Chefe da Polícia de Chicago fala sobre exames toxicológicos

Militares de todo o País tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o trabalho da Polícia de Chicago nesta sexta-feira (10). O americano Wayne Hovland esteve em São José no XI Encontro Nacional de Entidades Militares e no V Encontro de Oficiais Militares de SC, evento que reuniu cerca de 300 oficiais militares para discutir assuntos de interesse da classe, como remuneração e previdência.

Durante sua palestra, Wayne Hovland falou sobre sua experiência no combate ao uso de drogas por policiais, um problema grave que atinge muitas corporações em todo o mundo. De acordo com ele, uma das principais formas de combater o início do uso de drogas pelos profissionais é por meio do exame toxicológico, item que passou a ser incluído, há alguns anos, nos editais de concurso de diversas Policiais e Bombeiros do País, com resultados eliminatórios.

Para o americano, a maneira mais segura e eficiente de se combater esse problema é por meio do teste toxicológico pelo fio de cabelo, que não pode ser alterado e modificado, como o de urina, e retroage por até 90 dias. “A coleta do cabelo também é menos constrangedora, limpa e rápida do que a de sangue ou de urina”. Além disso, não é perecível, e pode ser enviado via correio para o laboratório”.

Para ele, esse tipo de exame influencia também na decisão de um policial ou bombeiro que se vê diante de uma situação de dúvida entre usar ou não uma droga. “Se ele tem consciência de que esse exame é feito esporadicamente, com certeza não vai tomar a decisão de usar. Ou seja, a ameaça de um teste de drogas como esse pode impedir “que nasçam” possíveis futuros usuários. Além disso, também faz um usuário desistir de se tornar policial ou bombeiro, quando sabe da existência do teste”, explicou, ressaltando que naquele país, ao contrário do Brasil, esses exames não são somente feitos na admissão, mas sim durante toda a carreira.

Ele acrescentou que qualquer programa de testes de drogas deve incluir dois elementos essenciais: uma política que explica as conseqüências de um teste positivo e um componente de formação que se comunica aos empregados informações sobre os sinais e sintomas do abuso de drogas ou álcool.

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