Clipagem do dia 11 de abril

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DE 11.04.2014

 

COLUNISTA CACAU MENEZES – Diário Catarinense

Contraponto

Delegado da Polícia Federal Renato Silvy Teive esclarece que no Brasil, a exemplo do que ocorre no FBI, os policiais já usam os conhecimentos obtidos na graduação em diversos setores científicos da Polícia Federal. O delegado enxerga que os críticos do sistema da Polícia Federal, na maioria policiais, objetivam na verdade o aumento do subsídio que acompanharia o reenquadramento dos servidores. A pergunta, para Silvy Teive, é se o contribuinte estaria disposto a pagar quase o dobro para os policiais que seriam reenquadrados exercerem as mesmas funções que hoje já executam?

Fim das greves

Governador Raimundo Colombo manda avisar aos servidores estaduais que não pode mais, por força da lei eleitoral, conceder reajustes salariais até o final do ano. Em outras palavras: se o governo não pode dar aumento, não adianta os funcionários fazerem greve. A saúde, a educação e a segurança agradecem penhoradamente.

 

COLUNISTA MOACIR PEREIRA – Diário Catarinense

4º BPM

 A reforma do Quartel do 4o Batalhão de PM custará R$ 1,9 milhão e não R$ 2,7 milhão, como informado ontem.

 

COLUNISTA HÉLIO COSTA – Notícias do Dia

DP de cara nova

A Delegacia de Polícia que atende ao Sul da Ilha vai ter prédio próprio. A largada para aquisição do imóvel foi dada no meio da semana, na Câmara de Vereadores de Florianópolis. Por votação unânime, o Legislativo aprovou projeto transferindo para o Estado um terreno próximo ao trevo do Campeche, no Rio Tavares. Ela vai substituir a 2ª DP do Saco dos Limões, que funciona precariamente na rua Professor Adir Faísca, 253. Não existe pátio para deixar veículos recuperados. Os carros ficam amontoados nas calçadas dos vizinhos atrapalhando trânsito. Por muitos anos o prédio conviveu com infiltração e goteiras. Quando chovia, entrava até sapo na sala do delegado. Há dois anos, a Secretaria de Segurança Pública deu uma garibada e o prédio funciona à “meia-boca”. A notícia da doação do terreno, onde será construída a nova DP , foi recebida com alegria pelo plantão de ontem. É bom lembrar que não adianta ter prédio novo sem equipe de investigação.

 

COLUNISTA CARLOS DAMIÃO – Notícias do Dia

O direito de ir e vir

“Gostaríamos que as autoridades policiais e os dirigentes da segurança pública não tolerassem tais atitudes, em detrimento dos direitos da maioria da população. O respeito às leis e à ordem são premissas inegociáveis do estado democrático de direito. Nossa preocupação com o assunto aumenta quando constatamos que estamos em ano eleitoral e políticos e dirigentes públicos tornam-se mais suscetíveis aos ditos movimentos sociais”. Esse é o trecho final de nota pública distribuída ontem pela CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Florianópolis, a propósito de protestos, às vezes minúsculos, que fecham importantes vias públicas da capital catarinense. A entidade tem razão. E aproveito para amplificar o debate, a propósito de uma informação amplamente divulgada nas redes sociais, de que a prefeitura pretende autorizar, mais uma vez, a ocupação de uma grande área de preservação ambiental na Praia Mole, com graves consequências não só para a natureza, como também para a mobilidade urbana. O espaço já serviu para uma festa durante o Carnaval, promovida pelo grupo The Week, especializado em eventos voltados ao público gay, e deve ser novamente utilizado no Réveillon. A questão é tão grave quanto as manifestações político-partidárias ou sociais nas ruas da cidade. Festas são autorizadas pelo poder público em casas noturnas das SC-401 e 402 sem a menor cerimônia, impedindo o deslocamento dos moradores e visitantes de Florianópolis. Passamos horas nos engarrafamentos noturnos, sem que ninguém, absolutamente ninguém, zele pelo nosso direito de ir e vir. E por quê? Para que uma minoria possa participar de festas e shows. Isso tem que ser revisto com urgência!

 

ASSUNTO: NOVOS ATENTADOS

VEÍCULO: Diário Catarinense

Dez mandantes identificados

Ordens para ataques partiram do Presídio de Criciúma e da Penitenciária de São Pedro de Alcântara

Pelo menos 10 detentos, a maioria encarcerados em Criciúma, Sul do Estado, ordenaram a comparsas das ruas os atentados a ônibus registrados nas últimas duas semanas.
Em entrevista na tarde de ontem, em Florianópolis, o secretário de Segurança Pública, César Grubba, disse que os mandantes foram identificados e, conforme havia adiantado ao DC, estão em presídios catarinenses. Ele revelou também que houve uma nova ordem vinda de presos mandando cessar os atentados.
Grubba afirmou que os criminosos foram isolados, mas não revelou para qual prisão houve o encaminhamento. O secretário declarou que a intenção é concretizar o pedido processual para transferi-los em breve a presídios federais, onde ficarão no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).
O DC apurou que os detentos estavam em prisões de Criciúma e de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis. A identificação ocorreu principalmente por grampos telefônicos e outros meios de apuração policial.
– A motivação foi em razão da greve dos agentes. Houve a cessação de direitos dos presos, como banho de sol e visita íntima, e isso gerou os ataques – afirmou o secretário.
Segundo as autoridades, os crimes não foram ordenados pela facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC). Os setores de inteligência das polícias e do governo ainda buscam detalhes sobre as quadrilhas e familiares de presos que colaboraram com os delitos. Nas ruas, sete responsáveis foram identificados. O delegado-geral da Polícia Civil, Aldo D’Ávila, disse que a maioria é adolescente e reincidente nesse tipo de atentado.
O secretário da Justiça, Sady Beck Júnior, admitiu a dificuldade de garantir que os presos não se comuniquem com pessoas nas ruas. Ainda este mês serão reinstalados bloqueadores de telefone, desligados há mais de 30 dias por fim de contrato com a empresa que prestava o serviço.

Mais quatro são presos no Sul de SC

Quatro pessoas foram detidas ontem por suspeita de envolvimento em dois incêndios a ônibus ocorridos em Criciúma, no Sul do Estado, na sexta-feira passada. O grupo se junta a outros três detidos na terça-feira. As prisões foram feitas pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) da Polícia Civil da cidade.
A ação de ontem deteve um homem de 26 anos e dois adolescentes, de 15 e 17 anos. Eles, segundo a polícia, são os responsáveis por colocar fogo em um ônibus no Bairro Jardim União, o primeiro dos três incêndios ocorridos naquela noite. O homem de 26 anos, de acordo com a Polícia Civil, teria sido o responsável por receber a ordem de incendiar o veículo e determinar que os menores de idade praticassem o crime.
No momento da prisão, em uma casa no Bairro Progresso, foram encontradas 42 pedras de crack e duas munições calibre 22 com os menores. A dupla de adolescentes negou envolvimento nos incêndios. A Polícia Civil não informou o que disse o homem mais velho no depoimento.
A quarta prisão do dia foi de um rapaz de 18 anos, que teria ajudado outros três adolescentes apreendidos na terça por colocar fogo em um coletivo urbano no bairro Vila Manaus.

 

ASSUNTO: Feira de Segurança Pública

VEÍCULO: Portal do CBMSC

COMANDANTE-GERAL VISITA FEIRA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

     

 

O Coronel BM Marcos de Oliveira, Comandante-Geral do CBMSC, visitou nos dias 08 e 09 de abril a Feira Internacional de Segurança Pública e Corporativa (LAAD Security, sigla em inglês) realizada no Rio de Janeiro.

O evento anual reúne empresas nacionais e internacionais que fornecem equipamentos e tecnologias diversas para as forças de Segurança Pública e gestores de segurança de grandes corporações, concessionáras de serviço e infraestrutura crítica do Brasil e América Latina.

Além de promover a atualização acerca das novas tecnologias na área de resgate e salvamento disponíveis, a participação na feira permite a troca de experiências com fornecedores e, com isso, melhores condições para o planejamento de futuras aquisições ao CBMSC.

Paralelamente ao evento, no Riocentro, ocorreram as reuniões extraordinárias do Conselho Nacional dos Comandantes-Gerais das Polícias e dos Corpos de Bombeiros Militares (CNCG) e do Conselho da Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares (LIGABOM) para tratar de assuntos inerentes.

ASSUNTO: Atentados em SC

VEÍCULO: Portal da SSPSC

Segurança já identificou autores e executores das ações criminosas, diz secretário

 

 

 

Os autores das ordens das ações criminosas ocorridas em Santa Catarina, na última semana, e seus executores já foram identificados e serão responsabilizados criminalmente. A informação é do Secretário de Estado a Segurança Pública, César Augusto Grubba que, na companhia do secretário de Justiça e Cidadania, Sady Becker Junior, concedeu entrevista coletiva à imprensa a na tarde desta quinta-feira (10).

O secretário também confirmou que sete pessoas envolvidas com as ações criminosas já foram identificadas, sendo que duas já estão presas. As investigações prosseguem na expectativa de novas prisões.

Houve também envolvimento de adolescentes que responderão por seus atos em liberdade. Grubba não descarta a possibilidade de transferência dos mandantes para presídios federais.

 Ainda segundo Grubba, os ataques estão relacionados à greve dos agentes penitenciários e a insatisfação da massa carcerária com a perda de alguns direitos. “A ordem foi pontual e não generalizada”, explicou.

Grubba também destacou o trabalho integrado entre as agências de inteligência das secretarias da Segurança e Justiça e Cidadania com apoio das forças policiais.

– Desde fevereiro de 2013, com a criação do grupo de monitoramento de facções criminosas, trabalhamos em conjunto, compartilhando as informações e intensificando ainda mais o combate às ações criminosas com a prisão dos seus mandantes e executores, finalizou o secretário César Augusto Grubba.

Participaram da coletiva o secretário-adjunto da SSP, Coronel Fernando Rodrigues de Menezes; o Delegado Geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D’Ávila, e o subcomandante da Polícia Militar, Valdemir Cabral.

 

ASSUNTO: Favela da Telerj

VEÍCULO: Portal Globo.com

PM e ocupantes se enfrentam em reintegração de terreno no Rio

Reintegração de posse foi iniciada por volta das 5h desta sexta-feira (11).

Local foi invadido no dia 31 de março; cerca de 5 mil ocupavam local.

A Polícia Militar deu início à reintegração de posse do terreno da Oi, no Engenho Novo, Subúrbio do Rio, por volta das 4h45 desta sexta-feira (11). Há 12 dias, ocupantes ergueram casas improvisadas no local, batizado de “Favela da Telerj”. A desocupação começou pacífica, mas ficou tensa depois que moradores começaram a atear fogo dentro do prédio, às 6h45. Depois, um confronto entre policiais e ocupantes provocou uma grande correria.

Até as 8h, pelo menos um policial havia ficado ferido depois que, segundo agentes, moradores arremessaram pedras. A polícia revidou com balas de borracha e spray de pimenta. Ocupantes reclamavam de violência policial na abordagem. “Uns falam para ter calma mas tem outros que saíram batendo. Minha irmã apanhou. Estou chorando porque tenho vergonha de não ter onde morar e estar passando por essa situação”, disse Drieli Almeida.

Às 7h40, um carro da PM foi queimado, conforme mostraram imagens da Globonews. Um ônibus também foi incendiado por pessoas que ocupavam o prédio.

A ação da polícia cumpre decisão judicial do dia 4, que determinou a saída das pessoas que ocupam o terreno da Oi.

Por volta das 5h, os policiais iniciaram negociação para que os moradores saíssem do prédio. No entanto, os militares só entraram no prédio por volta das 6h para garantir a reintegração de posse. Pouco depois, moradores se reuníram atrás de um cordão de isolamento da polícia e começaram a deixar o prédio, sem reagir.

Carro de reportagem apedrejado
Por volta das 6h30, uma retroescavadeira da polícia começava a derrubar os primeiros barracos erguidos no terreno do prédio, como mostrou o Bom Dia Rio. Pouco depois, ocupantes do local começaram a atear fogo em objetos dentro do prédio. O enfrentamento de alguns grupos com policiais começou logo depois. Ocupantes tentaram bloquear mais de uma vez a rua Lino Teixeira, com barricadas feitas de pneus. Um carro de reportagem do SBT foi apedrejado por moradores do prédio.

Aproximadamente 1650 policiais do 3º BPM (Méier), do Batalhão de Operações Especiais e do Batalhão de Choque foram mobilizados para a retirada dos ocupantes do imóvel. Até 5h desta sexta, não havia registro de confronto. Os policiais anunciaram, por meio de um megafone, que os habitantes seriam levados em ônibus e caminhões para abrigos da prefeitura.

Os barracos que se espalharam na propriedade do Engenho Novo se multiplicaram com rapidez desde que o local foi invadido. De acordo com estimativa de moradores, já há cerca de 5 mil famílias no local, batizado de Favela da Telerj, como mostrou o RJTV de quarta-feira (9). Os moradores fizeram ligações clandestinas de energia elétrica e pegaram água das cisternas.

Pessoas que estão no prédio alegam que não têm condições de pagar aluguel. Por isso, teriam deixado comunidades como a do Jacarezinho, Rato Molhado e pontos da Baixada Fluminense para ocupar a área.

Lamento
Moradores que deixavam o imóvel lamentaram a reintegração. “Tenho marido preso. Eu recebo auxílio reclusão. Pagava R$ 500 de aluguel no Jacarézinho. Não dá. Minha filha estuda no CEP da Mangueira. Com esse dinheiro eu pago lanche pra minha filha. Mandaram todo mundo sair e está cheio de criança. O prédio está abandonado há mais de 20 anos. Invadimos mesmo, e agora tem 8 mil pessoas. Queremos ficar na paz e tem nuita criança lá dentro”, disse uma moradora que não quis se identificar.

“Morava em Manguinhos. A gente está consciente que o prédio não é nosso.  Mas pago R$ 380 de aluguel, desempregado. Estamos morando, tenho tudo aqui. Eu não tinha condição de dar uma casa para minha família. Como a gente vai servir a sociedade se não tem o lado social para saber nossa realidade? Como a gente vai sobreviver?. Aí dentro tem pessoas que necessitam. A gente quer que a prefeitura sente com a gente e a que gente seja ouvido. A gente não quer nada de ninguém. Só queremos o que prometem na hora da eleição”, disse Rodrigo Moreira.

Em imagens feitas com celular, a equipe do RJTV mostrou que os lotes foram demarcados por casas improvisadas. Os espaços demarcados são pequenos, mas onde vivem até oito pessoas. Um invasor, vindo do Jacaré, no Subúrbio, conta que foi morar lá com mulher e filha.

“Não tenho condições de pagar aluguel. Ou a gente paga aluguel ou a gente come. Então, a gente veio para cá. Vamos ver o que vai acontecer, se vamos conseguir alguma coisa ou se aqui vai ser a nossa casa”, disse o homem.

O prefeito Eduardo Paes disse na noite de quarta-feira (9), que os invasores do terreno não vão ganhar casa do governo “no peito e na raça”. E defendeu a reintegração de posse do terreno pela empresa.

“Não conheço favela nenhuma da Telerj. Conheço uma invasão com todas as características de uma invasão profissional, organizada. Ali tem sim pessoas humildes com necessidades habitacionais, pessoas mais pobres, mas que estão ali loteando e demarcando. Pobre que é pobre que precisa de casa não aparece logo com aqueles madeirites e fica marcando número. Então, é um movimento típico de um movimento organizado. É só ver o Bom Dia Rio, o Globocop e ver que não se consegue filmar ninguém ali. Por quê? Porque ninguém dorme lá, a maioria das pessoas não mora ali”, disse Paes.

 

 

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