Clipagem do dia 11 de fevereiro

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 11 DE FEVEREIRO

 

COLUNISTA MOACIR PEREIRA – Diário Catarinense

DE SAÍDA

O secretário da Administração, Derly Anunciação, confirmou que no dia 3 de abril deixará o cargo. Estará completando naquela data 45 anos de trabalho com carteira assinada. Visitará a mãe com 87 anos que vive no Canadá e depois examinará convites para retornar à iniciativa privada. Derly está completando mais de 12 anos como secretário de Estado. 
SUCESSOR
O novo secretário da Administração será definido pelo governador Raimundo Colombo na volta dos Estados Unidos. Há expectativa se vai prevalecer a indicação do PSD (Onofre Agostini), do PMDB de Paulo Afonso (Milton Martini ou Paulo Ely) ou do PMDB de Eduardo Moreira (Adriano Zanotto).

 

COLUNISTA CACAU MENEZES – Diário Catarinense

TROCA-TROCA

Adriano Zanotto, presidente do Iprev, é o nome mais cotado para o lugar de Derly Massaud de Anunciação na Secretária da Administração do governo do Estado.
De bem com a vida e em ótima condição financeira, Derly pede um tempo para a cabeça. Quer viajar, escrever e namorar, três dos seus hobbies. Perde o governo um dos seus melhores colaboradores.

 

COLUNISTA ROBERTO AZEVEDO – Notícias do Dia

Listinha

Anote aí o que deve ser oficializado hoje. Para presidir as comissões da Assembleia estão mapeados: Natalino Lázare, do PR (Agricultura); Mauro de Nadal, do PMDB (Constituição e Justiça); Vicente Caropreso, do PSD B (Criança e Adolescente); José Nei Ascari, do PSD (Pessoas com Deficiência); Ricardo Guidi, do PPS (Ciência e Tecnologia); Valdir Cobalchini, do PMDB (Educação); Kennedy Nunes, do PSD (Ética); Marcos Vieira, do PSD B (Finanças); Cesar Valduga, do PC do B (Legislação Participativa); Ismael dos Santos, do PSD (Combate às Drogas); Neodi Saretta, do PT (Pesca); Narciso Parizotto, do DEM (Mercosul); Ana Paula Lima, do PT (Saúde); Serafim Venzon, do PSD B (Trabalho); João Amin, do PP (Desenvolvimento Urbano); e Gean Loureiro, do PMDB (Turismo). Faltam definir os titulares das comissões dos Direitos Humanos, com comando do bloco da minoria, e Segurança Pública, que ficará com o PMDB.

 

ASSUNTO: Incêndio em São José

VEÍCULO: Diário Catarinense

Incêndio atinge e destrói escola

APÓS O INCIDENTE, que consumiu uma das quatro alas da instituição, aulas foram canceladas

Um dia depois do retorno às aulas, um incêndio destruiu uma das quatro alas da Escola Estadual de Educação Bela Vista, em São José, na Grande Florianópolis.
Cerca de 50 alunos do 1o e 3o ano do ensino médio estavam no colégio quando perceberam a fumaça. Ninguém se feriu. De acordo com o diretor da escola, Silvio Mansani, a estrutura atingida abrigava duas salas de aula, uma biblioteca, um laboratório de química, uma sala de descanso e o depósito desativado, onde teria começado o fogo.
– Um aluno do 3º ano que viu a fumaça saindo da sala e nos avisou. Foi tudo muito rápido – falou o diretor.
Após o incidente, os estudantes foram dispensados e só voltam aos estudos na quarta-feira de cinzas, dia 18 de fevereiro. Segundo a direção da escola, a área atingida deve ser isolada e os alunos devem ser transferidos para salas de outra ala do colégio.
O comandante de área do Corpo de Bombeiros, tenente Diogo Fernandes, não quis comentar as prováveis causas do incêndio.
A destruição poderia ter sido menor se o caminhão-tanque do Corpo de Bombeiros não sofresse um acidente ao entrar no colégio.

 

ASSUNTO: Morte do Ricardinho

VEÍCULO: Diário Catarinense

Policial tem mais 30 dias de defesa

CONCLUSÃO DO INQUÉRITO militar foi entregue ao Comando Geral da PM e é mantida em sigilo

Autor confesso dos tiros que mataram o surfista Ricardo dos Santos, o Ricardinho, no mês passado, na Guarda do Embaú, o soldado Luís Paulo Mota Brentano ainda terá pelo menos 30 dias para ter o futuro definido na Polícia Militar (PM).
Ontem o corregedor-geral da corporação, coronel Carlos Orthmann, entregou ao comandante-geral, coronel Paulo Henrique Hemm, a conclusão do inquérito policial militar (IPM) sobre o crime contra o surfista.
O resultado é sigiloso. Segundo o DC apurou, a conclusão do IPM seria a mesma da Polícia Civil, de que o soldado Mota praticou homícídio doloso e não agiu em legítima defesa. Uma cópia do IPM será enviada à Justiça Militar e será aberto um processo administrativo disciplinar (PAD) contra o soldado, que tem um prazo de 30 dias para apresentar a defesa.
O PAD também será conduzido pela corregedoria, que chegará a uma conclusão e a encaminhará ao Comando Geral. As penas vão da advertência à expulsão e caberá ao comandante-geral a decisão.

 

ASSUNTO: Artigo

VEÍCULO: Notícias do Dia

Combustível para a violência

Sandro Azevedo – Advogado

O futebol brasileiro vem mantendo no corrente ano o histórico de violência entre torcidas que se tornou rotina em nosso país e tem ceifado inúmeras vidas por causa da opção futebolística. Contando com a fragilidade da lei, aliado à falta de estrutura policial e conivência de muitos clubes, marginais se infiltram em torcidas organizadas e promovem o terror, afastando famílias dos estádios e arruinando a vida de muitas outras.

Um fato que chama a atenção da sociedade catarinense é a possibilidade dos torcedores envolvidos na batalha campal na Arena de Joinville, durante o jogo Atlético/ PR x Vasco, receberem o benefício da suspensão condicional do processo. Na verdade, tanto a promotoria quanto o magistrado estão apenas respeitando a legislação vigente, a qual dispõe de alguns requisitos, assim como impõe restrições para aqueles que aderirem à proposta judicial. Portanto, não existe omissão neste caso, mas simples cumprimento da legalidade.

Os beneficiados serão os denunciados que agiram em menor proporção, porém deverão cumprir as medidas impostas, tais como a proibição de comparecer em eventos esportivos e a obrigação de se apresentarem mensalmente à Justiça. É importante perceber que, apesar de ser um benefício, este poderá ser negado pelo denunciado, o qual pode optar por provar a própria inocência. Ainda assim, cria-se um sentimento de impunidade, tanto que na última Copa São Paulo de Futebol Júnior e no último confronto entre Vasco x Flamengo já tivemos casos de violência generalizada entre “torcedores”.

Um recente caso catarinense e ainda sem solução é o cruel assassinato do torcedor João Grah, atingido por uma pedra atirada por torcedores do Marcílio Dias quando retornava de um jogo do Avaí na capital paranaense. O que mais assusta e causa revolta é que o crime aconteceu sem existir qualquer confronto, naquela noite, entre os clubes da Capital e da cidade portuária, ou seja, mais um exemplo de que marginais devem ser banidos não somente dos estádios, mas acima de tudo deveriam receber severas punições, para que outras vidas sejam preservadas.

Enfim, caberia um trabalho em parceria entre o Ministério Público, polícias, clubes e outros órgãos responsáveis pela segurança, no intuito de criar um conjunto de medidas eficazes no combate aos criminosos infiltrados entre os torcedores, pois as praças esportivas possibilitam o lazer e o entretenimento, mas a falta de punições severas serve apenas de combustível para a violência.

 

 

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