Clipagem do dia 13 de junho

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DE 13 DE JUNHO

 

COLUNISTA RAFAEL MARTINI – Diário Catarinense

Direção perigosa

Levantamento do Batalhão de Polícia Militar Rodoviária mostra redução de 6,5% no número de autuações por embriaguez entre 1o de janeiro e 9 de junho de 2014 em relação ao mesmo período do ano passado. Foram registrados 456 casos nas rodovias estaduais em 2013 e 426 neste ano. As prisões pelo mesmo motivo se mantiveram estáveis. Foram 302 em 2013 e 304 até agora, alta de 0,66%.

 

ASSUNTO: COPA DO MUNDO

VEÍCULO: Diário Catarinense

CONFRONTO DO LADO DE FORA

Antes de a bola rolar no Itaquerão, manifestações paralelas eram feitas em cinco capitais brasileiras. Em São Paulo, um grupo de black blocs entrou em confronto com a Polícia Militar ao tentar invadir uma avenida. Durante a confusão, uma jornalista e uma produtora da CNN foram atingidas por estilhaços de bomba, ambas foram atendidas e passam bem.

Se não contaram com adesões de massas, ao menos quatro manifestações em São Paulo, promovidas horas antes do jogo inaugural da Copa, chamaram a atenção pelo conflito entre black blocs e policiais militares. Foram registradas prisões, seis pessoas ficaram feridas, inclusive jornalistas de emissoras internacionais, e estações de metrô precisaram ser fechadas por questões de segurança.
Os atos, que tiveram início perto das 10h, concentraram-se na zona leste da capital paulista, onde fica o Itaquerão, palco da partida entre Brasil e Croácia. A Polícia Militar afirmou que cerca de cem black blocs se infiltraram em duas manifestações. Um grupo teria forçado o confronto com intenção de ocupar a Radial Leste, principal via de acesso ao estádio.
A polícia, que tinha ordem de evitar a tomada da avenida, reagiu lançando balas de borracha e bombas de efeito moral. Estilhaços de bomba atingiram a jornalista Shasta Darlington, correspondente da CNN no Brasil, e a produtora da emissora Barbara Arvanitidis. Elas passam bem, segundo a assessoria da TV.
Carros e equipamentos públicos são depredados
Após o confronto, o mesmo grupo desistiu do ato em frente ao metrô Carrão e seguiu pelas ruas do bairro até a sede do Sindicato dos Metroviários, onde estava programado um ato de trabalhadores do metrô contra a demissão de funcionários em razão da greve da última semana.
Segundo a polícia, no trajeto o grupo depredou carros, arremessou pedras em casas e danificou equipamentos públicos. Ao chegar ao local, os black blocs depararam com 4 mil metroviários que manifestavam pacificamente contra a Copa e a favor da readmissão dos demitidos. O conflito entre polícia e black blocs recomeçou. Os metroviários se refugiaram no interior da sede do sindicato, onde finalizaram o ato da categoria.
– Lamentamos os atos violentos porque isso só reforça o argumento da repressão do Estado. Dialogamos com eles (black blocs) e dissemos que nós temos comando e outra forma de protestar. O quarteirão do sindicato ficou sitiado pela tropa de choque, nos impediram de fazer nossa caminhada – afirmou Atnágoras Lopes, membro da direção nacional da CSP/Conlutas, central que comanda o Sindicato dos Metroviários de São Paulo.
No decorrer da tarde, ocorreram mais confrontos isolados com black blocs que seguiam tentando se aproximar do Itaquerão.
 

Patrimônio depredado em Porto Alegre

Numerosos na internet, poucos nas ruas. Mesmo assim, os manifestantes que foram ao centro de Porto Alegre criticar a realização da Copa do Mundo conseguiram chamar atenção pelos atos violentos ontem. A marcha pela capital gaúcha deixou um rastro de vitrines quebradas, bandeiras queimadas, contêineres virados e incendiados, placas de sinalização e peças alusivas à competição derrubadas e o comércio assustado. Dois policiais do Batalhão de Operações Especiais (BOE) da Brigada Militar (BM) sofreram ferimentos leves decorrentes de pedradas atiradas por manifestantes, e pelo menos seis pessoas acabaram detidas por atos de vandalismo. Três adultos e três adolescentes foram capturados após envolvimento em quatro ocorrências de dano. Os suspeitos foram levados para a Academia Integrada de Segurança Pública, onde seriam autuados em flagrante.
 

Jornalista é ferido em Belo Horizonte
Um relógio que marcava a contagem regressiva para o início da Copa foi o objeto que transformou o protesto contra o Mundial em conflito em Belo Horizonte. Depois de uma caminhada pelo centro da capital mineira, os manifestantes chegaram à Praça da Liberdade, onde PMs faziam barreira para proteger o relógio. Adeptos da tática black bloc e policiais entraram em confronto. Bancos foram apedrejados e pedras foram lançadas contra policiais, que reagiram com balas de borracha e bombas de gás. A PM informou que o repórter fotográfico Sérgio Moraes, da Agência Reuters, foi ferido durante a manifestação. Ele foi atingido na cabeça por um objeto ainda não identificado. O jornalista teve traumatismo craniano leve e ficou em observação.
 

Protesto no Rio de Janeiro

Professores estaduais e municipais do Rio de Janeiro, em greve há quase um mês, reforçaram a manifestação contra a Copa. Ao lado de ativistas e membros de partidos de esquerda, eles caminharam da Candelária até a Lapa. A mobilização passou a ter momentos tensos após a prisão de três manifestantes pela Polícia Militar. As demais pessoas que viram a cena protestaram e cercaram os PMs, que reagiram com spray de pimenta. Os manifestantes, alguns deles mascarados, revidaram atirando vidros e pedras nos policiais. Cerca de mil pessoas participaram do protesto, apesar de mais de 6 mil terem confirmado presença via redes sociais.
 

Falta de ônibus em Natal

Motoristas e cobradores de ônibus paralisaram as atividades ontem em Natal. Segundo a prefeitura, apenas 30% da frota circulou. Hoje, a Arena das Dunas, na cidade, será palco do jogo entre México e Camarões. Os rodoviários pedem aumento de 16% e reajuste no vale-alimentação. O Ministério Público do Trabalho tentou negociar a suspensão da greve até o fim da Copa, oferecendo abono aos trabalhadores. Como a categoria não aceitou a proposta, o movimento continua. Já o Tribunal Regional do Trabalho concedeu liminar que determina o funcionamento de 70% da frota nos horários de pico. A prefeitura estuda publicar uma portaria em que regulamenta o transporte alternativo.

 

ASSUNTO: ARTIGO

VEÍCULO: Diário Catarinense

Epidemia de greves no Brasil, Por Natal Marchi*

É curioso constatar que há um flagrante desrespeito às leis vigentes. Isso é claramente visto por ocasião das paralisações, ao serem consideradas abusivas e/ou ilegais.
Explodem greves em vários pontos. Consequências: alunos sem aula, população a pé, doentes sem atendimento, sociedade desguarnecida etc. A greve é um direito, mas não deve estar acima do bom senso. O ponto de equilíbrio deve ser a grande meta. Nem tudo pode ser do jeito que se quer, porque o meu direito termina onde começa o do outro. As paralisações de atividades nos vários setores do serviço público causam grande desconforto e repulsa da população, pois é ela que paga os salários de quem lida com a coisa pública.
Isso sem falar nos constantes fechamentos de vias urbanas, desrespeito à Carta Magna. É curioso ou talvez extravagante constatar que há um flagrante desrespeito às leis vigentes. Isso é claramente visto por ocasião das greves, ao serem consideradas abusivas e/ou ilegais. As ordens judiciais são desrespeitadas, fragilizando o poder das autoridades.
Partindo do princípio de que ninguém está acima da lei, cabe a todos os cidadãos respeitá-la, sob pena de nos transformarmos numa espécie de terra de ninguém. É lógico que autoridade não rima com autoritarismo e muito menos com violência de quem quer que seja. Mas para evitar que tais distorções ocorram é indispensável que não haja desobediência civil. Nos dias atuais falar em obediência parece que se trata de subserviência. Contudo, estes dois termos não são sinônimos. Obedecer é ter a capacidade de respeitar o que deve ser respeitado; já, subserviência significa estar sujeito à vontade de outrem
Em resumo: toda moeda tem duas faces, mas nenhuma está sujeita a outra. Ou como se fala, conversando a gente se entende. Aí está o caminho para evitar as detestáveis greves. Harmonia total nunca, mesmo porque “cada cabeça é uma sentença”. Contudo, povo civilizado sempre encontra um denominador que solucione as diferenças.

* SERVIDOR PÚBLICO APOSENTADO. MORADOR DE RIO DO SUL

 

ASSUNTO: COPA DO MUNDO

VEÍCULO: Portal Globo.com

Na abertura da Copa, protestos pelo país tiveram bombas de gás e detidos

Sete capitais e o Distrito Federal tiveram atos contra a Copa.

Jornalistas estrangeiros ficaram feridos em São Paulo e Belo Horizonte.

LINK: http://g1.globo.com/politica/noticia/2014/06/na-abertura-da-copa-confrontos-pelo-pais-tiveram-bombas-de-gas-e-detidos.html

A abertura oficial da Copa do Mundo no Brasil nesta quinta-feira (12) teve protestos pelo país, com bombas de gás, balas de borracha, pessoas feridas e manifestantes detidos.

São Paulo
Em São Paulo, palco oficial da estreia do Brasil contra a Croácia, a Tropa de Choque da Polícia Militar (PM) entrou em confronto com cerca de 20 manifestantes durante a manhã perto da Estação Carrão, na Zona Leste. A jornalista Barbara Arvanitidis, da rede americana CNN, ficou ferida por estilhaços. De tarde, a polícia usou bombas para dispersar manifestantes perto da estação Tatuapé do metrô. Segundo balanço parcial da PM, 31 pessoas foram detidas. Leia mais aqui.

Rio de Janeiro
A polícia usou spray de pimenta e bombas de gás para dispersar um protesto na Lapa no início da tarde desta quinta. Manifestantes vestidos de super-heróis estenderam uma faixa nos Arcos da Lapa contra os gastos com a Copa. Cerca de mil pessoas participaram da manifestação, de acordo com a PM. Ao menos quatro pessoas ficaram detidas. Às 17h, houve tumulto perto a área da Fan Fest, em Copacabana, mas terminou sem detidos ou feridos. Leia mais aqui.

Belo Horizonte
Na capital mineira, houve vandalismo e depredação pouco antes do início do jogo. Manifestantes atacaram policiais com pedras, na Praça da Liberdade. Os policiais revidaram com bombas de gás lacrimogêneo, de efeito moral e balas de borracha. Agências bancárias e um carro da polícia foram depredados. Um fotógrafo da agência de notícias Reuters ficou ferido na cabeça, mas passa bem. A PM informou que 11 foram detidos e um menor, apreendido. Leia maisaqui.

Distrito Federal
Pelo menos três manifestantes foram detidos quando um grupo de cerca de 80 pessoas tentava bloquear o Pistão Norte, um dos principais acessos à Fan Fest, em Taguatinga. Um manifestante teve a máscara arrancada pela PM. Mais cedo houve protestos também contra os gastos com a Copa, mas sem confrontos. Leia mais aqui.

Porto Alegre
Pelo menos 13 manifestantes foram detidos durante o protesto contra a Copa em Porto Alegre, informou a Brigada MIlitar. Os detidos foram flagrados com drogas, pedras e coquetéis molotov, segundo a polícia. O confronto deixou dois policiais feridos e bancos e lojas foram depredados. A polícia usou granadas de som e luz para dispersar os manifestantes quando eles se aproximaram da área da Fan Fest. Leia mais aqui.

Salvador
Pouco mais de 30 pessoas participaram de protesto pacífico em Salvador no mesmo período em que o Brasil jogava contra a Croácia. Eles saíram da Praça Nilton Rique, perto do Shopping Iguatemi, seguiram próximo ao Salvador Shopping, subiram o viaduto em direção ao terminal rodoviário e, por volta das 18h, seguiam em direção à Rótula do Abacaxi. Não houve confrontos. Leia mais aqui.

Fortaleza
Um grupo de 200 pessoas protestou na Praia de Iracema, em Fortaleza, contra a Copa. Houve confronto. Manifestantes lançaram pedras e a polícia disparou balas de borracha e bombas de gás. Manifestantes fizeram barricadas nas ruas com lixeiras. Um adolescente foi apreendido. Leia mais aqui.

 

Manaus
Um grupo de cerca de 40 pessoas mobilizou um ato em frente à Arena da Amazônia – estádio de Manaus para a Copa – para, entre outras reivindicações, questionar as obras de mobilidade urbana para o mundial. Não houve confrontos nem detidos. Leia mais aqui.

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