Clipagem dos dias 24 e 25 de abril

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DE 24 DE ABRIL

 

COLUNISTA RAFAEL MARTINI – Diário Catarinense

Deic Renatão

Deputado Maurício Eskudlark (PSD) anunciou apoio ao pleito dos delegados de polícia Mauro Dutra e Ricardo Tomé, que formalizaram pedido para denominar a Diretoria de Investigações Criminais (Deic) de “delegado Renato José Hendges”.

Cerimonial improvisado

Um policial civil enviou à Delegacia Geral da PC, ainda em 2013, sugestão para que a instituição elaborasse um protocolo de cerimonial para homenagear os colegas durante velório ou enterro, como a aquisição de balas de festim para uma salva de tiros. Diz que não recebeu nem sequer uma resposta.

 

ASSUNTO: Pedofilia

VEÍCULO: Diário Catarinense

PELO MENOS 12 VÍTIMAS: PC prende suspeito de pedofilia

A Divisão de Investigações Criminais (DIC) de Balneário Camboriú prendeu ontem de manhã em Brusque um suspeito de pedofilia. O delegado responsável pelo caso, Osnei Oliveira, afirma que Marcos Alexandre de Lima, 33 anos, teria feito ao menos 12 vítimas na região, todas com idades entre 12 e 16 anos.
As investigações começaram há três semanas, a partir de um registro de ocorrência na Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI), e apontaram que os crimes eram cometidos pela internet. Após a primeira denúncia, as outras vítimas foram identificadas. Conforme a polícia, o suspeito criava perfis falsos de adolescentes no Facebook e dessa forma se aproximava das vítimas. Depois, as convencia a se exibirem nuas na webcam e então salvava as imagens no computador.
– Com esse perfil, ele conseguia se aproximar das vítimas e assim ia obtendo informações e imagens comprometedoras. Quando conseguia, começava a extorquir as meninas ameaçando divulgar o conteúdo – descreve o delegado.
Homem exigia encontros pessoais com as garotas
O suspeito não exigiria dinheiro, mas obrigaria as garotas a se encontrarem com ele para evitar que o material fosse divulgado.
– Uma das vítimas teve contato com ele em duas oportunidades. Na segunda ocorreu o estupro, na Praia Brava, em Itajaí – conta o delegado, acrescentando que muitas vítimas tentaram suicídio em função disso.
Para chegar ao suspeito, a polícia monitorou recados que ele trocava com as vítimas via rede social e o identificou a partir de um vídeo publicado no YouTube. Depois, duas meninas que o haviam denunciado fizeram o reconhecimento fotográfico.
O homem foi preso em casa e não tem antecedentes criminais. Em depoimento, teria confessado o estupro de duas meninas. Até o fechamento desta edição, não havia apresentado advogado. Um primo que seria advogado teria ligado para a delegacia para se inteirar do caso, mas não se apresentou como defensor. O inquérito deve ser concluído em 10 dias.

 

ASSUNTO: Pesquisa Eleitoral

VEÍCULO: Notícias do Dia

Pesquisa Mapa/Grupo RIC/ADI-SC aponta tendência dos eleitores catarinenses

A pouco mais de cinco meses das eleições, as intenções de voto dos eleitores catarinenses mostram uma tendência à reeleição do governador Raimundo Colombo. Pesquisa do Instituto Mapa, contratada em parceria pelo Grupo RIC e pela ADI-SC (Associação dos Diários do Interior de Santa Catarina), levanta as preferências para o governo do Estado e para o Senado.

Raimundo Colombo (PSD) venceria o pleito se as eleições fossem hoje, em todos os cenários que se desenham atualmente. Já Leonel Pavan (PSDB) aparece em primeiro lugar na corrida ao Senado. A margem de erro é de 3,1 pontos.

A intenção espontânea de voto para o governo estadual aponta Colombo com 14,4%, seguido por Esperidião Amin (PP), com 4,4%. Na sequência, surgem nomes, a princípio, fora da corrida ao governo, como Luiz Henrique da Silveira (PMDB), com 3,2% e Angela Amin (PP), com 1,4%. Até o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é lembrado, com 0,8%.

Logo abaixo, aparecem Paulo Bauer (PSDB) e Claudio Vignatti (PT), com 0,6% cada e Mauro Mariani (PMDB), com 0,5%. Quatro cenários com postulantes ao governo do Estado foram apresentados aos eleitores. Colombo aparece em primeiro em todos, mas apenas em um deles ganharia no primeiro turno. Considerando as candidaturas de Afrânio Boppré (PSOL), Vignatti e Bauer, Colombo soma 50,4% dos votos, seguido por Bauer, com 13,7%, Vignatti, com 7,7% e Boppré, com 4,4%. Nesta abordagem, a aliança entre o PSD e o PMDB é mantida.

No segundo cenário, com a hipótese de o PMDB lançar candidatura própria e sugerindo o nome de Mariani pelo partido, considerando ainda no pleito Boppré, Vignatti, e Bauer, Colombo alcança 47,6% das intenções de voto. Bauer permanece em segundo lugar, com 12,2%. Mariani surge em terceiro, com 7,3% e Vignatti cai para quarto, com 7,2%, seguido por Boppré, com 4,5%. Pela margem de erro, os três últimos estariam empatados tecnicamente em terceiro.

O nome de Dario Berger (PMDB) substitui o de Mariani no terceiro cenário apresentado. Colombo continua na frente, com 48,9%, e Bauer em segundo, com 13,2%. Nessa avaliação, Vignatti passa o peemedebista, com 7,2%, Dario alcança 5,6%, seguido de Boppré, com 4,1%. Os três também estariam empatados tecnicamente em terceiro.

O quarto cenário considera sete nomes, incluindo candidaturas do PMDB, PP e PSB, que devem apoiar o PSD. Colombo permanece na liderança, com 37,7%. Em segundo lugar surge Esperidião Amin (PP), com 22,3%. Bauer passa para o terceiro lugar, com 8,4%, empatando tecnicamente com Vignatti, em quarto com 6,2%. Na sequência, surge Mariani, com 5,1% e Boppré, com 3,6%. Vignatti, Mariani e Boppré também estariam tecnicamente empatados. Paulo Bornhausen (PSB) fica em sétimo, com 2,2%.

Em quem eleitores não votariam

A pesquisa do Instituto Mapa contratada em parceria pelo Grupo RI C e pela ADI -SC (Associação dos Diários do Interior de Santa Catarina) também consultou os eleitores sobre em quem não votariam. Embora Esperidião Amin (PP ) seja o nome que mais abala a candidatura do atual governador, Raimundo Colombo (PSD ), é também apontado como o nome mais rejeitado para o governo estadual. Dos eleitores, 28,3% declaram que não votariam nele. O segundo nome mais rejeitado é o do próprio Colombo, com 22,4%.

Na sequência aparece o nome de Paulo Bornhausen (PSB ), com 15,6%, seguido por Dario Berger (PMDB ), com 14,8%; Claudio Vignatti (PT ), com 12,3%; Afrânio Boppré (PSOL ), com 12%; Paulo Bauer (PSDB ), com 10,9%; e Mauro Mariani (PMDB ), com 9,1%. Entre os entrevistados, 29% não têm objeção a qualquer dos nomes.

Conforme a avaliação do departamento de estatística do Instituto Mapa, responsável pela consulta, cabe ressaltar que “neste momento, o eleitor ainda tem pouca informação, pouco interesse e alguns nomes ainda lhe são pouco ou nada conhecidos ou lembrados”, explicou.

Intenções de voto para o Senado

Três cenários foram apresentados pelo Instituto Mapa na pesquisa do Grupo RIC/ADI-SC. Em todos eles, Leonel Pavan (PSDB) aparece na liderança. Na primeira consulta, considerando ainda os nomes de Amauri Soares (PSOL), Décio Lima (PT) e Joares Ponticelli (PP), Pavan lidera com 36% das intenções de voto. Na sequência surgem Lima, com 19%; Ponticelli, com 8,4%; e Soares, com 5,8%. Pela margem de erro, Ponticelli e Soares estão empatados tecnicamente.

Já no segundo cenário, Décio Lima é substituído por Jailson Lima (PT) e aparece Mauro Mariani (PMDB). Pavan permanece em primeiro, com 38,3% dos votos. Ponticelli sobe para segundo, com 8,8%; seguido de Mariani, com 8,5%; Lima, com 7%; e Soare com 6,2%. Além de Pavan, todos os demais estão tecnicamente empatados.

A terceira simulação troca o nome de Ponticelli por Angela Amin (PP), de Mariani por Dario Berger (PMDB), Claudio Vignatti aparece pelo PT e surge também Paulo Bornhausen (PSB). Pavan continua à frente, com 32,8% dos votos, seguido por Angela, que alcança 23,8%. Na sequência, todos empatados tecnicamente, aparecem Vignatti, com 6,9%; Soares, com 5,7%; Bornhausen, com 5%; e Berger, com 4,9%.

 

ASSUNTO: Redes sociais

VEÍCULO: Notícias do Dia

Fiasco da polícia de Nova York no Twitter

Em seu Twitter oficial, o Departamento de Polícia da cidade de Nova York (NYPD) criou terça-feira a hashtag #myNYPD para interagir com os usuários. A proposta era que seus seguidores postassem fotos (positivas) ao lado de policiais. As melhores imagens seriam compartilhadas pelos canais oficiais de comunicação da instituição.

Em questão de algumas horas, a hashtag bombou. Mas não exatamente como a polícia gostaria. Várias pessoas começaram a compartilhar cenas de violência e fotos que registravam momentos de truculência dos agentes novaiorquinos. Segundo a CNN, apesar da repercussão negativa, uma porta voz da polícia defendeu a ação.

“O Departamento de Polícia de Nova York está criando novas maneiras de se comunicar efetivamente com a comunidade. O Twitter é um fórum aberto para trocas sem censuras e é um diálogo bom para nossa cidade.” A repercussão foi enorme e chegou aos usuários brasileiros. Tanto que alguns já estão sugerindo a criação de hashtags como#MinhaPM e #MinhaPMERJ, para compartilhar imagens da Polícia Militar do Brasil.

 

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DE 25 DE ABRIL

 

COLUNISTA RAFAEL MARTINI – Diário Catarinense

Colégio vizinho de DP é furtado

As aulas do Colégio Estadual Professor Laércio Caldeira de Andrade, no bairro Campinas, coração de São José, foram suspensas ontem pela manhã, porque ladrões furtaram a bomba da caixa dágua. Logo, não tinha como abrir a escola. Detalhe: foi a sexta ocorrência de furto registrada no prédio desde o início do ano. Somente no último mês, os ladrões agiram quatro vezes. Tudo devidamente registrado em boletins de ocorrência. Até porque, para fazer o BO, basta atravessar a rua para entrar na Delegacia de Polícia (foto).
Ah, também existem câmeras da Polícia Militar bem na rua em frente, além do sistema de alarme contratado com uma empresa particular.
Nada foi suficiente para impedir a ação dos larápios, que já levaram computadores, máquinas copiadoras, bebedouros, ferramentas, panelas e até 20 quilos de carne da merenda. À tarde as aulas foram retomadas porque o pai de um dos alunos, acredite, conseguiu localizar numa comunidade próxima a bomba furtada e a devolveu para a escola.

Última homenagem

Policias civis prestaram ontem a última homenagem ao delegado Renato Hendges com uma salva de tiros na Beira-Mar Norte. As cinzas foram jogadas ao mar do helicóptero da PC. Apenas familiares e amigos próximos foram dar mais um adeus.

Desgaste nas relações

A justificativa para a saída do coronel Nazareno Marcineiro, do Comando Geral da PM foi que a partir de agora ele vai se dedicar ao curso de doutorado de Engenharia de Produção na UFSC. Mas um atento oficial garante que a decisão estava em curso há um bom tempo e foi motivada pela dificuldade que ele tinha em acatar sugestões. Além disso, nos últimos meses, teria discutido com o secretário Grubba e até com o próprio governador.

Aliás

Ao anunciar publicamente sua saída do Comando Geral da PM, Marcineiro reuniu os 30 coronéis da ativa para se despedir dos colegas de farda e agradecer. Metade da plateia aplaudiu e a outra silenciou.

Aberta a temporada

A indicação do coronel Cabral ao posto de comandante-geral da corporação seguiu a lógica das mudanças nas outras áreas, em que os secretários adjuntos assumiram. O novo número 1 seguirá no cargo até dezembro. Depois, em caso de reeleição de Colombo, outro nome deverá ser indicado. Três coronéis já estão na disputa. Todos com padrinhos políticos no núcleo mais próximo do governador.

 

COLUNISTA MOACIR PEREIRA – Diário Catarinense

Olá às armas

O deputado federal Rogério Peninha Mendonça (PMDB) segue sua cruzada pela revogação do Estatuto do Desarmamento. Um ciclo de palestras sobre o tema começa em São José na segunda-feira. O debate vai passar também por Blumenau, Joinville, Rio do Sul e Lages.

 

COLUNISTA ROBERTO AZEVEDO – Notícias do Dia

Ainda sob o impacto da perda do lendário Renato Hendges, Mauro Dutra assumiu a presidência da Adepol (Associação dos Delegados de Santa Catarina), que tem Paulo Koperich, de Blumenau, na vice-presidência.

 

COLUNISTA CARLOS DAMIÃO – Notícias do Dia

Cidadania pede socorro

Chegam à coluna relatos sobre a violência em muitos bairros de Florianópolis, em geral à luz do dia. São pequenos assaltos realizados contra estabelecimentos comerciais em ruas de grande movimento, seja no Estreito, na Trindade, em Ingleses ou no centro histórico. Ontem à tarde testemunhei um caso: o bandido arrebentou o vidro de um automóvel, na avenida Rio Branco, para roubar o GPS. O motorista avistou a cena de longe e correu atrás do ladrão, preso por populares no alto da rua Padre Roma. Na própria região recebi informações sobre o que tem ocorrido nas últimas semanas: pequenas lojas de roupas, farmácias e lanchonetes são atacadas pelos ladrões a qualquer hora do dia. Alguns fingem estar armados para intimidar as vítimas. Três foram detidos pelo vigilante de uma casa comercial da rua Felipe Schmidt desde terça-feira. Não tinham armas. Um deles invadiu uma farmácia e roubou 20 desodorantes. Quando saía, foi cercado pelo segurança, que conseguiu reaver os itens. E a triste conclusão de quase todas as pessoas com quem conversei: não adianta registrar queixa na delegacia, não adianta prender os “chinelões” que praticam esses delitos. Em poucas horas todos estão de volta às ruas. Ou seja, vivemos num beco sem saída, um círculo vicioso sem fim, em que a presença do Estado parece cada vez mais distante para quem paga impostos e quer apenas ter o direito de trabalhar ou viver em paz.

Civilização

Ponto para a civilização: no caso do “chinelão” que arrebentou o vidro de um carro na avenida Rio Branco, os populares que o prenderam agiram totalmente de acordo com a lei. O rapaz – um zumbi do crack – foi imobilizado e ficou sentado no meio-fio, à espera da chegada da viatura policial. É figurinha carimbada, como se dizia nos meus tempos de menino.

Impunidade

É sempre bom lembrar que a moleza em que vivem esses autores de pequenos delitos não é culpa da polícia, nem da Justiça. A primeira prende, a segunda solta, por uma razão que está na lei, que é branda e afasta da cadeia aqueles que cometem crimes de pequeno potencial ofensivo. Por isso, esses furtos, arrombamentos, assaltos e roubos se multiplicam com velocidade impressionante. Quem pode mudar essa situação? O Congresso Nacional.

Retrato

Dado revelado pelo comandante em exercício do 16º Batalhão da Polícia Militar (Palhoça), major Paulo Sérgio: todos os homicídios (oito) registrados no município entre 1 de janeiro e 24 de abril deste ano foram motivados pela guerra do tráfico de drogas. E praticamente todos os atos de violência – roubos, assaltos, furtos, arrombamentos – têm a mesma relação de causa.

 

COLUNISTA PAULO ALCEU – Notícias do Dia

Relembrando

Dá para afirmar que Santa Catarina deu exemplo relacionado ao projeto aprovado esta semana em Brasília reduzindo o tempo de aposentadoria das policiais femininas. Em 2007, o então deputado estadual Jorginho Mello conseguiu aprovar um projeto semelhante, concedendo aposentadoria especial às mulheres da PMSC, depois de 25 anos de trabalho. Exemplo, sete anos antes.

 

ASSUNTO: Troca de Comando

VEÍCULO: Diário Catarinense

SURPRESA NA PM: Sai Nazareno, entra Cabral

Saída do atual comandante teria sido motivada por suposto desgaste nas relações com pares e com o secretário de Segurança

Após três anos e quatro meses no comando da Polícia Militar (PM) de Santa Catarina, o coronel Nazareno Marcineiro anunciou ontem que vai deixar o cargo. No lugar dele assumirá o coronel Valdemir Cabral, atual subcomandante.
Nazareno se reuniu pela manhã com o governador Raimundo Colombo, no Centro Administrativo, para comunicar a saída. Em seguida, postou uma mensagem de despedida na rede interna da PM.
Em entrevista ao Diário Catarinense, Nazareno disse que deixa o comando para se dedicar à vida acadêmica e concluir doutorado em Engenharia de Produção na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Ele irá para a reserva da PM. A passagem do comando para o coronel Cabral será no dia 5 de maio, nas festividades de aniversário dos 179 anos da PM, em Florianópolis.
Nos bastidores do meio policial, a saída de Nazareno não teria apenas a motivação pessoal dele em deixar o cargo. Nos últimos meses, a saída vinha sendo cogitada em razão de um suposto desgaste de relacionamento com coronéis da corporação e com o próprio secretário da Segurança Pública, César Grubba.
Fontes da área ouvidas pelo DC dizem que Nazareno estaria desgastado no cargo por causa do forte temperamento, por não aceitar ser discordado e por centralização nas decisões. Apesar disso, se destacou no comando melhorando as partes administrativa e de gestão da PM. Ele também teria aproximado praças e oficiais.
A assessoria de comunicação do governo do Estado nega que qualquer tipo de problema interno tenha gerado a troca no comando.
Cabral pretende dar continuidade à gestão, mas com mudanças no trabalho ostensivo nas ruas. Ele foi colega de Nazareno na academia em 1980 e conhece bem a atuação dele como comandante. Acompanhou Marcineiro de perto durante três anos como subcomandante da PM.
Foco da mudança para o sucessor será nas ruas
– O subcomandante é um sucessor natural e sempre deve estar preparado. Vamos continuar o trabalho, que será incrementado por políticas na parte operacional, nas tropas e no trabalho ostensivo nas ruas – antecipou Cabral.
Segundo a assessoria de comunicação do governador, a decisão de Nazareno foi recebida com tranquilidade, após mais de três anos no comando, função naturalmente desgastante.
O comandante Nazareno define como doloroso o rompimento e deixa um legado de 35 anos na PM.
– Muito difícil. Cada vez que venho trabalhar coloco esta segunda pele. Tirá-la é doloroso, mas foi uma decisão racional, não sentimental, porque eu preciso – declarou.

Segundo cargo em aberto

As trocas nos comandos da Polícia Militar, em todas as esferas, são tratadas como naturais. No caso de Nazareno, por exemplo, ele mesmo teria comentado com amigos que dava a missão como cumprida. Ele haveria estipulado um prazo até o fim do ano para deixar a função. Além disso, teria recebido recentemente duas propostas para ocupar um cargo no Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) em Brasília.
Outra vertente existente nos bastidores é que Nazareno tinha uma relação recente estremecida com o secretário de Segurança Pública, César Grubba. No entanto, a escolha do coronel Cabral para assumir o posto de comandante mostra que não foi apenas uma decisão política, já que internamente o coronel Vânio Luiz Dalmarco seria o nome preferido de Grubba para a função. Ontem à tarde, depois das mudanças confirmadas, iniciaram-se as especulações de quem assumirá o posto de subcomandante deixado por Cabral. Coronéis que atuam em Florianópolis, Joinville, Blumenau e Chapecó foram cogitados para o cargo.

O novo comandante

Valdemir Cabral, 55 anos, é casado com a procuradora de Justiça, Heloísa Abdalla Freire, e tem três filhos. Nascido em Florianópolis, está há 34 anos na PM, onde cumpre uma tradição familiar na polícia. O pai dele, João Antônio Cabral, foi o primeiro comandante do Corpo de Bombeiros, em Blumenau.
Nas horas vagas, Cabral gosta de viajar com uma Harley-Davidson que comprou em 2010. Apaixonado pelo motociclismo, se considera “Harleyro”.
Começou a carreira em 1982 como aspirante no 7o Batalhão da PM, em São José. Até 1996 atuou como capitão nos bombeiros. Foi comandante da Companhia de Operações Especiais (COE), diretor de apoio em Balneário Camboriú e fundador e comandante do BOPE.

“Penso em ministrar aulas e, quem sabe, dar consultorias”

Entrevista com o Coronel Nazareno Marcineiro, Comandante da Polícia Militar de Santa Catarina

DC – Quais os principais motivos que levaram o senhor a pedir exoneração do cargo?
Marcineiro – Entre os principais, o medo de perder o doutorado que estou fazendo na UFSC, na área de Engenharia de Produção e Sistemas. Minha tese será sobre gestão em segurança, que faz parte da minha área. Penso em ministrar aulas e até, quem sabe, dar consultorias.

DC – Como foi que o senhor tomou esta decisão? Foi de repente?
Marcineiro – Estou maturando esta ideia há um tempo. Só não tinha manifestado ainda pois tinha desafios no comando da PM. Tivemos momentos de crise, com os atentados e ocupações, mas agora está tranquilo e pacificado. Posso seguir para outra missão.

DC – Surgiram rumores de que o senhor poderia ser candidato.
Marcineiro – Se tivesse interesse, seria até 6 de abril. Deixei passar o prazo para evitar especulação, pois não tenho vocação política.

DC – A sua saída foi influenciada por alguma divergência dentro da PM?
Marcineiro – Não. Foi tudo muito harmonizado. É uma vontade pessoal e eu estava em busca do momento certo, por isso escolhi o aniversário da Polícia Militar (5 de maio). Sinto-me com a missão cumprida após 35 anos de serviço e agora, realizado, passo o bastão.

DC – Foi difícil tomar a decisão?
Marcineiro – Muito difícil, tenho 35 anos de farda e cada vez que venho trabalhar coloco esta segunda pele. Mas foi uma decisão racional, não sentimental, porque eu preciso.

DC – O que o senhor acha da nomeação do coronel Cabral?
Marcineiro – Acho que o coronel Cabral tem muitos atributos e tenho certeza que fará um bom trabalho. Acredito que haverá continuidade, mas isso, claro, depende dele.

DC – O senhor considera ter deixado algum legado à PM?
Marcineiro – Fizemos avanços significativos na área de tecnologia e de gestão de pessoas. Temos mais de mil profissionais em treinamento com cursos superior e de aprimoramento, um potencial humano decisivo. Crescemos em materiais e armamento, dando resultados positivos.

 

ASSUNTO: Troca de Comando

VEÍCULO: Notícias do Dia

No dia 5 de maio: Marcineiro deixará o comando da PM

O comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Nazareno Marcineiro anunciou ontem que deixará o comando no dia 5 de maio, data em que a corporação comemora 179 anos de existência, para concluir doutorado em engenharia de gestão e sistema, que tem como tese o modelo de gestão da PM. Ciente de que fez um bom trabalho nestes três anos e quatro meses, equipando a PM com novas tecnologias, Marcineiro passa o bastão para o subcomandante, coronel Valdemir Cabral.

Durante o período em que comandou a PM, Marcineiro enfrentou crises, a última deles as invasões de terras. Ele explicou que a PM é legalista e age somente quando as leis forem quebradas. “Eles estavam numa área considerada de litígio e quando tentaram invadir outro terreno, os mandamos de volta para onde estavam”, disse. Após concluir o doutorado, Marcineiro pretende dar aulas ou atuar como consultor na área de segurança pública. “Se alguém quiser meus conselhos estarei à disposição”, afirmou. Abaixo, os principais trecho da entrevista ao Notícias do Dia.

 

Quando o senhor tomou esta decisão?

Já vinha sendo trabalhada desse o começo do ano. Eu cumpri a missão: três anos e quatro meses de muito trabalho. Montamos um desenvolvimento importante na área de tecnologia e de gestão de pessoas. E tem um fato importante: estou na fase final de um doutorado e se eu não terminar até o final deste ano serei jubilado. É um sonho de vida concluir o doutorado.

 

Houve divergência entre o senhor e o secretário da Segurança Pública, César Grubba?

Não, muito pelo contrário. Nós sempre convergimos. Mas num relacionamento entre duas pessoas sempre existe algo em que se diverge, mas nada que pudesse gerar este momento. O momento foi voluntário em acordo com o governador.

 

Teve algum projeto que o senhor não conseguiu implementar?

Sou um homem realizado e feliz dentro da corporação. Tudo o que a gente planejou foi executado. Em termos de valorização profissional, equipamento, tecnologia, metodologia de trabalho e de gestão, conquistamos muito.

 

O senhor veio com a proposta de implantar um policiamento comunitário. O que faltou?

O grande problema da PM é a falta de efetivo que se arrasta há anos. O governador Raimundo Colombo está fazendo o possível para equacionar esta questão. Tanto que hoje eu tenho mil policiais em treinamento. A ideia de polícia comunitária se materializa por alguns conceitos: pró-atividade, proximidade policial, ação sobre as causas e parcerias. Eu não chamo o plano de governo de polícia comunitária, mas muitos indicadores alcançam esta ideia.

 

O senhor passará orientações para o coronel Cabral?

Ele esteve ao meu lado durante este período como subcomandante. É um processo natural de transição. Tudo está escrito no plano de comando. Ele ajudou a montar este plano. Agora está nas mãos dele.

 

E os atentados?

Durante o período de comando eu passei por diversos apuros: assaltos a bancos, explosões a caixas eletrônicos, ataques a ônibus e a prédios públicos, as greves. Peguei uma barra muito grande. Tivemos sorte, porque não morreu nenhum PM nestes conflitos, trabalhos duramente e tínhamos uma estrutura de apoio e de suporte que foi decisiva.

 

ASSUNTO: CRIME FRUSTRADO

VEÍCULO: Diário Catarinense

Homem é amarrado após assaltar

Acusado teria roubado R$ 107 e algumas caixinhas de suco de uma cafeteria em Florianópolis para trocar por drogas

Um homem de 33 anos foi rendido e amarrado por moradores da comunidade do bairro Capoeiras, em Florianópolis, na manhã de ontem, após ter assaltado uma cafeteria na Rua Najib Jabor. A proprietária abria as portas do estabelecimento quando foi abordada pelo assaltante, que teria fingido estar armado e levou cerca R$ 107 e caixinhas de suco.
Comerciantes que também abriam suas lojas perceberam o que acontecia e renderam o homem. Eles o amarram ao corrimão de uma escada e aguardaram a chegada dos policiais militares. A PM encaminhou o assaltante à 3a Delegacia de Polícia, no Estreito. A empresária Caroline dos Santos diz que está assustada e pretende fechar as portas da cafeteria. Ela relata que o assaltante mora nas redondezas e teme que queira se vingar após ser liberado. A cafeteria existe desde janeiro de 2012 e já sofreu três assaltos e dois arrombamentos nesse tempo.
– Foi a segunda vez que ele me roubou. Ele entra e diz que está armado. Só descobri que não estava porque pegaram ele – conta a empresária.
O homem nega ter cometido outros delitos no mesmo lugar. Embora tenha duas passagens na polícia por roubo e seis por furto, diz que nunca havia entrado no estabelecimento de Caroline. Ele também nega que o valor roubado ultrapasse R$ 10, como informaram a polícia e a proprietária da cafeteria. Indagado sobre o que faria com as caixinhas de suco, disse que pretendia vender para comprar crack.
– Eles trocam qualquer coisa pelo crack. Se faltar R$ 2 e você oferecer a camisa, eles compram – justificou.
O acusado conta que é usuário de crack há cerca de oito meses e que, nesse período, perdeu trabalhos, vendeu um carro e saiu da casa da mãe, com quem morava.
– Fumei tudo o que tinha. Cometi um erro e preciso de tratamento.
O pai da mulher assaltada participou da detenção do assaltante, mas não concorda com quem faz justiça com as próprias mãos. Ele conta que o homem foi amarrado apenas para evitar que fugisse. Na delegacia, os policiais constataram que o assaltante não apresentava sinais de agressão.
– Sozinho, eu não faria isso. Foi uma coisa de momento – relatou o pai.

 

ASSUNTO: Novo aeroporto

VEÍCULO: Diário Catarinense

Jaguaruna à espera do aeroporto

Mesmo com habilitação para operação visual, expectativa de funcionamento é de 120 dias

A habilitação do aeroporto de Jaguaruna para operação visual, concedida no início do mês, não garante uma data para a operação de voos regulares no local. A afirmação é do diretor de Transporte da Secretaria de Estado de Infraestrutura, José Carlos Muller, durante apresentação na reunião na Câmara de Assuntos de Transporte e Logística da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), ontem.
Segundo Muller, desde o ano passado a concessionária RDL Aeroportos vem conversando com as companhias aéreas. Além disso, ele destaca que a homologação deve ajudar nas tratativas.
Outro fator que poderia ajudar na utilização da estrutura é a habilitação para operação por instrumentos.
– Nossa expectativa é de que ela ocorra em até 120 dias, dependendo do Cindacta e dos procedimentos burocráticos da Anac e do Comando Aéreo Regional – afirmou Muller.
Fontes alternativas de recursos para o local
O transporte de passageiros não deve ser, no entanto, a única atividade no aeroporto. De acordo com a assessoria da Fiesc, o governo trabalha na obtenção de recursos para a ampliação da pista, a construção de um terminal de cargas e a compra de equipamentos. Segundo Muller, a operação com cargas seria uma forma de viabilizar os custos de manutenção da estrutura. Atualmente, apenas pequenos aviões particulares têm utilizado o aeroporto.
Um panorama sobre a utilização das parcerias público-privadas como ferramentas para o desenvolvimento da infraestrutura foi apresentado na reunião por Charles Schram, sócio da KPMG Structured Finance, empresa autora do estudo. Para ele, o poder público precisa mudar o seu foco no setor, passando do conceito de “contratação de obra” para o de “contratação de serviço”.
Atualmente, o país tem de 60 a 80 contratos em vigor. No Brasil, a legislação federal sobre o assunto foi aprovada em 2004 e a de SC é de 2005. Ele ressalta, no entanto, que até hoje não foi fechado nenhum contrato pela União ou por Santa Catarina.

 

ASSUNTO: Curto Básico

VEÍCULO: Portal do CBMSC

4° BATALHÃO EM CRICIÚMA COMEMORA FORMATURA DO CBAE, NO SUL

     

 

Aconteceu na noite do dia 17/04, nas dependências do 4º Batalhão de Bombeiros de Criciúma, a formatura do “Curso Básico de Atendimentos a Emergências” (CBAE). Estiveram presentes na cerimônia, familiares, autoridades municipais e seus representantes, além de oficiais e praças e Bombeiros Comunitários do 4º BBM em Criciúma. Ao todo foram 31 formandos, após quatro semanas de instruções.

Para o comandante interino do 4º BBM de Criciúma, Major BM James Marcelo Ventura, “Essa é mais uma nova conquista que se torna realidade, agora todos vocês fazem parte da família do CBMSC”.

 

 

 

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