Clipagem do dia 8 de outubro

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 08 DE OUTUBRO

 

COLUNISTA RAFAEL MARTINI – Diário Catarinense

BOMBEIROS NA TELINHA

O trabalho do Corpo de Bombeiros Militar de SC acaba de estrear na programação da National Geographic (NatGeo) – canal de TV por assinatura – no seriado Anjos da Guarda. A primeira temporada prevê 16 episódios, um por semana, sempre às 18h, no canal 80 da NET.

CORTE DE CUSTOS

Precisou uma nova onda de atentados para que a delegacia geral autorizasse a realização de voos no período noturno pelo helicóptero da Polícia Civil. Há mais de seis meses, a aeronave não operava à noite para que não fossem pagas horas extras excedentes aos tripulantes do Serviço Aeropolicial (Saer).

SILÊNCIO

Os rádios de comunicação dos agentes prisionais que trabalham na penitenciária de Florianópolis foram recolhidos pela empresa que prestava o serviço...

OCUPAÇÃO A CONTA-GOTAS

Com atraso de sete meses em relação à data marcada para a inauguração, aos poucos o Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) para jovens infratores da Grande Florianópolis começa a receber adolescentes em conflito com a lei. Cinco menores estão em tratamento na unidade desde sexta-feira, num módulo para internação provisória. No entanto, a maior parte da estrutura de 8,4 mil metros quadrados ainda aguarda que o Estado resolva pendências solicitadas pelo MP e Justiça.

 

COLUNISTA CARLOS DAMIÃO – Notícias do Dia

Menos motoristas embriagados

Dados da pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde, indicam que desde 2007, quando entrou em vigor a primeira Lei Seca, caiu em 45% o número de motoristas que dirigem sob o efeito de bebidas alcoólicas. A sondagem entrevistou 52,9 mil pessoas maiores de 18 anos no ano passado, com a preocupação de fundamentar a eficácia da legislação, endurecida em 2012 com a previsão de prisão e pagamento de multa de quase R$ 2.000. Ainda assim, as polícias rodoviárias têm flagrado número muito significativo de motoristas em Santa Catarina que ignoram a legislação. Só em 2013, nas estradas federais do Estado, foram 3.020 motoristas autuados, sendo 852 presos. Volto ao que escrevi na segunda-feira, sobre a “crise de autoridade”, que é muito mais uma crise de cidadania do que propriamente de ausência do Estado no cotidiano. Ainda que a pesquisa do Ministério da Saúde aponte um indicador tão expressivo – 45% de queda –, ainda estamos longe da situação ideal que garanta a segurança do trânsito nas estradas. Só em 2012 morreram 45 mil pessoas em acidentes. Praticamente uma população inteira de Itapema.

 

ASSUNTO: POLICIAIS E PROMOTORES SE INTEGRAM

VEÍCULO: Diário Catarinense

Medida publicado no Diário Oficial do Estado cria parceria do Ministério Público e da PM para combate ao crime organizado;Força Nacional passou a atuar ontem nas rodovias catarinenses

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado oficializou um convênio para a prevenção e repressão dos crimes envolvendo organizações criminosas no Estado entre o Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) e a Polícia Militar. A medida foi publicada no Diário Oficial 10 dias após o início da onda de atentados promovida pela facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC), que desde 2012 já orquestrou outros três movimentos de violência nas ruas. A nova onda de atentados no Estado chegou a 111 ocorrências ontem. Duas escolas foram incendiadas em Navegantes e um ônibus foi consumido pelo fogo em Blumenau.
Com o convênio da secretaria, as partes estabelecem ação integrada e cooperação pelo compartilhamento de informações, apoio e cooperação nas áreas operacional, inteligência, investigação e capacitação contra o crime organizado, além dos serviços de segurança institucional da Casa Militar do MP-SC. A parceria tem prazo de cinco anos. Em agosto, conforme nota do colunista do DC, Rafael Martini, um promotor de Justiça que fazia o trabalho de monitoramento do PGC recebeu a determinação para deixar o trabalho porque isso não seria mais prioridade. A reportagem procurou o secretário da SSP, César Grubba, por meio de sua assessoria de imprensa, mas ele não se manifestou.
Reforço começa trabalhos em SC
Ontem à noite, a Força Nacional de Segurança passou a atuar no Estado. Barreiras foram montadas nas divisas do Estado. Em Joinville, na BR-101, o trabalho começou com abordagens. Também ontem o governador Raimundo Colombo se reuniu com o ministro da Justiça para avaliar as ações contra os ataques.

Delegado liga ataque à soltura de detento

O segundo atentado em Blumenau nesta quarta onda de ataques causou reação da Polícia Civil. O delegado regional de Blumenau, Rodrigo Marchetti, confirmou que o incêndio ao ônibus da empresa Rodovel ontem de manhã foi criminoso. Ele não descarta a possibilidade do caso estar ligado à onda de ataques que o Estado vem sofrendo desde o dia 26 de setembro. A associação é feita devido à soltura de Valmir da Fonseca, conhecido como Fumo, na segunda-feira.
Fumo estava no Presídio Regional de Blumenau desde quinta-feira. Ele foi capturado em casa, no Bairro Vorstadt, junto com Rodrigo Lagranha, chamado de Pomerode. No mesmo dia também foi detido Jean Carlos de Oliveira Alves, conhecido como Paulista.
Segundo a polícia, os três foram presos por associação criminosa. Lagranha e Paulista foram autuados ainda por posse de artefato incendiário. Na noite anterior a dupla foi vista no Portal da Saxônia, no bairro Ponta Aguda, em Blumenau com garrafas de gasolina. Eles estariam programando o ataque a um ônibus no mesmo local onde outro veículo foi incendiado em 2012.
Fumo é indicado como “disciplina-geral”, aquele que cumpre as ordens do PGC – facção que age dentro e fora dos presídios considerada responsável pelas quatro ondas de ataques.
– A Justiça soltou ele (Fumo) ontem (segunda) e hoje (terça) um ônibus foi incendiado – analisa Marchetti.
Segundo a advogada de defesa Magna Pedroso, Fumo foi solto por falta de provas que o liguem aos atentados.
O motorista do ônibus incendiado, João Maria Fernandes, 41 anos, relatou que a ação foi muito rápida. Ele trabalha na empresa há dois anos e faz a linha desde então. Fernandes afirmou que parou o ônibus no ponto final para mudar o itinerário e dois homens desceram a rua com um galão na mão:
— Havia um rapaz mais velho, armado, e outro menor, que estava encapuzado. Eles falavam assustados “sai, sai, sai” e apontaram a arma para mim — afirmou o motorista.
O suspeitos teriam jogado a gasolina na parte da frente e depois jogaram o galão dentro do veículo.

 

ASSUNTO: PREVIDÊNCIA

VEÍCULO: Diário Catarinense

Desaposentação na pauta do STF

Decisão que influencia os casos de mais de 120 mil segurados que voltaram a contribuir com o INSS para ampliar os ganhos com o benefício deve ser tomada hoje. Expectativa é que a Justiça seja favorável ao pedido dos pensionistas

O aposentado Vilmar Jacques, de 60 anos, se aposentou quando completou 35 de contribuição. Porém, continuou trabalhando por mais dois anos e dois meses. Decidiu entrar com uma ação de desaposentação, que consiste na renúncia do benefício atual para obter um novo mais vantajoso, com os 26 meses a mais de contribuição. Assim como o aposentado de Florianópolis, milhares de idosos esperam a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) prevista para ser expedida hoje sobre o tema.
O STF informa que existem pelo menos 6.831 processos no país que aguardam a decisão. Roberto de Carvalho Santos, presidente do Instituto de Estudos Previdenciários (Ieprev), reforça que a Advocacia Geral da União já divulgou que são mais de 123 mil processos em todo Brasil desde 2009 para pedir a troca do benefício do INSS.
– A desaposentação representa o maior volume dos processos de escritórios de advocacia previdenciária e tem decisões favoráveis em todas as instâncias – diz.
PEDIDO SÓ PODE SER FEITO JUDICIALMENTE
O cancelamento e requerimento de um novo benefício só pode ser feito judicialmente. Gisele Lemos Kravchychyn, diretora de atuação judicial do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), afirma que o INSS tem uma norma que entende que o benefício uma vez sacado é irrenunciável, ou seja, uma vez que começou não pode mais cancelar.
– Os segurados começaram a entrar com ação e o Judiciário entende que o benefício é um direito do segurado, o que possibilita o cancelamento e o recálculo. O que for decidido neste caso do STF valerá para os demais – explica.
O IBDP fez um estudo, entregue neste ano, que comprovaria que os valores contribuídos após a aposentadoria são suficientes para custear o novo benefício.

 

ASSUNTO: Atentados a ônibus

VEÍCULO: Notícias do Dia

Ações serão ampliadas

O governador Raimundo Colombo se reuniu ontem, em Brasília, com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para avaliar o andamento da operação Brasil Integrado, Bravo Cidadão, em Santa Catarina. Para Colombo e Cardozo as ações estão sendo bem sucedidas e serão ampliadas. “Temos um plano conjunto de enfrentamento ao crime organizado em Santa Catarina que já está dando bons resultados. Nossa avaliação é positiva”, declarou o ministro, em entrevista coletiva no Ministério da Justiça.

De acordo com Cardozo, as estratégias para as próximas semanas estão traçadas, mas por se tratar de questão de inteligência, mais detalhes não podem ser divulgados. No entanto, garantiu que a linha de atuação continuará a mesma. Ou seja, a repressão será mais forte nas rodovias, com o objetivo de atacar o crime de onde eles mais lucram. Além disso, serão realizadas barreiras dentro das cidades, com apoio das policias Militar e Civil. “Em armas, drogas, contrabando e transporte de dinheiro”, listou na segunda-feira o major da Força Nacional, Rui Barroso.

O ministro reforçou que, sendo necessário, o governo federal enviará mais homens para a operação. “Quando uma organização criminosa é atacada, perde força e, principalmente, recursos financeiros, ela reage. O que o governo de Santa Catarina fez com relação ao sistema prisional do Estado é elogiável”, disse o ministro, mesmo que a ordem para os ataques tenha partido de dentro das cadeias catarinenses. Entre as ações já realizadas pela parceria entre os governos estão a chegada de soldados da Força Nacional de Segurança para integração com as polícias Federal e Rodoviária Federal; transferência de 21 detentos vinculados a facções criminosas para penitenciárias de outros Estados; e fechamento terrestre, marítimo e aéreo com objetivo de impedir o fluxo de drogas, armas e dinheiro. “Continuaremos com firmeza e determinação. A população pode confiar no trabalho que está sendo feito. Estamos prontos para o enfrentamento e não vamos baixar a guarda”.

Força Nacional vai para dez cidades

Um comboio de 18 viaturas da Força Nacional de Segurança chamou a atenção de motoristas e pedestres em Florianópolis, no final da tarde de ontem. Às 17h30, os carros, cadaa um com quatro agentes da unidade de elite, deixaram a Academia da PRF (Polícia Rodoviária Federal), na SC-401, Norte da Ilha, rumo a dez cidades catarinenses. “As equipes se deslocaram para Joinville, Mafra, Canoinhas, Água Doce, Guaraciaba, Maravilha, Concórdia, Campos Novos, Capão Alto e Araranguá. As dez cidades onde teremos barreiras fixas da Força Nacional e da PRF, que serão fundamentais para colocar em prática o plano de bloquear a entrada de drogas e armas pelas fronteiras”, afirmou o inspetor da PRF, Luiz Graziano.

Vizinho à Academia da PRF, o frentista Ricardo Alexandre de Jesus, 38, aprendeu a conviver com o barulho de helicópteros à noite e a movimentação das viaturas durante o dia. Na Vargem Pequena, onde nasceu e mora, o conselho que Ricardo deixa para os pais idosos é claro e sucinto: “Digo para fecharem as portas e janelas antes de anoitecer e depois que não saiam de casa, nem se alguém bater na porta”, disse.

Criminosos queimam escolas em Navegantes e ônibus em Blumenau

A Força Nacional conta com pelo menos 80 homens em Santa Catarina, segundo apurou o Notícias do Dia. Segundo a PRF, a cúpula de inteligência da Força Nacional permanecerá em Florianópolis, executando trabalhos de investigação e levantamento de dados, além de apoio a ações da PRF e da Polícia Federal. A partir de hoje, os agentes que deixaram a Capital intensificarão o policiamento nas rodovias estaduais e federais do Estado, com barreiras fixas e móveis que tentarão “asfixiar” organizações criminosas com atividades em Santa Catarina. Mesmo diante da resposta das autoridades à onda de violência, os ataques continuam acontecendo. Ontem, duas escolas foram queimadas em Navegantes e um ônibus em Blumenau. Ambos os casos têm relação com os ataques, informou a Polícia Civil.

Delegado da Deic (Departamento Estadual de Investigação Criminal), Procópio Silveira afirmou que o trabalho da polícia conseguiu interceptar outros ataques no Estado, mas que em alguns casos as ações da bandidagem são rápidas e incertas, o que dificulta o trabalho dos agentes. “O trabalho de investigação é contínuo, e não descansaremosenquanto não desbaratarmos completamente os responsáveis pelo que vem acontecendo”, disse.

Polícia investiga conteúdo difundido pelo WhatsApp

A inteligência da Segurança Pública ainda não identificou o “cérebro” que está criando e gravando em microchip o “estatuto” da organização criminosa PGC (Primeiro Grupo Catarinense), nesta quarta onda de atentados em menos de dois anos no Estado. O conteúdo está sendo disseminado por meio do aplicativo WhatsApp entre os colaboradores dos criminosos. O novo vídeo de 11 minutos, divulgado ontem, também foi postado no Youtube. Um homem com o rosto coberto por roupas de cor laranja, idênticas às usadas pelos detentos da penitenciária de São Pedro de Alcântara, insinua que os ataques seriam uma série de reivindicações. Entre elas, a falta de estrutura, a superlotação e torturas que os presos alegam sofrer no “calabouço” do Estado.

O recado ainda indica as baixas de criminosos no confronto com a polícia e alega estar ocorrendo matança, por parte do Estado, sem necessidade. E pede para OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e organizações de Direitos Humanos questionarem o que está acontecendo. O delegado-geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D’Ávila, disse que o conteúdo pode ter sido produzido por um oportunista fora da prisão, ou por um presidiário. “Por enquanto isso serve para a polícia como informação. Mas ainda vamos chegar na origem”, afirmou.

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