Clipping do dia 24 de outubro

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 24 DE OUTUBRO

 

COLUNISTA RAFAEL MARTINI – Diário Catarinense

Mulheres de farda

Deputado Maurício Eskudlark (PSD), presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia, esteve reunido ontem com o secretário da Casa Civil, Nelson Serpa, em busca de uma definição sobre as mulheres que passaram no concurso para a Polícia Militar, mas que não foram chamadas por ultrapassarem a cota de 6% determinada por lei estadual para a presença de integrantes do sexo feminino na corporação.
O governador Raimundo Colombo teria sinalizado que é favorável à ampliação da participação delas na tropa.

Nova arma

A Polícia Militar está testando um novo modelo de arma não letal nos modelos da taser já em uso pela corporação. A diferença, neste caso, é que o equipamento (foto) será de fabricação nacional, ao contrário das utilizadas atualmente pela corporação. Ela tem basicamente o mesmo sistema de funcionamento, com descarga elétrica, memória dos disparos e dupla trava.

 

COLUNISTA MOACIR PEREIRA – Diário Catarinense

Ponticelli governador

O deputado Joares Ponticelli vai assumir, interinamente, o cargo de governador de Santa Catarina entre os dias 8 e 27 de novembro. O governador Raimundo Colombo viaja no início de novembro para a China e o vice Eduardo Moreira cumprirá missão na Inglaterra e na Austrália. Na próxima terça-feira, o presidente da Assembleia terá uma reunião com o governador e o vice para tratar da agenda politico-administrativa durante a interinidade.

 

ASSUNTO: FLAGRANTE

VEÍCULO: Diário Catarinense

Vídeos mostram PMs agredindo porteiro

Vídeos feitos por moradores da periferia de Campinas (a 93 quilômetros de São Paulo) mostram policiais militares agredindo, com socos e chutes, um porteiro de 37 anos. As imagens, publicadas na internet, foram gravadas durante uma operação policial no bairro DIC, próximo ao aeroporto internacional de Viracopos, em 10 de outubro.
Segundo a Polícia Militar, o porteiro estava “em atividade suspeita” e tentou fugir de abordagem. Ele chegou a ser detido, mas foi liberado após prestar depoimento. A Polícia Civil não soube informar se foi aberto inquérito.

 

ASSUNTO: BARBÁRIE

VEÍCULO: Diário Catarinense

Homem mata mãe e irmã a marteladas

Samuel Almeida teria entrado em surto porque família havia decidido encaminhá-lo a reabilitação

Anderson Munhoz Madeira mora há 30 anos na Rua Maestro Álvaro de Souza, no Bairro Coloninha, em Florianópolis. Na manhã de ontem ele acordou por volta de 8h30min com os gritos que vinham da casa ao lado.
Era um rapaz de 15 anos, vizinho dele, pedindo ajuda. O garoto estava fugindo da fúria de Samuel Gonçalves de Almeida, de 52 anos, que acabara de matar a marteladas a mãe, Luizita Gonçalves de Almeida, e a irmã, Djanira Gonçalves de Almeida, de 45 anos. Logo depois, Almeida foi morto a tiros pela polícia quando tentava fugir. O assassinato das mulheres chocou a comunidade.
– Nos últimos dias o Samuel estava tendo muitas discussões em casa – conta Madeira.
Segundo Everton May da Rocha, amigo de infância, Almeida era usuário de drogas desde a adolescência e a família havia decidido interná-lo em uma clínica de reabilitação – na noite anterior havia brigado com a mãe porque ela se recusou a dar dinheiro para a compra de entorpecentes.
– Na primeira vez que ele foi internado quebrou a casa toda. Mesmo com 52 anos, gostava de exercícios físicos pesados e para divertir os colegas quebrava tijolos com socos. Já matou dois cachorros e uma vez perseguiu um primo meu com faca.
Ao chegar à casa, a polícia encontrou além dos corpos da mãe e da irmã o cachorro da família também morto. Almeida vivia em uma casa nos fundos do terreno onde mãe e a irmã moravam. Djanira ajudava a cuidar de Luizita e não tinha filhos. O sobrinho que conseguiu fugir pela janela e evitou ser atingido por objetos jogados por Almeida é filho de uma outra irmã que mora perto.
Segundo a ex-mulher, Luciana Gava, há dois anos ele foi submetido a um tratamento no Instituto de Psiquiatria de Santa Catarina, em São José. O resultado na época foi positivo, mas depois a dependência voltou. Luciana disse que o ex-marido estava perturbado nos últimos tempos.
– Ninguém esperava que acontecesse algo nessa proporção.
Durante o dia familiares estiveram na casa onde ocorreu o crime. Moises Gonçalves, neto de Luizita, passou boa parte do tempo sentado na varanda da casa inconsolável e sem conseguir comentar o que havia acontecido.

Polícia relata a tentativa de fuga e morte de Almeida

De acordo com informações do delegado Ênio de Oliveira Matos, da Delegacia de Homicídios de Florianópolis, que assumiu o caso, quando a polícia chegou ao local do crime Almeida havia fugido pelos fundos da casa, correndo pelo telhado de uma residência vizinha.
Ele seguiu pela Rua Nossa Senhora do Rosário, passando pela Luis Carlos Prestes até entrar pelas vielas do Bairro Monte Cristo. Segundo relato de alguns moradores, ele iria em direção ao conjunto habitacional Panorama, onde tentaria matar a filha e a ex-mulher, Luciana.
Segundo o delegado Matos, depois de correr cerca de um quilômetro Almeida foi abordado pela Polícia Militar, já na Rua Dr. Miguel Valentim da Silva.
Ainda com o martelo usado para matar a mãe, a irmã e o cachorro em punho, foi atingido por um tiro na perna, que acertou a artéria femoral, e começou a sangrar muito. Apesar de receber socorro, morreu no local minutos depois de ser baleado.

 

ASSUNTO: Caso Amarildo

VEÍCULO: Portal Globo.com

Três PMs do caso Amarildo se entregam após ter prisão decretada

O sargentos da Polícia Militar do Rio Reinaldo Gonçalves e Lourival Moreira e o soldado Wagner Soares se apresentaram na tarde desta quarta-feira (23) no Quartel General da PM, no Centro do Rio, e após realização de exames no Hospital da Polícia Militar, foram conduzidos à Unidade Especial Prisional, em Benfica, na Zona Norte. Após denúncia do Ministério Público (MP), a Justiça decretou na terça-feira (22) a prisão dos três militares por envolvimento no caso da tortura e morte do ajudante de pedreiro Amarildo, desaparecido no dia 14 de julho.

Vinte e cinco PMs foram denunciados no total, todos da UPP Rolcinha. Além dos três presos nesta quarta, 10 já estavam detidos desde o dia 4 de outubro, e outros 12, incluindo três mulheres, vão responder em liberdade. O G1 tentou contato com os advogados que representam os policiais, mas não obteve retorno até as 21h30.

Habeas corpus negado
O major Edson Santos, ex-comandante da UPP Rocinha, e o tenente Luiz Felipe de Medeiros, subcomandante da unidade, presos desde o início do mês, são os únicos que foram transferidos da Unidade Especial Prisional para a penitenciária Bangu 8, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste. A medida, segundo a Justiça, teve como objetivo preservar as investigações do caso. Nesta quarta, eles tiveram o pedido de habeas corpus negado pela 8ª Câmara Criminal. 

Uma escuta feita pela polícia, com autorização da Justiça, e revelada com exclusividade peloJornal Nacional nesta terça, foi a prova decisiva para a conclusão do caso para o MP.

Um homem que se identifica como o traficante Catatau faz ameaças a um policial infiltrado no tráfico — e dá a entender que matou Amarildo, conhecido como Boi. A perícia comprovou que esse homem era o soldado Marlon Campos Reis fazendo uma encenação.

Quatro PMs torturaram Amarildo
Após depoimentos, foram identificados quatro policiais militares que participaram ativamente da sessão de tortura a que Amarildo foi submetido ao lado do contêiner da UPP da Rocinha. Segundo informou o Ministério Público nesta terça, testemunhas contaram à policia sobre a participação desses PMs no crime.

De acordo com a promotora Carmem Elisa Bastos, do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), o tenente Luiz Medeiros, o sargento Reinaldo Gonçalves e os soldados Anderson Maia e Douglas Roberto Vital torturaram Amarildo depois que ele foi levado para uma “averiguação” na base da UPP. Ainda segundo eles, outros PMs são suspeitos de participar ativamente da ação.

Enquanto o ajudante de pedreiro era torturado por quatro policiais, outros 12 ficaram do lado de fora, de vigia. Oito  PMs que estavam dentro dos contêineres que servem de base à UPP foram considerados omissos porque não fizeram nada para impedir a violência. Outros cinco policiais que decidiram colaborar com as investigações disseram que o major Edson, então comandante da UPP, estava num dos contêineres, que não têm isolamento acústico, e podia ouvir tudo.

Quatro PMs que estavam no contêiner durante a execução de Amarildo não foram denunciados, já que a promotoria entendeu que eles foram coagidos a aceitar a situacão. “Eles foram debochados pelos outros policiais e, por se sentiram ameaçados, decidiram não interromper o crime”, disse a promotora.

Formação de quadrilha
Ainda segundo ela, dentre os denunciados, 13 policiais foram indiciados por formacão de quadrilha. Um deles era o major Edson Santos, que encontrava-se no contêiner de cima, mas que estaria de acordo com toda a situação; um tenente, três sargentos e oito soldados que vigiavam o local do crime.

Do total de denunciados, 17 devem responder também por ocultação de cadáver e quatro por fraude processual, já que houve a tentativa de esconder as provas do assassinato.

Os quatro policiais acusados de tentar ocultar as provas são: major Edson Santos, tenente Luiz Medeiros, soldado Marlon Campos Reis e o soldado Douglas Roberto Vital Machado. O major Edson Santos foi denunciado por todos os crimes, sendo dois deles por fraude processual.

 

ASSUNTO: Nova arma

VEÍCULO: Portal da PMSC

Polícia Militar capacita policiais para utilização de tecnologia não-letal

A Diretoria de Instrução e Ensino (DIE), juntamente com o Centro de Material Bélico, está promovendo nos dias 22 e 23 de outubro um treinamento para multiplicadores dos Dispositivos Eletrônicos de Controle (DEC) Condor SPARK.

O objetivo do treinamento é capacitar os instrutores dos DEC Taser também no DEC Spark, os quais receberão a instrução de um profissional instrutor cedido pela Condor.

A nova arma elétrica emite ondas com atuação direta sobre o sistema nervoso central, causando contrações musculares e desorientação mental. Por ser um dispositivo de ação dupla evita acionamento acidental e dispara dois dardos – com carga elétrica de 50 mil volts/2,8 miliamperes – capazes de neutralizar sem causar lesão permanente ou morte. Possui munições disponíveis para alcance de seis, oito e dez metros, mira a laser, cartucho com trava de proteção, memória digital interna, com hora e data dos disparos efetuados e porta USB para captura de dados armazenados na arma relativos ao seu funcionamento.

A compreensão do conceito não-letal permite que os órgãos que garantem a segurança em todo o mundo disponham de equipamentos cada vez mais sofisticados, eficazes e precisos, que, juntamente com os armamentos convencionais, tornando as missões bem-sucedidas. O treinamento está sendo realizado no Centro de Ensino da Polícia Militar, na Trindade (Florianópolis).

 

 

 

 

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