Clipping do dia 7 de fevereiro

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 07.02

 

 

ASSUNTO: Atentados em SC

VEÍCULO: CLIC RBS

 

Onda de violência completa oito dias com pelo menos cinco novos ataques

Com o registro de dois atentados, Brusque entrou na lista dos ataques no Estado

 

Em oito dias de atentados em Santa Catarina a Polícia Militar (PM) passa de 65 o número de ataques em 21 municípios catarinenses. Entre a noite da quarta-feira até a madrugada desta quinta-feira foram registradas pelo menos cinco ocorrências pelo Estado. Veículos foram incendiados e policiais foram alvo de atentados. 

Com o registro de dois atentados, Brusque entrou na lista dos ataques em SC. Por volta da 1h15min, de quinta-feira, um automóvel foi incendiado, na Rua Ernesto Appel, no Bairro Azambuja. Na noite da quarta-feira, um ônibus foi incendiado na Rua Lauro Muller, no Centro da cidade. 

Por volta da 1h57, desta quinta-feira, o carro de um policial foi atingido por um coquetel molotov. A ocorrência foi no Bairro Saco dos Limões, em Florianópolis. 

Em Navegantes, veículos que estavam em um ferro velho localizado ás margens de BR-470, foram incendiados na madrugada desta quinta-feira. O fogo começou por volta da meia-noite. 

Em Palhoça, um policial militar recebeu um tiro na perna em uma ação próxima ao Batalhão da PM, perto da 0h30min desta quinta-feira. A PM ainda não confirma que o caso tenha relação com os ataques. 

Na quarta-feira, dia 6, por volta das 22h, a casa de um policial militar no Bairro São Vicente, em Itajaí, foi atingida por pelo menos 12 disparos de pistola calibre 9 milímetros, provavelmente por dois homens em uma moto, que fugiram. 

No Extremo-Oeste, em São Miguel do Oeste, a PM registrou por volta das 2h30 incêndio em dois ônibus de transporte coletivo que estavam estacionados na Rua Procópio da Silva, Bairro São Sebastião. Os veículos estavam na frente da casa do proprietário. O Corpo de Bombeiros controlaram as chamas. Segundo a Polícia, rivalidade pode ter motivado o fato.

 

ASSUNTO: Atentados em SC

VEÍCULO: Diário Catarinense

COLUNISTA RAFAEL MARTINI

 

MUDANÇAS NA PM

Na edição do dia 18 de dezembro, este Visor publicou a nota Racha no QG, informando que o coronel Valter Cimolin, chefe do Estado Maior da PM, tinha pedido para entregar o quepe por divergir da linha de atuação do comandante-geral, Nazareno Marcineiro. Em resposta oficial, a assessoria de Comunicação da PM negou qualquer disputa na cúpula da corporação.

No último dia 30 foi publicado no Diário Oficial a exoneração de Cimolin do cargo, transferindo-o para a reserva, mesmo tendo mais três anos para trabalhar na ativa. Em seu lugar foi nomeado o coronel PM João Schorne de Amorim, oficial de confiança de Marcineiro. Nos últimos 18 meses, 49 coronéis da Polícia Militar foram para a reserva.

HARD NEWS

Secretaria de Segurança Pública contabilizou, só na terça-feira, 213 ligações de veículos de comunicação, entre jornais, rádios, sites e emissoras de TV em busca de informações sobre a onda de atentados. Do exterior, o New York Times e a agência AFP.

 

QUANTA DIFERENÇA

 

Quase 90 dias depois da primeira onda de atentados, a DP de São José ainda não concluiu o inquérito que investiga as denúncias de tortura contra 69 presos de São Pedro de Alcântara. Os laudos da perícia concluíram que 70% apresentavam sinais de violência física.

Alexandre Takashima, juiz corregedor do Tribunal de Justiça, encaminhou ofício à delegacia-geral da Polícia Civil pedindo prioridade para o caso. É aquela história: enquanto os criminosos organizam-se com a velocidade de uma lebre, o Estado responde em ritmo de… cágado.

 

ASSUNTO: Atentados em SC

VEÍCULO: Diário Catarinense

EDITORIA: Geral

 

MOBILIZAÇÃO POLICIAL

Força total nas ruas de SC

Nova onda de ataques leva policiais civis e militares a abrirem mão das folgas para combater criminosos e a adotarem cuidados para que não se tornem alvos

Em Joinville, os policiais militares têm tempo de ir em casa tomar um banho, fazer uma refeição e dormir oito horas antes de voltar ao trabalho. Em Florianópolis, até mesmo o número de atestados médicos caiu, tamanha é a mobilização no combate aos atentados. A Polícia Civil está com todo o efetivo. A rotina da segurança é esta desde o dia 31.

A mobilização passou a ser ainda maior após ataques a casas de agentes e órgãos de segurança. Os policiais em férias foram chamados, e as noites têm sido em barreiras, rondas e escoltas a ônibus.

Na madrugada de ontem, uma bomba foi arremessada na garagem da casa do ex-diretor do Presídio de Chapecó, Amarildo Velloso de Andrade. O forro da garagem, telhas, o portão e a traseira do carro dele foram danificados.

Audácia de criminosos motiva os policiais

A audácia dos criminosos é respondida com mobilização dos policiais, que afirmam não temer a rotina. Os militares que fazem serviço administrativo engrossam as patrulhas à noite. Nas áreas mais afetadas, os homens saem às 13h do batalhão e voltam somente de madrugada.

O comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar, em Florianópolis, tenente-coronel Carlos Araújo Gomes, disse que, pela escala normal, para cada hora trabalhada há três de descanso. Ou seja, turno de 12 horas e 36 horas de folga. Desde que os atentados recomeçaram, a relação é uma hora trabalhada por uma hora de descanso.

O diretor regional de Polícia Civil da Grande Florianópolis, delegado Ilson da Silva, afirmou que as 71 viaturas e cerca de 160 homens disponíveis na região patrulham as ruas durante as noites. O pessoal do Não secar a farda no varal

A mobilização dos policiais não acaba quando eles chegam em casa. Um série de cuidados são tomados para evitar que o combate à facção criminosa cobre seu preço. Secar o uniforme no varal ou andar fardado e desarmado são hábitos não recomendados pela Associação de Praças de Santa Catarina (Aprasc).

A atenção era ainda maior no último sábado, quando uma mensagem difundida na rede policial dizia que a ordem dos ataques era matar os trabalhadores das instituições da área de segurança pública.

– É nessas horas que aparecem as características dos treinamentos, conseguir trabalhar sob condições extremas e dar as melhores respostas em situações de estresse, disse o comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Araújo Gomes.

Na Polícia Militar, até mesmo as diferenças de patentes foi esquecidas. O presidente da Aprasc, Elizandro Lotin, comentou que os oficiais estão juntos na rua com comprometimento total.

O diretor regional de Polícia Civil da Grande Florianópolis, delegado Ilson da Silva, lembrou que o trabalho é um ambiente de tensão extrema, que os criminosos não têm rosto e que o perigo pode vir de qualquer um.

Explicou que ao escoltar um ônibus, o policial está sempre preocupado com os veículos que passam, se a rua tem rota de fuga, se o extintor está próximo e a arma ao alcance da mão.

O trabalho continua nas condições até mais adversas. O diretor do Departamento de Administração Prisional (Deap), Leandro Lima, segue no trabalho mesmo depois de ter sido atendido duas vezes por causa da pressão alta.

 

ASSUNTO: Atentados em SC

VEÍCULO: Diário Catarinense

COLUNISTA MOACIR PEREIRA

 

PT quer desvendar mistérios

A executiva estadual do PT esteve reunida em Florianópolis para analisar a nova onda de violência em várias cidades de Santa Catarina. Concluiu: transferir os presos que lideram os atentados para presídios federais de segurança máxima não vai resolver. É preciso ajuda do setor de inteligência e da presença da Força Nacional de Segurança Pública para desvendar os mistérios que envolvem autores e executores dos ataques. Estes mistérios, segundo os dirigentes do PT, estão dentro e fora dos presídios e penitenciárias.

O presidente do partido no Estado, José Fritsch, enviou um e-mail ao secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, relatando a dramática situação catarinense e afirmando que “o governo não consegue ter sucesso nas ações e até agora não conteve os atentados”.

A executiva ficou solidária com a deputada estadual Ana Paula Lima, nova líder do PT na Assembleia, que declarou-se decepcionada com o discurso do governador no Raimundo Colombo (PSD) no reinício dos trabalhos legislativos, terça-feira. Esperava uma posição mais firme contra a criminalidade.

– A população está aterrorizada – afirmou, ao defender uma força-tarefa com o apoio do governo federal para liquidar a violência nas origens.

Segundo o PT catarinense, o governo não quer a presença da Força Nacional de Segurança para não ver revelados fatos graves nos sistemas prisional e de segurança pública.

– O governo está acuado – assinalou José Fritsch ao indagar: “Agora até carreta particular no Sul é alvejada. Onde isto tudo vai parar?”

O coordenador do Fórum Parlamentar, deputado federal Décio Lima (PT), participou da reunião. Continua em Florianópolis para conversar com Colombo. Proporá união de esforços, reforço federal e comando único nas operações para dar um “basta” na situação.

Dimuindo o sufoco

Depende apenas de um ajuste jurídico a admissão dos 300 agentes penitenciários aprovados no concurso de 2006. O Departamento Estadual de Administração Presional (Deap) tem até uma turma já treinada para iniciar o trabalho. O reforço vai reduzir a pressão na Penitenciária de São Pedro, onde o plantão é dado por 20 agentes para um total de 1.120 presos.

** O deputado estadual Valmir Comin é o novo líder do PP na Assembleia. Está no quarto mandato. Representa a região Sul catarinense.

 

ASSUNTO: Atentados em SC

VEÍCULO: Jornal de Santa Catarina

EDITORIA: Geral

 

Ônibus é incendiado no Bairro Fortaleza, em Blumenau

Segundo a Polícia Militar, dois homens em uma moto atearam fogo ao veículo

 

Por volta das 16h desta quarta-feira, dois homens em uma moto atearam fogo em um ônibus na Rua Theodoro Passold, Bairro Fortaleza, em Blumenau. De acordo com a Polícia Militar, os autores do incêndio abandonaram a moto no Morro da Laguna, Bairro Fidélis e fugiram mata adentro. A PM montou barreiras policiais nos arredores e segue nas buscas pelos bandidos. 

Apenas o motorista e o cobrador estavam no ônibus, aguardando o horário de partida, às 16h30min, no final da rua. A dupla de bandidos chegou ao local cerca de 20 minutos antes da saída. Um dos bandidos estava armado e outro, carregava um recipiente cheio de gasolina. 

Segundo relato das vítimas, os incendiários mandaram cobrador e motorista descerem do ônibus, espalharam o combustível e atearam fogo no veículo. Iniciado o incêndio, os criminosos abandonaram a moto e fugiram caminhando.

Para conter as chamas, o Corpo de Bombeiros usou cerca de quatro mil litros de água e acionou três viaturas. Nenhuma pessoa se feriu. O ônibus pertencia à Nossa Senhora da Glória Transportes e segundo o sócio da empresa, Humberto Sackl, o prejuízo estimado é de R$300 mil.  

Este é o primeiro ataque contra ônibus em Blumenau este ano. Em novembro de 2012, a cidade sofreu dois atentados: um ônibus incendiado e disparos contra o presídio.

 

ASSUNTO: Atentados em SC

VEÍCULO: Site da ALESC

 

Crise na segurança pública repercute na primeira sessão ordinária do ano

 

A vinda do governador à Assembleia Legislativa, na terça-feira (5), e a situação da segurança pública no estado foram os assuntos predominantes na tribuna durante a primeira sessão ordinária do ano, realizada na tarde de hoje (6). Enquanto parlamentares da situação comemoraram os investimentos previstos no Pacto por Santa Catarina, relatados pelo governador, a oposição criticou a omissão, no discurso de Colombo, de ações concretas para sanar a onda de ataques criminosos registrados em todo o estado nos últimos dias.

Recuperado de uma cirurgia oncológica, o deputado Antônio Aguiar (PMDB) comemorou o retorno ao Parlamento e foi saudado pelo presidente Joares Ponticelli (PP) e outros parlamentares pelo “exemplo de luta pela vida”. Aguiar qualificou a fala do governador em sua vinda à Assembleia Legislativa como uma mensagem de esperança de dias melhores para os catarinenses, especialmente pelas novas obras previstas para o Planalto Norte, contempladas no Pacto por Santa Catarina.

O discurso de Colombo foi criticado pela nova líder do PT, deputada Ana Paula Lima. “Eu esperava uma mensagem firme e vigorosa diante daquilo que mais tem perturbado o sono do nosso povo, que é a crise na segurança pública”. A parlamentar disse que a população catarinense está aterrorizada, refém do crime organizado, e que a responsabilidade não é dos profissionais da segurança pública, mas das pessoas que comandam o estado. Ana Paula defendeu uma força-tarefa com o apoio do governo federal e a investigação dos motivos que geraram os ataques, não apenas a transferência de presos.

A deputada Angela Albino (PCdoB) também esperava que o discurso do governador fosse “mais contundente ao abordar o assunto que mais preocupa neste momento”. Para Angela, não se trata mais de uma situação isolada, uma vez que foram 60 ocorrências em 19 cidades. “Precisamos saber por que isso está acontecendo”, questionou. Ela sugeriu mais investimento social e melhoria das condições de trabalho dos profissionais da segurança e do sistema prisional.

Defesa do governo
Em resposta à líder petista, o deputado Kennedy Nunes (PP) afirmou que o governador trouxe, sim, uma mensagem à Assembleia Legislativa, falando dos novos investimentos e das obras já realizadas. Ele parabenizou o governador por ter deixado de lado o discurso escrito e falar com o coração.

Também na defesa de Colombo, o deputado Ismael dos Santos (PSD) ressaltou que o governador falou sobre a previsão de investimentos em segurança pública e sobre a contratação de policiais e agentes prisionais. “Têm sido tomadas decisões, mas é verdade que temos grandes desafios, como a concretização das penitenciárias de Imaruí e Blumenau”, enfatizou. Ismael cobrou maior estruturação da Polícia Federal e mais vigilância nas áreas de fronteira. “Enquanto não enfrentarmos a questão das drogas, estamos enxugando gelo”, opinou. Já o deputado Maurício Eskudlark (PSD) disse que a situação de Santa Catarina é grave e não é diferente do restante do país. “Precisamos ter a coragem de enfrentar este problema.”

As causas
O “assustador aumento da marginalidade” tem inúmeras causas, conforme o deputado Nilson Gonçalves (PSDB), dentre elas a impunidade e a frouxidão da lei, o fortalecimento de grupos criminosos dentro dos presídios e a violência cometida pelas autoridades contra presos. Mas a grande geradora dessa situação é a droga, na opinião do parlamentar. Para o deputado Sargento Amauri Soares (PDT), a situação chegou a esse ponto por conta da falta de investimentos em segurança pública, em duas décadas de abandono do serviço público. Ele defendeu a deputada licenciada Ada De Luca, secretária de Justiça e Cidadania, porque considera “casuísmo” atribuir a crise a uma única pessoa.

Na opinião do deputado Carlos Chiodini (PMDB), os atentados são uma afronta total ao cidadão catarinense e ao Estado democrático de direito. Ele defendeu que o Estado deve agir na prevenção, no combate à criminalidade e por meio de políticas públicas.

O deputado Aldo Schneider (PMDB) fez um relato das ações do Estado na área de segurança pública e no sistema prisional. Falou dos esforços empreendidos pela ressocialização de apenados – 172 convênios com indústrias e empresas privadas beneficiam mais de 6 mil detentos com uma vaga de trabalho, segundo Schneider. Ele disse que a superlotação dos presídios é uma realidade nunca escondida pelas autoridades, problema agravado pelo baixo efetivo de servidores. Na atual administração foram abertas 2.085 vagas no sistema prisional e estão previstas mais 6 mil vagas com os investimentos do Pacto por Santa Catarina, da ordem de R$ 230 milhões.

Trocas de liderança
O deputado Dirceu Dresch (PT) fez um balanço sobre os dois anos de atuação na liderança do PT, agora assumida pela colega de partido, deputada Ana Paula Lima. Ele abordou os principais temas tratados pelo partido no Parlamento, no decorrer desse período, e destacou o aniversário de 33 anos do PT, comemorado no próximo domingo, dia 10. 

O deputado Sílvio Dreveck (PP) também está se despedindo da liderança da bancada progressista, que agora será assumida pelo deputado Valmir Comin (PP). Dreveck afirmou que não teve dificuldades na condução dos trabalhos porque os parlamentares da bancada honram a história de seu partido e citou a eleição do deputado Joares Ponticelli à presidência da Assembleia como uma grande conquista política do PP.

 

ASSUNTO: Atentados em SC

VEÍCULO: Notícias do Dia de 06.02

COLUNISTA HÉLIO COSTA

 

Frase:


“A Polícia Militar não tem estrutura para coordenar uma operação desta envergadura. Como é que 40 viaturas vão escoltar mil ônibus”, Valdir Gomes, presidente do sindicato patronal sobre os ataques a ônibus.

 

ASSUNTO: Reajuste salarial

VEÍCULO: Notícias do Dia de 06.02

COLUNISTA PAULO ALCEU

 

IGP

Equilíbrio remuneratório entre as carreiras da Secretaria de Segurança Pública é a reivindicação dos funcionários do IGP (Instituto Geral de Perícia), que durante a mensagem do governador aos deputados ocuparam as galerias da Assembleia Legislativas. Bem comportados e sem entrar no coro das vaias manifestadas por servidores da Saúde e da Aprasc, os funcionários do IGPM estenderam uma faixa pedindo a valorização da perícia que em remuneração está abaixo de todas as carreiras da Segurança com defasagem salarial entre 25% a 30%.

Vaias

O bom relacionamento Entre o Executivo e Legislativo foi a marca da sessão que abriu o legislativo, mas nem tudo foram flores.Servidores da Saúde, da Aprasc e do IGP (Instituto Geral de Perícia)ocuparam as galerias para protestar. Houve vaias principalmente dos praças da Aprasc e dos servidores da Saúde.

 

ASSUNTO: Eleições 2014

VEÍCULO: A Notícia

COLUNISTA CLÁUDIO PRISCO

 

PMDB E PP JUNTOS EM 2014?

A eventual composição idealizada pelo ex-presidente Lula (PT), com o vice Michel Temer (PMDB) concorrendo ao governo de São Paulo, respaldado pelo PT, e o governador Eduardo Campos (PSB) dobrando com Dilma Rousseff (PT) na corrida presidencial teria tudo para deixar PSD, PMDB e PP no mesmo projeto em Santa Catarina, fechados com a candidatura de Raimundo Colombo (PSD) ao governo. Enquanto caberia ao PMDB apontar o vice na disputa sucessória, os pepistas ficariam com a indicação ao Senado.

Considerando a troca de apoio entre PT e PP em 2006, com as candidaturas de Lula e Esperidião Amin (PP) à Presidência e ao governo, seria o grande fato político dos últimos anos no Estado. Pepistas e peemedebistas em um mesmo projeto, depois de confrontos ao longo de décadas, representariam algo extraordinário. Mas esse desfecho só será possível se o casal Esperidião e Ângela Amin (PP) restringir sua participação no embate proporcional.

Neste caso, o presidente da Assembleia, Joares Ponticelli (PP), e o prefeito reeleito de Itajaí, Jandir Bellini (PP), seriam os nomes naturais para o Senado, com o vice-governador Eduardo Moreira (PMDB) e o secretário Valdir Cobalchini (PMDB) como opções para vice de Colombo.

Como Dilma Rousseff teria de dois palanque em SC, o PT buscaria alianças com pequenos partidos de esquerda. A tendência é de que os petistas recorram a dois nomes, de três habilitados: Ideli Salvatti, Décio Lima e Cláudio Vignatti. Se a ministra das Relações Institucionais é a candidata natural ao Senado, o deputado federal e o ex-candidato a senador seriam alternativas à chapa majoritária. Do lado do PSDB, o senador Paulo Bauer terá que sensibilizar os tucanos para sua candidatura, até como forma de abrir caminho para o projeto de Aécio Neves ao Planalto.

 

ASSUNTO: Regras para aposentadoria

VEÍCULO: Jornal Correio Braziliense

 

“Idade ideal” à aposentadoria é imposta para reduzir os benefícios

Com isso, os brasileiros precisam trabalhar por mais tempo para ter direito à renda total programada

 

Mesmo sem proibir o trabalhador da iniciativa privada de se aposentar, desde que tenha cumprido o prazo mínimo de recolhimento à Previdência Social — homens, 35 anos e mulheres, 30 anos —, na prática, o governo federal conseguiu estabelecer uma idade mínima para que as pessoas comecem a receber os benefícios por tempo de contribuição. Atualmente, para garantir uma renda equivalente àquela para a qual recolheram ao longo da vida profissional, as mulheres já estão tendo que optar pela aposentadoria por idade, ao completar 60 anos.

Dessa forma, elas se livram da mordida do fator previdenciário — regra criada para estimular as pessoas a trabalharem por mais tempo —, cuja aplicação é opcional nos benefícios por idade. Não fosse essa possibilidade, as seguradas com apenas 30 anos de contribuição receberiam no máximo 74,2% do valor a que teriam direito, sem o redutor, com base no que recolheram para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) até os 60 anos de vida. A integralidade só seria obtida quando completassem 67 anos. Antes disso, só se tivessem mais tempo de contribuição. 

 

ASSUNTO: Regras para aviso-prévio

VEÍCULO: Site Globo.com

 

Demitido antes de 2011 pode ter aviso prévio proporcional, decide STF

Direito é previsto na Constituição, mas só passou a valer após lei de 2011.
Decisão atinge trabalhadores que pediram ao STF benefício maior.

O Supremo Tribunal Federal decidiu nesta quarta-feira (6) que o aviso prévio proporcional também pode ser concedido a trabalhadores demitidos antes de 2011, quando uma lei passou a regulamentar o direito, já previsto na Constituição. Antes, todos que eram dispensados recebiam valor correspondente a 30 dias de trabalho, indepentemente do tempo de serviço na empresa.

Pela nova regra, válida desde outubro de 2011, o trabalhador com um ano de emprego mantém os 30 dias, mas para cada ano adicional no emprego, o aviso prévio aumenta em três dias, até o limite de 90, no total.

A decisão do Supremo estende o benefício a quem o reivindicou antes de 2011, mas somente para aqueles que entraram com ações na própria corte. O tribunal não sabe informar quantos serão beneficiados.

Em regra, quem foi demitido antes da nova lei, tem até 2 anos para entrar na Justiça, por isso não há garantia de que todos consigam.

Em junho 2011, o próprio Supremo reconheceu o direito ao aviso prévio proporcional, mas não havia lei prevendo um cálculo para o pagamento. Após a discussão, a Câmara aprovou em três meses projeto de 1989, oriundo do Senado, que regulamentou o direito.

 

 

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