Clipping de 8 a 14 de fevereiro

 

 

 

PRINCIPAIS NOTÍCIAS de 8 a 14 de fevereiro

 

CLIPAGEM DIA 08.02.2013

 

ASSUNTO: Atentados em SC

VEÍCULO: Diário Catarinense

COLUNISTA RAFAEL MARTINI

 

CASTELO DE AREIA

A socióloga Maria Elisa De Caro (foto) é a terceira adjunta da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania a pedir o desligamento do cargo em menos de dois anos. Oficialmente, ela já teria solicitado o afastamento ainda em setembro do ano passado, mas aceitou ficar até janeiro, atendendo a um pedido da titular Ada de Luca. A motivação seria pessoal, sem qualquer relação com os atentados ou divergência interna. O discurso é idêntico ao da promotora Márcia Arend, que durou três meses, e da delegada de polícia Mônica Coimbra, oito meses na função.

Todas saíram negando qualquer problema de relacionamento com a superiora imediata. Ada de Luca é mantida no cargo sob a alegação de que comanda um grande projeto de ressocialização dos detentos, com mais de 6 mil presos trabalhando. O programa, na prática, estava sob responsabilidade direta de Maria Elisa, profissional das mais respeitadas tanto no meio acadêmico quanto social. Tem muita gente dentro e fora do governo que entende que mudanças na secretaria são fundamentais para restabelecer a ordem em SC. Menos quem tem a caneta.

 

ASSUNTO: Pronatec

VEÍCULO: Diário Catarinense

EDITORIA: Geral

 

Presos terão acesso a cursos do Pronatec

A partir de abril, presos em regime fechado e semiaberto, além de egressos do sistema penitenciário, terão acesso aos cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), criado em 2011 com o objetivo de aumentar o ensino técnico e a qualificação profissional.

A oferta foi anunciada no final do ano passado pela presidente Dilma Rousseff. A meta é garantir 90 mil vagas até 2014, o que corresponde a 20% da população carcerária atual. O custo da ação é de R$ 180 milhões.

 

ASSUNTO: Diária dos policiais

VEÍCULO: Diário Catarinense

COLUNISTA CACAU MENEZES

 

E eles?

Heróis mesmo são esses policiais que aceitaram trabalhar na Operação Verão e estão tendo que se virar com R$ 100 por dia para gastos com alimentação e hospedagem. O valor da diária está congelado há vários anos.

 

ASSUNTO: Guarda Municipal

VEÍCULO: Diário Catarinense

CADERNO CONTINENTE

 

A nova comandante

Pela primeira vez na história da Guarda Municipal de São José uma mulher foi eleita comandante da corporação. Com 1,62 metros de altura e 52 quilos, morena de cabelos longos e um sorrisão aberto, Priscila Godinho, 28 anos, está coordenando o trabalho de 120 guardas municipais, desde o dia 4 de janeiro. Na Guarda Municipal desde os 19 anos, quando a corporação foi criada, em 2004, a nova comandante nunca demonstrou medo do trabalho. Mesmo pequena e, aparentemente, frágil e sensível, Priscila é a prova de que aparência ou gênero não fazem diferença quando se tem força de vontade.

Já nos primeiros dias de trabalho, a comandante planilhou todos os guardas disponíveis e quer deixar a maior parte deles na rua, fazendo ronda escolar, blitz e orientação de trânsito. Ela também diz que reforçou o serviço de transporte social, uma ambulância que desloca pacientes estáveis e carentes até os hospitais e clínicas de São José, sem nenhum custo. A capacidade é para até seis pacientes por dia e o agendamento pode ser feito pelo telefone 153. Em um domingo de folga, Priscila dedicou um tempo para contar sua história ao caderno Continente.

 

ASSUNTO: Atentados em SC

VEÍCULO: A Notícia

COLUNISTA CLÁUDIO PRISCO

 

Ataque

O deputado Sargento Soares (PDT), da tribuna da Assembleia, responsabilizou os sucessivos governos, a partir de Vilson Kleinübing, pela onda de violência que assusta os catarinenses. Para ele, os ex-governadores sucatearam área vitais para o Estado, como Segurança, Saúde e Educação. Embora tenha elogiado Raimundo Colombo pela abertura de concurso público para policiais militares e agentes prisionais, lamentou que a medida só tenha sido tomada após os ataques.

 

CLIPAGEM DIA 09.02.2013

 

ASSUNTO: Diárias Polícia Civil

VEÍCULO: Diário Catarinense

COLUNISTA RAFAEL MARTINI

 

ZICA TOTAL

Além do desgaste natural por causa dos atentados, alguns policiais civis enfrentaram outro estresse que não imaginavam: a falta de saldo no cheque da Polícia Civil na hora de retirar o dinheiro das diárias nesta sexta-feira. A assessoria da PC garantiu que não se trata de falta de dinheiro, mas de um problema no sistema com o banco e que o impasse seria resolvido.

 

ASSUNTO: Mudanças na Secretaria de Justiça

VEÍCULO: Diário Catarinense

COLUNISTA MOACIR PEREIRA

 

O novo adjunto

Sady Beck Júnior é o novo secretário-adjunto de Justiça e Cidadania. Ele era diretor do Departamento de Administração Socioeducativo e substitui Maria Elisa Caro, que pediu demissão na quinta-feira. Beck é advogado e servidor público, lotado na Procuradoria Geral do Estado.

 

CLIPAGEM DIA 10.02.2013

 

ASSUNTO: Expediente PMs

VEÍCULO: Diário Catarinense

COLUNISTA RAFAEL MARTINI

 

NO LIMITE

A carga horária média dos PMs é de 160 horas e mais 40 extras por mês. Por conta dos atentados, tem oficial que já ultrapassou as 200 horas só em extras. A ordem é pagar.

 

ASSUNTO: Atentados em SC

VEÍCULO: Diário Catarinense

EDITORIA: Segurança

 

ENTREVISTA

“As inteligências se conversam”:  Mauro Cândido Rodrigues – Diretor de Inteligência da SSP

Avesso a dar entrevistas, o delegado Mauro Rodrigues, diretor de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, apontou as dificuldades no combate à facção criminosa PGC.

Diário Catarinense – A secretária Ada De Luca (Justiça e Cidadania) afirma que avisou os órgãos sobre novos atentados. Por que não se antecipou a eles?

Mauro Rodrigues – O alerta foi dado pelas inteligências. O que ocorre é que a gente não tem como definir o local exato de onde seriam os ataques. É humanamente impossível definir por causa da capilaridade do crime.

DC – Era possível ter montado operações antes?

Rodrigues – Não, foi feito no momento certo.

DC –Qual a principal dificuldade das inteligências?

Rodrigues – Não são só aspectos de ordem policial. O que tem de ser feito na inteligência está sendo feito.

DC – O senhor se refere ao sistema prisional?

Rodrigues – Refiro-me a todo o conjunto que engloba a questão de contenção de ideologias criminosas.

DC – Como é a integração com as polícias e do Deap?

Rodrigues – As inteligências conversam muito bem.

DC – Nos bastidores há quem diga que na prática não haveria essa sintonia…

Rodrigues – Esse dado não procede. Há ações que estão sendo desencadeadas pelo Estado todo.

DC – Qual a principal dificuldade em relação ao PGC?

Rodrigues – A capilaridade da facção e a facilidade de comunicação que se dilui muito rapidamente.

DC – O senhor defende a ida dos criminosos para o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado)?

Rodrigues – A transferência para unidades federais é importante porque se dá um deslocamento da cadeia de comando.

DC – O senhor defende a vinda da Força Nacional para SC?

Rodrigues – Isso está sendo tratado no âmbito do governo estadual e nesse sentido eu não gostaria de me manifestar.

 

CLIPAGEM DIA 11.02.2013

 

 

ASSUNTO: Atentados em SC

VEÍCULO: Diário Catarinense

EDITORIA: Opinião

 

ARTIGOS

Governo precisa ser responsável, sem populismos, por Antônio Gavazzoni*

Um sentimento de insegurança afeta o espírito dos catarinenses. Rapidamente, somos levados a eleger as razões deste fato social. O culpado é o Estado. Será? Sim, grande parte das razões pode ser apontada aos entes públicos. Com despesas correntes insuportáveis, o Estado fraqueja. Todos queremos mais salários, menos tributos… Mas o modelo federativo concentra mais de 70% da arrecadação em Brasília. Dividimos as migalhas com 295 municípios.

Só a folha de pagamento da segurança pública catarinense custou, em 2012, R$ 1,711 bilhão, custará R$ 2 bilhões em 2013. E muito precisa ser feito para dar padrão de dignidade a quem atua no setor.

Não precisamos da fraca Força Nacional (que detém 1.280 homens para o Brasil inteiro), precisamos do dinheiro que Brasília concentra. E isso feito por meio de transferência voluntária para a construção de presídios e sua manutenção, para a aquisição de equipamentos modernos e tecnologias.

Nos dois anos de governo Raimundo Colombo, a segurança pública recebeu o acréscimo de 3.154 novos policiais. A maior convocação já feita por um governo. Nesta semana, foi autorizado o chamamento de mais 1,5 mil novos policiais militares. Será suficiente? Não. O Estado não é onipresente.

Alguns se apressam em cobrar providências. Compreende-se a angústia, mas o governo precisa ser responsável e muitas das medidas, já efetivadas, não podem ser publicadas por puro populismo e para a defesa política da imagem do governo. São decisões técnicas que estão sendo ativadas diuturnamente sem prevenir os criminosos. A força policial catarinense vencerá esta batalha. Mas no âmago, o modelo federativo de concentração do dinheiro em Brasília continuará a pressionar o tecido social rumo à ruptura.

*SECRETÁRIO DE ESTADO DA FAZENDA DE SANTA CATARINA

 

 

ASSUNTO: Atentados em SC

VEÍCULO: Diário Catarinense

EDITORIA: Opinião

 

EDITORIAL: FORÇA NACIONAL

A entrevista do governador Raimundo Colombo ao Jornal Nacional da Rede Globo, que foi ao ar na última sexta-feira, na qual alegou que não aceitava a ajuda da Força Nacional de Segurança para dar combate aos atentados terroristas, porque o prometido efetivo de cem homens seria muito pequeno, manifesta um excesso de confiança no aparato de segurança estadual que não se justifica.

Especialmente constrangedora foi a resposta, também em entrevista ao Jornal Nacional, que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, feita na edição de sábado, desmentindo o chefe do Executivo estadual para todo o país. O ministro afirma que ofereceu um efetivo muito maior para reprimir os ataques que, nesta nova onda de atentados, estenderam-se a diversas cidades catarinenses e superam em número os cometidos em novembro do ano passado.

Impositivo lembrar que uma força-tarefa nacional, mesmo integrada por apenas uma centena de pessoas com treinamento especial, produziria forte impacto simbólico – e poderia mostrar aos celerados que a repressão à altura está a caminho. E também que o Estado de Santa Catarina não está sozinho nesta empreitada que já tarda por demais. Por sua vez, o povo ordeiro, hoje refém do medo e privado de serviços essenciais (supressão de linhas de ônibus, redução dos horários etc.), sentir-se-ia mais protegido e confortado neste cenário de atribulações e perigos.

O governador, ao bater na tecla do excesso de confiança, também navega na contracorrente da opinião de experientes especialistas em Segurança, como Rodrigo Pimentel, ex-integrante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), que, em entrevista publicada em nossa edição de sexta-feira, pregou a repressão imediata e ainda fez duras críticas ao sistema penitenciário.

Estamos em guerra contra hordas de facínoras e em guerra não se rejeitam alianças e ajudas. Se a motivação para a decisão de recusar o envio de um efetivo da Força Nacional de Segurança for de natureza política ou partidária – como insinuado pela oposição –, isto seria, igualmente, uma ofensa à cidadania, lembrando postura semelhante do governador paulista Geraldo Alckmin, que, aliás, causou a queda do secretário de Segurança daquele Estado após a execução de dezenas de policiais.

Somente comandantes sem total comando poderiam justificar a desnecessidade da ajuda apelando ao moral da tropa, como a área de Segurança catarinense tem apregoado. Ora, um bom líder mostra a seus subordinados que um auxílio externo não passa de um auxílio externo em momentos de excepcionalidade – e não a subtração da força dos permanentes. Aceitar ajuda, portanto, não significaria demérito algum para a polícia catarinense que vem lutando bravamente para combater os focos de atentados.

A insegurança dos cidadãos não se perpassa apenas por meio de fatos ou estatísticas, mas também por sensações e percepções. O aceite, por exemplo, ao desembarque de homens bem treinados teria, no mínimo, esse dom a favor da tentativa de restabelecer a ordem.

 

CLIPAGEM DIA 12.02.2013

 

 

ASSUNTO: Atentados em SC

VEÍCULO: Diário Catarinense

COLUNISTA RAFAEL MARTINI

 

RACHOU

Até mesmo oficiais da Polícia Militar não escondem mais o descontentamento com a demora em aceitar o reforço do efetivo da Força Nacional para atuar na crise dos atentados em Santa Catarina. Independente do número de homens disponíveis, qualquer ajuda extra é bem-vinda. Afinal, a tropa da PM trabalha no limite desde o início da onda.

 

ASSUNTO: Divulgação salários

VEÍCULO: Diário Catarinense

COLUNISTA MOACIR PEREIRA

 

Transparência

A prefeitura da Capital cumpriu a meta estabelecida de divulgar na internet os salários dos servidores ainda nos primeiros cem dias de gestão. Os dados já estão disponíveis no Portal da Transparência. Mas, em comparação com os sites do governo e da Assembleia Legislativa, por exemplo, o uso é mais complicado. É preciso saber o nome completo do servidor para fazer a pesquisa.

 

ASSUNTO: Atentados em SC

VEÍCULO: Diário Catarinense

COLUNISTA MOACIR PEREIRA

 

As prisões

Advogado Elias Novais Pereira e Associação dos Praças (Aprasc) anunciaram recurso ao Conselho Nacional de Justiça, em Brasília, contra situação reinante no Estado. Eles defendem os soldados da polícia militar, Douglas e Rodrigo, presos por atos de indisciplina na sexta-feira de Carnaval. O advogado entrou com habeas corpus. A Justiça Militar não tem plantão e a Justiça comum declara-se incompetente para decidir.

 

CLIPAGEM DIA 13.02.2013

 

 

ASSUNTO: Mobilização partidos políticos

VEÍCULO: A Notícia

COLUNISTA CLÁUDIO PRISCO

 

JKB e LHS com Colombo

O empresário Mário Petrelli reuniu na segunda-feira os governadores Raimundo Colombo (PSD) e Beto Richa (PSDB) em seu apartamento na praia Brava, em Florianópolis. Compareceram também o prefeito de Joinville, Udo Döhler, o senador Luiz Henrique da Silveira, os ex-governadores Jorge Konder Bornhausen (SC) e Germano Rigotto (RS) e integrantes do setor produtivo, como César Gomes e Fernando Marcondes.

Conversa descontraída na presença de representantes políticos dos três Estados do Sul. O governador do Paraná se vê acuado pelo crescimento eleitoral da senadora Gleisi Hoffmann (PT), no exercício da Casa Civil, que ganhou as eleições nos principais municípios do Estado vizinho, com destaque para Curitiba, diante da vitória de Gustavo Fruett (PDT).

Rigotto (PMDB) reconheceu que no RS o embate tem tudo para se concentrar entre a reeleição do governador Tarso Genro (PT) e a provável candidatura da senadora Ana Amélia Lemos (PP), que vem se projetando no Congresso com atuação marcante.

Quanto a SC, não se falou em pleito, mas na situação enfrentada pelo governo, que hoje completa duas semanas de ataques criminosos sem conseguir conter o avanço dos bandidos. Abatido, Colombo trocou ideias preliminares com seus dois principais conselheiros (JKB e LHS) e acertou uma nova rodada para hoje ou amanhã.

Colombo quer pelo menos neutralizar parcialmente a investida da bandidagem, que coloca em xeque a sua imagem e a do próprio governo. Experientes, JKB e LHS, que já foram governadores, senadores e ministros, poderiam interagir, sugerindo iniciativas e procedimentos.

A intenção de Colombo é de não apenas colocar ponto final neste descontrole da segurança pública, mas também estabelecer uma agenda positiva para 2013, como forma de pavimentar o caminho do projeto de reeleição.

 

CLIPAGEM DIA 14.02.2013

 

ASSUNTO: Contas Governo + Salário Magistério

VEÍCULO: Diário Catarinense

COLUNISTA MOACIR PEREIRA

 

Sobe e desce

O estudo realizado pelo grupo gestor estadual sobre o custeio dos serviços públicos indica claramente onde houve redução e acréscimo. A maior variação em 2012 deu-se em “auxilio alimentação”, que teve R$ 78 milhões a mais. O corte mais expressivo, de R$ 62 milhões, ocorreu em “material de consumo”.

 

Sala cheia

As aulas começam hoje com a participação de 34 mil professores e 575 mil estudantes. A Secretaria da Educação reduziu o número de professores ACTs de 23 mil em 2012 para 10 mil este ano. Na segunda-feira deve enviar a Assembleia o projeto de lei da descompactação da tabela salarial do magistério

 

ASSUNTO: Auxílio Moradia

VEÍCULO: Diário Catarinense

EDITORIA: Política

 

RECORDE NEGATIVO

Auxílio-moradia de SC é maior do país

Valor de R$ 4,3 mil é pago inclusive a deputados da Grande Florianópolis

Pouco mais de um mês depois da aprovação do projeto que regulamenta o novo auxílio-moradia dos deputados estaduais, o assuntou volta a ser discutido na Assembleia Legislativa depois de repercussão nacional causada por reportagem do jornal O Globo. Com o reajuste de 79% dado em dezembro, Santa Catarina chega ao topo da lista de pagamentos entre os parlamentos do país.

O projeto que concedeu o aumento foi proposto pela mesa diretora em dezembro e aprovado em apenas uma sessão. Até o ano passado, os deputados estaduais catarinenses recebiam R$ 2,4 mil de auxílio-moradia por mês. A partir da aprovação do projeto, o valor foi para R$ 4,3 mil.

O presidente da Assembleia, Joares Ponticelli (PP), que assumiu em 1º de fevereiro, diz que desde 1999 o benefício não recebia reajuste e defende que o valor está dentro da legalidade.

– A lei permite que todos recebam, não há nenhuma ilegalidade. Se o parlamentar quiser, por decisão própria, abrir mão do auxílio, fica a critério de cada um – afirma.

Presidente defende benefício, mas admite uma rediscussão

Ponticelli diz ainda que, como foi presidente da União dos Legislativos e Legisladores Estaduais (Unale), conhece a realidade das outras assembleias. Segundo ele, apesar de Santa Catarina pagar o maior valor de auxílio-moradia, na média de outros benefícios, o Estado está entre os cinco com menor gasto por parlamentar.

Somando o auxílio ao salário, os deputados recebem R$ 24,4 mil. Nenhum parlamentar precisa comprovar gasto com moradia para receber o auxílio. Mesmo os seis deputados que têm residência fixa na Grande Florianópolis podem receber o benefício. Embora o pagamento seja legal, o presidente não descarta a possibilidade de rediscutir o assunto:

Dos parlamentares da região da Capital, apenas Edison Andrino (PMDB) abriu mão do benefício. Ele não recebe o auxílio desde quando o pagamento era de R$ 2,4 mil.

Além do Legislativo, o projeto aprovado concede o auxílio a promotores e procuradores do Ministério Público, juízes e desembargadores do TJ e conselheiros do TCE.

 

ASSUNTO: Projeção inflação

VEÍCULO: Diário Catarinense

EDITORIA: Economia

 

ATÉ 2014: Mercado prevê subida da inflação

Economistas projetam elevação de preços, queda no crescimento da economia e juros mais altos

Os economistas consultados pelo Banco Central (BC) elevaram praticamente todas as projeções de inflação para 2013 e 2014. A nova piora ocorre após a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro, que ficou acima das projeções.

De acordo com a pesquisa Focus, do BC, divulgada ontem, a previsão para o IPCA de 2013 subiu pela sexta semana consecutiva e está, agora, em 5,71%. A meta de inflação é de 4,5%, com tolerância de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo.

Para 2014, a projeção foi mantida em 5,5%. Também foram revistas para cima as projeções para o IPCA nos próximos 12 meses, para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) deste ano e para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de 2013 e 2014.

A pesquisa mostrou ainda que, entre os economistas com maior percentual de acerto no levantamento, a previsão é de um IPCA de 5,7% neste ano e de 6,5% no próximo, valor que está no limite da meta.

A piora nas estimativas para os preços foi acompanhada de uma expectativa de que o BC volte a elevar a taxa básica de juros (Selic) em janeiro de 2014. Antes, a estimativa era de alta em fevereiro. Apesar da antecipação, o mercado ainda vê uma taxa nos atuais 7,25% até o fim deste ano e uma alta para 8,25% no fim de 2014.

A previsão de crescimento da economia em 2013 recuou de 3,10% para 3,09%. Felipe Queiroz, economista da Austin Asis, projeta um crescimento mais forte da economia brasileira, de 3,7% e 4,3%, respectivamente, neste e no próximo ano.

Economista prevê juros maiores ainda este ano

Queiroz avalia que esse ritmo mais acelerado vai levar a um aumento maior dos juros, que deverá começar no segundo semestre de 2013.

– Acreditamos que a Selic deve encerrar 2013 em 8,75%, diferentemente do que aposta a maior parte do mercado. Para 2014, projetamos chegar a uma taxa de 9,5% ao ano, motivado por um nível de atividade mais robusto, não só pelo mercado doméstico, mas também no cenário externo, com Estados Unidos e Europa em um processo de recuperação mais consistente da economia – projeta.

Em relação ao dólar, a projeção dos analistas consultados pelo Banco Central para a taxa de câmbio no final de 2013 recuou de R$ 2,05 para R$ 2,03. Para o final do próximo ano, caiu de R$ 2,07 para R$ 2,05.

 

ASSUNTO: Mobilização PSDB

VEÍCULO: A Notícia

COLUNISTA CLÁUDIO PRISCO

 

PSDB NA ESTRADA EM SANTA CATARINA

O comando estadual do PSDB inicia hoje à tarde, em Lages, seu roteiro macrorregional preparatório para as eleições dos diretórios municipais, programadas para março. Além de lideranças tucanas de toda a região, o evento terá como principais presenças o senador Paulo Bauer e o ex-governador Leonel Pavan.

Bauer faz questão de frisar que estará presente em todas as reuniões, com o objetivo de agregar mais força e coesão ao partido em todos os níveis. Para ele, a sigla somente terá uma convenção estadual com estrutura e representatividade se os diretórios municipais estiverem aptos a isso.

“O momento agora é de ouvir o pensamento das bases, seus anseios, aspirações e, acima de tudo, estarmos sintonizados. Qualquer projeto, em qualquer esfera partidária, só se edificará se a estrutura estiver firme e consolidada”, argumenta o senador Paulo Bauer.

À noite acontece o encontro em Caçador, cidade igualmente administrada pelo PMDB. Amanhã, a primeira atividade será em Joaçaba e, mais tarde, em São Miguel do Oeste. No sábado, a rodada está prevista para Xanxerê, encerrando o roteiro do planalto e do Oeste.

Pré-candidato ao governo do Estado, Bauer vai procurar, com a ajuda de Pavan, que preside o PSDB catarinense, reaglutinar o partido, que anda com sua unidade seriamente comprometida. De olho no projeto eleitoral de 2014, o senador quer a participação dos deputados e prefeitos, bem como das lideranças municipais e regionais.

Em sinalização sintomática, o PSDB deflagra sua peregrinação no reduto político do atual governador, que administrou Lages em três oportunidades. A expectativa é se os três integrantes do colegiado de Raimundo Colombo vão se integrar ao roteiro dos tucanos: o presidente da Casan, Dalírio Beber, e os secretários da Educação, Eduardo Deschamps, e da Cultura, Esporte e Turismo, Beto Martins.

 

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