Clipagem do dia 2 de setembro

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 2 DE SETEMBRO

 

COLUNISTA RAFAEL MARTINI – Diário Catarinense

SEMANA DA PÁTRIA

O aniversariante coronel Valdemir Cabral, comandante- geral da PM, postou no Facebook uma foto de quando tinha cinco anos, já fardado e em frente ao Corpo de Bombeiros de Blumenau, ao lado de um jipezinho militar. Cabral costumava desfilar no 7 de Setembro pedalando a viatura.

 

COLUNISTA CACAU MENEZES – Diário Catarinense

PROBLEMA

Os beach clubs não são nada. O que vem incomodando mesmo os moradores de Jurerê, o Gold e o Old, e das praias da Daniela e do Forte, são os shows no Stage Music Park, que trancam toda a rodovia Maurício Sirotsky Sobrinho, pra entrar e sair. Uma mulher de Jurerê teria morrido no carro, pois ficou presa na fila quando era levada ao hospital numa noite de show popular.
As reclamações são tantas que a situação já está sendo analisada pelo comando da Polícia Militar. A solução seria mudar o acesso ao centro de lazer, liberando a rodovia para os moradores.

 

COLUNISTA CARLOS DAMIÃO – Notícias do Dia

Mais segurança para a Lagoa

Uma idosa foi assaltada na Lagoa da Conceição, às 13h de domingo, por um jovem bandido. Sacou seu dinheiro de uma agência bancária e, depois de liberada pelo criminoso, procurou ajuda policial. Relatou o caso, descreveu o assaltante, mas os policiais alegaram que não poderiam persegui-lo porque não dispunham de viatura, o carro precisaria ser deslocado da Trindade até o local. Casos como esse são muito comuns na Lagoa, que sofre, como outros bairros, com a falta de segurança, apesar da realização de operações pontuais da Polícia Militar, especialmente à noite. O que espanta é a facilidade com que os bandidos promovem assaltos à luz do dia, sem qualquer tipo de repressão. A PM não precisa matá-los – como a Polícia Civil fez em Governador Celso Ramos, uma autêntica chacina –, mas tem que impor a ordem no bairro, cuja densidade populacional exige a presença mais constante e visível de policiais. Nem vamos entrar naquela discussão sobre a falta de equipamentos e o desmonte geral da segurança pública, resultado do pouco caso do governador anterior com a questão. Mas PMs circulando pelas principais ruas do bairro já adiantaria muito para que a população se sentisse mais segura.

Barbárie

É espantoso como as pessoas em geral reagiram, nas redes sociais, “comemorando” a morte de cinco assaltantes em Governador Celso Ramos. A barbárie tornou-se regra, porque a impunidade – em especial para os crimes de menor poder ofensivo – dá a sensação de que os bandidos mandam e desmandam no Brasil. O que nos parece estranho, na chacina de Ganchos, é que cinco suspeitos tenham sido mortos e nenhum policial saiu ferido do combate. Outro detalhe: quatro foram alvejados com tiros na cabeça.

Definição

Houve quem discordasse de mim, nas redes sociais, quanto ao uso do termo “chacina”. Não retiro o que escrevi. Chacina significa matança ou massacre. E foi exatamente o que a polícia fez em Governador Celso Ramos. Mesmo que os bandidos fossem perigosos, a missão do agente público deveria se voltar à salvaguarda de suas vidas, para que eles respondessem judicialmente pelos atos cometidos. Essa, aliás, é uma regra internacional do direito.

 

ASSUNTO: Segurança em museus

VEÍCULO: Diário Catarinense

Quais são as estratégias utilizadas por instituições catarinenses para garantir a preservação de seus acervos e resguardar o patrimônio cultural do Estado?

O busto Yonne Aastrup, obra do alemão Fritz Alt, continua tendo seu paradeiro desconhecido um ano e seis meses depois de ter sido furtado em Joinville. E há grande possibilidade de que a escultura fundida em bronze não retorne para o acervo do artista. A gerente de patrimônio, ensino e arte da Fundação Cultural da cidade, Gessônia Leite, acredita que a peça tenha sido derretida para aproveitamento do material, caso de muitas obras públicas que sumiram, como os bustos de Jerônimo Coelho, Cruz e Sousa, Victor Meirelles,, subtraídas da Praça XV de Novembro, em Florianópolis. Segundo explica Ismael Antônio, da Comércio Catarinense de Metais, o quilo da sucata de bronze custa entre R$ 4 e R$ 8. O peso médio de um busto é de 25 a 30 quilos.
De acordo com Ricardo Ramalho, da RR Consultoria, de São Paulo, especializada no mercado de arte, no caso do Museu Chácara do Céu, no Rio de Janeiro, os quadros furtados valem cerca de R$ 95 milhões, uma avaliação conservadora, baseada no histórico de venda dos quatro pintores.
– Quando se trata de obras muito conhecidas, os ladrões não faturam nem 1% do valor real. Eles costumam ser pagos pelo “serviço” em si. A pessoa que adquire também não pode exibi-las, ou seja, não é um investimento, e sim a satisfação de um capricho pessoal – explica Ramalho.

Furtos são casos isolados

Apesar da baixa frequência de roubos e furtos em museus, existe uma preocupação constante com os acervos, já que eles envolvem, além de perda material, valores simbólico e cultural. No Brasil, o registro mais antigo desse tipo de crime é do início do século 20, com o desaparecimento de peças como moedas e objetos em ouro e em prata.
Responsável por regulamentar o setor, o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) estabelece uma série de cuidados com os acervos que não se restringe ao furto de obras de arte. O órgão exige que todas as unidades elaborem seus planos museológicos, e a segurança deve ser um dos temas debatidos nesse processo.
Em Joinville, o documento poderá prever mudanças de acordo com a avaliação de um museólogo que será contratado pela Fundação Cultural do município. Gessônia Leite, gerente do patrimônio, explica que no período de um ano o profissional atenderá o Museu de Imigração e Colonização, o Museu de Arte e o Museu Casa Fritz Alt.
Segundo ela, os dois últimos reúnem instrumentos suficientes para proteger os acervos, como alarme, câmera e segurança humana, incluindo os monitores – por conta disso, os casos de furtos são raros.
Reforço para grandes exposições
O Museu de Arte de Joinville (MAJ) foi um dos poucos do país a conseguir em 1990 o empréstimo dos oito painéis da Série Bíblica de Cândido Portinari, que pertencem ao Masp. Para isso, a cidade teve de reforçar o esquema de segurança e ainda oferecer garantias extras. A instituição precisou do patrocínio de uma seguradora, no valor de US$ 25 mil na época, para firmar o acordo.
A exposição de Portinari também resultou em uma operação militar nos arredores do MAJ durante os 30 dias de duração. O porão do museu foi equipado com metralhadoras e passou a ser usado como bunker pelos policiais militares que faziam a vigilância 24 horas por dia. O mesmo aconteceu durante a mostra de oito esculturas do francês Edgar Degas (1992), das aquarelas de Victor Meirelles (2006) e da coleção de Camille Claudel (2007).
Conforme explica o Ibram, a movimentação de obras e objetos museológicos é uma prática que necessita de planejamento, supervisão adequada e de uma apropriada previsão dos riscos envolvidos na execução desses processos.

Esquema reforçado em Florianópolis

O sistema de segurança do Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), um dos mais importantes do Estado, com 1.283 metros quadrados destinados à exposição no Centro Integrado de Cultura (CIC), na Capital, é composto por grades de ferro, cercas, câmeras e sistema de alarme. Além disso, uma equipe de 12 policiais militares e 20 vigilantes terceirizados ajudam a resguardar o local.
O esquema garante a preservação de um acervo de 1,8 mil obras, quase todas tombadas pelo próprio museu. São quadros de artistas como Alfredo Volpi, Iberê Camargo, Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Eduardo Dias e Martinho de Haro – todos com grande importância artística, cultural e monetária.
– É difícil estabelecer valores, porque Santa Catarina não tem um mercado de arte que confira essa autoridade. Em grandes centros, além dos especialistas, há os galeristas que atuam como um termômetro – afirma Mary Garcia, diretora de difusão artística da FCC.
O Museu Hassis, instituição privada em Florianópolis, ganhou sua terceira sala de exposição em agosto, aumentando o espaço para 130 metros quadrados. No local são exibidas obras e documentos do pintor Hassis e também exposições temporárias. Sua reserva técnica guarda um acervo de aproximadamente 2,5 mil obras, 8 mil fotografias, 350 filmagens e outros 12 mil documentos do artista.
Com uma média mensal de 2 mil visitantes, o museu é protegido por cercas e grades, monitoramento por câmera e vigilância terceirizada. No caso de mostras com obras de valor mais alto, seguranças são contratados para reforçar a equipe.
– Sempre acompanhamos qualquer notícia relacionada a museus. Quando houve os incêndios no acervo da Tomie Ohtake e no apartamento de um colecionador no Rio de Janeiro, começamos a observar todos os detalhes de segurança quanto a esse tipo de incidente, por exemplo – explica Denise Becker, diretora de projetos e marketing da Fundação Hassis.

Funcionários durante o dia, vigia à noite

No Museu de Arte de Blumenau (MAB), da Fundação Cultural, os funcionários fazem o monitoramento e o resguardo das obras durante o horário de funcionamento.
Para garantir a segurança e a preservação do acervo, que conta com 753 peças de artistas nacionais como Elke Hering, Pedro Dantas, Pita Camargo, Guido Heuer, Meyer Filho, Silvio Pléticos, Willy Zumblick, Reynaldo Manske, Tadeu Bittencourt e Antônio Mir, os colaboradores orientam e acompanham os visitantes – cerca de 9 mil por ano.
Apenas no período noturno, entre 17h30min e 5h30min, um guarda faz a segurança do imóvel que contempla a administração da Fundação Cultural. Uma cancela foi implantada na área do estacionamento e funcionários fazem a recepção no local. De acordo com a gerente da instituição, Mia Ávila, nos últimos anos nenhum caso de furto ou dano foi registrado.

 

ASSUNTO: MORRO DO HORÁCIO

VEÍCULO: Diário Catarinense

Homem é executado com 14 tiros na Capital

Ao longo dos últimos anos, Dafine do Livramento, morador do Morro do Horácio, em Florianópolis, era visto como suspeito de crimes pela Polícia Civil.
Na noite de domingo, aos 25 anos, ele acabou sendo morto com 14 tiros, em um crime que deixa as autoridades da área de Segurança em alerta para uma nova guerra entre criminosos pela disputa de pontos de drogas na Capital.
A morte de Dafine aconteceu por volta das 23h. De acordo com policiais da Delegacia de Homicídios, ele tomava cerveja perto de um ponto de ônibus, no morro, quando atiradores chegaram em um carro escuro e o atingiram com tiros de pistola. Ele foi socorrido e morreu no Hospital Celso Ramos.
Ninguém foi preso. A polícia apura a motivação do assassinato e não descarta vingança relacionada ao controle do tráfico. Isso porque segundo a própria polícia, Dafine tinha uma longa ficha, esteve apreendido no antigo São Lucas e detido no sistema prisional. Estava em liberdade há alguns anos, mas não era procurado.
Em 2010, foi absolvido pelo Tribunal do Júri da acusação da morte de Eduardo Ribeiro, o Dudu Branco, 21 anos, que aconteceu em 2007, também no Morro do Horácio. A reportagem não conseguiu contato com familiares dele.

 

ASSUNTO: ASSALTO A BANCO

VEÍCULO: Diário Catarinense

“Eles foram para cima mesmo”, diz delegado

Apontando como sendo a quadrilha que mais enfrentou a polícia nos últimos anos, o delegado Anselmo Cruz deu detalhes ontem sobre como foi a ação policial que terminou com cinco assaltantes mortos em frente ao Banco do Brasil de Governador Celso Ramos, no domingo.
– Eles foram para cima mesmo. Iam atirando e progredindo contra a gente, progredindo e atirando. Foi um tiroteio intenso de um minuto e pouco. Diria que é a quadrilha que mais fez frente a nossa divisão (Furtos, Roubos e Antissequestro) – disse o delegado da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic).
A polícia afirma que começou o cerco ao bando com a investigação sobre o sumiço de três armas da 2a Delegacia de Polícia, no Saco dos Limões, em Florianópolis. Monitorando a quadrilha, a polícia soube que ela faria um assalto a banco em Governador Celso Ramos e ficou à espera dos ladrões.
Segundo a Deic, seriam eles que, há um mês, tentaram roubar a mesma agência. Além disso, a polícia apurou que duas das sete armas apreendidas com os assaltantes foram furtadas da 2a DP da Capital na última semana.
Ontem, a polícia apresentou Janildo Rosa, 35 anos, suspeito de ser o piloto da embarcação em que os criminosos chegaram a cidade. Ele negou envolvimento. Os nomes dos cinco mortos também foram divulgados: Schangay Jonas da Silva, 27 anos, antecedentes por roubo e formação de quadrilha; Átila Jorge Júnior Machado da Silva, 30, antecedentes por roubo e furto; Deyvid Bhener Rosa, 31, antecedente por furto; Djonata Peixoto, 23 anos, antecedentes por roubo e porte ilegal de arma; Gerson Luis Gauze Junior, 27, sem antecedentes.

 

ASSUNTO: OPERAÇÃO CARGA PESADA

VEÍCULO: Diário Catarinense

Quadrilha é suspeita de roubar e revender cargas em SC e no PR

APÓS TRÊS MESES de investigação, ação policial deflagrada ontem apreendeu materiais em seis cidades e prendeu 12 suspeitos . Entre eles estão caminhoneiros, empresários e um advogado

Uma operação da Polícia Civil deflagrada ontem prendeu 12 pessoas acusadas de integrarem quadrilhas especializadas em furtos, desvios e roubos de cargas no Sul do país. A ação contou com apoio de 70 policiais e ocorreu nos municípios de Itajaí, Balneário Piçarras, Joinville, Araquari, Fazenda Rio Grande (PR) e Curitiba (PR). Além das prisões, cerca de 50 quilos de carne para exportação foram apreendidos.
As investigações da Operação Carga Pesada iniciaram há três meses. Nesse período também foram apreendidas seis cargas e outras 12 pessoas foram presas em flagrante. Ontem, a PC pretendia realizar mais 15 prisões, mas três suspeitos não foram localizados.
Os trabalhos são coordenados pelos delegados Laurito Akira Sato e João Adolpho Fleury Castilho, da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic). Akira comenta que a quadrilha agia aliciando motoristas de caminhões para desviar as cargas. Depois de roubados, os produtos eram vendidos para empresas do ramo e comércios locais, que também estão sendo investigados.
– O motorista fazia o carregamento da carga, levava para um galpão e fazia o transbordo para outros veículos. Depois ele registrava o roubo dessa carga no PR ou em SP. Todo o transbordo acontecia em SC – relata.
Conforme a polícia, entre os investigados estão 10 motoristas de caminhões, quatro empresários e um advogado. Os nomes dos presos não foram divulgados pela Deic, pois outras detenções devem ocorrer durante a semana. Mais informações sobre os investigados serão apresentadas durante coletiva de imprensa hoje, às 15h, em Florianópolis.

 

ASSUNTO: PREVENÇÃO DE INCÊNDIO

Veículo: Notícias do Dia

Fiscalização rígida com eventos

Desde a tragédia na boate Kiss, que matou 242 pessoas em janeiro de 2013 em Santa Maria (RS), o Corpo de Bombeiros e o MP-SC (Ministério Público de Santa Catarina) aumentaram a fiscalização em estabelecimentos comerciais em Florianópolis. Por meio de um acordo de cooperação firmado em outubro do ano passado, os dois órgãos estão avaliando as  chamadas edificações residenciais transitórias, que inclui hotéis, pousadas e motéis, na Capital. Desde que o termo foi assinado prevendo a colaboração entre as instituições para garantir a segurança em relação à prevenção de incêndios, foram instaurados 66 inquéritos civis públicos para avaliar a segurança de estabelecimentos com este perfil.

Segundo o promotor Eduardo Paladino, da Promotoria de Defesa do Consumidor, foram feitas mais de 25 reuniões com os proprietários para regularizar as irregularidades apontadas pelos bombeiros e que resultaram até agora em 12 TACs (Termos de Ajuste de Conduta). Não houve nenhum caso em que havia risco iminente, segundo o promotor. Em mais um mês todos os processos serão analisados pela promotoria e, a partir disso, serão verificados para garantir que os donos estão cumprindo o previsto dentro dos prazos estabelecidos pelos TACs.

Mas em um dos casos investigados pelo MP-SC antes da cooperação com os bombeiros foi proposta ação na Justiça. Trata-se de um pedido feito em fevereiro deste ano para interdição das atividades do hotel Praia Mole Eco Village, no Leste da Ilha. Segundo a ação, desde outubro de 2005 o MP-SC tenta que o hotel cumpra as normas de segurança contra incêndio. Entre elas está a criação de um sistema de proteção contra raios em um bloco de cabanas que deveria ser concluído até março de 2008. A SMDU (Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) notificou o hotel em novembro de 2008 para apresentar o atestado de Habite-se. Em 8 de outubro de 2010, a SMDU informou que o estabelecimento apresentou o atestado e em reunião com o MP-SC a empresa pediu novo prazo para cumprir as exigência do TAC assinado em 2005.

Vistoria dos bombeiros indica irregularidades em hotel

Mas mesmo após a reunião em 2010, o Corpo de Bombeiros, por meio do ofício 290/1º BBM /2013, informou que, após a vistoria no dia 25 março de 2013, a edificação continua irregular. A promotoria fez uma quarta reunião no dia 26 de julho de 2013 e deu um o prazo de 90 dias para a comprovação integral da execução do projeto preventivo e obtenção do alvará.

Na época, foi recomendado que o hotel permanecesse fechado até a regularização. “Desde 2006 o executado utiliza de argumentos vagos e insuficientes na tentativa de justificar seu inadimplemento”, diz a ação civil pública.

Em decisão do dia 27 de fevereiro deste ano, o juiz Hélio do Valle Pereira negou a liminar que pretendia impedir que o hotel realizasse qualquer evento até que o projeto de regularização fosse aprovado pelo Corpo de Bombeiros. “Não vejo nenhuma razoabilidade em impedir essas atividades no presente contexto, tanto mais diante dos vários anos durante os quais o problema perdura. Seria cômodo para mim conceder a medida, isentando-se de qualquer risco, mas tenho que ter em mente que tem identicamente potencial lesivo frustrar os tantos compradores de ingresso ou hóspedes, sem nenhuma advertência preliminar. Não foi este juízo que permitiu que as coisas chegassem ao atual estágio”, afirmou o magistrado.

O hotel, segundo a tramitação do processo na 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital, foi notificado apenas no dia 7 de agosto e tem prazo de 30 dias para apresentar suas alegações ao juiz.

Falta de estrutura

Segundo o major Jesiel Alves, chefe de Atividade Técnica de Florianópolis do Corpo de Bombeiros, em muitos casos os estabelecimentos têm licença para acomodar seus hóspedes, mas não têm estrutura de segurança para eventos ou centros de convenções. Assim, são notificados para fazerem o plano de regularização de edificações que estabelece prazos. Em alguns casos os bombeiros precisam notificar os donos sobre normas que podem colocar os clientes em risco. “Encontramos capacidade reduzida com duas pessoas por metro quadrado o que não pode ser admitido”, exemplifica o major.

Poluição sonora

No dia 9 de junho deste ano, o MP -SC enviou uma recomendação à Floram (Fundação Municipal de Meio Ambiente) para que não fosse concedida mais nenhuma licença para o hotel Praia Mole Eco Village realizar eventos com sonorização. Um inquérito civil foi aberto em junho de 2013, após reclamações de poluição sonora por moradores da região.

Segundo o pedido do promotor Mário Waltrick do Amarante, da 32ª Promotoria de Justiça, em março de 2013, o estabelecimento foi notificado por conta das reclamações pelo Departamento de Controle de Emissão Sonora. Na fiscalização mais recente, em fevereiro deste ano, a Floram informou que em razão do elevado número de reclamações esteve no local e constatou que o hotel não estava cumprindo a determinação. Desde a última quartafeira, o Notícias do Dia tenta contato com a administração do hotel, mas até o fechamento desta edição não recebeu retorno dos pedidos de entrevista ou esclarecimentos.

O MP -SC também abriu inquérito em setembro de 2013, a partir de denúncia de um cidadão e também por poluição sonora, contra o cntro de convenções do hotel Oceania, em Ingleses. O promotor Mário Waltrick do Amarante fará proposta de TA C com a empresa RB Gestão de Eventos Ltda., que administra o espaço. O local, segundo a promotoria, não tem tratamento acústico. A gerente Norien Favero informou que o estabelecimento tem todas as licenças e que o isolamento acústico está sendo trocado. “O problema é do portão para fora, pois não podemos nos responsabilizar pelo barulho das pessoas na saída dos eventos”, afirmou.

ASSUNTO: 7º BBM

VEÍCULO: Portal do CBMSC

ENCERRAMENTO DA 15° OLIMPÍADA CATARINENSE DE BOMBEIROS E RESULTADOS

     

 

Após um dia de competições intensas encerra-se mais uma edição da 15° Olimpíada Catarinense de Bombeiros em Itajaí, cidade sede do 7° Batalhão. A ocasião contou com 1.071 Bombeiros Militares e Comunitários inscritos, que disputaram seis diferentes modalidades: montagem de estabelecimento (mangueiras), combate a incêndio com extintores, subida em cabo de sisal, atendimento pré-hospitalar, natação e corrida rústica.

O Comandante-Geral, Coronel BM Marcos de Oliveira, classificou este evento como a materialização do que é o serviço de bombeiro: “executado com garra, força, coragem e sobretudo espírito de equipe. Aqui se percebe que tudo que fazemos depende do esforço mútuo e da colaboração dos colegas, pois todas as provas dependem disso, e assim são as ocorrências que atendemos no dia a dia”, explicou.

“Foi um desafio e uma satisfação receber bombeiros de todo o Estado em Itajaí, estamos satisfeitos e orgulhosos com o resultado”, afirmou o comandante da unidade local, Tenente Coronel BM Sérgio Murilo de Melo. Ele complementou ainda com um agradecimento a todos os oficiais, praças, Bombeiros Comunitários e colaboradores civis que contribuíram direta e indiretamente para a realização deste evento, sem os quais nada teria sido possível.

Na confraternização ao final do evento foram anunciados os campeões: a equipe de Florianópolis levou o troféu de campeão geral, somando o maior número de pontos em todas as modalidades. Rio do Sul ficou em segundo lugar e Blumenau em terceiro.  A próxima edição da Olimpíada Catarinense de Bombeiros será em Araranguá, no sul do Estado, no dia 17 de outubro de 2015.

 

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