Clipping do dia 6 de fevereiro

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 06.02

 

 

ASSUNTO: Atentados em SC

VEÍCULO: Diário Catarinense

EDITORIA: Geral

 

Ataques à luz do dia

Depois de quatro dias de trégua em Florianópolis, criminosos driblam esquema montado para a proteção dos ônibus e põem fogo em veículo no fim da tarde de ontem

A trégua de atentados em Florianópolis durou quatro dias. Em plena tarde de ontem, numa rua rodeada por casas no morro da Caieira do Saco dos Limões, a um quilômetro do Centro de Florianópolis, criminosos incendiaram o 24º ônibus no Estado desde a semana passada, 20 deles destruídos. Até agora, são 18 cidades que enfrentam a onda de ataques.
Uma passageira embarcou no mesmo ponto em que estavam os dois homens que atearam fogo no ônibus da empresa Transol, às 17h30min, na Rua Custódio Firmino Vieira. Ela iria visitar uma vizinha hospitalizada, mas o coletivo não saiu do lugar.
Assim que sentou na poltrona, os criminosos mandaram o motorista abrir as portas e todos os 11 passageiros descer. O motorista estava saindo quando lembrou que não havia acionado o freio.
– Voltei e ainda consegui puxar o freio de mão. Se não fizesse isso, o ônibus ia descer a ladeira – contou na delegacia.
Ele e o cobrador não conseguiram reconhecer um adolescente de 14 anos apreendido no local. O garoto negou ter participado do atentado ou que conhecesse os dois suspeitos.
O fogo destruiu todo o veículo. O lugar do atentado fica próximo à sede do Batalhão de Choque da Polícia Militar. Viaturas chegaram em poucos minutos, mas os autores conseguiram fugir em direção ao morro. Uma multidão permaneceu na rua acompanhando o trabalho dos bombeiros.

Crimes à noite haviam parado

Dezenas de policiais civis e militares tentaram romper a lei do silêncio que costuma marcar a região e colher depoimentos de moradores. O diretor de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública, delegado Mauro Cândido Rodrigues, era um dos policiais que interrogaram pessoas da comunidade.
Os outros atentados a ônibus na Capital haviam sido nos Bairros João Paulo, Ingleses e Canasvieiras, nas noites de quinta e sexta-feira passadas. Nos dias seguintes, houve grande mobilização de policiais à noite no Norte da Ilha, o que estancou os crimes.
O ataque, de dia, revoltou os policiais, que se sentem desafiados a prender os criminosos. Eles consideram o momento como uma espécie de guerra permanente travada com a facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC), que ordenou os ataques no Estado de dentro das prisões para comparsas que estão nas ruas.

 

A VOLTA DO MEDO

Vagas federais serão pedidas hoje

Ajuda da Força Nacional está descartada, mas Raimundo Colombo solicitará ao ministro da Justiça a transferência de presos

 

O Estado descarta pedir ajuda da Força Nacional em reunião, hoje, do governador Raimundo Colombo com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em Brasília. A pauta do encontro é a transferência dos líderes do Primeiro Grupo Catarinense (PGC) para penitenciárias federais em Regime Disciplinar Diferenciado, que tem uma série de restrições de comunicação e de comportamento, conforme o DC antecipou ontem.
O governador não vai pedir auxílio porque entende que o Estado tem controle da situação. Colombo discutirá as vagas abertas pelo governo federal para abrigar os responsáveis pelos atentados. Há a possibilidade de transferir 30 detentos para uma das quatro penitenciárias federais, mas integrantes da Secretaria de Segurança Pública desejam a remoção de 50 presos.
A lista dos criminosos que vão para o sistema federal não foi divulgada. O Departamento de Administração Prisional anunciou que sequer a data da transferências vai ser relevada.
O encontro vai tratar ainda de reforço para os órgãos de segurança pública. Haverá um pedido por mais carros para as polícias Civil e Militar e armamentos. As duas corporações têm uma reclamação histórica de falta de armas de grosso calibre.
Na reunião, também deve ser tratada a melhora no envio de informações da Polícia Federal e da Agência Brasileira de Inteligência para os órgãos de segurança de Santa Catarina. Relatórios sobre a chegada de armas e de carregamento de drogas, principalmente. A intenção é aumentar o número de apreensões e minar o poder da facção criminosa.
O ministro da Justiça ouvirá ainda um relato das providências tomadas pelo governo catarinense. Será mencionada a mobilização das polícias Civil e Militar, a escolta aos ônibus e a criação de um grupo de inteligência que reúne todos os órgãos mais o Ministério Público de Santa Catarina.

 

ASSUNTO: Atentados em SC

VEÍCULO: Jornal A Notícia

EDITORIA: Geral

 

“Teremos segurança no Carnaval”, diz o comandante-geral da PM de SC

Nazareno Marcineiro acredita que a tendência é que os ataques diminuam no Estado

 

A ordem é reagir. Foi o que deixou claro, terça-feira, em visita a Itajaí o comandante-geral da Polícia Militar em Santa Catarina, coronel Nazareno Marcineiro. Apesar de reconhecer que é impossível prever todos os ataques, ele garantiu que o trabalho está sendo feito com auxílio das equipes de inteligência e disse acreditar que os atentados estão decaindo. 
Nesta entrevista, concedida na sede do 1º Batalhão da PM, em Itajaí, o comandante fala sobre o plano de ação que foi montado para conter as ocorrências e afirma que haverá segurança para moradores e turistas durante o Carnaval. 

Que medidas serão tomadas para conter os ataques? 
De 12 a 18 de novembro a concentração foi maior em Florianópolis, e desta vez houve uma dispersão. Já são 16 cidades onde ocorreram esses episódios, e de forma bastante distribuída. O cuidado que temos é reforçar o policiamento de forma bastante acentuada. Estamos cuidando do transporte coletivo e das vias por onde trafegam os ônibus. Desta vez, já tínhamos uma experiência acumulada de novembro e reagimos de pronto, tanto é que o resgate da normalidade acabou sendo mais rápido. Temos uma frota bastante considerável de sobreaviso, para atuar caso seja necessário e prontamente. Ordenei que um contingente formado pelo Bope e pelo Choque estivesse pronto para sair em no máximo 30 minutos para qualquer lugar do Estado. Além disso, o plano de contingência desenvolvido deixou de prontidão toda a tropa no interior. A tendência é de declínio desses episódios. 

Havia informações de que essas ocorrências poderiam aumentar durante o Carnaval. Isto não procede? 
A análise dos números e dos fatos, até o momento, leva à conclusão de que está declinando. Mas todos os informes que são coletados pelo sistema de inteligência são levados em consideração, porque não queremos correr riscos. Estaremos preparados para enfrentar. 

O Estado imaginava que pudesse haver uma nova onda de atentados? 
Os episódios de novembro geraram um processo de estudo. Tínhamos todas as informações que giravam em torno do assunto, tanto é que, de pronto, o aparato policial foi para as ruas e começou a trabalhar intensamente. O problema é que os atentados acontecem em lugares que, por mais que se tenham estudos, não se consegue identificar. Os responsáveis são muitas vezes menores recrutados pelos criminosos, que caminham pelas ruas e eventualmente, quando encontram oportunidade, o fazem. Não é possível estarmos em todo o lugar. Mas dominamos todos os lugares que tinham possibilidade de acontecer com a prospecção de inteligência que foi feita. 

Os atentados aqui na região foram diferentes dos registrados em Florianópolis e Joinville, por exemplo. A que o comando da PM atribui isso? 
O que motivou tem a mesma relação, mas os objetos atingidos foram aqueles que a oportunidade apresentou em cada situação. 

Você acredita que tenham sido atentados ou atos de vandalismo? 
Dos 54 episódios relacionados, há uma quantidade significativa que foi, de fato, atentado. Mas existe uma outra quantidade, não só aqui em Itajaí, que são praticados por oportunistas, vândalos, e pessoas que aproveitam o momento para buscar algum tipo de vantagem pessoal. Tratamos todos como crimes contra o patrimônio público e contra a ordem pública. Depois da providência policial imediata, a Justiça vai avaliar a razão em cada um deles. 

Estamos chegando ao Carnaval, que é uma época de intenso turismo e importante na região. É possível garantir a segurança?
Vai haver segurança. Estamos passando por um momento de exceção, mas a Polícia Militar tem dado respostas. Estamos com três grandes eventos interagindo, os atentados, a Operação Veraneio e o Carnaval. Já tivemos os festejos pré-carnavalescos em Florianópolis, um evento muito grande, que ocorreu com segurança e tranquilidade. E deve ser assim também no Carnaval.

 

ASSUNTO: Atentados em SC

VEÍCULO: Diário Catarinense

COLUNISTA RAFAEL MARTINI

 

Violência exposta

As marcas da violência em Florianópolis estão na frente da Central de Polícia Civil, na Rua Osmar Cunha, no coração de Florianópolis (foto). Uum carro modelo I 30 é exibido bem na porta com pelo menos 20 marcas de tiros. A execução aconteceu domingo à noite, em um morro da Capital. A vítima é um jovem de 26 anos, atingido com 38 tiros, e que tinha saído da cadeia há uma semana. A DP de Homicídios suspeita que o crime esteja ligado a vingança, rixa e tráfico de drogas.

 

VESPEIRO

Somente nos últimos 18 meses, foram substituídos 21 dos 49 diretores das unidades prisionais catarinenses.

 

ESCANTEADOS

Dois dos principais investigadores da Polícia Civil catarinense, os delegados Renato Hendges e Cláudio Monteiro estão fora da força-tarefa montada para combater os atentados.

Governo instala unidade secreta contra as facções

O governo do Estado criou um grupo para concentrar e analisar as informações das ações do crime organizado. É composto por representantes das inteligências da Polícia Civil, PM, Deap, Ministério Público (Gaeco) e da Deic. Os nomes são mantidos em sigilo por questões de segurança.
A unidade sequer existe no papel. Desde o início de janeiro, reúnem-se pelo menos três vezes por semana. Foi batizada, extraoficialmente, de Grupo Especial de Acompanhamento de Facções Criminosas. Os locais dos encontros, diários desde a explosão da segunda onda de atentados, são secretos. Apenas o governador e assessores próximos sabem da existência e recebem os relatos.
Hoje, enquanto Raimundo Colombo estará em Brasília reunido com o ministro José Eduardo Cardozo discutindo os termos da ajuda federal, eles definem a lista dos primeiros presos que serão enviados para os presídios federais dentro do Regime Disciplinar Diferenciado, o famoso RDD.
A hipótese de uma onda de atentados em março era conhecida há algum tempo pelas agências. Os primeiros sinais de uma nova onda de ataques foi percebida na reunião do dia 29 de janeiro, quando foi dado o alerta geral nos órgãos de segurança. No dia 30 começou. Hoje a crise completa sete dias.
Delegados e oficiais da PM ouvidos pelo Visor não têm dúvidas de que o aumento das agressões físicas dentro do sistema carcerário foi o principal estopim da segunda onda de ataques. O discurso do governo segue na linha contrária, de que são muitos fatores.

 

ASSUNTO: Manifestação Praças

VEÍCULO: Diário Catarinense

COLUNISTA MOACIR PEREIRA

 

Pressões

Em sua permanência na Assembleia, ontem, o governador Raimundo Colombo (PSD) recebeu pressões de várias categorias. Os servidores da saúde pediram cumprimento do acordo, protestaram e o vaiaram. A Aprasc, dos praças da Polícia Militar, pediu melhorias com camisetas pretas. Os peritos, idem. E os servidores do Deinfra mostraram a defasagem salarial e os desafios do novo programa salarial.

 

ASSUNTO: Manifestação Praças

VEÍCULO: A Notícia

COLUNISTA CLÁUDIO PRISCO

 

CONTRASTE

Enquanto o governador Raimundo Colombo (E) e o vice Eduardo Pinho Moreira (D) participavam de sessão na Assembleia Legislativa, presidida por Joares Ponticelli (PP), do lado de fora do plenário várias categorias funcionais protestavam contra o governo, com destaque para a Associação dos Praças de SC (Aprasc) e o Sindicato dos Funcionários da Saúde (Sindsaúde/SC), que exigem reposição salarial.

 

ASSUNTO: Violência

VEÍCULO: Diário Catarinense

EDITORIA: Geral

 

LAGOA DA CONCEIÇÃO

Turista é assassinado em mirante da Capital

Estudante de Direito do Rio Grande do Sul, de 33 anos, estava com um amigo no ponto turístico na madrugada de ontem, quando foi abordado por três homens que queriam roubar o carro. O jovem demorou para entregar as chaves e os assaltantes atiraram achando que ele estava reagindo.

O passeio de férias de um estudante de Direito de Passo Fundo (RS) a Florianópolis terminou em tragédia. Marcelo Alves Nunes, 33 anos, foi assassinado no mirante do Morro da Lagoa da Conceição, às 2h30min de ontem, quando parou de carro com um amigo. Três criminosos tentaram roubar o veículo. Nunes teria demorado para entregar as chaves e acabou baleado no peito. Um dos suspeitos teria sido identificado como foragido da polícia.
Nunes estava acompanhado de um amigo de infância, morador de Florianópolis de 26 anos, cujo nome não foi divulgado pela Polícia Civil. De acordo com o depoimento do jovem, os dois estavam em busca de uma balada aberta na Lagoa. Como era tarde, encontraram poucas opções e resolveram parar no mirante para fumar um cigarro e ligar para outro colega. Eles estavam fora do veículo, cujo modelo não foi informado, quando foram abordados pelo trio.
Os bandidos pediram as chaves e, segundo o amigo, Nunes tentou retirar um pen drive que estava junto às chaves do carro. Os criminosos teriam entendido que seria uma reação ao assalto e, por isso, um deles disparou o tiro. Outra hipótese é de que o molho de chaves tenha ficado preso no bolso de Nunes. O trio fugiu do local por um matagal e levou a carteira e o celular da testemunha.
Conforme o delegado da Delegacia de Homicídios, Adriano Almeida, o amigo de Nunes contou ter conseguido fugir e descido o Morro da Lagoa correndo até o centrinho do bairro para pedir ajuda. Por volta das 3h30min, o jovem conseguiu retornar ao local do crime com a Polícia Militar. O rapaz chegou a chamar uma ambulância do Samu, mas não foi possível socorrer a vítima. O corpo foi encaminhado para o IML.
Até ontem, ninguém tinha sido preso. O delegado Almeida preferiu não falar sobre os suspeitos para não atrapalhar a investigação. Mas o DC apurou que um dos criminosos seria responsável por outros assaltos na Lagoa da Conceição e seria foragido.

 

ASSUNTO: Estrutura da PM

VEÍCULO: Notícias do Dia de 05.02

COLUNISTA HÉLIO COSTA

 

O Sade 2, sistema de comunicação da Polícia Militar, está longe do ideal


Policiais que trabalham na rua estão reclamando das dificuldades em conseguir informações com o Copom sobre as placas de carros suspeitos. Segundo eles, o novo sistema, o SADE 2 (Sistema de Atendimento e Despacho de Emergência) não funciona. O SADE 1 não pegou, então a Secretaria de Segurança Pública implantou o programa 2, mas o problema continua. Os tablets nas viaturas também não estão ajustados. Fui investigar e contatei o seguinte: A PM só dispõe de uma Ranger com tablet que funciona para pesquisar veículos suspeitos em trânsito. Esta viatura só faz isto, não é usada para outras ocorrências. Descobri também que a promessa do SADE 2 era disponibilizar um programa do Sisp (Sistema Integrado de Segurança Pública) mais veloz. No entanto, o programa é lento e se ficar aberto na tela do despachante durante dois minutos, enquanto ele atende outras ocorrências, o sistema cai. O ideal seria deixar apenas um despachante atendendo os colegas da rua sobre informação de placas de carros suspeitos.

 

ASSUNTO: Bastidores da PM

VEÍCULO: Notícias do Dia de 04.02

COLUNISTA ROBERTO AZEVEDO

 

Analgésico


Reuniões do comando da PM, gabinete de crise, prisões pontuais, ônibus com escolta e aumento do efetivo nas ruas estão entre as medidas acertadas tomadas pela Polícia Militar depois dos ataques de criminosos em Santa Catarina.
Mas tudo está relacionado ao efeito, tal qual o ácido acetil salicílico, que não combate as causas, o que pode ser corrigido com muito trabalho de inteligência na troca de informações entre as polícias (Militar, Civil e Federal) para acabar com estes atos de guerrilha urbana.

Desabafo


Relato de um major da Polícia Militar que, dias desses, teve que agir, mesmo fora da escala, para prender dois pilantras que tentavam furtar um automóvel na Capital.
Depois de imobilizar a dupla e chamar reforço, ouvir de um dos meliantes: “Não tem problema, daqui a pouco me soltam e volto para as ruas”. Ao militar só restou avaliar que o preso tinha razão e que a sociedade está refém da falta de uma legislação mais efetiva, principalmente com menores e adolescentes infratores. E o Congresso.

 

ASSUNTO: Mudanças na ALESC

VEÍCULO: Notícias do Dia de 05.02

COLUNISTA ROBERTO AZEVEDO

 

De lá pra cá

O que mais se viu na Assembleia, ontem, foi servidores a empurrar carrinhos a  de um corredor para outro com a troca de gabinetes dos deputados.

Gelson Meriso ocupou o antigo gabiente. Dirce heiderschedit ficou com o que era do Elizeu Mattos, hoje prefeito de Lages. E Romildo Titon já ocupa a vice-presidência, depois de trocar de endereço com Moacir Sopelsa. Um ficou no primeiro andar e outro foi para o térreo.

 

ASSUNTO: Manifestação IGP

VEÍCULO: O Sol Diário

EDITORIA: Geral

 

Peritos do IGP paralisam atividades por uma hora em Itajaí

Expedições de carteira de identidade e exames médico-legais foram prejudicados

 

O Instituto Geral de Perícias (IGP) de Santa Catarina está em estado de greve, e nesta terça-feira uma paralisação de uma hora marcou o movimento em todo o Estado. O Sindicato dos Peritos Oficiais de Santa Catarina (Sinposc) cruzou os braços para chamar a atenção das autoridades para as atuais condições de trabalho, pedindo também melhores salários e equilíbrio entre as carreiras da Segurança Pública. 
Com a medida, as expedições de carteira de identidade e de exames médico-legais, laboratoriais e de criminalística foram prejudicadas. Em Itajaí a manifestação ocorreu das 13h às 14h, gerando filas e pegando muitos moradores de surpresa com as portas fechadas para os serviços. 
Em carta aberta à sociedade catarinense, o Sinposc se colocou aberto a negociação tão logo haja uma proposta real e concreta que contemple as reivindicações dos servidores. 
O IGP catarinense administra quatro órgãos: o Instituto de Criminalística (IC), o Instituto de Identificação (II), o Instituto Médico-Legal (IML) e o Instituto de Análises Laboratoriais (IAL), que é onde são feitos os exames de corpo de delito.

 

ASSUNTO: Posse na Polícia Civil

VEÍCULO: Site da SSP

 

Em solenidade na Academia da Polícia Civil de Santa Catarina Acadepol, – na manha de hoje (5), mais 34 Policiais Civis ingressaram no quadro da instituição. São 30 Agentes de Polícia Civil, 3 Escrivães e 1 Psicólogo Policial. Durante a formatura, o Secretário de Segurança Pública, Cesar Augusto Grubba, anunciou a nomeação de mais 53 escrivães de Polícia, que passaram no último concurso público, mas que ainda faltavam ser chamados para a o curso de formação.

Os formandos desta manhã, passaram por 5 meses de intensa capacitação, com aulas teóricas, práticas e estágio em delegacias e unidades policiais. Para se tornar um Agente de Polícia Civil foram necessárias 894 horas/aulas, 882 horas/aulas para Escrivães e 782 horas/aulas para Psicólogos Policiais. Com esta nova turma, somando com o ano de 2012, 456 novos profissionais foram formados pela Acadepol. Atualmente, a instituição tem um quadro de 3.223 Policiais Civis, que correspondem a 53% do efetivo previsto em lei.

Durante discurso, Grubba enalteceu o trabalho das forças policiais e pediu a dedicação dos formandos durante o desempenho de suas funções. “É graças ao trabalho dos policiais que podemos continuar melhorando as taxas de resolubilidade dos crimes e garantir a paz social e o Estado de Direito ao cidadão de bem. Por isso, em nome do Governador do Estado, anuncio a nomeação de mais 53 escrivães de Polícia Civil, para iniciarem formação em breve”, disse Grubba.

O Delegado Geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D´Ávila, disse em discurso, que a defasagem de profissionais já foi mais gritante. “Em 2011, por exemplo, tínhamos menos de 3 mil Policiais Civis. Nosso efetivo era de 2.997 profissionais. Mas, aos poucos, estamos conseguindo suprir este déficit”. D´Ávila, por fim, desejou sucesso aos novos profissionais, ressaltando valores morais e éticos como guias para o bom desempenho das ações públicas. “É preciso saber que a Polícia Civil não serve a nós, funcionários públicos. Mas somos nós, os funcionários, que servimos a Polícia Civil.”

 

ASSUNTO: Notícias da ALESC

VEÍCULO: Site da ALESC

 

PM orienta cautela à população durante onda de ataques em SC

 

O Comando Geral da Polícia Militar orienta “cautela” à população durante a onda de

atentados que atinge Santa Catarina desde o último dia 30. As ações criminosas são realizadas

principalmente à noite com ataques incendiários a ônibus coletivos em várias regiões do

estado. Um homem ficou ferido num ataque em Florianópolis e continua internado em estado

grave, e um suspeito foi morto numa troca de tiros com a PM em Joinville. Como medida de

segurança, ônibus estão sendo escoltados à noite nas cidades no Norte do estado e na Grande

Florianópolis.

“O trabalhador está sendo prejudicado. O empregador tem que compreender a situação.

Praticamente atos terroristas estão acontecendo. Enquanto não cessarem as ocorrências toda

a cautela é necessária. Evitar lugares escuros e isolados. Em situações suspeitas, pedimos

que a população nos comunique pelo telefone 190”, orienta a tenente-coronel, Claudete

Lehmkuhl, chefe da Comunicação Social da Polícia Militar. Todo o efetivo da PM, cerca de 11

mil policiais, está em alerta e atuando em todas as regiões do estado.

A PM afirma que as características dos atentados apontam para o objetivo comum de provocar

danos materiais e não contra a população. Mesmo assim, a Polícia está mantendo ações

de escolta a coletivos a partir da 20 horas. “As empresas estão sofrendo muito prejuízo

financeiro. A decisão de parar de circular ônibus a partir das 23 horas não cabe à PM e sim

às empresas e à Prefeitura. Nós estamos trabalhando para garantir o serviço (de ônibus) à

população”, explica Claudete.

 

Poderes discutem soluções para proteger a população dos atentados

 

Integrantes dos três Poderes de Santa Catarina se reuniram nesta segunda-feira (4), na sede do

Tribunal de Justiça, em Florianópolis, para discutir ações de combate aos atentados ocorridos

em vários municípios de Santa Catarina. O objetivo, segundo o presidente da Assembleia

Legislativa, deputado Joares Ponticelli (PP), foi o de “proteger e tranquilizar a população

catarinense”.

Além do presidente da Assembleia Legislativa, estiveram presentes o presidente do Tribunal

de Justiça, desembargador Cláudio Barreto Dutra, o secretário da Segurança Pública,

Cesar Grubba, o comandate geral da Policia Militar, coronel Nazareno Marcineiro, oito

desembargadores das Câmaras criminais, juízes, o procurador José Galvani Alberton, do

Ministério Público do Estado de Santa Catarina, e integrantes da DEIC.

 

Grupo permanente

 

Durante o encontro ficou decidido que representantes dos três poderes irão participar do

grupo permanente de atuação, formado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública, para

combater os atentados.

O Parlamento estadual estará representado no grupo por um membro indicado pela Comissão

de Segurança Pública. “Estamos preocupados com a situação, mas ao mesmo tempo queremos

tranquilizar a população catarinense, pois medidas estão sendo tomadas e respostas imediatas

são dadas pelos responsáveis pela segurança pública”, afirmou o presidente da Assembleia.

 

Autoridades dos três poderes acompanham mensagem de Colombo

 

Representantes dos três poderes acompanham a mensagem anual do governador Raimundo Colombo (PSD) na tarde desta terça-feira (5) na Assembleia Legislativa. O vice-governador, Eduardo Pinho Moreira (PMDB), o presidente do Tribunal de Justiça, Cláudio Barreto Dutra, o presidente do Tribunal de Contas, Salomão Ribas Júnior, diversos secretários de Estado e a maioria dos deputados estaduais prestigiaram a sessão especial que abre os trabalhos legislativos do ano no Parlamento catarinense.

Ao chegar à Assembleia para a leitura da mensagem, o governador ressaltou a importância do ato para as relações entre executivo e legislativo. “Nós temos uma excelente relação. Nossa intenção é agradecer e reconhecer isso. Uma relação a favor de Santa Catarina, que será mantida”, disse. Pinho Moreira ressaltou a importância do ato constitucional. “Temos uma relação aberta, franca e, sobretudo, autônoma entre os poderes. Viemos apresentar as intenções do governo para 2013 e fortalecer esta relação”, afirmou.

Para o presidente do Tribunal de Justiça, Cláudio Barreto Dutra, a mensagem de abertura do governador na Assembleia representa a harmonia existente entre os poderes e o exercício da democracia sendo realizado em Santa Catarina. “Quando o governador apresenta sua mensagem, ele fala das suas intenções. Quando encaminha as propostas, os deputados já estão sabendo por este meio. A visita do governador representa o símbolo da democracia e o fortalecimento das relações entre os poderes”.

Protestos nas galerias


Pelo menos três categorias sindicais de servidores do Estado protestaram nas galerias do Plenário, cobrando acordos firmados em 2012 para reajustes salariais. Com faixas, palavras de ordem e vaias, servidores do Instituto Geral de Perícias (IGP), membros da Associação de Praças do Estado de Santa Catarina (Aprasc) e do SindSaúde cobraram os acordos firmados.

 

 

 

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