Clipagem do dia 29 de abril

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DE 29 DE ABRIL

 

COLUNISTA RAFAEL MARTINI – Diário Catarinense

Bombeiros na lama

O Corpo de Bombeiros Militar realiza a partir de hoje à noite, na região rural de Chapecó, a simulação de um deslizamento de terra de grandes proporções. O socorro às vítimas será feito durante a madrugada, diante das mais severas condições de trabalho.
Serão mobilizadas equipes de todo o Estado, além de apoio aéreo para a ocorrência. Em Florianópolis, o comando geral vai determinar todas as ações a partir da sala de situação, com transmissão online, que será acionada a partir das 19h.

 

COLUNISTA CACAU MENEZES – Diário Catarinense

Tá feia a coisa

Meu amigo Juninho Pacheco, artilheiro do Beijo, ficou alguns minutos com um revólver na cabeça ontem à tarde dentro da sua lotérica no segundo piso de um supermercado no Córrego Grande. Semana passada, na mesma loja, ladrões armados renderam duas funcionárias suas e levaram R$ 20 mil. Agora decidiu: vai seguir a maioria e também blindar todas as suas quatro lojas.
Florianópolis vive um momento delicadíssimo na área de segurança pública. Falta policiamento nas ruas. Enquanto que no Estado a nossa PM nunca matou tanto como neste ano, sempre alegando legítima defesa. A última vítima foi no domingo em Canasvieiras. Uma mulher. A maioria da população aplaude os tiros, porque também pode ser a próxima vítima do outro lado.

 

COLUNISTA CARLOS DAMIÃO – Notícias do Dia

O risco de enfrentar a autoridade

Sobre a confusão em Canasvieiras, no domingo, que resultou em uma pessoa morta e duas vítimas feridas com gravidade, me lembro de um diálogo com o ex-comandante geral da Polícia Militar, coronel Eliésio Rodrigues. Nas manifestações de 2005, contra o reajuste das passagens, eu estava próximo dele quando o Bope e o Choque chegaram para enfrentar o vandalismo contra prédios públicos e veículos. “Não tem como negociar, comandante?”,perguntei a Eliésio. “Agora que o Bope e o Choque chegaram, não. Acabou o diálogo”. Tomo essa passagem como exemplo para ilustrar o que houve no Norte da Ilha de Santa Catarina, depois de uma festança numa embarcação, com alto consumo de bebidas alcoólicas. Entre amigos dos festeiros, cabeças mais equilibradas, e menos alcoolizadas, tentaram apaziguar os ânimos. Não houve condições. Por mais que a turma do “deixa disso” agisse comequilíbrio ou desespero, a confusão só aumentava. Aí chamaram a Polícia Militar. Esse é o detalhe que escapa à compreensão dos que pregam a desmilitarização da polícia. Sem a PM, as consequências poderiam ser bem piores. E a atitude da mulher que morreu, de tomar uma arma dos policiais para enfrentá-los, diz muito do que vem ocorrendo nas ruas brasileiras de modo geral: o total desrespeito à ordem estabelecida e às autoridades constituídas.

 

ASSUNTO: CONFUSÃO A BORDO

VEÍCULO: Diário Catarinense

Polícia apura causas da briga em Canasvieiras

Envolvidos na confusão que ocasionou a morte da jovem Crislândia Soledade dos Santos, após ter sido ferida na perna por um policial, começaram a ser ouvidos. Prazo para investigação sobre o caso é de 30 dias.

A Polícia Civil começou a ouvir os envolvidos na confusão no trapiche de Canasvieiras, que acabou em morte, no domingo, em Florianópolis. Há duas investigações em andamento: um inquérito policial na 7a Delegacia de Polícia, em Canasvieiras, e um inquérito policial militar na Corregedoria da Polícia Militar.
O corpo de Crislândia dos Santos, 27 anos, foi enterrado ontem à tarde. Natural de Ilhéus, na Bahia, ela foi atingida por um disparo de arma de fogo na perna por um policial militar após tomar dele uma espingarda calibre 12 de bala de borracha.
O delegado da 7a DP, Ilson Silva, disse estar convicto de que toda a confusão aconteceu depois que os participantes da festa em uma escuna ingeriram grande quantidade de álcool. O policial pretende desvendar as razões de brigas que antecederam a morte de Crislândia e também as circunstâncias em que ela tirou a arma que estava em poder dos PMs.
Segundo o delegado, três pessoas estão presas por tentativa de homicídio, resistência e desacato aos policiais, chamados ao local após uma série de brigas, na região próxima ao trapiche. Entre os presos, dois são familiares de Crislândia, o marido, Deymeson de Oliveira, e o irmão, Carlos Alexandre dos Santos. Eles também ficaram feridos e após receber alta serão ouvidos pela polícia e depois encaminhados ao sistema prisional, conforme o delegado.
As brigas teriam começado ainda na escuna depois que teriam regulado a quantidade de carne e cerveja em uma festa open bar. Na praia, depois do retorno do barco, houve uma nova briga, desta vez porque terceiros teriam furtado cerveja da turma. Uma terceira briga aconteceu após suposto lançamento de fogos de artifícios na praia.
Pessoas que participaram da festa serão convocadas a prestar depoimento. Os PMs também serão ouvidos. O prazo para a conclusão da investigação é de 30 dias.

Profissionais afirmam que atirar na perna é procedimento padrão

Os dois policiais militares que participaram diretamente do atendimento à ocorrência que terminou com a morte de Crislândia Soledade dos Santos disseram ter agido em legítima defesa, segundo o Centro de Comunicação Social da PM.
O Diário Catarinense tentou ouvi-los ontem no 21o Batalhão da PM, onde trabalham, mas eles não tiveram autorização para falar sobre o caso. A tenente-coronel Claudete Lehmkuhl, chefe da Comunicação da PM, disse que eles chamaram reforço e também o socorro médico à Crislândia, ferida após levar um tiro disparado por um dos policiais.
– Agora é normal várias teorias e possibilidades. Mas o inquérito vai apurar isso tudo – disse Claudete ao comentar a repercussão do caso na comunidade.
Em situações de risco como a que estavam os policiais militares envolvidos na confusão em Canasvieiras, quando tinham apontado um arma calibre 12 com tiros de borracha para eles, a orientação dada para as forças de segurança é de que a reação seja conter a pessoa, até mesmo com um tiro, desde que não de forma letal.
Por isso, o coronel César Luiz Dalri, ex-comandante da PM em Blumenau, afirma que a orientação é atingir as extremidades, ou seja, braços e pernas.
– A primeira ação é na tentativa de desarmar a pessoa, atingido as extremidades, evitando-se sempre os pontos fatais. Mas tudo depende do momento e da situação – explica Dalri.
Para o coronel aposentado do Exército Eugenio Moretzsohn, as duas pessoas envolvidas tiveram azar na situação. Segundo ele, atingir a veia femoral, conforme ocorreu com Crislânia, é muito raro.
– A legítima defesa se caracteriza pela reação proporcional a uma agressão ou ameaça de agressão. Houve a proporcionalidade quando ele atirou em local não letal e um tiro só. Por azar, acertou a veia femoral e a vítima faleceu – afirmou.
Os dois especialistas também ponderaram que cada reação depende da circunstância em que se encontra o policial.

Familiares de Crislândia protestam em frente à DP

Familiares e amigos de Crislândia Soledade dos Santos estiveram na 7a DP, em Canasvieiras, na tarde de ontem para protestar contra as prisões dos três envolvidos na confusão. Segundo eles, não houve tentativa de homicídio contra os PMs.
O grupo também estava revoltado com a cena do preso Carlos Alexandre Soledade dos Santos, algemado no banheiro da delegacia, à tarde.
– É um absurdo ficar jogado assim no banheiro – lamentou Cristiane Soledade, irmã do detido.
O delegado Ilson Silva disse que Santos ficou pouco tempo no banheiro em uma situação provisória para a proteção pessoal do próprio preso.
A família contratou um advogado, que deverá entrar com habeas corpus na Justiça pedindo a soltura dos presos. Cunhada de Crislândia e mulher de um dos presos, Ariane Ferraz, mãe da criança que aparece em meio à confusão nas imagens de uma câmera de segurança, disponíveis no site do DC, questiona o porquê de os policiais não terem deixado algum familiar estancar o sangue da vítima (confira a entrevista).

“Os policiais não nos deixaram estancar o sangue da Cris”

Ariane Ferraz de Oliveira, 25 anos, cunhada de Crislândia e mulher de Carlos Alexandre Soledade dos Santos, um dos baleados da confusão deste domingo em Canasvieiras, falou ao Diário Catarinense sobre a sequência de fatos que acabou em morte e dois feridos.
Segundo ela, Crislândia Soledade dos Santos, 27 anos, teria pago R$ 25 pela festa open bar que custou a própria vida. Deymeson Quelmy de Oliveira, marido da vítima, também se envolveu na confusão com a Polícia Militar (PM) e foi o segundo baleado.

Diário Catarinense – Como começou a confusão?
Ariane Ferraz de Oliveira – Foi no barco. Era a festa de um supermercado que fechou depois da temporada. E era cerveja liberada. Pensa? Só R$ 25 por pessoa e open bar. Todo mundo bebeu demais da conta. Deu uma confusão lá dentro e chamaram uns policiais para acabar com a confusão. Os policiais chegaram e o pessoal saiu do barco, quando acabou o primeiro quebra pau. Ninguém saiu ferido, só um cortezinho ou outro, mas nada muito grave.

DC – E depois?
Ariane – Sobrou muita cerveja, e eles colocaram tudo na areia. Tinha um outro pessoal também fazendo um churrasquinho e curtindo por lá, que não era da nossa turma. Eles começaram a roubar nossa cerveja. O marido da Crislândia (Deymeson Quelmy de Oliveira) “tirou as cara” (foi brigar/ficou revoltado) porque trabalha no mercado. Foi lá e arrumou a segunda confusão, outro quebra-pau. E o meu marido (Carlos Alexandre) começou a separar.

DC – E quando começou a confusão com os PMs?
Ariane – Sobrou fogos de artifício na festa do barco. O pessoal começou a soltar na praia, mas não era perto de ninguém, eles estavam jogando pra cima. Só que os policiais já estavam meio desgostosos e queriam que parassem os fogos. Começou a gritaria entre a polícia, o Deymeson e a Crislândia. Nessa confusão, a Cris inventou de pegar a tal arma.

DC – A arma estava no carro ou na mão do policial?
Ariane – Estava na mão. Ela pegou a arma do PM. Já Estava uma confusão, não consegui ver todos os detalhes. Daí pegou a arma do policial, que atirou nela, mas pegou no meu marido (Alexandre). E a minha filha estava junto. Depois ele deu um segundo disparo na Cris. Deymeson pegou a arma do chão e apontou para o PM de novo. Não sei se ele atirou, acredito que sim, porque tinha balas de borracha no chão. A polícia atirou no Deymeson e ficaram os três no chão. Depois, fui estancar o sangue do meu marido.

DC – E o atendimento aos baleados?
Ariane – Os policiais não nos deixaram estancar o sangue da Cris. Pediram para a polícia, eles empurravam, botavam arma, pediam para todos ficarem afastados. As pessoas se aproximavam e a polícia não deixava. Começou a sangrar muito, era uma poça muito grande de sangue. Ela começou a tremer. Ela ficou mais de uma hora ali perdendo sangue. Chegou o socorro, helicóptero, Samu, colocaram papel alumínio nela e foi levada pro Hospital Universitário. Ela chegou com vida. Fomos para outro hospital levar os dois baleados. Meia hora depois ligaram dizendo que ela tinha morrido.

DC – Como você acha que a confusão conseguiu chegar a esse ponto? Culpa da bebida?
Ariane – A bebida, claro, uma das coisas. Mas os policiais poderiam ter amenizado a situação. Como pode uma podre de bêbada conseguir tirar a arma da mão de um policial? E eles não quiseram ajudar no socorro. Ela não precisava ter morrido. E inventaram várias versões: ninguém jogou fogos de artifício neles. A briga foi só o que você pode ver na imagem.

DC – E os fogos de artifício, não estavam em direção aos moradores?
Ariane – Não. Tinha pouca gente na praia, mas estavam jogando pro alto, não nas pessoas. Mas reconhecemos que uma festa com 150 pessoas bêbadas dentro de um barco não ia acabar bem. Ela ficou mais de uma hora ali no chão perdendo sangue. Chegou o socorro, colocaram papel alumínio nela e a levaram ao hospital com vida.

 

ASSUNTO: CONFUSÃO A BORDO

VEÍCULO: Notícias do Dia

Policiais serão interrogados

Familiares de Crislândia Solidade dos Santos questionaram a postura dos policiais. Um dos irmãos da mulher, que não foi identificado, disse à RIC TV que a irmã estava sob efeito de álcool, mas mesmo assim conseguiu desarmar os policiais, acabando morta com o revide. “Queria saber como é esse treinamento deles, que deixaram uma mulher bêbada desarmá-los, sendo que sabiam que o armamento era letal”, disse. Crislândia foi velada em Canasvieiras e enterrada no cemitério São João do Rio Vermelho.

A conduta dos policiais será apurada tanto no inquérito da Polícia Civil como num inquérito policial militar. “Vamos ouvir os policiais e investigar a postura inicialmente para averiguar se houve excesso pela polícia, vamos ver a forma como os populares resistiram, e até como conseguiram se apoderar de uma arma”, adiantou o delegado Ilson José da Silva.

Segundo o delegado, os momentos que antecederam a reação policial foram uma sequência de resistência, desacato e enfrentamento. “E é isso que vamos apurar”, disse. Uma cópia do inquérito deve ser encaminhada à Delegacia de Homicídios da Capital e outro para a PM.

A tenente-coronel Claudete Lehmkuhl, porta-voz da PM, afirmou que a viatura estava equipada com uma arma não letal, a mesma que Crislândia pegou, restando aos policiais reagirem apenas com pistolas .40 de uso pessoal. “Mas ainda é cedo para julgarmos. Os policiais serão ouvidos num inquérito militar”, finalizou. Os policiais passaram por atendimento psicológico pós-traumático e serão remanejados para outras atividades por enquanto, segundo o comando da PM.

 

ASSUNTO: TIRO NA CABEÇA

VEÍCULO: Diário Catarinense

Polícia apura morte de adolescente

A Polícia Civil de São Francisco do Sul, Norte de SC, apura a morte de um adolescente de 13 anos. De acordo com o delegado Leandro Lopes de Almeida, ele teria encontrado uma pistola .765 no apartamento de dois amigos, uma criança de 9 anos e outro adolescente de 14. A polícia investiga se ele teria acertado acidentalmente um tiro na cabeça.
O pai das duas crianças e dono do apartamento onde ocorreu a fatalidade, na rua Ubatuba, na praia do Ervino, foi levado para a delegacia por volta do meio-dia de ontem.
Como a arma não era registrada, ele vai responder por posse ilegal de arma e também por omissão de cautela. O delegado acredita que a fiança pelos dois crimes ficará em R$ 5 mil.
Há uma semana, em Criciúma, ocorreu um caso parecido. Uma menina de 15 anos foi morta acidentalmente com um tiro de um revólver por outro adolescente. O garoto teria dado um tiro “de brincadeira”, mas havia uma bala no tambor que acertou a garota.

 

ASSUNTO: RONDA

VEÍCULO: Diário Catarinense

Assaltantes rendem oito pessoas em casa

Oito pessoas viveram momentos de tensão domingo à noite, em Joinville, Norte de SC. A casa em que elas estavam, no bairro Bom Retiro, foi assaltada por três homens, dois deles armados com revólveres. Foram roubados dois carros – um Peugeot 207 e um Citroën DS3, ambos pretos –, R$ 400 em dinheiro, R$ 6 mil em cheques e outros pertences de valor.

Após morte de idosa, carros são queimados

Ontem, três carros foram incendiados na Avenida Itaoca, na calçada da Coordenadoria de Polícia Pacificadora. O órgão, que fica perto do Complexo do Alemão, coordena as 37 UPPs já implantadas no RJ. O ataque seria uma represália à morte da aposentada Arlinda Bezerra das Chagas, de 72 anos, morta ao ser atingida por dois tiros, por volta das 18h de domingo.

 

ASSUNTO: Incêndio no Estreito

VEÍCULO: Notícias do Dia

Incêndio assusta moradores e destrói loja

Um incêndio de grandes proporções destruiu no início da madrugada desta terça-feira a loja Dois Anjos na rua General Eurico Gaspar Dutra, no bairro Estreito, em Florianópolis.

O fogo começou por volta das 23h30 de segunda-feira e apesar da rápida chegada do Corpo de Bombeiros alastrou-se rapidamente pela loja e depósito, atingindo uma área de quatro mil metros quadrados. Sete equipes dos bombeiros, entre unidades e ambulâncias, trabalharam no combate ao fogo que não teve sua causa definida.

Os materiais de fácil combustão no interior da loja e no depósito – como tecidos e plásticos – aumentaram a intensidade do incêndio rapidamente e dificultaram a ação de combate às chamas. Com o fogo fora de controle, os bombeiros foram obrigados a evacuar a área e a retirar os moradores das casas e prédios vizinhos.

Famílias, com muitas crianças e idosos, foram obrigados a sair com a roupa do corpo e buscar abrigo longe do local. Próximo da uma hora da manhã a estrutura do prédio começou a ceder e uma das paredes laterais desabou no terreno de uma casa.

Somente nesse instante os bombeiros conseguiram alcançar o interior da loja com suas mangueiras e atacar as chamas diretamente. A parede dos fundos também ruiu e a fachada da loja foi totalmente destruída.

Além da ameaça de prédios e casas próximas à loja Dois Irmãos serem atingidos, as ruas ao redor foram fechadas e o trânsito parcialmente interditado. A rua General Gaspar Dutra foi fechada às 0h30 e o tráfego desviado em direção à avenida Poeta Zininho, a Beira-Mar Continental.

 

 

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