Presidente reeleito da Associação de Oficiais de Minas Gerais defende atuação “independente” de entidades voltadas ao lazer e à representatividade da categoria

     O presidente reeleito da Associação de Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais, Ten Cel Marcio Ronaldo de Assis, compartilhou durante a Assembleia Geral da Feneme, em Brasília, a experiência bem sucedida de seu estado, onde a AOPMBM/MG e o clube frequentado pelos Oficiais atuam, historicamente, de forma independente. “A alma da nossa associação está na representatividade, com responsabilidade e participação”, destacou. “Há grandes questões em jogo envolvendo o futuro dos Oficiais Militares, e não há como compatilizar vocações tão distintas, como a promoção do lazer e o envolvimento permanente nos embates da categoria, pois representamos os interesses da classe junto aos três poderes, em nível municipal, estadual e federal”, explica.

     Membro da Diretoria Jurídica da Feneme e da Associação dos Oficiais da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, o Cap Roger Nardys de Vasconcellos corrobora com a posição do Ten Cel Ronaldo. Com a expertise de quem vem protagonizando uma “revolução” na ASOFBM, em termos de conquistas aos associados e de credibilidade da instituição, o Cap observa a participação efetiva e crescente da Associação no debate de questões estratégicas envolvendo a Segurança Pública. “Hoje temos grande legitimidade pública para nos manifestarmos acerca do tema, inclusive junto ao Governo, e isso seria mais difícil se, além das questões primárias da ASOFBM, estivéssemos envolvidos com a promoção de atividades de esporte e e lazer”,  avalia.

     Reconhecendo que os trâmites e as conquistas são lentos e engenhosos, o que exige prontidão e grande aptidão por parte dos dirigentes das associações de Oficiais Militares, o Cap Roger lembra alguns avanços recentes no Rio Grande do Sul, como a verticalidade na carreira, a recomposição salarial projetada em Lei e a inserção dos Oficiais no patamar técnico de discussão no âmbito do sistema de persecução criminal. “Por isso acreditamos que as atividades de uma Associação de Oficiais e de um Clube de Oficiais devam ser independentes, pois têm vocações distintas e os clubes costumam ser abertos a associados civis”, completa. 

NA FOTO: Presidente da Feneme, Cel Marlon Jorge Teza, e o presidente da AOPMBM/MG, Ten Cel Marcio Ronaldo de Assis

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