Clipping do dia 20 de junho

 

CLIPPING

20 de junho de 2012

 

MÍDIAS DE SANTA CATARINA

 

Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Celular e direção

 

Campanha alerta para os riscos de SMS ao volante

Hábito de enviar mensagens enquanto dirige está entre as principais causas de batidas traseiras

Diminuir o número de acidentes gerados pelo uso de celular ao volante – principalmente com o envio de mensagens SMS – é o principal objetivo de uma campanha lançada pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet).

A campanha Uma letra é suficiente. Ao dirigir, não envie SMS, chama a atenção para o envio e a leitura de mensagens de texto ao volante, o que amplia a possibilidade de acidentes. Das quatro principais causas de colisões – excesso de velocidade, consumo de álcool, fadiga e desatenção –, apenas a última é esquecida pelas autoridades.

– Para coibir a alta velocidade, há pardais e radares. Álcool e drogas são fiscalizados pela lei seca. A fadiga, que atinge mais motoristas profissionais, tem mobilizado alterações na legislação. Resolvemos chamar a atenção para a desatenção e para o uso de celular – justifica o chefe do Departamento de Medicina de Tráfego Ocupacional e diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), Dirceu Rodrigues Alves Júnior

Segundo Alves, o risco de enviar mensagem é maior porque exige que o motorista tire os olhos da estrada e digite as palavras na tela do aparelho.

– Após usar o telefone, o motorista não sabe quantos veículos o ultrapassaram, por quantas esquinas cruzou – alerta Alves.

De acordo com o policial João Antônio Brasil, do núcleo de Comunicação Social da Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do perigo de colisões frontais e saída de pistas, o uso do celular é uma das principais causas de batidas traseiras.

– A pessoa baixa a cabeça e perde o controle da situação – diz Brasil.

A pesquisa Os efeitos das mensagens de texto na performance dos jovens motoristas, da Monash University, na Austrália, detectou que, enquanto enviam mensagens, motoristas ficam com as olhos fora da estrada 400% mais tempo que os condutores que não mandam SMS.

____________________________________________________________________________Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Gerais

 

Motorista é detido após batida no Vale

Um motorista de 30 anos foi detido, na manhã de ontem, pela Guarda de Trânsito de Blumenau, após se envolver em um acidente na Rua Nei Claudio Simas, Bairro Itoupava Norte. Ele fugia do local de um acidente sem prestar socorro à vítima, uma mulher de 28 anos que estava numa motocicleta. A moça teve ferimentos nos braços e pernas e foi levada ao Hospital Santo Antônio pelo Samu. À polícia, o homem disse que fugiu porque estava com a carteira de motorista vencida. O teste do bafômetro não apontou embriaguez.

 

Bebê abandonado

Um bebê de aproximadamente uma semana de vida foi encontrado abandonado, ontem, em Chapecó. O menino estava na Rua Licínio Córdova, no Bairro São Cristovão. Ele recebeu os primeiros socorros de uma equipe do Corpo de Bombeiros e foi encaminhado para o Hospital da Criança. Segundo a conselheira tutelar Terezinha Lunelli, o bebê passa bem. O caso foi registrado na Polícia Civil, que vai investigar o abandono.

 

Falta quorum para votação de projeto

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) adiou mais uma vez a votação do projeto que proíbe a reprodução e a importação das raças rottweiler e pitbull em todo o Brasil.

O texto estava na pauta de ontem da comissão mas não houve decisão sobre o assunto. De acordo com o relator do projeto, deputado Luiz Gonzaga Patriota (PSB-PE), a questão não entrou em votação por falta de quorum. Apesar de retornar à pauta na semana que vem, segundo o relator, a previsão é de que só seja decidida em julho.

– Nesta semana, muitos deputados foram para a Rio+20. Na próxima, tem a festa de São João no Nordeste. Muitos não devem aparecer. Então, acredito que essa votação só ocorra na primeira semana do mês que vem – destacou Patriota.

Pela proposta do deputado pernambucano, os animais nascidos antes da aprovação da lei seriam preservados, no entanto, deveriam ser castrados e passar por exames periódicos a cada três meses.

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Geral

Assunto: Operação Simbiose

 

Clima quente em audiência

As perguntas formuladas pelo advogado Aldano José Vieira Neto, que representa Marcos Schoene, e pelo promotor de Justiça Affonso Ghizzo Neto, responsável pela denúncia da Operação Simbiose, deram margem a um embate mais acalorado e na audiência de ontem, no Fórum de Joinville.

Advogado e promotor reclamaram de perguntas feitas às testemunhas que mencionavam acontecimentos não apontados nos documentos do processo. O juiz João Marcos Buch precisou fazer intervenções pedindo objetividade nos questionamentos para garantir ordem à sessão.

Apesar de não ser alvo da denúncia apresentada pelo Ministério Público Estadual na Operação Simbiose, o promotor Affonso Ghizzo Neto questionou o interesse de Marcos e Rodrigo Schoene na compra de dois edifícios residenciais.

Procurado pela reportagem, o promotor Affonso Ghizzo Neto afirmou ter feito os questionamentos para apurar outras suspeitas que não constam na denúncia. As defesas de Marcos e Rodrigo Schoene afirmaram que ambos não compraram qualquer edifício por meio de programa sociais.

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Diário do Leitor

Assunto: Bombeiros

 

 

Lei de carreira

Obrigado, senhor governador, por, na semana passada, diante de várias autoridades, prometer que enviará, até o dia 22 de junho, a lei de carreira do Corpo de Bombeiros Militar à Alesc. Tal medida irá resolver um grande desânimo instalado na corporação. Só tem um problema: o projeto, ao invés de ser devolvido ao governador, para que cumprisse a palavra, foi enviado à SSP. Então, governador, por favor, peça urgentemente ao secretário da SSP que devolva o projeto para suas mãos para o envio à Alesc. O tempo urge.

Márley Tânis Cardoso

Florianópolis

 

Carga horária

Beira o absurdo a manifestação de que, para reduzir custos, o governo de SC determina a redução da jornada de trabalho da PM e Bombeiros para 40 horas semanais. Ao invés de exterminar os inúmeros cabides de emprego das secretarias regionais, reduzir apaniguados no primeiro escalão – que só usam o cargo para custear campanhas políticas –, anuncia ações contra a população. De que adianta o gasto com inúmeras câmeras que não servem para nada, pois resposta imediata não há? Está falido este governo para todos.

Adolfo José Bruggemann

Florianópolis.

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Cacau Menezes

Assunto: Multas

 

Indústria da multa

Serviço Secreto do Cacau detectou: de cada 10 veículos que passam pela BR-101 no Morro do Boi, em Balneário Camboriú, no sentido norte-sul, sete o fazem com velocidade superior a 80 km/hora. Tudo bem, não fosse um detalhe: no local há farta sinalização indicando que, mesmo descendo a ladeira, a velocidade máxima é de 60 km/h. Quer dizer: a indústria da multa está a todo vapor, por displicência dos motoristas e omissão das autoridades, que permitem esse escândalo.

____________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Sistema prisional

 

Superlotação é prejudicial até a quem não está preso

Ambulância fica por três horas à disposição de detento e desfalca atendimento na Grande Florianópolis

A superlotação no sistema prisional afeta a vida do cidadão comum muito mais do que ele imagina. Ela compromete serviços de emergência da região. A reportagem flagrou, ontem, uma situação em São José que comprova a precariedade do sistema e o risco ao qual os moradores da Grande Florianópolis ficaram expostos.

Ontem de manhã, moradores de Palhoça, São José, Biguaçu, Santo Amaro da Imperatriz e Alfredo Wagner contavam apenas com uma ambulância dos Bombeiros de Biguaçu para emergências. A ambulância de Palhoça estava em manutenção, e a de São José ficou mais de três horas com um preso aguardando vaga.

De manhã, o detento recebeu alta do Hospital Regional de São José – onde teve a perna operada – e foi para a 1a DP de São José, de onde iria a Palhoça, fazer exame de corpo de delito. De lá, seria transferido a uma unidade prisional – ele é condenado por associação ao tráfico de drogas.

Mas não havia vaga na central de triagem do Estreito. Ontem, a central estava com 150 presos, mais do que o dobro da capacidade – 60 detentos.

Às 10h20min, a ambulância dos Bombeiros estava estacionada em frente à delegacia. Dentro, o detento – com cem pontos na perna – reclamava de dor, deitado na maca. Três PMs que faziam a escolta e quatro bombeiros esperavam, parados, sem atender ocorrências.

 

Serviço de emergência ficou comprometido

Enquanto isso, o chefe da investigação da 1a DP, Sérgio Safanelli, tentava, por telefone, uma vaga com o Deap. Investigadores pediam que o legista fosse até a delegacia fazer o exame.

– Me sinto impotente. Viemos prestar apoio e comprometemos o serviço de emergência. Só não é pior porque temos o Samu, a ambulância de Biguaçu e o resgate da AutoPista Capital na rodovia – disse o comandante do 10o Batalhão do Corpo de Bombeiros, Luiz Gustavo dos Anjos.

– Vamos pessoalmente à central tentar a vaga. É uma emergência – observou Safanelli.

Às 11h10min, ambulância e policiais chegaram à central do Estreito. Quatro horas após ter alta, o preso chegou ao destino temporário, a sala de visitas, onde fica até surgir vaga.

Safanelli disse que há cinco anos havia o projeto de construir uma central em São José, que não saiu. E que o único lugar para presos temporários na cidade é na 2a DP.

 

O que disseram a Secretaria de Justiça e Cidadania e o Deap

A Diretoria de Planejamento e Avaliação da SJC informou que, a princípio, não existe projeto para a instalação de uma central de triagem em São José. Segundo informações da assessoria de gabinete do Deap, está sendo realizado um “trabalho conjunto” com o Judiciário para tentar agilizar a liberação de vagas.

Quanto à comida, o Deap afirmou que “a alimentação pode ser retirada na penitenciária quando é solicitada pelo delegado, visto que o preso ainda não é de nossa competência”

 

Sujeira e falta de comida na Central

A reportagem foi, na sequência, até a Central de Polícia de São José. Os dois agentes prisionais que trabalhavam lá foram removidos. No lugar deles estão dois ex-monitores do Centro Educacional São Lucas, que não têm capacitação para cuidar dos presos. Policiais da 2a DP de São José – onde funciona a central – disseram que não há estrutura para esses presos.

Uma das celas estava desativada, servindo como depósito. A outra, com capacidade para quatro pessoas, estava com 14 detentos. Um lugar fétido, imundo, sem ventilação ou luz do sol. Os presos estavam almoçando e disseram que a comida estava horrível. E contaram que dormem amontoados e em cima do lixo.

Todos contam com apenas um vaso sanitário, apelidado de “boi”, no meio da cela, que vive entupindo. Um preso, com a perna ferida, reclamou de falta de assistência médica.

Mas o pior foi a denúncia que os 14 detentos fizeram: eles passaram o último final de semana sem comer.

– Passamos fome – disseram.

Um agente prisional do Deap confirmou a história. O agente disse que não havia funcionário para levar as marmitas até a 2a DP de São José.

O Ministério Público do Estado de Santa Catarina (MPSC) abriu procedimento investigativo para averiguar as denúncias e enviou ofício ao titular da 2a DP, à Delegacia Regional e ao Deap, com prazo de 24 horas para esclarecimentos.

– É gravíssima esta situação se for confirmada. Abrimos procedimento investigativo. Se for comprovado, poderemos entrar com uma ação civil pública contra os responsáveis – observou o promotor Fabiano Garcia, do MPSC em São José.

__________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Sistema socioeducativo

 

Denúncia de maus-tratos afasta monitores do PAI

Relato de agressão a interno no Plantão de Atendimento Inicial na Capital motivou decisão de juiz

aServidores afastados por denúncias de agressão. Adolescentes femininas sem atendimento ideal em razão da falta de funcionários. A realidade é a do Plantão de Atendimento Inicial (PAI), único lugar que recebe menores infratores na Grande Florianópolis, cujos problemas forçaram medidas da Vara da Infância e Juventude da Capital.

A situação no PAI, o antigo Pliat, no Bairro Agronômica, motivou inspeção da juíza Brigitte Remor de Souza May. Ela determinou à Secretaria da Justiça e Cidadania (SJC) o afastamento de dois monitores da ala masculina por causa de relatos de agressão contra um adolescente.Ela também exigiu a volta de agentes para a ala feminina atualmente deslocadas a funções administrativas.

O gerente do PAI, Nelson Fonseca, disse que os agentes não foram afastados, e sim remanejados para outras funções onde não haja contato com internos. Há uma investigação para apurar a suposta agressão, que teria ocorrido há cerca de duas semanas.

Fonseca não quis detalhar a situação nem se estender na entrevista. O DC tentou contato, ontem à tarde, com a diretora do Departamento de Administração Socioeducativo (Dease), Bernadete Sant’Ana, por sua assessoria de imprensa, mas não houve retorno. Ela também não atendeu às ligações para o seu telefone celular.

 

Setor feminino só tem uma servidora

Ontem, havia 16 internos no PAI, sendo 10 garotos e seis adolescentes femininas. Não haveria superlotação. A reportagem apurou que o maior problema continuaria sendo a falta de agentes para a ala feminina. Apenas uma servidora estaria cuidando do plantão, com a colaboração de um agente da ala masculina.

A quantidade insuficiente de servidores impede, por exemplo, atividades físicas e até deslocamentos das internas para encaminhamentos médicos quando necessários. Assim, elas também ficariam mais tempo nos quartos, o que prejudica o convívio e a própria condição de reeducação.

 

Promotor cobra ação do Estado

O quadro reduzido no PAI é tão preocupante que há servidores tendo de repetir a escala de plantão, relatou o promotor da Infância e Juventude na Capital, Marcílio de Novaes Costa.

Ele também tem feito inspeções e avalia como urgente a melhoria das condições de atendimento e de estrutura do lugar. O promotor Costa disse que as internas foram afetadas, ficando sem atividades de oficinas e o aprendizado escolar.

– Há necessidade de ação do Estado. Temos lá plantões reduzidos e até servidores repetindo o plantão – lamentou o promotor.

Há dois anos, o Centro Educacional São Lucas, em São José, que recebia os infratores, está fechado. Sem outro lugar para internação na Grande Florianópolis, as autoridades acabam de tendo de tolerar a situação do PAI sem tomar uma medida extrema.

Uma interdição temporária para a solução dos problemas, por exemplo, é vista como algo ainda mais inadequado, pois assim a região ficaria sem nenhum estabelecimento para receber os infratores.

O impasse acontece num momento em que a polícia verifica grande envolvimento de menores com o crime. Conforme o promotor, 90% dos adolescentes em questão estão envolvidos com o tráfico de drogas.

– Praticam assaltos por encomenda do tráfico e há casos em que até são colocados à prova pelos traficantes para cometerem esse tipo de crime no aliciamento que é feito – comentou o promotor. __________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Polícia Civil define critério para lotação

 

Polícia Civil define critério para lotação

As cidades de Brusque, Jaraguá do Sul, Xanxerê, Blumenau e Joinville são algumas das que apresentaram déficit de efetivo da Polícia Civil em Santa Catarina em um levantamento que está sendo feito para a distribuição dos 421 novos policiais.

 

Os servidores serão formados pela academia até outubro. Pela primeira vez, a delegacia-geral da Polícia Civil está utilizando critérios técnicos para definir ficará a lotação dos policiais pelo Estado.

São levados em conta os índices de produtividade de acordo com o efetivo atual disponível, número de boletins de ocorrências registrados e a quantidade de procedimentos instaurados. Pelos critérios, a Capital receberia só quatro dos 421 policiais.

– Florianópolis foi a cidade onde o houve o maior déficit de produtividade na investigação dos crimes – lamentou o delegado-geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D’Ávila.

__________________________________________________________________________ Veículo: Diário Catarinense

Editoria: Polícia

Assunto: Crimes e ocorrências

 

Desvendado assassinato em Videira

A Polícia Civil de Videira, no Meio-Oeste, desvendou o assassinato de um homem de 35 anos, encontrado carbonizado no último dia 13, dentro do carro do pai. Valdair dos Santos teria sido morto pela companheira, Josiane Torcuatto.

A polícia chegou até a suspeita, de 27 anos, depois que câmeras de segurança de um posto de combustíveis da cidade a flagraram comprando gasolina, armazenada numa garrafa plástica, e um isqueiro. Além disso, testemunhas que conviviam com o casal afirmaram que as brigas e agressões entre ambos eram constantes. Segundo a polícia, havia vários boletins de ocorrência registrados por ela contra o companheiro.

Diante dos indícios, a mulher confessou o crime, alegando violenta emoção e por medo de ser morta pelo marido. Ela contou que pôs remédio para dormir numa bebida de Valdair. Em seguida, o colocou no veículo, foi até o posto de combustível, comprou um isqueiro e se dirigiu a um local isolado, onde incendiou o carro com o companheiro dentro, ainda desacordado.

O carro foi encontrado carbonizado em uma estrada do interior do município. O corpo ainda não foi liberado pelo Instituto Médico Legal, onde deve passar por exame de DNA para comprovação da identidade.

A suspeita está internada em uma clínica para tratamento. Ela está colaborando com as investigações

__________________________________________________________________________ Veículo: Notícias do Dia

Editoria: Política

Assunto: Portal Transparência

 

Sindicato da Alesc entra com ação para tirar informações sobre salários do Portal Transparência

Presidente do Sindalesc diz que exposição do salário pode causar problemas de segurança pessoal

A Assembleia Legislativa ganhou dez dias para responder a notificação do Tri­bunal de Justiça sobre a decisão de ter publicado no Portal Transparência os vencimentos de cada servi­dor de forma nominal, tanto dos efetivos, comissio­nados, deputados, policiais militares e inativos.

O Sindalesc (Sindicato dos Servidores da As­sembleia) entrou inicialmente com um mandado de segurança preventivo para impedir a publica­ção, mas como o caráter preventivo perdeu a razão devido a divulgação já tinha sido feita, entrou com um mandado de segurança coletivo, desta vez para que seja retirados os dados do ar.

No dia 14 de junho, a Assembleia Legislativa di­vulgou na internet o nome, função e remuneração do servidor. O Sindalesc alega que lei estadual da trans­parência, de autoria do deputado Jailson Lima (PT), foi anulada liminarmente pelo próprio Tribunal de Justiça. A Assembleia esclareceu ao TJ que a divul­gação dos valores dos vencimentos foi feita com base na lei federal da Transparência, de número 12.527.

O presidente do Sindalesc, Rubenvaldo da Silva, disse que o mandado de seguran­ça não é contra a lei da transparência, mas contra a divulgação nominal dos salários no site da Assembleia. Se­gundo ele, a Assembleia poderia ter publicado uma tabela com todos os níveis salariais. “É uma questão de privacidade e segurança do servi­dor. Expor o salário pode acarretar problemas até de segurança pessoal”, defende o sindicalista.

 

Divulgação revela disparidades salariais

A revelação dos valores nominais de vencimentos dos servidores da Assembleia na internet, além do mal-estar causado, desnudou uma realidade salarial distorcida. A principal distorção é entre o salário de comissionados e efetivos.

Os servidores efetivos com mais tempo de Casa têm os maiores e melhores ganhos. “Não haveria discrepância se a Constituição fosse cumprida pelos governos”, entende o presidente do Sindalesc, Rubenvaldo da Silva. Segundo ele, os maiores salários estão na faixa dos que tem de 20 a 35 anos de Casa. “Levaram a vida inteira para construir o ganho”.

Um médico lotado na coordenadoria de Saúde, em fase de aposentadoria ganha R$ 16.861,82. Um analista legislativo com tempo de Casa soma R$ 19.575,00. O coordenador da diretoria de orçamento estadual ganha R$ 10.631,38. O top na Assembleia não está nem entre os deputados, mas entre os procuradores e consultores. O consultor de finanças tem salário de R$ 24.105,36. Já um ex-diretor geral acumula R$ 24.105. E um técnico parlamentar chega em alguns casos a R$ 20.042,00.

__________________________________________________________________________ Veículo: Notícias do Dia

Editoria: Hélio Costa

Assunto: Salário dos policiais civis

 

O salário dos policiais é o pior do Brasil

Remunueração é tão baixa que não atrai mais mais aprovados. Na segunda chamada, para começar a academia nessa semana,um terço não compareceu

Piores salários

A remuneração dos policiais civis, que já foi uma dos melhores do país, atualmente é  um dos piores do Brasil. O vencimento é tão baixo que já não atrai mais candidatos aprovados em concurso público. Da última chamada, de um total de 175 aprovados e nomeados pelo governador para começar a academia nessa segunda feira, uma terço não compareceu porque foi aprovado em outros concursos. E o que é pior: quase todos os dias há mensagens na intranet (rede interna da Polícia Civil) de delegados se despedindo de colegas e informando que vão deixar a instituição porque foram chamados no Ministério Público ou em outro órgão que prestaram concurso público. Tenho um amigo escrivão de polícia que passou no concurso para o mesmo cargo em Mato Grosso do Sul. Isto é preocupante. O governo deve olhar o problema de frente porque senão a vaca vai pra o brejo.

 

 

BLOGS

 

Cláudio Prisco

 

Pauta

César Grubba participou em Natal (RN) da 44ª reunião ordinária do Colégio Nacional de Secretários da Segurança Pública. No encontro foram debatidos temas de interesse dos Estados, na busca de soluções conjuntas, como roubos a instituições bancárias, bancos de dados unificados e tecnologias digitais para radiocomunicação.

 

Visor

 

Definidos critérios para distribuição dos policiais

Delegado Geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D’Ávila, reuniu diretores e delegados regionais nesta terça, dia 19, para anunciar os critérios que serão utilizados na distribuição dos 515 novos policiais que estão em curso de formação na Academia da Polícia Civil.

Segundo D’Ávila, a distribuição obedecerá a critérios técnicos como, por exemplo, a demanda de procedimentos, efetivo policial de cada região e o percentual de produtividade.

– Nossa política é primar pela técnica e transparência na distribuição das vagas e lotação dos Policiais, para que os preceitos de legalidade, moralidade e impessoalidade, que regem a administração pública, possam continuar sendo cumpridos – explicou.

Aldo quer evitar acontecimentos do passado, quando os critérios adotados para a distribuição de policiais, eram meramente politiqueiros.

Atualmente, a Polícia Civil atua com apenas 53% do efetivo desejado. São cerca de 3.200 Policiais quando o ideal seria 5.997. Com a inclusão de mais profissionais no quadro da Instituição, o Estado passará a contar com um efetivo de 61% do considerado ideal.

Até o mês de outubro deste ano, a previsão é para se formarem na Acadepol 421 Policiais Civis, sendo: 23 Delegados, 84 Escrivães, 386 Agentes e 28 Psicólogos. Em segunda etapa, prevista para ser concluída em novembro deste ano, mais 94 profissionais encerrarão o processo de formação e também serão integrados no quadro de efetivo da Instituição Policial.

 

 

 

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