de Novembro e os outros três voltam a se juntar à turma sob a árvore. No mesmo dia, sentados próximo ao rio Itajaí-Açu, dois homens fumam maconha sem ser incomodados por ninguém Mais tarde, mascando chicletes, deixam o lugar tranquilamente.
Não importa para traficantes e usuários se há pais e filhos na praça, se ao lado, entre o térreo e o primeiro piso do Edifício América, crianças e adolescentes passam horas treinando para competições de remo ou se a região, onde fica também o Museu da Cerveja, é a porta de entrada para os turistas que chegam à cidade.
Movimento no prédio ocorre até de madrugada
Preocupados com a segurança, guias de turismo da cidade são os que mais reclamam do problema.
– A gente não sabe o que pode acontecer. Não é uma situação confortável ser vizinho dos consumidores de drogas – preocupa-se o atendente do museu Marlos Luiz Coelho.
Quando vai ao local, a Polícia Militar dispersa os grupos, mas horas depois tudo volta a funcionar como antes.
O próprio América, inacabado desde 1985, é também parte deste território frequentado pelos usuários de drogas. Mas não só por eles.
– Se vê cada coisa que até Deus duvida – denuncia um homem que não se identifica por medo de retaliação.
Como trabalha em frente ao prédio, ele se habituou aos rostos dos que ocupam o local. Até durante a madrugada, quando deixa o serviço, testemunha um entra-e-sai no edifício. Para driblar a insegurança na hora de voltar para casa, e até como estratégia, tenta simular amizade com as pessoas que andam por ali.
No terreno ao lado, há um estacionamento que dá acesso ao América. Os funcionários que se revezam na guarita sentem-se impotentes diante do atrevimento dos jovens que cruzam o pátio rumo ao prédio. Por conveniência, liberam a passagem; do contrário, temem uma resposta violenta. Há cerca de seis meses uma ambulância estacionada ali, de propriedade de uma clínica médica, teve uma das janelas quebrada. Levaram os equipamentos de fonoaudiologia, impressora, aparelho de som e ar-condicionado. O prejuízo chegou a R$ 8 mil, ninguém foi preso e o veículo agora fica no Hospital Santo Antônio.

Polícia vai apurar tráfico

O delegado Ronnie Esteves disse que a Polícia Civil ainda não havia tomado conhecimento sobre a circulação de drogas no Edifício América e na praça do Biergarten. Alegou que a repressão ao consumo de entorpecentes é difícil por estar disseminada em vários pontos da cidade e também pelo baixo efetivo policial na cidade de Blumenau. Em posse de imagens feitas pela reportagem, o delegado afirmou que o caso será investigado: – A partir deste material, a Polícia Civil vai apurar a denúncia de consumo e comércio de drogas e identificar quem são os envolvidos.

Contrapontos

O que diz o representante do Edifício América, Angelito José Barbieri:

O advogado que representa o Edifício América afirmou que é do interesse dos proprietários o término da construção do prédio, que deverá ser um hotel com 168 unidades. Sobre a circulação de pessoas dentro do edifício, Barbieri disse que se trata de uma questão policial:

– O prédio está fechado. As pessoas é que invadem.

Como o acesso costuma ocorrer pelo estacionamento ao lado, o advogado alegou que o porão, o térreo e a metade do primeiro andar são de propriedade do Clube Náutico América.

O que diz o presidente do Clube Náutico América, Rafael Burgonovo:

Sem especificar datas, o presidente do clube disse que a parte térrea do prédio será fechada com tijolos para impedir a circulação de pessoas não autorizadas.

– Ninguém pode subir, é propriedade particular. Quando isso acontece, a gente aciona a polícia e tenta impedir a entrada. De uns tempos para cá o número de pessoas no prédio diminuiu bastante – afirma Burgonovo.

 

“Se a cidade abandona, o usuário toma conta”

O comandante do 10o Batalhão de Polícia Militar, Cláudio Roberto Koglin, afirma que o consumo de drogas, principalmente maconha e crack, está disseminado por toda a cidade. Segundo ele, a PM sabe da presença de usuários no América e áreas próximas, mas não faz rondas específicas no local. Abaixo, ele analisa a situação:

Agência RBS – A PM tem conhecimento da circulação de traficantes e usuários de drogas no Edifício América e Biergarten?
Cláudio Roberto Koglin – Sabemos da existência, mas não temos ronda especializada naquele local. Temos problemas de consumo de entorpecentes em vários locais de Blumenau, como os terminais Aterro e Fonte, no Fidélis, no Parque Ramiro, no Frosihnn. Na medida do possível, fazemos rondas em todos. Quando operações pontuais são feitas, observa-se uma redução de usuários. À medida que não podemos mantê-las a tendência é que eles retornem.

Agência RBS – Chegam muitas denúncias?
Koglin – É um dos pontos que recebemos denúncia com frequência, mas não posso dizer que seja o número um. Por ser um local propício para isso, é difícil flagrarmos as pessoas com entorpecente. Eles costumam fumar às margens do Itajaí-Açu e, quando percebem a chegada da guarnição, dispensam a droga no rio.

Agência RBS – Os frequentadores do América e do Biergarten migraram da Prainha?
Koglin – A tendência é que sim, porque quando fizemos uma operação forte tempos atrás eles migraram para a Prainha. Ela agora está em obras e cercada, então o pessoal voltou para esta região. Se pressionarmos naquele local, eles vão procurar outro ponto.

Agência RBS – A pouca idade de quem circula ali atrapalha o trabalho de repressão?
Koglin – A polícia tem uma dificuldade dupla: a legislação do consumo de drogas está cada vez mais branda e se soma à legislação muito protetiva para crianças e adolescentes. Temos vários ali que foram detidos mais de duas, três, quatro vezes. Mas há também pessoas novas chegando.

Demolição em debate

De abril de 2013 a fevereiro deste ano, vereadores e sociedade civil debateram propostas para o prédio na Comissão Temporária Especial de Estudos e Soluções para Conclusão do Edifício América e Adequação de Imóveis do Centro Histórico.
O resultado foi um relatório em que se aponta que demoli-lo não é a melhor opção. Primeiro porque, na opinião do presidente da comissão, vereador Roberto Tribess, o edifício é parte da paisagem e segundo porque a derrubada traria mais prejuízos do que o término da obra.
Mas a decisão sobre a demolição cabe ao juiz Leandro Paulo Cypriani, da 1a Vara Federal de Blumenau, que aguarda uma perícia no local.
O presidente da Câmara, vereador Vanderlei de Oliveira, responsabiliza o Executivo pela indefinição:
– Ele deveria chamar os donos e outros envolvidos para fazer um termo de ajuste de conduta.
Conforme a Procuradoria do município, a prefeitura não tem obrigação de interferir porque a regularização depende dos donos.

 

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 28 DE JULHO

 

COLUNA CACAU MENEZES – Diário Catarinense

CURSO

Daniel Rocca e Bernardo Mattos, chefe e instrutor do BOPE do Rio de Janeiro, respectivamente, comandarão o curso de combate à curta distância e pistola tática, entre 15 e 17 de agosto, em Biguaçu.

 

ASSUNTO: MISTÉRIO NA VIA EXPRESSA

VEÍCULO: Diário Catarinense

Capotamento revela homicídio

Ao atender acidente na Capital, socorristas encontraram o motorista morto com três tiros e uma mulher esfaqueada

Uma ocorrência de capotamento na Via Expressa acabou se tornando um mistério bem maior, na noite de ontem, a ser solucionado pela polícia. Os bombeiros foram chamados para atender um acidente de carro na região continental de Florianópolis, mas quando chegaram ao local encontraram um homem baleado e uma mulher esfaqueada.
O motorista, Eifner Wesley Braga Chamorro, 28 anos, natural de Ponta Porã, no Mato Grosso, já havia falecido, com um tiro na cabeça, um no pescoço e um no peito. Ainda estava preso ao cinto de segurança, de cabeça para baixo dentro do veículo capotado. A passageira Bruna Laís Oliveira, 20 anos, natural de Toledo, no Paraná, foi encaminhada ao hospital. Ela estava fora do carro, de pé e ensanguentada, com um corte no ombro.
A Polícia Militar recebeu um chamado às 20h11min e foi ao local. Testemunhas informaram que duas pessoas foram vistas fugindo em direção ao bairro Coqueiros. A PM fez buscas na região, mas não obteve sucesso, de acordo com o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom).
As investigações do caso estão com a Delegacia de Homicídios da Capital. Por volta das 21h30min, policiais civis estavam no local avaliando a cena do crime, em busca de pistas que pudessem levar aos autores do assassinato e da tentativa de homicídio.
As vítimas foram encontradas em uma caminhonete Sportage prata, da marca Kia. O revólver e a faca utilizados não estavam no carro. Foram encontrados seis celulares e quatro cápsulas de pistola .380, além de um projétil.
De acordo com informações do tenente João Vicente Cavallazzi, do Corpo de Bombeiros, o veículo descia a Rua Campolino Alves quando o motorista perdeu o controle. O carro atravessou a marginal, bateu no guardrail e terminou capotado no meio da Via Expressa, no sentido Ilha.

 

ASSUNTO: VIOLÊNCIA NO TRÂNSITO

VEÍCULO: Notícias do Dia

Perigo sobre duas rodas

Os socorristas já sabem. Os médicos do hospital Governador Celso Ramos, em Florianópolis, também. A cada 40 minutos, um motociclista acidentado chega à emergência da instituição. Esses números são registrados nos horários de pico, no início da manhã e fim da tarde. Em dias de chuva, os acidentes aumentam. As causas são as de sempre. Pressa. Imprudência. Desatenção. Bebida alcoólica.

Segundo estudo realizado no segundo semestre de 2013 por equipes da Rede Vida no Trânsito, metade dos mortos em acidente de tráfego em Florianópolis são motociclistas. As principais causas de óbito de motociclistas são o uso do corredor, excesso de velocidade e ingestão de bebida alcoólica. “As taxas de alcoolemia entre os motociclistas são altíssimas na Capital”, diz o coordenador da Rede Vida, Leonardo Pereira Garcia.

O grupo intersetorial formado em março tem por objetivo reduzir as mortes no trânsito. A Rede Vida é composta pela Polícia Rodoviária Federal, Ministério Público, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Estadual, Instituto Médico Legal, Via Ciclo, secretarias de saúde estadual e municipal, além de entidades civis. “Cada órgão guarda parte das informações. Pretendemos formar um único banco de dados”, afirma Pereira, ao destacar que, em média, 50 motociclistas morrem por ano na Capital.

O chefe do setor de Educação da Guarda Municipal de Florianópolis, Valci Brasil, ressalta que a guarda prepara uma palestra que será ministrada pelos agentes aos motoboys. “Vamos ressaltar o que pode e o que não pode ser carregado e a segurança no trânsito”, conta. Nos encontros, segundo ele, serão apresentados imagens de acidentes, e dados com os números de mortos e feridos.

 

ASSUNTO: ASSISTÊNCIA SOCIAL

VEÍCULO: Notícias do Dia

Capital terá albergue público

Há oito meses, as constantes discussões e brigas que Marcos Schell tinha com a mulher o levaram a morar na rua. Desde a saída de casa, a vida do homem de 27 anos mudou radicalmente. Desestruturado emocionalmente, também ficou sem emprego. Como ele, centenas de pessoas vivem à mercê dos perigos das ruas em Florianópolis. É para minimizar o drama desses homens e mulheres que em 15 dias será inaugurado o primeiro albergue municipal da Capital. Composto por uma casa de acolhimento e outra de passagem, o local abrigará exclusivamente moradores de rua interessados em voltar ao convívio familiar ou ao trabalho.

A iniciativa é um processo de política pública que deixará para trás o estigma de Florianópolis ser a única capital do Brasil a não dispor de um albergue público. Satisfeito por participar de cada detalhe do albergue, desde a escolha do imóvel até a pintura externa da casa, o secretário de Assistência Social Tiago Silva afirma que a inauguração do abrigo abrirá caminho para que moradores de rua retomem a vida e tenham condições de recuperar parte da dignidade perdida. “Precisamos humanizar a cidade, que não é apenas asfalto, pontes e viadutos, mas principalmente as pessoas que vivem aqui. Muitos acham que a maioria dos moradores de rua da cidade é de fora, porém boa parte nasceu aqui e não tem onde morar”, afirma.

Localizado em um sobrado de dois andares na rua General Bittencourt, no Centro, o albergue terá capacidade para 40 pessoas no segundo andar, onde funcionará a casa de acolhimento, e 60 no térreo, na casa transitória. “No acolhimento as pessoas permanecem por até 90 dias. No transitório, cada um pode ficar até 15 dias. Todos terão que cumprir horários, como acordar às 7h e voltar às 19h”, explica Tiago.

 

ASSUNTO: Torcedores do Avaí agredidos

VEÍCULO: Notícias do Dia

Dois torcedores do Avaí foram agredidos na BR-101, em Barra Velha.

O grupo retornava de ônibus para Florianópolis, sábado, após acompanhar a vitória da equipe da Capital por 1 a 0, na arena Joinville, pelo Campeonato Brasileiro da Série B. Os nomes não foram divulgados. O ônibus foi escoltado até o posto da PRF (Polícia Rodoviária Federal) em Araquari. Na sequência da viagem, o coletivo foi abordado por cinco carros. Os ocupantes dos veículos atiraram pedras na lataria do ônibus e pediram ao motorista que parasse. Alguns desceram do coletivo. Os ocupantes dos carros abordaram o grupo e começaram as agressões. As duas vítimas não conseguiram voltar para o interior do ônibus, que partiu assim que a maioria dos torcedores entrou.

As vítimas que ficaram do lado de fora foram espancadas, roubadas e tiveram as roupas arrancadas. A confusão terminou quando policiais chegaram. Ao mesmo tempo, o ônibus da torcida avaiana resolveu retornar ao ponto onde a confusão começou. Os agressores voltaram aos carros e fugiram antes da chegada dos policiais. Os acusados tiraram fotos das roupas ensanguentadas e postaram nas redes sociais. Um deles usava boné de uma torcida organizada do Joinville. Outras brigas também foram registradas antes e depois da partida em Joinville. Os torcedores agredidos receberam os primeiros socorros ainda no Norte do Estado e, na sequência, foram transferidos para um hospital de Florianópolis. Um deles foi liberado, após levar 40 pontos na cabeça.

 

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