Clipping do dia 3 de outubro

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 3 DE OUTUBRO

 

COLUNISTA RAFAEL MARTINI – Diário Catarinense

Enquanto isso

A 6ª DP abriu inquérito para investigar eventuais agressões a um cadeirante por parte de seguranças particulares que trabalham no Terminal Central (Ticen), em Floripa. Uma assessora do vereador Lino Peres também alega ter sido vítima de truculência da PM durante a confusão.

 

COLUNISTA MOACIR PEREIRA – Diário Catarinense

Mobilização dos policiais civis

O Sindicato dos Policiais Civis realiza hoje duas assembleias estaduais: uma em Florianópolis e outra em Chapecó. A diretoria levará a nova proposta salarial apresentada pelo governo. Se houver aprovação, serão enviados em seguida à Assembleia Legislativa os projetos de melhoria salarial de todos os serviços da segurança pública.

 

ASSUNTO: PL dos Bombeiros

VEÍCULO: Diário Catarinense

DEPOIS DO INCÊNDIO: Avança projeto do poder de polícia para bombeiros

Deputados fazem acordo para agilizar projeto nas comissões e levar votação a plenário na quarta-feira da próxima semana

Depois do incêndio de grandes proporções em São Francisco do Sul, o Corpo de Bombeiros voltou a procurar os deputados estaduais e foi marcado para próxima quarta-feira a votação do projeto que concede poder de polícia à corporação.
Em seguida, houve um encontro entre os líderes dos partidos, somente a deputada Ana Paula Lima (PT) não compareceu, e ficou acertado que as comissões vão agilizar a análise da proposta para que a lei siga para o plenário na data desejada.
O projeto de lei está na Assembleia Legislativa desde março deste ano e foi encaminhado pelo Executivo como consequência do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, que matou 242 pessoas. Hoje, os bombeiros fiscalizam e quando há irregularidades encaminham o caso para a prefeitura. Com a mudança, poderão fechar estabelecimentos diferentes.
A intenção era votar o projeto antes do recesso, mas uma emenda do deputado Darci de Matos (PSD) foi mal recebida pela corporação e adiou a tramitação da proposta. O texto determinava que em cidades onde há bombeiros voluntários, eles ficariam encarregados da fiscalização.
A reação dos bombeiros militares foi grande porque ficariam impedidos de atuar em municípios como Joinville e Jaraguá do Sul. Também reclamaram que os voluntários são uma organização de ordem privada e não podem receber o poder de polícia que é uma exclusividade de órgãos de Estado.
O deputado Mauro de Nadal (PMDB), presidente da Comissão de Constituição e Justiça, afirmou que vai acatar o argumento e declarar a emenda inconstitucional.
O presidente da Assembleia Legislativa, Joares Ponticelli (PP), não acredita que algum deputado estadual pedirá vista do processo, o que atrasaria a votação.

Expectativa de conciliação

O avanço do projeto de lei também contou com uma concessão dos bombeiros militares que aceitaram a aprovação mesmo que não possam atuar em cidades onde há bombeiros voluntários. O comandante da corporação, coronel Marcos de Oliveira, declarou que é melhor uma lei com esta limitação do que ausência de lei.
Depois do encontro na tarde de ontem com o presidente da Assembleia Legislativa, Joares Ponticelli (PP), o comandante dos bombeiros acredita que será costurado um acordo para que militares e voluntários possam atuar de forma simultânea nas cidades. De qualquer forma, o coronel Oliveira afirmou que Santa Catarina ficará mais segura caso a lei seja aprovada e a corporação tenha poder de polícia.
O presidente do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville, Moacir Thomazi, diz estar confiante na votação do projeto de lei com as emendas do deputado Darci de Matos (PSD. O parlamentar diz que está trabalhando pela aprovação do projeto com as emendas e que, se necessário, pode convocar nova mobilização dos bombeiros voluntários e lideranças, como ocorreu em outra votação em 2012

 

ASSUNTO: PL dos Bombeiros

VEÍCULO: Portal da Alesc

PL sobre normas de segurança e incêndio será votado na próxima semana

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina votará na próxima semana o Projeto de Lei (PL) 65/13, de autoria do Poder Executivo, que dá poder de polícia aos bombeiros militares. A decisão foi tomada durante uma reunião de líderes, na tarde desta quarta-feira (2), após a visita do comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), coronel Marcos de Oliveira ao presidente do Legislativo, deputado Joares Ponticelli (PP). O primeiro vice-presidente da Casa, deputado Romildo Titon (PMDB), também participou do encontro.

“Após a tramitação nas comissões de Trabalho, o projeto segue para a Comissão de Constituição e Justiça para ser analisada a constitucionalidade e legalidade técnica da emenda apresentada. Na sequência é encaminhada para a Comissão de Segurança para esta apta para ser votada em Plenário”, informou o presidente do Legislativo.

O PL 65/12 dispõe sobre normas de prevenção e segurança contra incêndio. Ele dá aos bombeiros o poder de interditar estabelecimentos em desconformidade com essas normas. Para o comandante-geral dos bombeiros, o projeto permitirá à corporação oferecer mais segurança a toda a comunidade catarinense. “Ser bombeiro é mais que uma profissão, uma vocação, um estilo de vida dedicado à proteção das pessoas”, destacou. 

De acordo com presidente do Legislativo, ainda não se sabe se o projeto será votado na integra ou terá emendas. O deputado Darci de Matos (PSD) já apresentou emenda, a qual permite que entidades conveniadas com municípios, como os corpos de Bombeiros Voluntários, interditem estabelecimentos em situação irregular. O texto original do projeto cita especificamente o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) como o responsável pelas interdições.

 

ASSUNTO: Incêndio em São Francisco

VEÍCULO: Diário Catarinense

INCÊNDIO QUÍMICO: Univille prepara a perícia

Estudo dos danos ambientais em São Francisco do Sul será liderado pela universidade e terá custo de R$ 500 mil para empresa e prefeitura

Uma equipe multidisciplinar envolvendo professores, alunos e servidores da Univille deve começar nos próximos dias a perícia na área afetada pela coluna de fumaça em São Francisco do Sul. O juiz Fernando Hickel, da 2ª Vara Cível de São Francisco do Sul, nomeou ontem a professora Therezinha Novaes de Oliveira, doutora em toxicologia e gestão ambiental, como perita.
Na decisão, ele também estipulou o valor de R$ 500 mil para a realização da perícia – o montante será pago pela Global Logística e pela prefeitura, inicialmente – e levou em consideração a complexidade do trabalho para o levantamento de informações.
Segundo a professora, a análise poderá ser iniciada após reunião com o grupo formado por pessoas-chave da instituição. Logo após receber a informação da Justiça, ela teve um prazo de 48 horas para decidir se aceitava ou não a responsabilidade. Agora é preciso que o valor seja depositado para que fique oficialmente iniciado o prazo para o levantamento. O período inicial, previsto pela Justiça em 30 dias, pode ser estendido para 60 dias.
Num primeiro momento, a perita trabalha com a hipótese de criar um núcleo de pessoas-chave da instituição, que pode chegar a 15 membros. A partir disso, cada uma dessas pessoas deve montar suas próprias equipes, especializadas em diferentes áreas a serem avaliadas.
Segundo Therezinha, a instituição está preparada para fazer a avaliação dos danos provocados no ar, na água e no solo, além de eventuais prejuízos à saúde das pessoas e danos patrimoniais.
Ontem, por telefone, o dono da empresa Global Logística, Claudio dos Santos, disse que o foco, por enquanto, está no trabalho de remoção do fertilizante e dos resíduos que ainda estão no pátio da empresa. A expectativa é de que o trabalho seja concluído na sexta-feira. Os advogados da empresa, Álvaro Cauduro de Oliveira e Paulo Teixeira Morinigo, não foram localizados para falar sobre a decisão ou se pretendem questioná-la.

Bombeiro já está no quarto

O bombeiro voluntário David Marcelino, 59 anos, deixou a UTI cardíaca do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt ontem e foi para um quarto. Ele estava na unidade de terapia intensiva desde a madrugada da última quinta, 26 de setembro.
Marcelino estaria na linha de frente do combate à reação química em São Francisco do Sul quando o vento mudou de direção e atingiu uma equipe dos bombeiros. Ele teria tentado se agachar, mas inalou muita fumaça. O bombeiro está sendo tratado por intoxicação exógena, que é causada por produtos químicos.
Marcelino é bombeiro voluntário há cerca de 35 anos e já atuou em Joinville, Guaramirim, no Oeste e em Navegantes, cidade onde ele mora atualmente com a mulher.

 

ASSUNTO: PEDINTES DA BEIRA-MAR

VEÍCULO: Diário Catarinense

Polícia procura líder de palhaços

Responsável pelo grupo é suspeito de estelionato e arrecadaria R$ 60 mil por mês em nome de instituições de Florianópolis

Uma vela do santo das causas urgentes acesa, um pacote de frango descongelando na pia da cozinha, roupas espalhadas pelo chão. Os indícios encontrados no apartamento do homem apontado como líder do grupo de palhaços que fazia uma espécie de pedágio solidário em semáforos da avenida Beira-Mar, em Florianópolis, levaram policiais a acreditar que ele deixou o local às pressas ontem.
Percival de Souza, 37 anos, nascido em Ribeirão Preto (SP), passou a ser procurado desde ontem pela Polícia Civil, suspeito de ter cometido o crime de estelionato, com a abertura do inquérito na 1a DP da Capital. O DC teve acesso à residência e acompanhou a perseguição ao suspeito pelas ruas do Norte da Ilha. A polícia acredita que ele lucrava R$ 60 mil por mês vendendo cartões-postais em nome de instituições sociais, que nunca viram a cor do dinheiro.
Sem antecedentes criminais, casado, três filhos, o líder do que o titular da 1a DP da Capital, Arilton Zanelatto, já considera uma quadrilha, alugou um Sandero preto e um apartamento em condomínio com piscina na Praia Brava, Norte da Ilha, desde fevereiro passado. Confeccionou uniformes com a figura de um palhaço fofo e sorridente, acompanhando da frase “Mensageiros do Amor”, para que as pessoas supostamente aliciadas por ele vestissem nos sinais de trânsito de Florianópolis. Algumas dessas roupas estavam secando no varal do apartamento alugado por Percival para hospedar parte do grupo quando o agente Ricardo Cavalcanti e equipe chegaram, às 17h de ontem.
Seis pessoas prestaram depoimento na delegacia
Um dos integrantes foi conduzido com outros cinco suspeitos à delegacia. Ele disse que veio de São Paulo há dois meses para integrar o “projeto”.
– Fizemos duas apresentações para crianças e doamos uma cesta básica até agora – contou o rapaz.
Com peruca colorida, nariz e roupa de palhaço, 10 pessoas vendiam cada uma, por dia, cerca de 150 cartões, em nome de instituições que cuidam de crianças em Florianópolis. O material era comercializado por R$ 2 e nenhuma das entidades autorizou o uso de seus nomes pelo grupo.
– Pelo que se vê, trata-se de crime de estelionato. Essas pessoas vendiam os cartões usando indevidamente o nome das instituições e sem repassar os valores. Estamos pegando depoimentos e reunindo elementos para, se for necessário, ao final do inquérito, pedir a prisão preventiva do líder – disse o delegado.

 

ASSUNTO: RONDA

VEÍCULO: Diário Catarinense

Inquérito investiga sumiço de homem

A polícia instaurou inquérito ontem para investigar as circunstâncias do desaparecimento de Wesley Lopez, 25 anos. Ele foi abordado pela PM na madrugada de sábado na rua Santo Antônio, onde mora com a família, no bairro Itinga, em Araquari, no Norte do Estado, e desde então não foi mais localizado. Duas testemunhas relatam ter visto o jovem ser parado e levado na viatura. Uma delas conta que os policias perguntavam o nome de Wesley, mas que ele não conseguia responder por causa de uma deficiência que tem e de dificuldades na fala.

Sete carros são roubados em seis horas

A Polícia Militar (PM) da Grande Florianópolis registrou, entre meia-noite e 5h50min de ontem, o roubo de sete veículos. Nas ocorrências, quatro veículos foram tomados de assalto e três foram furtados.
Por volta de 5h47min, dois homens roubaram um veículo Fiat Uno na servidão Manuel Pacífico da Silva, na Vargem Grande, em Florianópolis. Vinte minutos antes, outro Uno, que estava estacionado na avenida Cláudio Antônio de Souza, em São José, foi furtado.
Outro furto ocorreu à 1h30min, em Florianópolis. O carro estava estacionado na servidão João Correia Filho, na Costeira do Pirajubaé. Trinta minutos antes, um Celta foi levado perto do Morro da Bina, em Biguaçu.
Um Corola foi tomado de assalto às 0h37min na rua Felisberto José da Silva, em Palhoça. Às 0h20min, dois homens teriam entrado armados em um bar, assaltado um homem e levado um Palio. A ocorrência foi registrada na BR-101, em São José. E por volta da 0h, um C3 foi furtado no bairro Trindade, em Florianópolis.

Polícia prende traficante do Norte da Ilha

Após cumprimento de mandado de prisão por tráfico e roubo na Comunidade do Siri, em Florianópolis, um homem foi detido pela polícia.
Segundo o titular da 8a Delegacia de Polícia, Leonardo Silva, Wagner Oscar Porcatti, 28 anos, seria o maior responsável pelo comércio de entorpecentes no Norte da Ilha de Santa Catarina. Na casa dele os policiais encontraram uma pequena quantidade de maconha.
Em buscas, localizaram também um documento falso, com o nome de Adilson Kommers, que seria utilizado por Porcatti. Segundo o delegado, a investigação durou cerca de 20 dias e o homem, que estava em Florianópolis há dois anos, era foragido do presídio de Joinville. O DC não teve acesso ao suspeito preso e ele não tinha um advogado constituído até o fechamento desta edição.

 

ASSUNTO: Qualificação profissional irregular

VEÍCULO: Diário Catarinense

QUALIFICAÇÃO COMPRADA: MP quer a prisão de quem vendia certificados falsos

Documentos eram usados para aumentar pontos em contratação e na progressão de carreira

Oito pessoas foram denunciadas, a maioria professores, acusadas de venda de certificados falsos em mais de 50 opções de cursos de qualificação profissional. Os papéis eram usados para aumentar a pontuação do candidato na prova de títulos ou para progredir mais rapidamente na carreira, assim como para somar carga horária para estudantes universitários.
A investigação do Ministério Público (MP) de Santa Catarina apontou que a quadrilha atuava em pelo menos cinco cidades catarinenses, mas se acredita que possa abranger outras regiões. Somente em Criciúma foram identificados 400 documentos que certificavam cursos de 300 horas/aulas que não foram ministrados.
Diante das irregularidades, o MP pediu a prisão dos envolvidos, o que foi negado pelo Tribunal de Justiça nesta semana. O promotor recorreu da decisão alegando a necessidade de evitar que os acusados possam forjar provas ou ainda persuadir testemunhas. Não há data para o resultado do recurso.
– Durante a investigação já tivemos indícios de que isso teria ocorrido– advertiu.
Instalada em sala improvisada em Criciúma, no Sul de SC, a empresa atuava havia dez anos no mercado de cursos presenciais e no módulo não presencial segundo o MP. Os proprietários, casal conhecido na cidade, são suspeitos de oferecer comissões de 10% a 20% a professores que reunissem turmas de alunos interessados. Os documentos, emitidos por meio da Portaria 008/2002 que dispensa autorização da Secretaria Estadual de Educação, eram vendidos abertamente por preços entre R$ 60 e R$ 80. A empresa fechou as atividades em julho deste ano. A reportagem tentou contato sem sucesso.
A investigação iniciou há três meses. O promotor substituto de Criciúma, Pedro Lucas de Vargas, diz que foram apreendidos computadores, agendas com nomes de vendedores, livros, certificados que seriam entregues e cheques que comprovaram a atuação ilegal. Segundo o MP, 400 certificados teriam sido vendidos entre 2012 e 2013 só em Criciúma.
Falsidade ideológica e formação de quadrilha
Os dois empresários atuavam em Criciúma. Outros seis professores agiam em Cocal do Sul, Forquilhinha, Içara e Balneário de Rincão. O MP solicitou a relação dos nomes para quem foram emitidos os certificados. Cada caso será analisado. Os denunciados pela venda poderão ser processados por falsidade ideológica e formação de quadrilha e os que usaram o documento falso poderão ser processados por falsidade ideológica.
O golpe era possível pois, conforme a portaria 008 de 25/06/2002, cursos de qualificação profissional não exigem autorização prévia da Secretaria de Estado da Educação, que fiscaliza esses casos só sob denúncias.

 

ASSUNTO: Assassinato no Paraná

VEÍCULO: Diário Catarinense

VÍTIMA NO PARANÁ: Jovem é encontrada morta

Polícia aponta o namorado da mãe da garota de 18 anos como o principal suspeito do assassinato

Um namorado recente da mãe de Aline Moreira, 18 anos, encontrada morta em uma região rural do município de Rio Negro (PR) na terça-feira, é o principal suspeito de ter cometido o assassinato. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Sérgio Luiz Alves, o homem desapareceu após ter dado carona para a vítima na última sexta-feira.
Eles estariam a caminho de Curitiba onde Aline encontraria com o namorado dela. A vítima havia voltado a morar com a mãe, em Mafra, no Planalto Norte de Santa Catarina, após ter trancado a matrícula na faculdade na capital paranaense.
Conforme o delegado, o carro em que os dois viajaram foi financiado pela mãe da jovem para que o suspeito pudesse utilizá-lo. A viagem foi interrompida ao passarem por Rio Negro (PR). Uma testemunha teria visto o suspeito com a garota perto do local onde ela foi encontrada morta.
– Na noite de sexta ele foi visto com ela perto do carro. Como arrebentou o pneu e a roda do veículo acabou presa em um buraco, eles saíram à pé. Depois de uma hora, a mesma testemunha viu o homem saindo sozinho do mato – revelou Alves.
O delegado destacou ainda que a mãe da vítima teria conhecido o homem por meio de um anúncio no jornal, há cerca de três meses. José Ademir Radol, como foi identificado o suspeito, estaria procurando uma companheira no anúncio e teria se apresentado à mulher com um nome falso. Dois boletins de ocorrência já foram registrados contra ele em Mafra. Um por estelionato e outro por tentativa de estupro.
– Esses encontros marcados por internet e por jornal, quando não se sabe quem é a pessoa que está do outro lado, geralmente apresentam problemas – analisou o delegado Sérgio Luiz Alves, que ainda não tem pistas do paradeiro do suspeito, já procurado pela polícia.

 

ASSUNTO: Atentados em SC

VEÍCULO: Diário Catarinense

PRISÃO REVOGADA: Justiça solta cinco réus dos ataques

A Justiça revogou a prisão preventiva de cinco réus acusados pelos atentados a ônibus e unidades policiais e de pertencer a facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC).
Foram beneficiados com a liberdade Rafael Rodrigues Tavares, Graziele Borges Nunes, Rudis Leonardo da Silva e Maicon Ribeiro da Silva. A quinta beneficiada é Ketrin Graziele Pereira, que estava foragida e para ter a prisão revogada deverá comparecer em cartório para a citação pessoal.
Eles deverão comparecer mensalmente em juízo para informar as atividades, estão proibidos de acessar ou frequentar unidades prisionais e de acolhimento de adolescentes apreendidos e de manter contato com outros réus do mesmo processo. Além disso, não podem se ausentar da comarca por mais de oito dias sem autorização judicial.
O grupo responde ao mesmo processo em que 98 pessoas são acusadas pelos atentados, cujas audiências de instrução e julgamento ocorreram no Complexo Penitenciário da Canhanduba, em Itajaí, no mês passado. Ainda não foi proferida a sentença.

 

ASSUNTO: Concurso da PM

VEÍCULO: Portal da Alesc

Cota de mulheres no concurso da PM é destaque da sessão ordinária

O limite legal de preenchimento por mulheres de 6% das vagas do último concurso da Polícia Militar foi destaque nos pronunciamentos dos deputados na sessão ordinária desta quarta-feira (2) na Assembleia Legislativa. Kennedy Nunes (PSD) apresentou um e-mail das candidatas que pedem o preenchimento de 143 vagas em aberto por mulheres.

“Temos um caso claro de discriminação por gênero”, disse Kennedy, que apresentou informações sobre o resultado final do concurso da PM (Edital 15/2013). “Foram 857 vagas preenchidas, de mil previstas. Há 143 vagas sobrando e 211 mulheres que passaram em todas as fases e que estão aptas a entrar na PM. Mas temos a cota máxima de 6% de mulheres na corporação”.

De acordo com informações das candidatas, somente o sexo feminino preencheu o cadastro de reserva. “Está previsto um novo concurso para o fim do ano com 500 vagas apenas para homens, já que há cadastro de reserva para as mulheres. Santa Catarina é o único estado com esta mínima porcentagem. O Paraná instituiu 50% das vagas para cada sexo, sem discriminação”, apontou Kennedy, pedindo providências na Assembleia para que se mude a lei.

O deputado Edison Andrino (PMDB) concordou com as colocações do pessedista. “Isso é uma injustiça que podemos corrigir nesta Casa”. Sargento Amauri Soares (PSOL) também fez coro às reivindicações. “Nós podermos e devemos fazer esta mudança. Dá tempo de fazê-lo até o próximo concurso”.

Segundo Kennedy, a cota de 6% segue o padrão das Forças Armadas. “O governo do estado precisa tomar uma decisão. Como ocorreu no último concurso dos Bombeiros, precisamos chamar todas as mulheres que passaram”, sugeriu. Maurício Eskudlark (PSD) disse que também recebeu muitas solicitações das aprovadas e concorda com uma ação da Assembleia frente esta questão, devido sua importância para a segurança pública.

 

ASSUNTO: PL dos Bombeiros

VEÍCULO: Portal da Alesc

Forças ocultas
Sargento Soares criticou a falta de celeridade do trâmite do PL 65/2013, que concede poder de polícia aos Bombeiros Militares no estado. “Forças ocultas de Joinville emperram este projeto aqui na Casa”, criticou o socialista, dizendo que foi justamente naquela região que se deu a explosão química, em São Francisco do Sul, demonstrando a fragilidade do poder de investigação dos Bombeiros Militares.

Sobre sua ida ao PSOL, Sargento Soares disse que “foi o caminho natural para fortalecer o trabalho de valorização dos movimentos sociais que fazemos ultimamente aqui no Parlamento”.

 

ASSUNTO: Repressão policial

VEÍCULO: Portal da Alesc

Audiência discute repressão policial contra mães e pais de santo

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Assembleia debateu na noite desta terça-feira (1º) a repressão policial contra pais e mães de santo, cujos terreiros estão sendo vítimas de denúncias de perturbação do sossego, supostamente patrocinadas pelos neopentecostais. Líderes das religiões de matriz africana foram unânimes em denunciar que apesar da Constituição assegurar a liberdade de crença e o livre exercício dos cultos religiosos, a Polícia Militar, os órgãos ambientais municipais e o Ministério Público se transformaram em “instrumentos medievais de intolerância religiosa”.

O deputado Dirceu Dresch (PT) e o vereador de Florianópolis Lino Peres (PT), que presidiram a audiência, elencaram vários encaminhamentos, entre eles a criação de frentes parlamentares municipais e estadual, visando identificar, pela não adesão, os parlamentares intolerantes; a elaboração de dossiês sobre os casos de repressão para denunciar a ação policial barriga verde em outros estados e países; denunciar os procedimentos do Ministério Público no Conselho Nacional de Justiça; a divulgação e o uso do que dispõe o artigo 20 da Lei nº 7.716/89, que veda a prática, a indução e a incitação à discriminação e ao preconceito religioso.
Também foi decidido organizar uma caminhada contra a intolerância religiosa, com a participação de outras religiões, inclusive evangélicos que não compactuam com atitudes excludentes; revisar o enfoque pedagógico nos cursos preparatórios de praças e oficiais, para evitar a instrumentalização da PM, além da instituição de cotas para religiões de matriz africana nos concursos para capelão da corporação.
Pra o coronel João Schorne de Amorim, que representou a instituição na audiência pública, o Estado-Maior avalia a revisão do procedimento operacional padrão, para que no momento do acionamento a PM identifique se aquela denúncia de perturbação do sossego se refere a templo religioso, adotando assim procedimento diferenciado.
Amorim explicou que na origem dos problemas estão denúncias de perturbação do sossego alheio. “Vivemos no estado de direito, que às vezes é manipulado por quem pode, mas a PM tem de seguir o estado de direito”, argumentou o chefe do Estado-Maior, acrescentando que cerca de “75% das ocorrências são de perturbação do sossego alheio”.
O coronel Amorim convidou os líderes religiosos a escolherem um terreiro para que o comandante da Polícia Militar possa visitar e lá mesmo “assinar o novo procedimento operacional padrão”, o qual passará a gerar um termo circunstanciado e não mais prisões. Amorim pediu para que os lideres das religiões afro evitem “potencializar o conflito, para que uma simples perturbação do sossego não vire desacato”.
O relato das mães e pais de santos
Yara Silva, da Associação dos Terreiros de Umbanda do Ritual de Almas e Angola, relatou que sua casa foi invadida por policiais militares que a ordenaram que parasse com o culto. “Invadiram minha casa, o policial disse que a vizinha denunciou que havia barulho. Estamos no século XXI, então a vizinha, que é evangélica, tem o direito de mandar parar os atabaques, sendo que a minha comunidade existe há 40 anos?”, questionou, agregando que os templos estão sendo violados via uma ação coordenada, que encontra eco naqueles que deveriam fazer valer a lei, mas ainda não estão preparados para viver a plenitude da liberdade religiosa.
Apolônio Antonio da Silva, representante da União da Cultura Negra em Santa Catarina, lamentou a prisão de uma mãe de santo dentro do terreiro, em Rio do Sul. “Espero que hoje possamos sair daqui com outra visão e com esperança de que nossa cultura não será olhada como está sendo, queremos ser respeitados, não diferenciados”, reivindicou.
Para José Elito Ribeiro, do Conselho Estadual das Populações Afrodescendentes, está na hora do Ministério Público e do Judiciário saírem dos seus espaços de conforto para dialogar com os movimentos religiosos e conhecerem suas necessidades. “Não basta mais sermos ouvidos, precisamos que se unam a nós”, ponderou.
Orientações
O babalaô Ivanir dos Santos, do Rio de Janeiro, sugeriu que os religiosos mantenham conversa franca e sincera com os órgãos de Estado. Para Ivanir, os fatos que acontecem em Santa Catarina fazem parte de um projeto de poder fascista. “Há acordo eleitoral por trás disso, tem a bancada evangélica que se posiciona contra as mulheres, os homossexuais e também pega a gente”, explicou.
Ivanir orientou os pais e mães de santo a falarem baixo com os policiais militares e sempre diante de testemunhas. “Se você falar alto é desacato”. O líder religioso demonstrou surpresa com as ações das autoridades catarinenses, uma vez que, no restante do país, Santa Catarina é um estado considerado civilizado.

 

ASSUNTO: Reunião no Comando-Geral sobre negociação salarial

VEÍCULO: Portal da PMSC

Comandante-geral da PM se reúne com representantes de associações

Na tarde de hoje (02), o comandante-geral da PM, coronel Nazareno Marcineiro, recebeu representantes das associações representativas dos militares estaduais.

No encontro, que ocorreu na Sala do Conselho Estratégico, no Comando-Geral, foram debatidos temas afetos à segurança pública e à Corporação, em especial a proposta salarial que vem sendo negociada com o Governo do Estado.

 

 

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