Clipping dos dias 17 a 19 de março

 

Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Visor

Assuntos: Ex-presidiários recebem certificado

                    Jovens que espancaram delegado da Deic sã soltos

                    Instituto Geral de Perícias

 

TENTE OUTRA VEZ

 Cinco ex-presidiários recebem hoje o certificado de técnico em manutenção e montagem de computadores. Integram a primeira turma de formandos de um convênio firmado entre MP e a Acif, em Florianópolis. A parceria prevê a capacitação de 35 alunos até agosto.Todos são treinados com material eletrônico descartado, recolhido através do projeto de reciclagem de lixo eletrônico.

 

SINAL DOS TEMPOS

Menos de 30 horas depois da prisão, os dois jovens que espancaram o delegado da Deic na madrugada de sexta-feira estavam soltos. Um habeas corpus os liberou no sábado. Decisão da Justiça não se discute, mas entre os policiais a revolta é grande. O raciocínio deles é simples: a mensagem passada à sociedade é a de que, hoje, se pode tudo. Inclusive tentar matar uma pessoa. E não dá em nada.

 

FAXINA GERAL

É alarmante a falta de limpeza nas unidades do Instituto Geral de Perícias no Estado. A sujeira nas unidades de Identidade e IML têm causado desconforto aos cidadãos e servidores. Sequer papel higiênico existe nos banheiros. Resultado da demora de mais de 18 meses para a licitação para contratação de empresa especializada.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Caso Goetten

 

Ex-deputado pega 35 anos e nove meses de cadeia

Ele é acusado de estupro e favorecimento à prostituição. Outros quatro também foram condenados

A Justiça condenou o ex-deputado federal Nelson Goetten a 35 anos, nove meses e 20 dias de prisão em regime fechado. A decisão, em primeira instância, também condena outros quatro envolvidos nos crimes supostamente cometidos por Goetten. Detido há 10 meses, o ex-deputado é acusado de estupro de adolescentes e favorecimento à prostituição. Tanto ele quanto os demais condenados ainda podem recorrer da decisão.

A sentença, assinada na quinta-feira pela juíza da Vara Criminal de Itapema, Marivone Koncikoski Abreu, veio a público ontem. O teor do processo não é divulgado por envolver supostas vítimas que, na época dos crimes, tinham menos de 18 anos.

Segundo o Tribunal de Justiça, da denúncia do Ministério Público contra o ex-deputado, ele só foi absolvido de duas acusações: coação e suborno de testemunhas e do abuso sexual de uma das adolescentes envolvidas.

De acordo com as investigações da Polícia Civil, Goetten teria promovido festas com meninas de 14 a 16 anos, num apartamento emprestado por um amigo, que fica num condomínio de luxo em Itapema. Os crimes teriam ocorrido entre 2009 e 2010.

Gilberto Orsi, instrutor de fanfarras, e a vendedora Cristiane do Carmo Alves Paes seriam os responsáveis pelo aliciamento das meninas, segundo a polícia. Os dois foram presos com Goetten, em maio do ano passado.

Orsi foi condenado a nove anos e quatro meses de prisão e segue preso. Cristiane, que recebeu pena de 23 anos e nove meses, em regime fechado, havia sido beneficiada por um habeas-corpus em fevereiro.

Outras duas pessoas também foram condenadas pela suposta participação nos crimes. Wagner Correia e Elizângela Marcola receberam pena de quatro anos de prisão em regime aberto, substituída por restrição de direitos – como necessidade de apresentar-se periodicamente à Justiça e prestar serviço comunitário.

A decisão anula os pedidos de habeas-corpus da defesa de Goetten, que tramitavam no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

 

Dupla divide cela com outros 10 detentos

Desde junho do ano passado, após ter sido transferido da cela da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), em Florianópolis, Goetten está na Unidade Prisional Avançada (UPA) de Itapema. Ele fica na cela do seguro, junto com presos ameaçados, suspeitos de crimes sexuais ou de violência doméstica.

Orsi faz companhia ao ex-deputado. Com eles, são 12 presos num espaço para oito. Lá dentro, nada de luxo: camas de cimento, banheiro e uma TV de 14 polegadas.

Por estarem entre os mais antigos, os dois têm cama garantida e não precisam dormir no chão, como ocorre com os novatos. Todos os dias, eles têm direito a banho de sol com os companheiros – separados dos presos de outras alas – e, a cada duas semanas, podem receber visitas.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Gerais

 

Susto no Morro da Cruz

Um incêndio de pequenas proporções assustou os moradores do Maciço do Morro da Cruz no fim da manhã de ontem. A fumaça era visível de diversos bairros da cidade. Um helicóptero da Polícia Militar ajudou no combate às chamas. Apesar do susto, o fogo atingiu apenas um terreno baldio perto ao heliponto da PM no morro. As chamas corriam o risco de atingir casas vizinhas, mas, segundo os bombeiros, o incêndio foi controlado em cerca de uma hora sem maiores prejuízos.

 

TRÂNSITO EM SC

Sete mortes nas estradas

Em quatro acidentes nas rodovias federais e estaduais, as vítimas eram condutores de motocicletas

No último fm de semana do verão pelo menos sete mortes foram registradas nas estradas catarinenses. Entre as mais violentas do final de semana estão a rodovia federal BR-470 e a estadual SC-401.

Na primeira hora de sábado, a colisão de uma moto Honda CG 125 em uma árvore, no km 37,7 da SC-470, em Blumenau, causou a morte de Claudir Fruet, de 35 anos. Também na primeira hora de sábado, um caminhão Mercedes-Benz capotou no km 272, na BR-270. O acidente aconteceu em Brunópolis, no Meio-Oeste. O condutor do caminhão teve lesões leves, mas o passageiro Evandro Luiz Mafei, de 19 anos, morreu no local.

Na tarde de sábado, às 18h50min, uma motocicleta Yamaha YBR 125 bateu de frente com uma Honda CG Titan 150. O acidente ocorreu no km 9,9, na SCT-386, em Descanso, no Oeste do Estado. Elisier Salini, de 19 anos, que pilotava a Yamaha, morreu no local. Na noite de sábado, uma batida no km 171, da SCT-477 em Rodeio, no Vale do Itajaí, causou a morte de um motociclista. Daniel Wigand Hinsching, 22 anos, pilotava uma Honda 125 Fan quando foi atingido por uma Saveiro. A motorista da Saveiro não teve ferimentos.

Ainda na noite de sábado, às 22h, um acidente no trevo modificado da BR-470, em Curitibanos, na Serra catarinense, causou a morte de Sueli Mendes Ribeiro, de 41 anos. O carro em que ela estava perdeu o controle no km 15 e capotou. Sueli, que estava de carona, não estava usando o cinto de segurança.

Gilberto Avila da Silva, de 39 anos morreu na madrugada de domingo, quando trafegava pelo km 7,5 da SC-401, que liga o Centro ao Norte da Ilha. Ele conduzia a motocicleta Honda NH-4, saiu da pista e atingiu uma placa de sinalização. Na tarde de domingo, um carro caiu no Rio Itajaí-Açu, em Itajaí, no Vale. Diogo Carlos da Silva do Nascimento, 21 anos, que estava no carona, não conseguiu escapar. O corpo foi encontrado por volta das 15h30min de ontem.

 

Sete mortes nas estradas

Em quatro acidentes nas rodovias federais e estaduais, as vítimas eram condutores de motocicletas

No último fm de semana do verão pelo menos sete mortes foram registradas nas estradas catarinenses. Entre as mais violentas do final de semana estão a rodovia federal BR-470 e a estadual SC-401.

Na primeira hora de sábado, a colisão de uma moto Honda CG 125 em uma árvore, no km 37,7 da SC-470, em Blumenau, causou a morte de Claudir Fruet, de 35 anos. Também na primeira hora de sábado, um caminhão Mercedes-Benz capotou no km 272, na BR-270. O acidente aconteceu em Brunópolis, no Meio-Oeste. O condutor do caminhão teve lesões leves, mas o passageiro Evandro Luiz Mafei, de 19 anos, morreu no local.

Na tarde de sábado, às 18h50min, uma motocicleta Yamaha YBR 125 bateu de frente com uma Honda CG Titan 150. O acidente ocorreu no km 9,9, na SCT-386, em Descanso, no Oeste do Estado. Elisier Salini, de 19 anos, que pilotava a Yamaha, morreu no local. Na noite de sábado, uma batida no km 171, da SCT-477 em Rodeio, no Vale do Itajaí, causou a morte de um motociclista. Daniel Wigand Hinsching, 22 anos, pilotava uma Honda 125 Fan quando foi atingido por uma Saveiro. A motorista da Saveiro não teve ferimentos.

Ainda na noite de sábado, às 22h, um acidente no trevo modificado da BR-470, em Curitibanos, na Serra catarinense, causou a morte de Sueli Mendes Ribeiro, de 41 anos. O carro em que ela estava perdeu o controle no km 15 e capotou. Sueli, que estava de carona, não estava usando o cinto de segurança.

Gilberto Avila da Silva, de 39 anos morreu na madrugada de domingo, quando trafegava pelo km 7,5 da SC-401, que liga o Centro ao Norte da Ilha. Ele conduzia a motocicleta Honda NH-4, saiu da pista e atingiu uma placa de sinalização. Na tarde de domingo, um carro caiu no Rio Itajaí-Açu, em Itajaí, no Vale. Diogo Carlos da Silva do Nascimento, 21 anos, que estava no carona, não conseguiu escapar. O corpo foi encontrado por volta das 15h30min de ontem.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Farra do boi

 

Quatro casos de farra do boi no litoral

Quatro casos de farra do boi foram registradas pela polícia e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) neste final de semana, no Litoral Norte.

Houve ocorrências em Balneário Camboriú, Itapema, Porto Belo e Navegantes. Dois animais foram recolhidos para o abate e quatro homens acabaram detidos.

A ocorrência mais grave foi em Porto Belo, onde cerca de 200 pessoas participavam de uma farra no Bairro Araçá, segundo a PM. Quatro delas foram presas e levadas à Delegacia da Polícia Civil. Enquadradas em crime de maus tratos contra animais, acabaram liberadas logo em seguida, mas responderão processo na Justiça.

Em Navegantes, a farra ocorreu no Bairro São Pedro, no molhe do Pontal. Flagrados pela polícia, os farristas acuaram o boi e o fizeram pular num rio. O animal não foi capturado, e ninguém foi preso.

As duas capturas de animais ocorreram ainda na madrugada de sábado. Em Balneário Camboriú, um terneiro foi recolhido pela Cidasc e, em Itapema, uma vaca. Ambos eram usados em farras. Os animais foram encaminhados para o abate, e nenhum farrista foi detido.

Na noite de quinta-feira, um boi já havia sido recolhido em uma farra que ocorreu em Bombinhas.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Caixa eletrônico

 

Arrombadores de Joinville são presos com R$ 500 mil

Quatro homens estavam em banco no Espírito Santo quando foram flagrados com maçaricos

Após arrombar um caixa eletrônico em um banco de Vitória (ES), uma quadrilha de Joinville foi presa pela Polícia Federal. Os quatro homens foram autuados em flagrante por furto qualificado, quadrilha e resistência. As penas somadas podem chegar a 13 anos de prisão.

De acordo com a PF, a quadrilha, especializada em arrombamento de caixa eletrônico, estava no Espírito Santo há uma semana, hospedada em um hotel no Centro de Vitória. Ele teriam saído da Bahia, onde cometeram outro assalto, em Itabuna. Os criminosos foram localizados com ajuda da PF baiana.

Os quatro têm idade entre 30 e 45 anos e sempre agiam de maneira parecida. Dois participantes ficavam do lado de fora do banco dando cobertura, enquanto os outros dois arrombavam o caixa. Uma mesa era usada para encobrir a ação, assim como lonas colocadas no vidro, impedindo a visão por quem passasse pela rua. Eles ainda pintavam as câmeras de segurança com spray de tinta preta, para não serem identificados. Em seguida, as luzes onde ficavam as máquinas era cortadas.

Enquanto um deles fazia um buraco no caixa com maçarico, o outro usava uma garrafa com água para molhar o aparelho, para o dinheiro não queimar. Dessa maneira, a Polícia Federal acredita que a quadrilha agiu em pelo menos três estados.

Com o grupo, também foram apreendidos dois cilindros de oxigênio, gás acetileno, pé de cabra, luvas de amianto e uma pistola 380. Também foram encontrados cerca de R$ 500 mil, em uma bolsa. Um dos criminosos estava armado, reagiu à prisão e foi baleado. Ele foi encaminhado a um hospital. Os outros três foram levados à sede da PF em Vila Velha, na Grande Vitória.

O jornal local, A Gazeta, relatou, no sábado, que a quadrilha aguarda a chegada de um advogado de Santa Catarina, para acompanhar o caso.

Em Florianópolis, a PF não tinha mais detalhes sobre o caso. O delegado, Ildo Rosa, disse que foi surpreendido com a notícia e, hoje, pode ter mais informações.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Presos recapturados

 

Livres por meia hora

Três detentos foram recapturados cerca de meia hora após fugirem da ala do seguro – onde ficam os presos considerados perigosos – do Presídio Regional de Blumenau, na madrugada de domingo. Conforme a Polícia Militar, os detentos serraram as grades da cela, pularam o muro e se esconderam no matagal de um terreno baldio em frente à unidade, por volta da 1h.

Viaturas do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT), que estavam proximidades para atuar numa suspeita de arrombamento a caixas eletrônicos no Distrito da Vila Itoupava foram acionadas e conseguiram deter os presos.

Na tarde de sábado, o Departamento de Administração Prisional (Deap) havia enviado reforço de agentes para o presídio de Blumenau para conter uma possível fuga.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Caso Ítalo

 

Padrasto já está indiciado

Novas evidências levaram a Polícia Civil a indiciar Marcelo Buss Bernardes – preso em flagrante há uma semana suspeito de negligência na morte do enteado, Ítalo Fernandes de Mattos, de um ano e sete meses – por homicídio doloso – quando há intenção de matar.

O inquérito da polícia foi encaminhado ao Ministério Público (MPSC). O delegado do caso, Wanderson Alves Joana, diz que solicitou a prisão preventiva de Marcelo por homicídio doloso depois de analisar indícios que reforçam a suspeita de que o menino foi vítima de agressão, e não apenas de uma queda acidental.

– O laudo do IML apontou que a criança tinha lesões anteriores no ombro, nas pernas e nos braços, além de arranhões nas costas, que seriam compatíveis, com arrastamento, como se a criança tivesse sido arrastada pelo chão áspero – afirma

De acordo com Alves, uma reconstituição deve ser realizada nos próximos 15 dias. A simulação depende da participação do suspeito.

– Acredito que ele não vai se recusar a participar – diz o delegado.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Agressão a delegado

 

Homens usaram soco inglês

Violência gratuita, praticada em área nobre de Florianópolis, por jovens de classe média. O cenário é comum em outras capitais, mas surpreende moradores e até a polícia da cidade. A própria instituição foi vítima da ação truculenta e covarde que aconteceu na madrugada da última quinta-feira.

O delegado Verdi Luz Furlanetto, da Diretoria Estadual de Investigação Criminal (Deic), a elite da polícia catarinense, foi espancado na saída da boate El Divino, no Centro. Ele estava com um grupo que havia participado de um encontro sobre lavagem de dinheiro (sua área de atuação na Deic), quando foi provocado por dois jovens, a caminho do carro.

Rafael Henrique Dias de Oliveira e Rafael Rosa Corrêa, os dois de 27 anos, chamaram Furlanetto de pastor. O policial retrucou. Um promotor do Tocantins que estava de carona com o policial ainda avisou os jovens que Furlanetto é delegado. Nesta hora, os agressores se afastaram.

Minutos depois, Oliveira e Corrêa – este um lutador de jiu-jítsu – apareceram num Honda Civic com o terceiro agressor e uma mulher (estes ainda não identificados), armados com um soco inglês. Os três homens chutaram a cabeça do delegado, deram socos em todo seu corpo e quase passaram com o carro em cima dele.

Uma vizinha começou a gritar que estavam matando a vítima, anotou a placa e chamou a polícia. A PM encontrou Oliveira e Corrêa num prostíbulo no Centro e os levou para a delegacia. Os dois estão presos e vão responder por lesão corporal. O inquérito está com a Deic.

 

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Crimes e ocorrências

 

1,2 mil comprimidos

Carlos Eduardo Nascimento Ferreira, morador de Guabiruba, no Vale do Itajaí, foi preso no fim da noite de sábado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Francisco Beltrão (PR). Ele estava com mais de 1,2 mil comprimidos de remédios irregulares, além de ampolas e cápsulas, entre eles medicamentos para disfunção erétil e controle de apetite. Carlos Eduardo estava em um ônibus que fazia a linha Foz do Iguaçu-Blumenau. A prisão ocorreu pouco antes da meia-noite. Ele foi trazido para SC.

 

Assassinato com tiros de espingarda

Danilo Gonçalves, 26 anos, foi morto com um tiro de espingarda enquanto molhava ruas de chão batido em Navegantes, Litoral Norte, com um caminhão.

O crime ocorreu na tarde de sábado, no momento em que a vítima passava pela Rua Pedro Virgílio. O motivo seria um suposto desentendimento entre Gonçalves e um morador, que estaria alcoolizado.

Por volta das 17h um homem de 57 anos, já identificado pela polícia, teria insistido com o motorista para que ele molhasse o trecho em frente à casa onde mora. Danilo negou. O suspeito, entrou na casa e saiu empunhando uma espingarda. Ele teria entrado na cabine, e atirado.

Ferido por um disparo na cabeça, Gonçalves chegou a ser e levado pelos Bombeiros ao Pronto Socorro, mas não resistiu. Segundo a polícia, o suspeito se embrenhou num matagal e não foi localizado.

 

Garoto é baleado no pescoço e na barriga

Um adolescente de 17 anos foi baleado no início da tarde de ontem em Forquilhinha, no Sul de SC. Segundo a Polícia Civil, ele levou dois tiros, um no pescoço e outro no abdômen. O crime aconteceu nas proximidades do Horto Florestal às 13h30min. Por enquanto, não há suspeitos do crime.

 

Jovem não resiste a facadas no tórax

Julio Cesar de Souza Soares, 19 anos, morreu com duas facadas no tórax após uma briga em um CTG de Morro da Fumaça, no Sul de Santa Catarina. De acordo com relatório do Instituto Médico Legal (IML), a namorada de 16 anos da vítima e um outro amigo de 25 anos também ficaram feridos. Segundo a investigação, o crime teria motivação passional, pois a confusão teria começado entre o Julio Cesar e o autor das facada, que não foi identificado, por causa da namorada do jovem morto. A arma do crime também não foi encontrada.

 

Jovem não resiste a facadas no tórax

Julio Cesar de Souza Soares, 19 anos, morreu com duas facadas no tórax após uma briga em um CTG de Morro da Fumaça, no Sul de Santa Catarina. De acordo com relatório do Instituto Médico Legal (IML), a namorada de 16 anos da vítima e um outro amigo de 25 anos também ficaram feridos. Segundo a investigação, o crime teria motivação passional, pois a confusão teria começado entre o Julio Cesar e o autor das facada, que não foi identificado, por causa da namorada do jovem morto. A arma do crime também não foi encontrada.

 

Morte em Joinville vai ser apurada

A morte de uma menina de quatro meses será investigada pela Polícia Civil em Joinville. A criança, que foi atendida no PA Leste, foi levada para o Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria na noite da última quarta-feira, com parada cardiorrespiratória.O estado de saúde da menina se agravou e ela morreu na manhã seguinte. Como não foi possível constatar a causa da morte, o corpo foi levado para o Instituto Médico Legal para necropsia. O pai da menina prestou depoimento na delegacia na sexta-feira. A mãe, que teria apenas 12 anos, será ouvida hoje.

 

Ladrões fogem após caixa pegar fogo

Mais uma tentativa de furto foi registrada em Joinville. Foi ontem de manhã, por volta das 8h, na agência do Banco do Brasil do Bairro Iririú. A tentativa de arrombar o caixa eletrônico com maçarico não deu certo porque caixa acabou incendiando. Os bandidos fugiram sem levar o dinheiro. A PM fez buscas na região, mas não encontrou os suspeitos. A suspeita é de que quatro pessoas estariam envolvidas na ação.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Endereços do crack

 

Ação para salvar o Centro da Capital

Ministério Público Estadual vai chamar donos de imóveis abandonados que viraram territórios livres para usuários de drogas

Casas abandonadas no Centro de Florianópolis se transformaram em endereços do crack. Os espaços são ocupados por viciados que perambulam pelas ruas, cometem pequenos delitos e também atuam como flanelinhas.

O Ministério Público Estadual (MPE) recebeu da Polícia Militar (PM) e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano um mapeamento indicando 11 lugares – 10 no Centro e um no Continente – em que há denúncias e relatos do consumo de drogas e álcool. Nos próximos dias, donos ou responsáveis pelos imóveis serão intimados a comparecer à 30a Promotoria de Justiça da Capital para uma reunião com o promotor Daniel Paladino.

O assunto virou questão de ordem pública. Por isso, explica o promotor, é o principal foco de atuação da promotoria da cidadania. O DC percorreu alguns dos pontos e constatou que a situação gera medo e incomodação a quem mora ou trabalha na vizinhança. Há relatos de agressões, brigas, arruaças e furtos.

 

Conforme o promotor, os donos poderão ser responsabilizados administrativamente com a interdição ou demolição dos prédios. Ele estuda também uma forma de autuar criminalmente essas pessoas, as quais entende que estariam, no mínimo, omissas com o impasse.

– Vamos dar prazo aos donos dos imóveis para que regularizem ou tomaremos medidas mais drásticas. Lugar tombado não pode significar lugar abandonado – disse Paladino, que espera resultados até o fim de abril.

Na avaliação do promotor, a prefeitura pode agir ao constatar, por exemplo, ameaça à saúde pública nesses lugares. Paladino observa que a Polícia Militar também pode tomar providências e realizar flagrantes diante das denúncias de consumo de drogas nos pontos.

O próprio secretário de Desenvolvimento Urbano de Florianópolis, José Carlos Rauen, sentiu o perigo da realidade do Centro. Ele foi conferir um dos pontos, na esquina das ruas General Bittencourt e Victor Meirelles, onde relatou que estavam mais de 15 pessoas refugiadas. Rauen conta que saiu rapidamente porque se sentiu ameaçado.

O secretário calcula que 300 pessoas habitem atualmente as casas. Com o fechamento, ainda não se sabe qual será o destino delas, geralmente moradores de rua e viciados que recusam tratamento.

Para o comandante do 4o Batalhão da PM, tenente-coronel Araújo Gomes, a ida dos casqueiros (os usuários de crack) para estas casas reflete a repressão policial para conter usuários e pequenos traficantes.

Nas próximas semanas, estão previstas medidas mais duras de combate às cracolândias, e deve ser reaberto o albergue noturno, na Avenida Hercílio Luz, que será mantido pela entidade Caixa de Esmolas aos Indigentes de Florianópolis. Uma condição para a reabertura, ainda sem data definida, é ter segurança da PM à noite. Os albergados tomam banho, comem e dormem.

 

Entra e sai a qualquer hora

As autoridades apontam a casa abandonada na esquina das ruas General Bittencourt com Victor Meirelles como a situação mais grave. O lugar fica em frente à Delegacia Regional do Trabalho (DRT), perto da Avenida Hercílio Luz e do Instituto Estadual de Educação.

A reportagem testemunhou, de dia, um grande entra e sai de pessoas pela porta entreaberta. À noite também há movimento. Alguns aparentam mais de 40 anos e andam bem vestidos. Mas a maioria é descalça e de camisetas surradas.

Um rapaz de bermuda vermelha seria uma espécie de patrão do lugar. Flanelinha, puxa papo com motoristas e costuma agir de forma intimidadora em busca de dinheiro.

A reportagem presenciou o tranquilo consumo de maconha por um jovem bem arrumado na mesma quadra. Ninguém os incomoda.

– A gente tem medo e evita sair pela frente para não passar por eles – contou uma faxineira da DRT.

Outro ponto é um casarão da Avenida Beira-Mar Norte, embaixo da Ponte Hercílio Luz, onde funcionava o restaurante Fios e Formas. Hoje, está abandonado, com partes que ameaçam desabar, tomado por lixo e pichações. O cheiro é muito forte, e os espaços no interior são conhecidos como quartos do crack.

Na Rua Frei Evaristo, em frente à Defensoria Pública da União, uma casa demolida serve de ponto de consumo. Em volta, escola, comércio e prédios residenciais de classe média alta. O terreno tem latas usadas para fumar crack, isqueiros, lixo, restos de comida e de roupas.

 

 

Sexo, drogas e bebedeiras

As cracolândias no Centro também estão em lugares abertos, perto de viadutos, em calçadas e embaixo de marquises. Um dos pontos é a Rua José Jaques, atrás do paredão de prédios da Avenida Hercílio Luz.

Os casqueiros amedrontam os comerciários. A porta de ferro de um estúdio que não funciona mais ali foi parcialmente queimada.

– Eles incomodam todo mundo e saem doidos pela rua em pleno dia. É um perigo. A única forma de evitá-los é não passar por ali – esbravejou uma moradora.

Os grupos alternam os dias em que ficam por lá, dependendo da movimentação de policiais. Há relatos de consumo até na escadaria do Teatro da Ubro, onde frequentemente ficam estudantes do Centro.

Entre a Avenida Mauro Ramos e a Prainha, é intenso o volume de pessoas em busca de local para fumar. Acabam, geralmente, nas imediações do Túnel Antonieta de Barros.

À noite, circulam intimidando e representam risco a pedestres e motoristas. Um dos pontos preferidos é um terreno baldio ao lado da Creche Santa Terezinha.

– Gritam, bebem e fazem sexo. Todo mundo fica espantado e ninguém faz nada – queixa-se uma comerciante da Rua Silva Jardim.

Moradores dizem que haveria uma casa nas imediações que abriga usuários por R$ 20 ao dia. A autora da denúncia disse que foi orientada pela polícia a procurar a imprensa, pois ninguém do poder público conseguiu lhe ajudar.

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Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Entrevista com Secretário José Carlos Rauen

 

“É problema da cidade, do Estado e do governo federal”

José Carlos Rauen Secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano

A prefeitura de Florianópolis diz ter dificuldades para agir no combate ao consumo de drogas, principalmente o crack, em casas tombadas pelo patrimônio histórico. O secretário José Carlos Rauen quer a ajuda do Ministério Público para buscar uma solução.

 

Diário Catarinense – A prefeitura não tem como fazer uma ação para agir nesse problema?

José Carlos Rauen – O grande problema é que, na sua maioria, essas casas foram pedidas para serem demolidas e a prefeitura proibiu a demolição. Porque elas são próximas de patrimônio tombados ou são patrimônios tombados. Cada caso é um caso. A gente tem que negociar. Este é um problema mais sério do que se imagina. Às vezes um patrimônio tombado é mais grave para a cidade você ter abandonado que conservado. Aquele embaixo da Ponte Hercílio Luz (antigo Fios e Formas) é tombado. Houve ação civil pública contra o uso daquilo e foi abandonado. O proprietário, por não conseguir recompor a forma original, abandonou por completo.

 

DC – Fechar bem esses lugares não amenizaria o problema?

 

Rauen – Não podemos fazer isso porque é propriedade privada e a prefeitura não pode intervir, só por decisão judicial. Será que cabe à prefeitura fazer isso? Não, cabe ao Ministério Público fazer isso. Isso é problema da cidade, do Estado e do governo federal. Mas também precisaria de uma parceria com o Ministério Público para não termos problemas judiciais.

 

DC – Não seria o caso de se criar uma lei municipal para advertir ou multar os donos dos lugares?

Rauen – Imagina se você mora num lugar e agora alguém vai lá e diz que o seu prédio é tombado e, para fazer uma reforma, você precisa de autorização até do Espírito Santo. “Mas eu não pedi para tombar”, o dono diz. É, mas a prefeitura tombou. A prefeitura tem autoridade para autorizar o tombamento, mas não tem autoridade para autorizar a reforma. É uma questão complexa. Em relação aos terrenos baldios, podemos exigir que o dono faça a limpeza e fechar com tapume, pois já há uma lei municipal nesse sentido.

 

“Só podemos entrar com flagrante ou ordem judicial”

Tenente-coronel Araújo Gomes Comandante do 4º BPM

Responsável por recentes operações de cerco aos casqueiros e moradores de rua no Centro, o tenente-coronel Araújo Gomes diz que a mobilização deve ser de todos os órgãos e, principalmente, dos donos das casas ocupadas pelos usuários para consumir a droga.

 

 

Diário Catarinense – Qual a sua avaliação sobre essa situação?

Araújo Gomes – Essas casas representam característica típica dos centros urbanos que acabam sofrendo degradação por causa da presença do usuário de drogas. Essa realidade é compartilhada. Há uma parcela de responsabilidade que é do proprietário, da prefeitura e uma dimensão do Estado. Uma casa dessas tem inviolabilidade de domicílio. Só podemos entrar em muita situação de flagrância ou ordem judicial.

 

DC – Fechar bem os lugares não amenizaria o problema?

Gomes – Esses locais não são, por si só, problemáticos. Eles está inseridos num contexto. Há duas soluções: a primeira é de força, que é intimar o proprietário e ele tem que dar um jeito, sob pena de ser responsabilizado. A segunda é de dar um novo uso ao imóvel. Uma forma de protegê-lo é cimentando janela, botando tijolo no lugar de porta, mesmo assim você tem risco de só aumentar a privacidade da casa e acaba causando que coisas mais horríveis ocorram lá dentro. As pessoas entram pelo buraco do telhado, e aí mesmo que não conseguimos saber o que está acontecendo lá dentro. Mas há mecanismos que estimulam o dono a dar valor comercial ao imóvel, que geralmente são tombados ou de partilhas complexas.

 

DC – Não seria o caso de se criar uma lei municipal para advertir ou multar os donos dos lugares?

Gomes – Todo mundo cita o tolerância zero de Nova York como exemplo. Ela mexe em toda noção de vizinhança. Imóveis como esse eles notificavam o proprietário, davam prazo para ele resolver o problema e, quando não era resolvido, aquilo era desapropriado e dado um fim social. Temos que ter ações que incentivem os proprietários a darem uso produtivo, saudável e lucrativo para essas casas. Estam são as melhores e incentivadoras ações.

 

 

BLOGS

 

Paulo Alceu

 

Segurança

O secretário César Grubba está apostando nas câmeras de vigilância visando maior segurança à população. Atualmente em todo o Estado existem 450 câmeras operando, sendo que 285 na Capital. São os denominados “olhos eletrônicos” com a meta de reduzir a criminalidade. Pelo visto está dando certo, embora ainda o índice de insegurança, continue elevado. Tanto que a previsão é colocar mais 600 câmeras em 54 cidades. Ou seja, todos nós estamos sendo vigiados e controlados.

 

 

Moacir Pereira

 

Deputado Soares e a assembleia dos professores

Do deputado Sargento Soares, via e-mail, sobre o comentário desta sexta:

“Caro Moacir Pereira,

Não sei se você estava na Assembleia do Sinte ontem, ou se alguém te informou sobre o que eu falei. Qualquer que seja o caso, quero esclarecer:

Na minha fala não usei a expressão “greve já” em nenhum momento. E desafio a que apresentem o áudio e o vídeo do que falei para provar que usei essa expressão.

Em linhas gerais, o que falei foi o seguinte:

1 – A conjuntura é favorável ao magistério, pois tem uma lei federal concedendo um direito;

2 – Os professores e as professoras não devem perder a oportunidade de avançarem para conseguir o cumprimento integral do piso nacional, e o respeito à carreira existente;

3 – É preciso que a categoria e as direções organizem bem o movimento, para que consigam levá-lo até o fim. Disse isso para me referir, de forma sutil e diplomática, aos vacilos que houveram na greve do ano passado.

4 – Reiterei que a conjuntura é favorável ao magistério, e que não devem abrir mão de nenhum direito, pois noutra conjuntura vai ser ainda mais difícil. Disse que a maior parte dos ocupantes de cargos de governo (maioria dos políticos) sempre fala em defesa da educação, que é prioridade, etc, mas, na hora que é preciso mostrar isso na prática, a coisa é diferente.

5 – Terminei dizendo que a proposta apresentada neste momento pelo governo é muito ruim. E, lembro da última frase: Se o governo não melhorar a proposta “nos próximos dias”, a greve se tornará necessária, porque a proposta atual “é muito ruim”. E concluí que nosso apoio será incondicional ao movimento do magistério. Lembro bem da expressão que usei, necessidade de melhorar as proposta, “nos próximos dias”.

E é exatamente isso que penso: ou a proposta muda para melhor ou a greve será inevitável. Não defendi “greve já” porque conhecia, e respeito, a posição da maioria das regionais, de não deflagrar “greve ja”. Aliás, como você publicou, já tem outra assembleia marcada, para o dia 17 de abril. Os “próximos dias”, no meu entender, são estes, que vão de hoje até o dia 17 de abril. Se até lá não houver proposta melhor, acredito que a greve será inevitável, incontornável. E eu a defenderei, sim, de forma “incondicional” e até o fim.

Reitero, para deixar muito claro que não defendi e nem usei a expressão “greve já”, e quero ver o vídeo com áudio para certificar isso.

Quanto ao meu suposto “discurso impertinente e demagógico”, deixo por conta do avaliador. Da minha parte, considero demagógico ficar dizendo que educação é prioridade, mas nunca agir concretamente nesse direção. O subterfúgio de que “não tem dinheiro” é sempre um subterfúgio para quem tem outras prioridades, como, por exemplo, andar distribuindo, de mão cheia, dinheiro do fundo social na forma de subvenção. Esta sim uma demagogia e uma política de compra de consciências e de silêncios.

Respeitosamente,

Deputado Sargento Amauri Soares

 

Comentário: O blogueiro estava no Centrosul e ouviu o pronunciamento do parlamentar pedetista. O deputado Amauri Soares(PDT) defendeu a greve, sim. Pode até não ter usado a expressão “greve já” literalmente, mas seu discurso foi todo permeado pela decretação de greve. Discurso inflamado, diga-se.

A propósito: creio que movimentos legítimos e de real interesse público, como estes do magistério, não deveriam ter bandeiras de PCdoB, CUT, PP, PMDB e de nenhum partido político. Nem discursos de parlamentar ou líder partidário. Eles contaminam os movimentos, retiram legitimidade e oferecem munição para os adversários.

Todos os que respaldarem estes movimentos de trabalhadores devem ser acolhidos e aplaudidos. Mas cada um no seu espaço: deputado na tribuna da Assembleia, vereador na Câmara, jornalista nos seus veículos.

É fácil defender greve em Florianópolis, sem considerar muitas vezes as dificuldades de adesão que tem, em todas as paralisações, os professores que trabalham com paixão e dedicação nas pequenas comunidades catarinenses.

O deputado Sargento Soares é um parlamentar atuante e aqui tem sido alvo de comentários elogiosos. Mas na assembleia dos professores pisou na bola. Moacir Pereira

 

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