Clipping do dia 6 de setembro

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 06 DE SETEMBRO

 

* clipagem dos veículos da RBS prejudicada pois sites saíram do ar às 8h.

 

COLUNISTA RAFAEL MARTINI – Diário Catarinense

A PROPÓSITO

Será que os cavalos aposentados ontem pela Polícia Militar vão reivindicar “equinidade salarial”?

 

COLUNISTA ROBERTO AZEVEDO – Notícias do Dia

Grito

Faixa afixada pelos inativos do poder Judiciário nas telas do estacionamento destinado aos advogados em frente ao prédio do tribunal de Justiça em que pedem que o auxílio-alimentação seja incorporado aos salários dos funcionários da ativa para que passe a valer quando se retiram das atividades: “aposentado também come”.

 

ASSUNTO: Policiais rodoviários

VEÍCULO: Diário Catarinense

PARTO EM TRÂNSITO: Menina comemora 10 anos

Carla Machado de Melo estava apressada no dia 5 de setembro de 2003. Ela queria nascer. Sem médicos por perto, a única solução estava nas mãos de Carlos Alberto Quadros, um policial rodoviário então com 21 anos de serviço e dono de uma calma que o transformaria em herói.
A mãe, Niciane Melo, sentiu as contrações de madrugada e avisou a futura avó que precisava ir à maternidade. Elas saíram em um fusca do Bairro Campeche, Sul da Ilha, em direção ao Centro. Ao mesmo tempo, o cabo Quadros e seu parceiro, sargento Valdenir Pires Limas, fiscalizavam o trânsito na Costeira do Pirajubaé.
Quando viram o Fusca buzinando, decidiram ajudar como batedores, evitando o trânsito. Como a mãe de Niciane estava muito nervosa, Quadros foi dirigindo o Fusca. Valdenir seguiu na frente, com a viatura e a futura avó.
– Fiz curso de socorrista, sabia fazer parto normal, mas o dela era pélvico (quando o neném está virado). Minha mulher, que trabalha na Maternidade Carmela Dutra, diz que os médicos de lá fazem cesariana quando o parto é desse jeito – conta o cabo Quadros.
Quadros também viu que a menina tinha o cordão umbilical enrolado no pescoço. Não contou para a mãe de imediato e levaram Carla para a maternidade Carmela Dutra, onde ficou internada por um dia. Além da filha, ela ganhou dois amigos.
Já no Natal de 2003, Niciane levou presentes aos dois policiais, e Carla sabe da história desde pequena. Ontem, no aniversário de dez anos de Carla e desta história, todos comemoraram com bolo, no posto policial rodoviário do 19º Grupo. Aliás, os aniversários são comemorados junto do “tio Carlos” e de Valdenir. Apesar de ainda estar longe da idade de trabalhar, a menina já sabe o que será: policial.
– É legal, só eu tenho essa história – orgulha-se Carla. Ela é uma das poucas pessoas que possuem na certidão de nascimento a expressão “em trânsito” como local de nascimento.

 

ASSUNTO: Cavalos da PM

VEÍCULO: Diário Catarinense

APOSENTADORIA MERECIDA: Sênior e Falcon agora curtem uma nova casa

Além deles, outros sete cavalos da Polícia Militar foram doados em iniciativa realizada pela primeira vez em Santa Catarina

Sênior tem 26 anos. Neste tempo, já vivenciou a emoção de inúmeros clássicos entre Avaí e Figueira, sentiu a tensão de algumas rebeliões no presídio de Florianópolis, curtiu ao menos duas Festas do Pinhão em Lages e participou de várias manifestações, incluindo os recentes e históricos protestos de junho, quando a população tomou as ruas e as pontes de acesso à Ilha. Histórias do tempo em que atuou na Guarnição Especial da Polícia Montada. Boas lembranças trazidas no lombo de um cavalo que agora apenas terá o trabalho de recordá-las nos dias de descanso permanente no sítio de July Nuernberg, 27 anos, em Canelinha.
Isto porque ele, assim como outros oito colegas de quatro patas, recebeu ontem a merecida aposentadoria e não precisará mais ser exigido nas árduas tarefas da Cavalaria. Com idades que variam entre oito e 26 anos, os animais são os precursores de uma nova realidade dos integrantes da Cavalaria da Polícia Militar (PM).
De bens do Estado a aptos para a adoção
Graças a um decreto assinado pelo governador Raimundo Colombo, no último dia 27 de agosto, ao invés de serem leiloados como meros bens do governo do Estado, estes verdadeiros militares foram disponibilizados para adoção a duas Organizações Não Governamentais (ONGs) de Santa Catarina, o Instituto Ambiental Ecosul e a obra social Orionópolis Catarinense.
– É um marco na PM. Porque assim como os carros e motos, os equinos também são bens do governo do Estado e não podem ser simplesmente doados a pessoas físicas. Por isso, eram leiloados. Mas o vínculo que a gente cria com estes animais é enorme, e era ruim não saber o destino exato que eles teriam. Além disso, houve um forte clamor da população, principalmente pelas redes sociais, pedindo a eles um fim mais humano. Mas se não fosse este decreto do governador, não teria sido possível – afirma o Coronel Djalma Júnior.

Projeto social

Dos nove animais, seis foram para o Instituto Ambiental Ecosul, que os entregou para novos donos após uma avaliação de 20 candidatos, relatou o presidente da entidade, Harlem Guerra da Silva Nery.
Outro beneficiado é o também veterano Falcon, que ontem foi morar João Pedro Arceno, de 10 anos. Agora, Falcon deixa de lado o trabalho puxado para desfrutar dos prazeres do sítio em Urubici, junto à outra égua da família, resgatada após viver puxando charretes.
Enquanto Sênior, Falcon e os outros quatro cavalos aproveitam as regalias de seus lares, os três cavalos doados à Orionópolis descansam, mas continuam sendo usados como ferramentas de promoção do bem social, integrando o projeto de equoterapia da Orionópolis, onde vão auxiliar no desenvolvimento físico e emocional de pessoas com necessidades especiais.

 

ASSUNTO: Ditadura militar

VEÍCULO: Portal da Alesc

Comissão recolhe depoimentos de catarinenses presas durante a ditadura militar

A Comissão Estadual da Verdade (CEV), com o apoio do grupo Coletivo Memória, Verdade e Justiça, levantou na tarde desta quarta-feira (5) novos depoimentos de mulheres catarinenses presas durante os períodos em que vigorou o Estado de exceção no país. Realizado no Palácio Barriga Verde, em Florianópolis, o evento integra a semana que marca os 40 anos de desaparecimento do ex-deputado catarinense Paulo Stuart Wright.

Esta é a 11a edição do evento, que procura reconstituir os fatos ligados a violações dos direitos políticos e civis entre 1946 e 1988. “São muito conhecidas as prisões efetuadas após 1964, com a edição do AI5, mas violações remontam a 18 de setembro de 1946, com a cassação do Partido Comunista e chegam até a promulgação da Constituição de 1988”, destacou o coordenador da Comissão, Naldi Otávio Teixeira.
Até o momento, disse, já foram levantados 20 mil inquéritos policiais emitidos pelo Doi-Codi, dos quais foram constatadas as prisões de 15 mulheres catarinenses pela ditadura militar. As alegações para as detenções iam desde subversão até perturbação da ordem pública.
O objetivo do CEV é reunir as informações em um relatório, que posteriormente será encaminhado ao governador do Estado e à Comissão Nacional da Verdade. “Não estamos julgando ninguém e nem levantando bandeiras, mas apenas apurando os fatos, que precisam ser levados ao conhecimento da sociedade catarinense”.
Depoimentos marcados pela emoção
Ao todo, foram registrados os depoimentos de sete catarinenses, histórias marcadas pela emoção e esperança de que fatos semelhantes não voltem a acontecer.
Um dos relatos mais contundentes foi apresentado pela dentista e historiadora lagunense Marlene Soccas. Ex-integrante da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares), Marlene foi presa em São Paulo em maio de 1970, onde permaneceu por dois anos e meio. “Fui levada para a sede da Operação Bandeirante (Oban), centro clandestino do Exército e financiado por empresários para cassar, torturar e matar os opositores do regime e que mais tarde se transformou no Doi-Codi”.
Ela relembrou os doze dias em que foi submetida pelos militares a torturas, físicas e psicológicas, para que entregasse os demais companheiros. “Já no começo mandavam tirar toda a roupa, para nos deixar em uma situação de vulnerabilidade, à qual se seguiam choques elétricos, palmatórias, pancadas e agressões físicas em aparelhos como pau-de-arara e cadeira dragão”.
Marlene recorda que na Oban conheceu a atual presidente Dilma Rousseff, que havia sido encarcerada no local quatro meses antes. “Não éramos coitadinhos, sabíamos perfeitamente dos riscos que corríamos, mas estávamos dispostos a pagar o preço para que houvesse uma transformação social no país”, frisou.
Um caso curioso levantado durante a audiência e que demonstra o rigor político e social vigente na época foi relatado por Rosangela de Souza, detida em 30 de novembro de 1979, aos 23 anos, por ter “faltado com o respeito com o general Figueiredo”, presidente do país na ocasião. “Eu era estudante de Direito na UFSC e com meus colegas, organizei uma manifestação pública contra o governo. Foi o suficiente para ser presa por dez dias e responder processo no Tribunal Militar em Curitiba”. A detenção aconteceu no Hospital Militar, em Florianópolis, onde permaneceu incomunicável por oito dias, sendo interrogada e ameaçada continuamente.
Hoje advogada, Rosângela destacou que diversas informações referentes ao período militar ainda não são do conhecimento da sociedade. “Tivemos acesso a uma pequena parte dos arquivos, principalmente do Exército, mas ainda falta liberar os documentos da Marinha, responsável pelos piores casos de tortura e desaparecimentos. Estamos pressionando a presidente Dilma para que isso aconteça, mas ainda há uma grande pressão dos militares para que certos acontecimentos não venham a público”.
Durante a audiência foram ouvidos ainda os relatos de Derlei Catarina de Luca, Rosimeri Cardoso, Maria Isabel Camargo Regis, Raquel Felou e Marize Lippel.

 

ASSUNTO: Cel BM indiciado por cinco crimes

Coronel bombeiro: Justiça pede expulsão

A Justiça Militar aceitou o pedido do promotor Sidney Dalabrida e indiciou o coronel

José Mauro da Costa por cinco crimes: falsidade documental, supressão de documento público, patrocínio indébito e prevaricação. O militar também foi indiciado por improbidade administrativa, na Justiça Comum. A dupla denúncia é referente a uma fraude no Concurso de Cabos do Corpo de Bombeiros, o caso foi apurado em março e foi mantido em sigilo até o mês passado.

A fraude no concurso de 28 de fevereiro e envolveu 516 soldados da corporação. Costa teria alterado o gabarito da prova para privilegiar um soldado, que acertou 49 das 50 questões. A fraude só foi descoberta depois que um grupo de policiais fez a denúncia. Segundo a corporação, o soldado não chegou a ser favorecido porque a fraude foi descoberta antes. Com isso o concurso foi validado e os vencedores promovidos.

Na sua denúncia, o promotor Dalabrida fundamentou que os crimes vão além dasimples fraude, e abalam a credibilidade dos concursos em geral. O promotor pediu punição administrativa e judiciária, inclusive a expulsão do coronel da corporação. O julgamento deve ocorrer nos próprios seis meses, na Justiça Militar, onde o coronel já foi condenado em outros dois processos.

 

ASSUNTO: Formatura CAO

VEÍCULO: Portal da PMSC

O Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO) 2013 teve seu encerramento na manhã de hoje (05), em solenidade realizada na teatro Pedro Ivo, no Centro Administrativo do Governo do Estado, na Capital.

Trinta capitães da Polícia Militar de Santa Catarina participaram do curso, que teve duração de 487 horas/aula, a receberam o diploma de especialização lato sensu, em Administração de Segurança Pública.

O secretário de Estado da Segurança Pública, César Augusto Grubba e o comandante-geral da PM, coronel Nazareno Marcineiro, estiveram presentes no evento, que contou ainda com a presença daa promotora de Justiça Márcia Aguiar Arend, do diretor da faculdade Ação, Márcio Keler e do diretor de Instrução e Ensino (DIE) da PM, coronel Benevenuto Chaves Neto, além de outras autoridades, policiais militares, formandos e familiares.

Os formandos receberam o Kit Policial Militar de Proteção Individual, composto por uma pistola, colete de proteção balística, algema, cinto de guarnição, espargidor de pimenta e tonfa. A meta do Comando-Geral da PM é que todo policial militar tenha seu próprio conjunto de equipamentos pessoais, que o acompanharão até a passagem à reserva remunerada.
O nome de turma escolhido foi uma homenagem ao tenente Marcos Aurélio Filippi, oficial que ingressou na PM em 1997 e serviu na cidade de Criciúma. Ali, dentre outras grandes atividades desempenhadas, tenente Marcos trabalhou na reestruturação, organização e ampliação das atividades desenvolvidas pelo Proerd na região, e também se destacou pelo incessante contato a aproximação com a comunidade. O oficial acabou falecendo em um acidente automobilístico ocorrido em 2002.

O Capitão Rogério Piovesano Bartolamei, primeiro colocado do curso com média geral 9,87, foi agraciado pelo comandante-geral da PM, coronel Nazareno Marcineiro, com a medalha me Mérito Intelectual “Major Idelfonso Juvenal”. Após, todos os formando receberam seus certificados de conclusão de curso.

A turma prestou homenagem ao paraninfo da turma, coronel Nazareno Marcineiro, o secretário da SSP, César Augusto Grubba, e a promotora de Justiça Márcia Aguiar Arend, que representou o corpo docente do curso, pelo apoio dispensado do decorrer do CAO 2013.

O orador da turma, capitão José Ivan Schelavin fez o uso da palavra e destacou a conquista dos policiais militares que concluíram o curso. Coronel Nazareno falou do capital humano da Corporação, que cada vez mais precisa estar aprimorando e renovando seus conhecimentos para atender as intensas demandas sociais por segurança e tranquilidade.

O secretário Grubba destacou:“O conhecimento adquirido será revertido em prol de sociedade catarinense, melhorando a capacidade de resposta aos anseios da comunidade”.

 

ASSUNTO: Agentes penitenciários

VEÍCULO: Correio Braziliense

Após 65 dias, barracas montadas em frente ao Congresso são retiradasUm segundo movimento que se aproveitou do protesto dos agentes penitenciários também deixou o local

Os agentes penitenciários que estavam acampados em frente ao Congresso Nacional há 65 dias decidiram retirar nesta quinta-feira (5) as 550 barracas utilizadas para ocupar o gramado central.
Nessa quarta-feira (4) os agentes se reuniram com o Ministério da Justiça e entraram em acordo para a criação de um grupo de trabalho que irá avaliar as demandas da categoria. O ministério irá publicar a criação do grupo no Diário Oficial em até 30 dias – prorrogáveis por mais 30. Os agente prometeram retomar o protesto caso o prazo chegue ao fim e nada seja resolvido. A principal demanda da categoria é a criação de uma lei que autoriza os agentes a portarem arma de fogo fora do trabalho.
Um segundo grupo de manifestantes que ocupava o local junto com o protesto dos agentes penitenciários também foi obrigado a se retirar. Segundo a polícia, o grupo batizado União Brasília Brasil não tinha autorização para permanecer no local e, com isso, infringiam a lei de ocupação irregular do espaço público. No local há 62 dias, eles defendendiam as reivindicações que ecoaram pelas ruas de todo o país em julho deste ano como melhorias no transporte público, na educação, etc.
De acordo com o tenente da PM Mauricio Gouvêa a retirada é necessária para que o grupo não se misture com os protestos que estão marcados para o dia 7 de Setembro, uma vez que os objetos do acampamento podem ser usados durante possíveis brigas.
Durante a desocupação, os policiais revistaram as mochilas de alguns manifestantes que estavam mascarados. Uma jovem foi encaminhada à delegacia.

 

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