Clipagem do dia 22 de janeiro

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 22 DE JANEIRO

 

COLUNISTA RAFAEL MARTINI – Diário Catarinense

Calor e fogo

Não bastasse o calorão, focos de incêndio foram registrados ontem em Florianópolis: Campeche, Joaquina e Pântano do Sul (foto acima), onde as chamas ainda não haviam sido controladas até a madrugada de hoje.

Larápios de fora

Criminosos de outros Estados migram a Santa Catarina para agir entusiasmados com o movimento e a circulação de dinheiro. Os mais espertinhos são os punguistas (batedores de carteira) e os um-sete-um (estelionatários). Nas cadeias de SC há pelo menos 70 detentos procurados em outros Estados e que foram presos aqui por algum tipo de crime.

Ladainha

É a mesma coisa de sempre, a comunidade não quer e ninguém dá o alvará. As palavras são do governador Raimundo Colombo sobre a recente demora da prefeita de São José, Adeliana Dal Pont, em dar a licença para o começo das obras da nova Central de Triagem. Adeliana está de férias.

Força contrária

A internação compulsória de usuários de crack em São José, anunciada pela prefeitura na semana passada, certamente terá resistências.
O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) se diz contrário ao projeto porque entende que a “medida, além de ineficiente, representa um grave retrocesso em diversas conquistas do último século, principalmente através das lutas antimanicomial e antiproibicionista”.

Velocidade

Leitor do Visor, Mirivaldo Campos diz que não adianta a Polícia Rodoviária Federal tapar a placa de 60 km/h no posto da BR-101 em Biguaçu com a finalidade de reduzir a velocidade, porque o motorista já está conscientizado que ali o máximo permitido é esse.

Marcando posição

O juiz da Vara de Execuções Penais e corregedor do sistema prisional em Joinville, João Marcos Buch, que nunca deixa passar notícias do sistema penitenciário sem se manifestar, distribuiu nota questionando os números do Departamento de Administração Prisional (Deap) sobre a ressocialização de presos, tema de manchete do DC de segunda-feira.
Nos cálculos de Buch, apenas 2.586 presos exerciam atividade remunerada nos moldes da lei de execuções penais em 2013. Outros 3.100 exerciam atividades laborais diversas.

Rolé catarina

Representantes de shoppings em Florianópolis, Balneário Camboriú, Joinville e Blumenau se reuniram ontem com o secretário da Segurança Pública, César Grubba. Assunto: rolezinhos.

 

COLUNISTA ROBERTO AZEVEDO – Notícias do Dia

Volta por cima

A saída de Jailson Lima (PT ), agora em stand by, abre espaço na Assembleia Legislativa para o suplente José Paulo Serafim (PT ). Fato curioso é que, derrotado na eleição para presidência da Cooperminas, empresa de mineração gerida pelos trabalhadores em forma de cooperativa, Serafim foi redirecionado do cargo de chefia para o de vigia de uma mina abandonada, em Forquilhinha, no Sul do Estado. Outra mudança prevê o ingresso da suplente Odete de Jesus (PR B) na cadeira do titular Padre Pedro Baldissera (PT ).

 

COLUNISTA HÉLIO COSTA – Notícias do Dia

Sem precedentes

A ousadia de três jovens, que invadiram o Hospital Florianópolis para terminar de matar um desafeto, que começou a ser agredido a pauladas numa festa na comunidade Ilha Continente, foi sem precedentes. Os vigilantes, despreparados e sem armas, nada puderam fazer. Com panca de gângsters, os criminosos ainda ameaçaram funcionários e pacientes gritando para ninguém se meter. Perguntaram onde era a emergência e executaram André Luiz. A tiragem da Delegacia de Homicídio foi pra cima dos bandidos, procurando pistas, e se surpreendeu quando um garoto de 13 anos assumiu o crime e entregou um revólver calibre 38. O experiente delegado Ênio de Oliveira logo sentiu que o garoto estava blefando, a mando dos verdadeiros assassinos, e continuou investigando. Enquanto ele investiga, fico pensando: será que é necessário reforçar a segurança dos hospitais com PMs, ou o lugar de policiais militares é na rua, fazendo policiamento preventivo e ostensivo?

 

COLUNISTA CARLOS DAMIÃO – Notícias do Dia

Fogo na mata

Só uma palavra para definir os incêndios em áreas florestais e de restinga, no Pântano do Sul e Joaquina, ontem: tristeza. O pior é que o combate ao fogo, por helicópteros da PM e dos Bombeiros, mostrava-se pouco eficaz no fim da tarde. O que levou muita gente a questionar: estamos preparados para enfrentar grandes incêndios, em especial os Florestais?

 

ASSUNTO: Violência no trânsito

VEÍCULO: Diário Catarinense

ACIDENTE EM LAGUNA: Adolescente é a nova vítima

A argentina Nicole Caja Léon, 14 anos, morreu em acidente na BR-101, em Laguna, após um caminhão não conseguir frear ao se deparar com a retenção do tráfego e prensar carro da família da menina contra outro veículo

A lentidão de quase uma década nas obras de duplicação da BR-101 no Sul do Estado fez mais vítimas ontem devido às filas que se formam nos gargalos da rodovia, como na região de Laguna. A argentina Nicole Caja-Léon, 14 anos, morreu e outras cinco pessoas ficaram feridas em um acidente na região de Laguna. Com o congestionamento comum nesta época do ano devido à não duplicação da pista e ao aumento do tráfego de veículos, um caminhão não conseguiu frear a tempo e prensou o carro onde a menina estava contra outro caminhão.
O acidente na localidade de Bentos, no sentido Norte-Sul repercutiu no jornal argentino Clarín e em sites de notícias da cidade de Formosa, na Argentina. Nicole era neta da ex-deputada argentina Betty Caja. Além de Nicole, havia quatro pessoas no carro. Todos tiveram ferimentos, mas o estado mais grave é de Nancy Eiga Léon, 43 anos, mãe da garota. A mulher teve traumatismo craniano encefálico e está no Hospital Regional de São José, na Grande Florianópolis.
Conforme os bombeiros de Laguna, o caminhão peixeiro de Imaruí não conseguiu parar na fila causada por retenção de tráfego e atingiu o carro da família argentina, uma carreta de Blumenau e um caminhão Ford de Porto Alegre que estavam à frente. O veículo pequeno foi prensado pelos dois caminhões. O pai de Nicole, Fred Caja Bernardo, de 47 anos, e dois filhos foram encaminhados para o hospital em Laguna, em estado de saúde estável.
Prazo final das obras é previsto para 2015
A promessa é de que cenas como estas não voltem a se repetir na próxima temporada. A obra da travessia urbana de Laguna pode ficar pronta em dezembro deste ano, mas o prazo final para a entrega é somente em abril de 2015. Ali estão sendo construídos dois viadutos de acesso à cidade, região norte e sul, ruas laterais, além da duplicação da rodovia e dos acessos à nova Ponte Anita Garibaldi.

 

ASSUNTO: Sistema prisional

VEÍCULO: Diário Catarinense

PENITENCIÁRIA: Detento foge e volta após 4 horas

A terceira fuga da história da Penitenciária Industrial de Joinville durou menos de quatro horas. Isso porque, o detento Alessandro Belmiro Emilio, 35 anos, que cumpre pena no regime semiaberto, sumiu por volta das 8h de ontem e retornou ao meio-dia.
Alessandro é um dos três detentos, segundo o gerente de execuções penais da penitenciária, Jonas Cavanhol, que faz a roçada no entorno da unidade, no lado de fora.
O gerente explica que cada detento roça o terreno em um determinado ponto e que, de meia em meia hora, um agente do Departamento de Administração Prisional (Deap) faz o trajeto para garantir a segurança. Os presos também são acompanhados por câmeras de monitoramento. Mas Jonas admite falhas na cobertura.
– Tem uma parte que a câmera não pega – afirma o gerente.
Na manhã de ontem, o detento Alessandro fazia a roçada quando desapareceu. A Polícia Militar foi acionada e as guarnições em ronda começaram a procurar pelo preso. Ao retornar veio a surpresa:
– Ele alegou que estava ali na mata e adormeceu – conta Cavanhol.
Monitoramento será reforçado no entorno
Apesar de ainda não informar como, o administrador garante que a segurança vai ser aumentada.
– Com certeza, a gente vai aumentar o monitoramento. Já selecionamos bem os internos que vão para o semiaberto – disse.
De acordo com Cavanhol, a penitenciária tem hoje 593 detentos, dos quais 158 pertencem ao regime semiaberto. Os outros 400 trabalham dentro da prisão, que conta com 21 linhas de produção, atualmente.

 

ASSUNTO: Crime esclarecido em Urubici

VEÍCULO: Diário Catarinense

ENGANOU A PRÓPRIA MÃE: Homem é preso por forjar sequestro

Um rapaz de 28 anos forjou o próprio sequestro e acabou preso em flagrante pelo crime de extorsão. O nome não foi divulgado em respeito à mãe, que ficou transtornada pensando que o filho havia sido sequestrado. A dona de casa se desesperou por não ter o valor exigido no falso resgate.
O rapaz sumiu de casa, em Urubici, na Serra Catarinense, no dia 16. Três dias depois, no domingo, a mãe recebeu a primeira ligação. O filho dizia que havia sido sequestrado e precisava de R$ 3 mil para ser libertado. O dinheiro deveria ser depositado em uma conta no banco, até as 15h do dia seguinte.
A família registrou boletim de ocorrência. No mesmo dia, policiais civis de Urubici e de Bom Retiro, e da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) – unidade de elite da Polícia Civil de SC – começaram a investigar o caso. Na segunda-feira, dia 20, o rapaz ligou para a mãe dizendo que esperava o depósito para voltar para casa. A ligação foi rastreada pela polícia. Era um telefone fixo do Shopping Itaguaçu, em São José.
Policiais da Deic fizeram buscas no local com a foto da falsa vítima, encontrada no lado de fora do shopping. Ele foi preso e levado à Central de Triagem do Estreito. A pena para o crime de extorsão é de quatro a 10 anos.

 

ASSUNTO: Assalto em Florianópolis

VEÍCULO: Diário Catarinense

ARGENTINOS EM PÂNICO: Depois de ficar refém, família pensa em deixar Florianópolis

Quatro homens, um deles armado, invadiram apartamento no Norte da Ilha e agrediram turistas

As férias da família Salinas começaram com 1,7 mil quilômetros rodados numa caminhonete – de Campana, na província de Buenos Aires, a Cachoeira do Bom Jesus, em Florianópolis – e podem estar prestes a acabar em apenas dois dias. O comerciante Daniel Cano Salinas, 59 anos, a mulher, o filho, a namorada dele e o filho dela estão assustados após quatro homens invadirem o apartamento em que se hospedavam.
Por volta de 3h de ontem, a namorada do filho de Salinas acordou com barulho. Pensando ser o filho de 7 anos, ela levantou-se, abriu a porta e percebeu que o local fora invadido.
O filho de Salinas, Fernando, foi o primeiro a ser agredido. Um dos criminosos entrou no quarto e deu um soco na cabeça dele. Outro apontou a arma e pediu que ele entregasse dinheiro e objetos de valor. Os ladrões estavam alcoolizados.
– A sensação de ter um revólver apontado para a cabeça é horrível. Fiquei apavorado. Não há como prever a reação de alguém nesse estado. Graças a Deus, estamos bem – diz Fernando.
Ao reunir os pertences, os criminosos deixaram a família commedo e indignada. Foram levados R$ 440, uma quantia não revelada em pesos argentinos, dois celulares, cartões de crédito e documentos. Os objetos foram recuperados, mas a tranquilidade dos Salinas vai demorar a voltar.
Os criminosos fugiram num táxi, mas foram abordados numa barreira da Polícia Militar em Cachoeira do Bom Jesus, perto do local do assalto. Com eles estavam também os pertences dos argentinos. Dois adultos foram presos em flagrante e dois adolescentes apreendidos. Eles foram encaminhados à 7a Delegacia de Polícia Civil, em Canasvieiras.

“Estou feliz por estarmos todos vivos” – Vítima relata que a família está apavorada


DC: Como tudo ocorreu?
Daniel Cano Salinas: Depois de entrarem no quarto do meu filho, entraram no meu. Empurraram minha esposa. Aí o homem que apontava a arma para o meu filho colocou o revólver na minha cabeça. Deu um soco em mim também. Entregamos tudo. Estou feliz por estar vivo.

DC: O que pretende fazer agora?
Salinas: Minha mulher está apavorada. Por ela, já teríamos ido embora. A imobiliária que nos alugou o apartamento até ofereceu outro lugar para ficarmos, mas não dá. A sensação de insegurança nos impede de ficar, parece que estão (os criminosos) perto.

DC: Voltarão a Florianópolis?
Salinas: Meu filho diz que não. Mas sabemos que isso pode ocorrer em qualquer lugar. Já estivemos outras vezes no Brasil, mas foi a primeira aqui.

 

ASSUNTO: Segurança no mar

VEÍCULO: Diário Catarinense

BANANA BOAT: Com equipamentos, mas sem orientação

A partir de hoje, o Diário Catarinense vai averiguar se as medidas de segurança exigidas pela Capitania dos Portos e pelo Corpo de Bombeiros para atividades aquáticas de lazer estão sendo cumpridas.
A série de reportagens, que hoje avalia um passeio de banana boat, vai conferir ao longo do verão outros serviços e equipamentos, como scunas, barcos, motos aquáticas e parques aquáticos. A escolha da empresa e da atividade de lazer são aleatórias. Os leitores poderão colaborar indicando serviços a serem testados.
Na manhã de sexta-feira passada, a reportagem do Diário Catarinense participou, sem se identificar, do passeio de banana boat na Praia de Canasvieiras, Norte da Ilha, em Florianópolis. A empresa JGS Náutica, uma das três com licença para operar na praia – as outras são Jalmor Brasil Soares Me e Boom Náutica –, passou em quase todos os itens de segurança exigidos pela Capitania dos Portos, exceto pelo fato de não ter orientado os passageiros sobre como funciona o passeio nem fornecido dicas de segurança. Segundo a Capitania dos Portos, a JGS – escolhida aleatoriamente para o teste – não tem histórico de problemas.
A reportagem chegou às 8h50min à Praia de Canasvieiras. No posto da JGS Náutica – instalado sobre a areia, na altura da Avenida das Nações –, três funcionários preparavam os coletes salva-vidas. O primeiro passeio só sairia quando juntasse uma turma de pelo menos oito pessoas, o que aconteceu às 10h50min.
Segundo o proprietário da JGS, Juceimar Gualberto Soares, é praxe as três empresas licenciadas em Canasvieiras revezarem o serviço para não deixar o turista esperando. Para participar, a reportagem pagou R$ 40 por dois ingressos e precisou deixar o nome na lista de passageiros. Um dos funcionários distribuiu os coletes e os vestiu em cada passageiro, mas não foram dadas instruções sobre medidas de segurança para evitar acidentes.
Derrubar passageiros é proibido, diz Capitania
Nenhum funcionário auxiliou os passageiros a subirem no brinquedo – o que seria uma gentileza com o cliente. Porém, este procedimento não é uma exigência da Capitania. Havia tiras de tecido presas à banana para se agarrar. A embarcação seguiu rumo ao mar em velocidade. As curvas eram leves, de ângulo aberto, e obrigavam aos passageiros a agarrarem firme as tiras de segurança. Mas as manobras não foram o bastante para desequilibrar e derrubar os passageiros, o que é proibido por lei.
Na metade do passeio, o barco se aproximou da Ilha do Francês. Um dos funcionários gritou para o grupo saltar no mar, mas não advertiu para ter qualquer cuidado. Todos se lançaram à água. Como o fundo tem conchas marinhas e o local de parada não era profundo o suficiente, um casal reclamou ter se chocado contra o banco de areia no salto, mas não se feriu.
Durante os cinco minutos de pausa, os dois funcionários permaneceram no barco. Na volta, a banana fez o trajeto inverso rumo à praia e evitou, mais uma vez, manobras arriscadas. Depois de 20 minutos de passeio, a lancha encostou próximo à orla da praia.

 

ASSUNTO: SOS Desaparecidos

VEÍCULO: Portal da Alesc

Parlamento reforça parceria com o programa SOS Desaparecidos

Após 2 meses e 17 dias desaparecido, o padeiro uruguaio Marcos Roberto Salvetto reencontrou a sua família. “Um dia, quando saí do trabalho, esqueci de tudo. Fui de São José para Florianópolis caminhando, depois para o Uruguai, ainda não sei como, pois não tinha dinheiro. Passei frio e fome. Quando me achei, foi através de um cartaz com a minha foto. Fui encontrado em 20 de junho de 2013”, contou. A perda da memória foi decorrente de um traumatismo craniano causado por um acidente de bicicleta em 2008.

O caso de Marcos Roberto teve um desfecho feliz, mas milhares de famílias em Santa Catarina ainda buscam por pessoas desaparecidas. Todo ano são registrados 3 mil desaparecimentos no estado, sendo que cerca de 40% dos casos envolvem crianças e adolescentes. Diante desta realidade, a Polícia Militar de Santa Catarina criou em outubro de 2012 o programa SOS Desaparecidos, focado em missões de atendimento e resposta ao desaparecimento.

Na tarde desta terça-feira (21), o coordenador do programa, major Marcus Roberto Claudino, voluntários e familiares de pessoas desaparecidas participaram de reunião com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Joares Ponticelli (PP), para avaliar o resultado da parceria estabelecida em dezembro de 2013. A contribuição do Parlamento catarinense se dá pela divulgação do programa SOS Desaparecidos por meio de uma campanha institucional.

Sensibilização da sociedade

A iniciativa do Legislativo estadual foi destacada pelo major Claudino. “Estamos felizes com a avaliação de um ano de SOS Desaparecidos e a parceria com a Assembleia pelo grande resultado que obtivemos de visibilidade do problema do desaparecimento em Santa Catarina. Tivemos uma demanda muito grande de solicitações, aumentou o número de novos voluntários e parceiros e ajudou a sensibilizar a sociedade”, disse.

O coordenador do programa ressaltou que, para um resultado mais eficaz e rápido, é preciso envolver a sociedade na divulgação dos casos de desaparecimento e promover uma integração dos bancos de dados de órgãos de Segurança Pública, hospitais, Instituto Geral de Perícias, Ministério da Justiça, entre outras instituições. “O nosso maior inimigo é a indiferença. E todos podem ajudar a ampliar a divulgação acessando o nosso site e auxiliando a compartilhar pelas redes sociais”. Desde a criação do programa SOS Desaparecidos, já foram localizadas 96 pessoas.

De acordo com Ponticelli, o tema continuará como prioridade na Casa pela importância da causa. “O nosso objetivo com a campanha era dar visibilidade, chamar a atenção das pessoas para esse problema tão grave. Os números são impactantes. Temos que fazer todo o esforço para evitar que novas famílias sofram com desaparecimentos e ampliar cada vez mais a rede para encontrar aqueles que estão desaparecidos. A Assembleia vai continuar engajada. Vou sugerir na próxima reunião da Mesa a busca por parcerias, o apoio de outras instituições”, salientou.

Para Elodi Alves, que todos os dias procura informações sobre o enteado Evertom Luiz Cruz, desaparecido há três anos, o envolvimento do Parlamento catarinense com a causa é muito importante. “Agradeço em nome de todos os familiares de desaparecidos. Começamos do zero, sem ninguém para nos ajudar. A tristeza não passa, mas sabemos que não estamos mais sozinhos. Espero que outros sigam o exemplo da Assembleia e abracem essa causa”.

Sistema biométrico para identificação neonatal

Conforme o major Claudino, a operacionalização da Lei 16.170/2013, que estabelece a implantação de sistema biométrico para identificação neonatal em Santa Catarina, será um marco histórico. “Ainda não temos a dimensão da importância dessa Lei. O sistema pode ajudar na solução de casos antigos e beneficiar muitas gerações”.

A proposta é vincular as impressões digitais das mãos e dos pés dos recém-nascidos às de suas mães. A Lei determina que hospitais e maternidades públicos e privados devem operacionalizar esse sistema, que consiste em um banco de dados civil, centralizado no órgão estadual competente.

Segundo Ponticelli, autor da Lei, o desafio atual é colocá-la em prática. “A nossa luta será implementar essa Lei. O governo está comprometido com isso. Precisamos agora engajar todos os órgãos e entidades. É um conjunto de ações para garantir mais segurança aos catarinenses. Assim, poderemos inibir crimes como a troca de bebês nas maternidades e identificar mais facilmente as crianças em casos de adoção ilegal, sequestro, abandono ou contrabando de pessoas”, destacou.

 

ASSUNTO: Incêndios na Ilha

VEÍCULO: Notícias do Dia

Incêndio em três áreas da Ilha

Florianópolis pegou fogo ontem. Literalmente. Os bombeiros trabalharam para combater incêndios em três áreas da cidade: dunas da Joaquina, planície do Pântano do Sul e um terreno baldio no Campeche. Até o fechamento da edição, os bombeiros ainda trabalhavam no incêndio do Pântano do Sul e não era possível saber o tamanho das áreas atingidas. Tempo seco e vento nordeste forte ajudaram a propagar as chamas.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o incêndio no Campeche foi o menor. O fogo queimou a vegetação de um terreno baldio e, usando um caminhão, os bombeiros conseguiram apagá-lo.

Os outros dois foram maiores, até pelo difícil acesso. Nas dunas da Joaquina, o incêndio começou pela manhã. Não atingiu casas, mas a vegetação de restinga. Segundo a tenente Priscila Casagrande, comandante de área, 20 bombeiros trabalharam lá entre 11h e 16h. O grupo saiu e o fogo ainda não tinha sido apagado. “A vegetação está seca e o fogo vai comendo até terminar. Mas está bem longe das casas”, afirmou no final da tarde.

A reportagem esteve no local por volta das 16h30 e já do morro da Lagoa dava para ver a fumaça. Mas, na praia, o incêndio parecia não existir. Turistas, principalmente estrangeiros, curtiam tranquilamente o canto esquerdo do balneário. O fogo estava mais longe.

No Pântano do Sul as chamas também começaram cedo. No fim da tarde, os helicópteros Arcanjo e Águia estavam sendo usados e mais dez bombeiros trabalhavam em terra. Segundo o capitão Diogo Bahia Losso, que auxiliou as equipes, muito provavelmente as causas dos incêndios são humanas. “Mas não dá para saber se foi intencional ou acidental”, afirmou.

De acordo com ele, bitucas de cigarro, queima de lixo ou até mesmo um vidro podem ser as causas. Se for proposital, cabe aos órgãos ambientais averiguar. “Todo ano tem incêndio na planície. Nunca se descobre o culpado. Querem manter a vegetação rasa para a mata Atlântica não crescer”, reclamou o ambientalista Gert Schinke.

Notícias Recentes:

Projeto de Integração Regional da ocorrerá amanhã em Joaçaba
ACORS, ADEPOL-SC e SINPOSC na luta pela valorização dos integrantes da Segurança Pública do Estado
Comissão Eleitoral apresenta chapas concorrentes à Diretoria Executiva e Conselho Fiscal
ACORS se reúne com a presidência do IPREV para tratar do SPSM