Clipagem do dia 11 de março

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 11 DE MARÇO

 

COLUNISTA CARLOS DAMIÃO – Notícias do Dia

Abusados

O 4o Batalhão da Polícia Militar tem passado trabalho nas últimas semanas. Não com os bandidos, porque isso já é rotina. Mas com festas em locais abertos, que acabam com o sossego dos moradores. Casos recentes na Ponta do Pitoco, Lagoa, e no bairro João Paulo, com apreensões de equipamentos de som e multas. Os abusados costumam voltar depois que a PM vai embora.

 

ASSUNTO: CHACINA DE PENHA

VEÍCULO: Diário Catarinense

Acusado de matar parte da família em 2012, Liquinha vai a júri popular

O crime que ficou conhecido como “chacina de Penha” e chocou a cidade do litoral Norte do Estado, em dezembro de 2012, terá seu primeiro desfecho na Justiça hoje, a partir das 9h, quando Luiz Carlos Flores, o Liquinha, finalmente será réu no assassinato de quatro pessoas da mesma família.
O julgamento será no Tribunal do Júri, em Florianópolis, a pedido da defesa do acusado, que permanece preso desde a época do crime – o processo criminal tramitou em Balneário Piçarras, ao lado de Penha, mas há previsão legal para a mudança de cidade caso haja dúvida sobre a imparcialidade do júri.
Como Liquinha admitiu ter matado a marretadas a mãe Carmem Cunha Flores, 69 anos, e a marteladas a irmã Leopoldina Carmem Flores, 41, o sobrinho Pedro Henrique Flores, 10, e o pai Luiz Nilo Flores, 72, é improvável que moradores de Piçarras ou Penha já não tenham opinião formada sobre o caso.
O júri chegou a ser marcado para dezembro de 2014, mas foi cancelado em cima da hora porque a advogada do acusado, Débora Salau do Nascimento, precisou ser submetida a um procedimento médico. Apesar de ser réu confesso, o acusado disse, em audiência, não se lembrar de tudo o que aconteceu no dia do crime.
– Jamais faria isso com as pessoas que eu mais amava. Foi uma coisa diabólica, não sei nem como explicar. Amava a minha mãe, o meu pai. Sempre abraçava, beijava e pedia a bênção para ele – disse na ocasião.

 

ASSUNTO: PM sequestrado

VEÍCULO: Notícias do Dia

Coronel da PM é sequestrado

O coronel PM da reserva Adilson Adelino Alves, 67 anos, foi sequestrado na noite de segunda-feira ao chegar em casa, no Campeche, Sul da Ilha, ao volante de um

Hyundai Tucson. Alves ficou quase três horas em poder de criminosos.

Ele disse que eram seis – quatro homens e duas mulheres – num Honda Civic, roubado meia hora antes do pai de um major da PM, no bairro Campinas, em São José. Alves contou que foi fechado pelo veículo dos bandidos por volta das 23h30, quando manobrava seu carro na frente de casa. Dois criminosos que estavam no Civic passaram para a Tucson e colocaram o coronel no banco de trás. “Eles queriam sacar dinheiro em caixa eletrônico e percorreram vários bairros comigo de refém. Seguiram em direção a Ingleses, passaram pelo Rio Vermelho, Lagoa da Conceição e como não encontraram nenhum banco 24 horas retornaram para minha casa”, disse.

O militar contou que durante este percurso viu algumas viaturas da PM, mas não podia fazer nenhum sinal de socorro porque os bandidos o mandavam abaixar a cabeça. Apesar de passar boa parte do tempo com uma pistola engatilhada na barriga, Alves afirmou que os assaltantes eram amadores. Da casa do militar, os bandidos levaram R$ 1.200, joias, eletrônicos, uma garrafa de vinho e o Peugeot da mulher. Somente quando os ladrões deixaram a casa com os três carros – Civic, Tucson e Peugeot – a mulher dele acordou e telefonou para o 190 da PM. Alves foi liberado pouco depois no Centro.

Por volta das 3h, uma viatura da Guarda Municipal desconfiou dos três veículos parados num semáforo da avenida Beira-Mar Norte. O guarda Franco Juliano Buss verificou as placas e constatou que os carros tinham registros de furto. Um adolescente de 15 anos, que dirigia o Honda Civic, tentou fugir e colidiu com um veículo parado. O menor foi apreendido. Os outros bandidos conseguiram fugir. Ao ser questionado sobre a falta de policiamento ostensivo na cidade, Alves disse que falta efetivo. Sem querer criticar a PM, o coronel disparou: “Está faltando camisa”.

 

ASSUNTO: Farra-do-boi

VEÍCULO: Notícias do Dia

Órgãos se unem para coibir a farra do boi

Na tentativa de coibir a farra do boi no litoral, onde a tradição trazida pelos açorianos é mais forte, a Polícia Militar de Santa Catarina celebrou protocolo de cooperação entre diversos órgãos. O subcomandante da PM, coronel João Henrique Silva, ressaltou que quando ocorrer confronto entre farristas e policiais e se o boi estiver muito machucado a decisão de abater o animal será a última opção. Também foi divulgado material educativo para ser distribuído nas escolas. No ano passado, segundo a PM, foram registradas 65 ocorrências no litoral: 19 pessoas foram detidas e 16 animais apreendidos. De acordo com o subcomandante, todo animal sem brinco (que o identifica como livre da febre aftosa) será apreendido. Conforme a PM Ambiental, a multa para quem estiver açoitando o animal varia de R$ 500 a R$ 3 mil.

 

ASSUNTO: Caso Amarildo

VEÍCULO: Notícias do Dia

Testemunha, soldado da PM é assassinado

O soldado da Polícia Militar do RJ Adson Nunes da Silva, testemunha que prestou depoimento em defesa do ajudante de pedreiro Amarildo Souza – desaparecido desde julho de 2013 –, foi assassinado com um tiro na cabeça na tarde do último sábado, em Mesquita, na Baixada Fluminense. A promotora Carmen Eliza de Carvalho, no entanto, disse que não acredita que haja relação entre os casos. O policial ainda foi levado a uma Unidade de Pronto Atendimento em Mesquita, mas não resistiu ao ferimento. Em 14 de julho de 2013, Amarildo Souza teria sido levado por PMs para a UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha, em São Conrado, zona sul carioca, onde teria sido torturado e possivelmente morto. A decisão do julgamento do caso deve sair ainda neste semestre. Carmen Eliza Carvalho atua no caso Amarildo desde o início das investigações. Segundo a promotora, Adson Nunes só prestou depoimento na Divisão de Homicídios do Rio no dia 16 de agosto de 2013, em defesa do ajudante de pedreiro, mas sequer foi chamado para falar do crime em juízo. À polícia, o soldado afirmou “que conhecia Amarildo, o Boi, como morador da parte baixa da Rocinha, nunca tendo ouvido comentário do tráfico de entorpecentes sobre ele”. Nunes, como era conhecido, afirmou ainda “não haver qualquer elemento trazido pela ação controlada [investigação] no sentido de Boi ou Bete participarem de qualquer forma do tráfico”.

Militar contradisse principal acusado

Na ocasião do sumiço de Amarildo, Nunes trabalhava na UPP Rocinha e chegou a integrar a equipe de Douglas Roberto Vital Machado, conhecido pelo apelido “Cara de Macaco”. Machado foi denunciado nas investigações como o responsável por capturar o morador dentro de um bar da comunidade e levá-lo a suposta sessão de tortura na sede da unidade pacificadora. Ao afirmar em depoimento que conhecia Amarildo e nunca havia ouvido falar do envolvimento dele com o tráfico, Nunes contradisse Machado, que diz desconhecer o morador. A reportagem tentou localizar a defesa de Douglas Machado, que aguarda – preso no Batalhão Especial Prisional de PM s – a decisão da Justiça, mas ninguém foi encontrado.

 

 

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