Clipagem do dia 28 de janeiro

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 28 DE JANEIRO

 

COLUNISTA RAFAEL MARTINI – Diário Catarinense

OLHO VIVO

A Secretaria de Estado da Segurança Pública ativa amanhã a central de videomonitoramento de Governador Celso Ramos, uma antiga reivindicação da comunidade. Serão 10 câmeras que farão a vigilância da cidade.

ABUSO DE AUTORIDADE

Durante a reconstituição da morte de Ricardo dos Santos na Guarda do Embaú ontem, o repórter fotográfico Guto Kuerten, do Diário Catarinense, foi impedido de fazer imagens por um policial militar que atuava no cordão de isolamento na região da simulação. Já o cinegrafista Gregori Flauzino, da RBSTV, foi ameaçado por policiais civis. Ele captava imagens em uma trilha próxima à casa do avô do surfista, atrás da área de isolamento, quando foi abordado por uma equipe da Central de Operações Policiais (COP). Os policiais civis exigiram que ele apagasse as imagens, sob pena de prisão e apreensão do equipamento de filmagem.
O cinegrafista cumpriu a determinação policial e foi escoltado para longe da área da reconstituição.

 

COLUNISTA MOACIR PEREIRA – Diário Catarinense

REEDUCANDOS

Santa Catarina é o Estado com maior percentual de presos em atividades laborais. São 57% do total, o que representa mais de 9 mil sentenciados, atuando em 220 empresas e recebendo salário mínimo. Desse total, 1,5 mil estudam. O modelo será adotado pelo Estado de Pernambuco, segundo o secretário de Gestão da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, Albezio Farias, que se encontra em Florianópolis levantando dados.

 

COLUNISTA CACAU MENEZES – Diário Catarinense

DUAS EM UM MÊS

Anteontem registrei aqui nesta coluna que nunca se roubou tanto em Jurerê, especialmente argentinos, como neste verão. Digo e provo. Ontem, pela segunda vez em um mês, minha casa foi assaltada entre 11h e 13h . Tocaram a campainha, como ninguém atendeu e não tinha carro na garagem, arrombaram uma porta de vidro atrás, com dois filhos menores no andar de cima no quarto. Viram uma pessoa perto do quarto e acharam que era eu. E continuaram dormindo.
Fizeram a limpa de novo. Só não levaram dinheiro porque não tinha. Abriram todas as gavetas, reviraram tudo. Levaram playstation, bebidas, óculos e o meu notebook, onde trabalho e onde estava a minha vida, meus negócios, minha próxima feijoada. Sentimento é de derrota, impotência e tristeza, principalmente depois de saber o que disse o delegado na frente de uma pessoa que ele não sabia que me conhecia. Um comentário repugnante.

 

ASSUNTO: MORTE DE SURFISTA

VEÍCULO: Diário Catarinense

A LEGÍTIMA DEFESA PERMANECE EM DÚVIDA

DEPOENTES MANTIVERAM VERSÃO inicial para o crime e polícia não revela detalhes. Inquérito deve ser concluído até amanhã

Ao final de três horas de reconstituição, longe dos manifestantes e sem a presença da imprensa, a polícia afirmou que conseguiu sanar dúvidas sobre o assassinato do surfista Ricardo dos Santos, o Ricardinho, na praia da Guarda do Embaú, em Palhoça. Porém, não foram divulgados detalhes sobre as versões apresentadas e continua em xeque a justificativa apresentada pelo policial Luís Paulo Mota Brentano de que teria atirado em legítima defesa. Segundo ele, Ricardinho o teria atacado com um facão. A arma citada durante a reconstituição ainda não foi localizada pela polícia.
Ontem, a simulação contou com a presença do soldado da Polícia Militar, Luís Paulo Mota Brentano, que está preso como o autor confesso dos tiros que mataram Ricardinho. Um forte aparato de segurança foi montado no local, com acesso aos policiais, peritos, advogados e poucos familiares da vítima. Dezenas de pessoas ficaram a 200 metros da cena, atrás de viaturas que interditaram a Rua Maria Cândida. Jornalistas também não puderam acompanhar. O Instituto Geral de Perícias (IGP) participou e a ação foi observada pelo Ministério Público.
Responsável pelo inquérito, o titular da Delegacia de Palhoça, Marcelo Arruda, disse que a reconstituição teve quatro versões: do policial Mota, do irmão dele, do avô do surfista, Nicolau dos Santos, e do tio do surfista, Mauro dos Santos, ambos testemunhas.
– Deu para sanar dúvidas. Mas surgiram outros questionamentos que serão confrontados com depoimentos e laudos periciais, além de contradições que precisam ser melhor investigadas, nada que atrase a conclusão do inquérito – afirmou.
A principal dúvida do delegado, embora não tornada pública, segue sendo a tese de legítima defesa apresentada pelo policial.
Arruda deixa claro que a versão da defesa está enfraquecida porque não foi localizado o facão mencionado pelo soldado Mota, com o qual supostamente o surfista teria partido para cima dele e também em razão de um dos tiros ter sido disparado nas costas de Ricardinho.
– Consideramos todas as informações. O policial manteve a legítima defesa e investigamos as hipóteses. O inquérito está bem instruído e vamos chegar a uma boa conclusão do que aconteceu – declarou o delegado, que pretende concluir a análise até amanhã.

Laudos periciais ainda serão confrontados com depoimentos

Para concluir o inquérito, a polícia espera a conclusão do laudo do IGP sobre a reconstituição e irá confrontar os resultados periciais com os depoimentos. A expectativa policial é que o trabalho dos peritos derrube versões não viáveis e considere a plausível.
– A perícia vai analisar as contradições. Temos quatro versões e acredito que será possível, sim, chegarmos a uma conclusão com as medidas e os procedimentos que realizamos do local – ressaltou o perito Walmir Djalma Gomes Júnior.
O promotor Alexandre Muniz, que também acompanhou a simulação, lembrou que as contradições apresentadas são as mesmas já conhecidas desde o início – tese da legítima defesa do policial – e espera que ainda nesta semana a polícia conclua a investigação para decidir sobre o oferecimento da denúncia criminal.
– Não havia nenhum facão, está descartada a legítima defesa dele (soldado) – disse um dos advogados que colabora com a família do surfista, Luiz Eduardo Guimarães.

Reconstituição teve gritos, pedras e tumulto

Sinônimo de férias, descontração e lazer, o centrinho da Guarda do Embaú viveu uma terça-feira diferente. Algumas lojas fecharam as portas e deram folga aos funcionários para que participassem da manifestação durante a reconstituição. Aglomerada ao lado da viatura da PM que impedia a passagem, a população, com faixas e camisetas, ficou em silêncio boa parte da tarde.
Familiares pediam que os presentes se mantivessem calmos e em paz para evitar qualquer incidente. Chamou a atenção a presença de dois policiais militares com uma faixa pedindo a verdade dos fatos. Eles saíram pouco antes das 14h, praticamente encurralados pelo grande número de manifestantes da família e amigos de Ricardinho.
– Pela história dele (soldado Mota) a gente acredita que sim (agiu em legítima defesa) – declarou o soldado Fernando Tonon Fernandes, de Tubarão.
Uma das mais emocionadas era a tia de Ricardinho, Jociani dos Santos, que ergueu os braços num gesto de vitória ao final.
– Queremos que isso seja resolvido o mais rápido possível. A gente não dorme mais, destruíram nossa família – dizia aos jornalistas.
Um tumulto marcou a saída dos carros da polícia da Guarda do Embaú, principalmente a de dois veículos descaracterizados onde supostamente, num deles, estava sendo transportado o soldado Luís Paulo Mota Brentano. PMs do Choque formaram dois corredores humanos e escoltaram a passagem dos veículos pelos manifestantes. Houve intensa correria atrás dos carros, algumas pedras chegaram a ser lançadas com as pessoas gritando “assassino, assassino”. A PM conseguiu com que os carros deixassem rapidamente o centrinho sem nenhum incidente. À noite, uma missa de sétimo dia foi celebrada na Guarda do Embaú em homenagem ao surfista.

Promotoria pediu afastamento, mas policial continuou atendendo

O soldado Luís Paulo Mota Brentano, autor dos tiros que mataram o surfista Ricardo dos Santos, já era investigado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) antes de cometer o crime do qual é suspeito. De acordo com reportagem do Jornal do Almoço, da RBSTV, exibida ontem, o promotor de Justiça Affonso Ghizzo Neto recomendou por escrito, em junho de 2014, o afastamento do policial militar das atividades operacionais de rua e que ele fosse para o administrativo da corporação.
Com base no histórico de processos contra o soldado Mota, o promotor comunicou o pedido de afastamento ao comando da PM, alegando que deveria ser melhor verificada sua situação antes que o policial pudesse voltar às ruas.
Mas oito dias depois da recomendação, o soldado Mota figurou como responsável pela equipe acionada para conter um furto em um supermercado. Em julho, ele atendeu uma ocorrência de porte ilegal de arma de fogo, em Joinville. E em setembro, participou de uma ocorrência que acabou na morte de um homem de 42 anos. Segundo a reportagem, o comando da PM não quis gravar entrevista. Disse em nota que não vai mais se pronunciar até a conclusão do inquérito policial militar e que as informações sobre o caso já se esgotaram.

“É tudo muito triste”

NICOLAU DOS SANTOS, Avô de Ricardinho

Nicolau dos Santos, 74 anos, avô de Ricardinho e tratado por ele como pai, testemunhou o crime. Ontem, teve uma pequeno mal-estar por causa da pressão alta durante a reconstituição.

O senhor viu o policial na reconstituição?
Nicolau dos Santos – Não vi em nenhum momento. Nem queria ver. Falei à polícia que estávamos trabalhando na obra do cano com uma picareta, que pedi para ele (soldado Mota) tirar o carro onde parou. O Ricardinho também pediu. Ele (soldado) não respondeu nada.

Havia alguém com facão?
Santos – Não. Isso é mentira. Aí pedimos de novo e nada de ele sair. Alguém ouviu que ele (policial) disse que iria limpar a cara desse boiola, mas eu não ouvi isso. Ouvi que ele (policial) disse ‘aqui eu tô, não saio e vou ficar’.

O irmão do policial tentou impedir algo?
Santos – O irmão segurou a mão do policial tentando impedir. Gostaria de perguntar a ele, se a versão é o facão, que cor tinha o cabo do facão? E que tamanho era esse facão? É tudo muito triste, jamais vou perdoar o que ele fez.

 

ASSUNTO: POLÍCIA CIVIL

VEÍCULO: Diário Catarinense

Mulher é suspeita de envenenar empresário

A Polícia Civil indiciou Sandra Maria Bernardes pela morte do empresário e ex-companheiro dela, Amílcar Arnoldo Wehmuth, 70 anos. Conhecido como Chico, ele morreu em junho de 2014, em Brusque, no Vale do Itajaí. De acordo com a polícia, Sandra teria envenenado a vítima utilizando uma dose letal de adilcarbe, substância conhecida como chumbinho.
O caso passou a ser investigado a partir da suspeita levantada pelos sintomas com os quais o empresário foi atendido no pronto-socorro, logo após passar mal na noite do dia 28 de junho de 2014.
– Como havia algumas dúvidas, decidimos encaminhar para o IML para sanar qualquer questionamento, e o exame apontou que a morte ocorreu por envenenamento. A partir daí precisávamos determinar se havia suicídio ou homicídio – explica o delegado da Divisão de Investigações Criminais de Brusque, Alex Bonfim Reis.
Segundo o delegado, todas as testemunhas ouvidas declararam que o empresário não tinha nenhuma propensão ao suicídio. A partir deste ponto a polícia reduziu a investigação ao dia em que o empresário teve os primeiros sintomas. A morte ocorreu no dia seguinte, no hospital.
Segundo Reis, a investigação também segue a linha que a suspeita poderia obter seguros de vida e uma pensão do empresário, o que seria uma possível motivação para o crime.
Sandra foi indiciada por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e envenenamento, que tem pena de 12 a 30 anos de reclusão. O advogado de defesa Jorge Alberto Castro afirmou deve se manifestar hoje sobre o caso.

 

ASSUNTO: Tortura no Brasil

VEÍCULO: Diário Catarinense

Crianças foram 20% das vítimas de tortura de 2005 a 2010

As crianças representaram 20% das vítimas de tortura no Brasil entre 2005 e 2010. De acordo com levantamento divulgado ontem pela organização não-governamental (ONG) Conectas Direitos Humanos, 42% das 800 vítimas de 455 casos analisados no período são homens e crianças, correspondendo a dois terços do total. Quanto às crianças, o estudo revela que, de maneira geral, os crimes ocorreram no ambiente doméstico. As demais vítimas eram adolescentes (13%), homens presos (9%), mulheres (8%) e mulheres presas (1%). Outros perfis respondem por 7%.

 

ASSUNTO: Videomonitoramento

VEÍCULO: PORTAL DA PMSC

Governador inaugura Central de Videomonitoramento em Mafra

Aconteceu no final da tarde de sexta-feira (23), a tão esperada inauguração da Central de Videomonitoramento de Mafra, município do planalto norte catarinense.

A solenidade foi realizada na sede da Guarnição Especial de Mafra (GEMFA) e contou com a participação do governador do Estado, João Raimundo Colombo, o secretário de Estado da Segurança Pública, César Augusto Grubba, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo Henrique Hemm, o deputado estadual Silvio Drevek, prefeitos dos municípios de Mafra, Rio Negrinho, Papanduva e Itaiópolis, autoridades militares e civis da região.

Esta nova ferramenta, que faz parte do projeto “Bem Te Vi” da Secretaria de Segurança Pública, e está à disposição das polícia Militar e Civil para potencializar a sensação de segurança pública de toda comunidade mafrense. O investimento na adequação do local, equipamentos e serviços de instalação foi de R$ 394.137,34, recursos do programa Pacto por Santa Catarina e Prefeitura Municipal de Mafra, através de convênio firmado com a Secretaria de Estado da Segurança Pública.

Dez câmeras com tecnologia Full HD foram instaladas em locais estratégicos, nas áreas centrais e de maior fluxo de pessoas e veículos. O sistema está pronto para suportar outras 10 câmeras.

Em sua fala, o governador Colombo enfatizou a importância do monitoramento na resolução e prevenção a delitos, elogiando os trabalhos da Secretaria de Segurança Pública em todo o Estado.

Após o descerramento da placa inaugural pelo governador, acompanhado do prefeito de Mafra, Roberto Agenor Scholze, os presentes puderam conhecer as dependências da Central de Videomonitoramento e as novas dependências da Guarnição Especial de Mafra, recém-reformadas.

 

ASSUNTO: RESERVA REMUNERADA

VEÍCULO: PORTAL DO CBMSC

CORONÉIS BM ASSINAM PEDIDO DE TRANSFERÊNCIA À RESERVA REMUNERADA

     

 

 

Três Coronéis BM que recentemente tiveram papel destacado na gestão do CBMSC entre 2012 e 2014 assinaram nessa segunda-feira (26/01), no quartel do Comando-Geral em Florianópolis, o pedido de transferência à Reserva Remunerada.

Após mais de 30 anos de serviços prestados à Corporação, completaram seu ciclo na carreira militar os Coronéis BM Marcos de Oliveira (Comandante-Geral 2012/2014), Carlos Augusto Knhis (Chefe do Estado-Maior Geral 2012/2014) e Inácio Tarcício Kugik (Diretor de Pessoal e Corregedor-Geral 2012/2014).

O ato foi prestigiado pelo Comandante-Geral, Coronel BM Onir Mocellin, que aproveitou o momento para agradecer aos militares pelas contribuições ao CBMSC e desejar-lhes sucesso na nova etapa.

 

 

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