Clipagem do dia 7 de fevereiro

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DE 07.02.2014

 

COLUNISTA RAFAEL MARTINI – Diário Catarinense

TIPO MOTEL

Os quatro quartos utilizados para visita íntima na penitenciária agrícola de Chapecó foram reformados recentemente para, digamos, dar mais conforto aos detentos na hora do vamos ver. A pedida agora é para instalação de ar-condicionado…

A PROPÓSITO

Quando é que esta discussão sobre a liberação de trajes mais leves para os homens nesta época do ano vai sair das redes sociais e ser levada a sério? Os policiais militares, bombeiros e advogados agradeceriam.

 

COLUNISTA HÉLIO COSTA – Notícias do Dia

Vítimas de crimes

Em pesquisa divulgada ontem pelo Ministério da Justiça, Santa Catarina aparece com o menor índice de pessoas vítimas de crimes: 17% da população relataram algum tipo de violência nos últimos 12 meses, o que equivale a 850 mil catarinenses. Apesar de aparecer como destaque, o Estado não tem muito o que comemorar. Na página do programa Cidade Alerta, no Facebook, os telespectadores revelaram que a população catarinense não tem nada a comemorar o status de “Estado com menor taxa de violência”. E a realidade catarinense pode ser ainda pior, assim como no restante do país, pois não raramente sabemos que existem casos de pessoas que sequer buscam ajuda policial, deixam de registrar boletim de ocorrência. A pesquisa ainda afirma que, em todo o país, mais de 32% dos brasileiros das cidades com mais de 15 mil habitantes já foram vítimas de algum crime durante a vida. A Pesquisa Nacional de Vitimização foi realizada pelo Ministério da Justiça, em parceria com o Instituto Datafolha. Amapá lidera o ranking, com 46%, seguido do Pará, com 35,5%. Já o Sul é a região com menor taxa de vítima dos crimes citados na pesquisa. Será mesmo que temos o que comemorar?

Concurseiros

Um dos grandes problemas da insegurança da população está ligado diretamente à falta de efetivo nas ruas e delegacias. Nos últimos anos, pelo menos 10% do efetivo esteve afastado por problemas de saúde, enquanto na outra ponta os que chegam ao limite do tempo de serviço pedem para se aposentar. As forças de segurança de Santa Catarina estão sofrendo uma verdadeira debandada de gente, e um dos principais motivos é justamente a falta de incentivo. A academia promete formar mais 2.000 novos policias nos próximos meses, mas o perfil destes novos reforços, já sabemos, trata-se dos “concurseiros”, que assim que aprovados em outro concurso deixam a corporação. A maioria que entrou e saiu, hoje está no Judiciário.

 

ASSUNTO: RODOVIAS FEDERAIS

VEÍCULO: Diário Catarinense

Estradas registram 509 mortes

Durante o ano de 2013 a Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Santa Catarina contabilizou 19.070 acidentes com um saldo de 10.628 feridos e 509 mortos.
No último ano, a frota estadual aumentou em 242.082 veículos e a frota nacional em 5.463.538. O número de mortes, entretanto, caiu de 628 no ano de 2011 para 509 em 2013. As razões para essa redução, de acordo com a PRF, se devem a um trabalho estratégico que teve início no final de 2011 com a intensificação da fiscalização de excesso de velocidade, causa direta de aproximadamente 20% das mortes no trânsito.
Em 2011 foram registradas 182.904 multas de trânsito, número que aumentou para 315.561 em 2012 e 399.562 em 2013, sendo que a maioria das infrações registradas pela PRF foram por excesso de velocidade.
Da mesma forma, no final de 2012, com a entrada da Nova Lei Seca, a fiscalização da embriaguez ao volante foi intensificada, o que contribuiu ainda mais para a redução de mortes. Em 2011, a PRF/SC emitiu 2.369 multas por embriaguez ao volante. Este número subiu para 3.026 em 2013 com a prisão em flagrante de 919 motoristas.
As rodovias BR-101, BR-1282 e BR-1470 foram as que tiveram as maiores reduções de mortes nos últimos três anos. Comparando os anos de 2011 e 2013 houve 29 mortes a menos na BR-101, 33 na BR-282 e 56 na BR-470. Essas três rodovias foram as que receberam maiores investimentos em termos de fiscalização, com a implantação do sistema de vídeomonitoramento e radares fotográficos.

 

ASSUNTO: Ataques à PM

VEÍCULO: Diário Catarinense

ONDA DE ATAQUES: Comandante de Blumenau admite alerta de segurança

Secretaria de Estado de Segurança Pública emitiu aviso sobre possíveis atentados em Santa Catarina

As forças de segurança de Santa Catarina receberam ontem um alerta interno do setor de inteligência da Secretaria de Estado de Segurança Pública para possíveis atentados a bases operacionais e prédios das polícias e do Instituto Geral de Perícias (IGP).
A informação foi confirmada pelo comandante do 10o Batalhão da Polícia Militar (PM) de Blumenau, tenente-coronel Cláudio Roberto Koglin.
O aviso, segundo ele, é para que os policiais redobrem a atenção. O salve geral – expressão usada pelo crime organizado para ordenar ataques no Estado – teria partido do Presídio de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis, para que os alvos fossem os prédios e veículos das forças de segurança. Por conta disso, Koglin ordenou o recolhimento de viaturas da PM estacionadas em pátios desprotegidos, como oficinas mecânicas, por exemplo.
Outra determinação é que as bases operacionais espalhadas pela região funcionem 24 horas, sempre com a presença de policiais. Neste mês de fevereiro fará um ano da última onda de atentados ocorrida no Estado. Além disso, a facção que age nas cadeias catarinenses, o Primeiro Grupo Catarinense (PGC) completa 11 anos de criação em março.
Corporação está atenta por causa de aniversário da facção
O comandante do 4o Batalhão da PM, tenente-coronel Araújo Gomes, disse no começo da noite que a corporação está atenta com os últimos fatos ocorridos e diante do “pré-aniversário” de fundação da facção criminosa, em março. Araújo Gomes afirmou que ainda não havia recebido nenhum comunicado de alerta oficial do setor de inteligência da corporação.
– Compartilhamos algumas informações nesse sentido no Whatsapp. Tem alguma coisa no ar, o aniversário da facção. Estamos atentos – disse.
A Associação dos Praças de Santa Catarina (Aprasc) pediu alerta aos PMs e cobrou do governo a entrega dos Kits de segurança pessoal.
Nos últimos 20 dias, oito casos suspeitos foram registrados no Estado e que podem ter ligação com os ataques. O primeiro foi em São José, quando uma viatura da Polícia Civil foi parcialmente queimada. Outros crimes ocorreram em Itajái, Chapecó, Florianópolis e São José.

PM apreende jovem após pichação

Um adolescente de 17 anos tentou pichar a parede da base operacional da Vila Aparecida, localizada na parte Continental de Florianópolis, na tarde de ontem.
O garoto iniciou a pichar escrevendo a letra G, mas foi surpreendido por um dos dois policiais que estavam no interior do posto, por volta de 16h.
A suspeita dos policiais é de que ele fosse pichar as siglas de alguma facção criminosa. O adolescente é morador do bairro. Ele chegou a ser encaminhado à 6a Delegacia de Polícia, mas foi liberado.
No último domingo à noite, a base já havia sido atingida por tiros disparados por volta de 23h. Os disparos atingiram a parede dos fundos e o carro modelo Ford Fiesta de um morador. O autor teria sido visto correndo a pé – os vidros do posto são blindados em razão de outros ataques. De acordo com a Central de Operações da Polícia Militar (Copom), os disparos partiram das casas do bairro.

 

ASSUNTO: Desmanche de veículos

VEÍCULO: Diário Catarinense

ALTO PADRÃO: Desmanche de luxo é descoberto

A suspeita de que um desmanche de veículos de alto padrão funcionava em um galpão em um bairro da zona Norte de Joinville se confirmou na manhã desta quinta-feira. Quatro suspeitos foram presos em flagrante e 16 carros, que somados valem mais de R$ 1,9 milhão, foram apreendidos.
O Serviço de Inteligência do 8o Batalhão da Polícia Militar trabalhou dois dias em cima do caso, desde que recebeu a informação sobre um carro roubado. Ao monitorar o veículo suspeito, os policiais acabaram chegando aos demais.
O desmanche ocorria em um galpão acima de qualquer suspeita. Bem localizado, na Rua Iguaçu, no bairro Santo Antônio, o local tinha boa aparência e parecia se tratar de uma microempresa. Dentro do galpão, os suspeitos improvisaram uma estrutura de madeira que permitia esconder os carros roubados.
Dois carros, uma Duster e um Gol, já estavam sendo desmontados em uma sala nos fundos do depósito quando a polícia fez a abordagem. Veículos Santa Fé, BMW X1, BMW 528i, Hilux SW4, Idea, Mitsubishi ASX, Jetta, Hyundai i30, Kombi e duas caminhonetes S10 de cabine dupla estavam com placas clonadas. Um Golf com placas de Joinville que aparentemente não tem registro de roubo também foi apreendido porque a polícia encontrou peças roubadas no porta-malas do veículo.
Dois suspeitos foram presos em flagrante no galpão ainda pela manhã. Um deles se identificou como pedreiro do local. O outro disse que teria sido contratado para cuidar do galpão. Ele estaria recebendo R$ 300 por semana para fazer os serviço.

Carros eram adquiridos por R$ 4 mil

No meio da tarde de ontem, a Polícia Militar apreendeu mais dois veículos – um Peugeot 207 e um Focus que também estava com a placa adulterada – e prendeu outros dois suspeitos.
Um deles, segundo a PM, é sócio de uma autopeças na Rua Florianópolis. O outro se identificou como funcionário da loja. O sócio confessou que comprava os carros roubados por valores que variam entre R$ 4 mil e R$ 5 mil.
De acordo com o tenente Eduardo Steil, todos os carros foram roubados em Porto Alegre. Os assaltos são recentes e os carros são praticamente zerados. A BMW 528i, por exemplo, estava com 2 mil quilômetros rodados. Boa parte dos veículos foram fabricados entre 2013 e 2014.
O sócio da autopeças, que seria um dos cabeças do esquema, revelou que os carros roubados já vinham do Rio Grande do Sul com as placas adulteradas e que todos seriam desmanchados. As placas falsas são de cidades do Rio Grande do Sul e de São Paulo. O número dos chassis dos veículos é que identificou os registros de roubo. Os suspeitos foram levados para a Central de Polícia e todos os carros foram apreendidos.

 

ASSUNTO: Dados sobre a Segurança em SC

VEÍCULO: Portal da SSP

Janeiro de 2014 foi o mês que registrou  o menor número de homicídios  dolosos  desde 2008. Este ano ocorreram 57 assassinatos contra 66 em 2013 e 72 em 2012. Em termos percentuais a redução foi de 13,6% em relação ao mês de janeiro de 2013 Os casos de latrocínio também registram queda neste primeiro mês do ano em comparativo com 2013. Foram três casos registrados contra seis em janeiro do ano passado, uma redução de 50%.

A taxa de homicídios por grupo de 100 mil habitantes, em janeiro de 2014, ficou em 0,91 mortes. Ocorreram assassinatos em 35 cidades de Santa Catarina assim distribuídos por regiões

 

Oeste – 13 assassinatos

Grande Florianópolis – 11 assassinatos

Norte – 09 assassinatos

Vale do Itajaí: 08 assassinatos

Sul: 08 assassinatos

Planalto: 08 assassinatos

Os dados constam no boletim de homicídios, organizado pelo Núcleo de Geoprocessamento e Estatística, da Diretoria de Informação e Inteligência (DINI), da Secretaria de Estado da Segurança Pública.

Chapecó, com oito assassinatos, Florianópolis, com cinco e Caçador e Criciúma, com três casos são as cidades que registraram, em números absolutos, as maiores taxas de homicídio doloso em janeiro de 2014.

Neste primeiro mês do ano, os homicídios continuaram a acontecer com maior intensidade no período compreendido entre 20 horas e meia-noite. Já o percentual de vítima e autor de crimes violentos com antecedentes policiais é alto. No caso de vítima, este número chega a 54,4% com registros anteriores na polícia. Já com relação aos autores de homicídio, 67,9% possuem antecedentes criminais.

 

ASSUNTO: Incêndios no Brasil

VEÍCULO: Portal Globo.com

Brasil registra o menor número de focos de incêndio desde 2000

Em 2013, satélites registraram 115 mil queimadas em todo o país.

Número deve voltar a crescer em 2014 devido ao tempo seco.

O Brasil registrou no ano passado o menor número de focos de incêndio desde 2000. Foram detectados 115 mil pontos de calor pelos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O número é 40% menor que o verificado em 2012 (194 mil).

Para o pesquisador Alberto Setzer, responsável pelo monitoramento de queimadas no país, três fatores podem explicar o dado: o alto índice de chuvas, a situação econômica desfavorável e uma maior fiscalização.

“O ano de 2013 foi bem mais chuvoso que 2012 e outros anos. Quando há uma maior precipitação, ficam diminuídas as condições para uso e propagação do fogo”, diz. “Além disso, a gente tem observado que em anos em que a situação econômica é favorável, quando há crescimento, seja pela exportação de soja ou de alguma outra atividade em alta, o número de queimadas e o desmatamento tendem a crescer, já que pessoas tentam aumentar a produção para se beneficiar. Não foi o caso do ano passado, em que todos estavam um pouco com o ‘pé atrás’.”

Segundo o pesquisador do Inpe, o cerco maior das autoridades também foi fundamental. “Obviamente quando as instituições estaduais e federias ligadas ao meio ambiente estão mais ativas no controle, cai o uso do fogo, já que ele é indevido, ilegal. E houve mais campanhas educativas e uma fiscalização mais intensa.”

Pará foi o campeão de focos: 20.542. Logo atrás ficou o Mato Grosso, com 17.823. O Maranhão, que em 2012 encabeçava a lista, diminuiu quase pela metade os registros: de 31.594 para 16.191 no ano passado.

2014
As altas temperaturas registradas neste ano devem favorecer novamente um aumento na estatística. Foram registrados em janeiro 2.634 focos, um aumento de quase 30% em relação ao mesmo mês do ano passado (2.049). Parte dos incêndios ocorreu em Mato Grosso (315), Pará (251) e Maranhão (195). O mês, no entanto, não costuma ser o que mais registra ocorrências. Historicamente, agosto, setembro e outubro concentram a maioria dos focos.

Para Setzer, as queimadas devem aumentar em 2014 em parte devido ao chamado ‘ciclo do fogo’. “Quando se queima muito durante um ano, a matéria orgânica da superfície se reduz. E a recomposição não é imediata. Em 2013, o número foi muito baixo. Então em 2014 a gente terá uma situação oposta, já que haverá mais fontes disponíveis de combustão, sem contar que o ano está mais seco e mais quente.”

Sob risco
Um em cada cinco municípios do país tem alguma faixa de seu território em situação crítica para queimadas atualmente. São 1.034 cidades. “Isso significa que se houver o início de uma queimada, ela pode sair do controle, já que a vegetação está mais seca e a umidade relativa está muito baixa”, diz Setzer.

Os satélites do Inpe conseguem diagnosticar todos os focos que tenham ao menos 30 metros de extensão por 1 metro de largura.

A quase totalidade das queimadas hoje é causada pelo homem (seja de forma proposital ou acidental). As razões variam desde a limpeza de pastos, preparo de plantios, desmatamentos e colheita manual de cana-de-açúcar a balões de São João, disputas fundiárias e protestos sociais.

Segundo o Inpe, as queimadas destroem a fauna e flora, causam empobrecimento do solo e reduzem a penetração de água no subsolo, além de gerarem poluição atmosférica com prejuízos à  saúde de milhões de pessoas e à  aviação. Denúncias de incêndios criminosos podem ser feitas aos bombeiros, às secretarias estaduais do Meio Ambiente, ao Ibama, às prefeituras e ao Instituto Florestal.

NÚMERO DE FOCOS DE INCÊNDIO EM 2013 (POR ESTADO):

Pará – 20.542
Mato Grosso – 17.823
Maranhão – 16.191
Tocantins – 9.786
Bahia – 7.313
Piauí – 6.561
Minas Gerais – 5.382
Aamazonas – 5.118
Rondônia – 3.662
Mato Grosso do Sul – 3.565
Acre – 3.242
Goiás – 3.002
Ceará – 2.898
São Paulo – 2.055
Paraná – 1.905
Santa Catarina – 1.046
Roraima – 994
Amapá – 975
Rio Grande do Sul – 944
Pernambuco – 729
Rio de Janeiro – 405
Paraíba – 322
Rio Grande do Norte – 268
Espírito Santo – 261
Aalagoas – 208
Sergipe – 185
Distrito Federal – 102

 

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