Quepes na mesa

O dia de ontem foi tenso para o oficialato da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Santa Catarina. Pela manhã, os dois comandantes-gerais estiveram reunidos com o governador Luiz Henrique da Silveira porque era a data-limite concedida pelos militares ao governo para a liberação do pagamento do abono de R$ 2 mil, que já havia sido autorizado para os delegados de polícia.

O governador pediu um prazo até segunda-feira para posicionar-se, já que gostaria de conversar também com o seu vice, Leonel Pavan, que assume dia 5 de janeiro. Inconformados com o novo adiamento, a Associação dos Oficiais convocou uma reunião de emergência com os comandantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros para o início da tarde. Os 27 coronéis na ativa cogitam até a possibilidade de assinar um documento em que nenhum deles aceitaria assumir o comando-geral das corporações enquanto persistir o impasse. Imediatamente recolocaram nas ruas da Capital os outdoors em que manifestam as reivindicações salariais…

…Aliado a isso, alguns prédios do Centro amanheceram com cartazes cobrando uma solução para os praças e bombeiros. A diferença foi que os soldados colaram cartazes (foto ao lado), enquanto os oficiais bancam outdoors (no alto). Questão de hierarquia, compreendes?