Clipping do dia 26 de setembro

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 26 SETEMBRO

 

COLUNISTA RAFAEL MARTINI – Diário Catarinense

Coletivo operante

Registro na Avenida Ivo Silveira, região continental de Floripa, mostra o cão da PM dando um confere nas informações do buzão.

 

COLUNISTA CACAU MENEZES – Diário Catarinense

Mitos sobre drogas

Um cientista da Universidade de Columbia, nos EUA, Carl Hart, autor do livro Alto Preço, está desmistificando a histeria que costuma acompanhar o debate sobre drogas na sociedade. Uma das ideias que seus estudos sugerem é que a dependência para sempre do crack por parte dos consumidores não é verdade e, por isso, deve-se oferecer oportunidades ao invés de estigmatizar os usuários. Embora admita os efeitos prejudiciais das drogas, ele afirma que de 80% a 90% das pessoas que usam drogas não são afetadas negativamente, ainda que na literatura científica quase 100% dos relatórios sejam negativos.
Disse textualmente: “Nós, os cientistas, sabemos que temos mais dinheiro se continuarmos a dizer ao governo que vamos resolver este terrível problema; temos um papel desonroso na guerra contra as drogas”.

Mais um dia

Como deputado adora apresentar projetos criando o dia disso e o dia daquilo, Darci de Matos entrou na onda e propôs ontem, na Assembleia Legislativa, o Dia Estadual dos Agentes da Autoridade de Trânsito de Santa Catarina. Sabe o que isso significa? Nada. Nada vezes nada.

 

COLUNISTA ROBERTO AZEVEDO – Notícias do Dia

Perigo

Pode ter sido até uma fatalidade, mas o episódio do incêndio, provocado pela suposta combustão de fertilizantes, em são Francisco do sul, indica que providências urgentes devem ser tomadas pelo governo estadual e das corporações de bombeiros, sejam militares, comunitárias ou voluntárias, para o combate de sinistros desta monta. E santa Catarina que está na rota dos grandes investimentos, principalmente na área automobilística, não pode passar este recibo de não ter um equipamento ou um produto químico para extinguir as chamas.

 

COLUNISTA CARLOS DAMIÃO – Notícias do Dia

Quem zela por nós?

O incêndio num depósito de fertilizantes em São Francisco do Sul, que pode ser caracterizado como desastre ambiental, mas ainda em fase inicial de perícia e investigações, despertou inúmeras reflexões entre os catarinenses. A primeira delas: que tipo de segurança existe em fábricas e depósitos de produtos tóxicos? Quem licencia esses estabelecimentos, com base em quais critérios? Quem zela por nós, ou pelo menos deveria zelar para evitar uma ocorrência grave como a de ontem? Ou seja, voltamos às grandes questões que envolveram a o incêndio da boate Kiss, em Santa Maria. A única sorte que tivemos, ao contrário do episódio no Estado vizinho, é que não houve vítimas. Muitas questões devem ser avaliadas pelas autoridades, porque, embora o caso seja incomum, não estamos livres de incidentes do gênero. E o que mais nos surpreendeu é que ao longo de toda a quarta-feira havia muita confusão entre especialistas, bombeiros, técnicos da defesa civil e governantes, determinados a resolver o problema, mas estupefatos diante do ineditismo.  A grande lição: temos que aprender a lidar com esse gênero de desastre.

Citação

“Prevenção é disciplina que governo tira do currículo no primeiro corte de despesas. ‘Não vai acontecer nada de grave’”

Do jornalista Cesar Valente (@cvalente), sobre o pavoroso desastre ambiental de ontem em São Francisco do Sul.

 

COLUNISTA PAULO ALCEU – Notícias do Dia

Presença

Depois de ouvir ontem os representantes das categorias da policia Civil e da polícia militar a Comissão de segurança pública vai convidar o secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni, uma reunião ampliada. Há desencontros quanto as questão salarial. O deputado Maurício Eskudlark defende a busca de um equilíbrio entre as propostas para resolver a situação.

 

ASSUNTO: ASSISTÊNCIA JURÍDICA

VEÍCULO: Diário Catarinense

Atendimento gratuito à população

Palestras sobre direitos do cidadão e atendimento jurídico gratuito serão oferecidos amanhã à população da Tapera, em Florianópolis, durante uma nova etapa do projeto DPU na Comunidade. As atividades, promovidas pela Defensoria Pública da União, começam às 9h e vão até às 17h no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do bairro.
Durante a manhã, as palestras de defensores públicos federais abordarão as principais áreas de atuação da DPU, como benefícios junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e direito à saúde, com destaque ao acesso a remédios, tratamentos e cirurgias não fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A convite da DPU, defensores públicos estaduais falarão sobre assuntos como moradia e Direito de Família.
Na parte da tarde, a população poderá tirar dúvidas jurídicas nas mesas de atendimento instaladas pela unidade de Florianópolis da instituição. Será possível abrir novos processos de assistência jurídica gratuita e consultar o andamento de casos já iniciados na DPU e na Justiça. Para um atendimento mais eficiente, é importante levar os documentos pessoais e aqueles referentes ao caso para o qual se deseja solução.
Projeto criado em 2010 é voltado a cidadania
Desde 2010, o projeto DPU na Comunidade passou por cinco sete bairros da Grande Florianópolis. Na Capital, houve atendimento em Canasvieiras, Cachoeira do Bom Jesus, Ribeirão da Ilha, Monte Serrat e Estreito (duas vezes). Em Palhoça, passou pelo Brejaru. E em São José, no Jardim Zanelato.
O projeto busca promover a difusão e a conscientização dos direitos humanos, da cidadania e do ordenamento jurídico a famílias de baixa renda, para que consigam exercer plenamente a cidadania. A atividade desta sexta-feira integrará o projeto Tecendo Redes 2, do CRAS Tapera, criado para aproximar e fortalecer organizações socioassistenciais que atendem os moradores do bairro.

 

ASSUNTO: Incêndio em Navegantes

VEÍCULO: Diário Catarinense

Suspeita é da ação de crianças

Um incêndio de grandes proporções foi registrado na manhã de ontem, em Navegantes. O fogo, nos restos de uma antiga fábrica de cordas do bairro Machados começou por volta das 8h e os bombeiros trabalharam no rescaldo durante as horas seguintes. Pouco antes de as chamas começarem, testemunhas afirmaram ter visto duas crianças colocando fogo em entulhos.
Casas próximas e uma creche que fica ao lado de onde funcionava a fábrica foram evacuadas. Os 300 alunos de quatro meses a seis anos foram levados para uma unidade de ensino no bairro Porto das Balsas.
As crianças saíram com tranquilidade quando o fogo começou a se alastrar e foram levadas em veículos da Secretaria de Educação. Muitas acreditavam estarem indo para um passeio, por isso não houve pânico.
O fogo se alastrou rapidamente pelos materiais recicláveis que ainda estavam no terreno, apesar de a fábrica estar fechada. Funcionários da subprefeitura do bairro e da Secretaria de Obras estiveram no local.
Apesar de saber que os materiais recicláveis propiciam que as chamas se alastrem rapidamente, a prefeitura não tem autorização para remover os restos. De acordo com o secretário de Obras, Jonas de Souza, os donos da fábrica e do terreno abandonaram o local.
Local já foi alvo de incêndio criminoso
Em fevereiro deste ano, o local já havia sido destruído por um incêndio. Na ocasião, um galpão veio abaixo. Segundo informações dos bombeiros na época, o incêndio teria sido criminoso. No ano passado, houve outra tentativa de ataque no mesmo local, mas o fogo foi contido.

 

ASSUNTO: violência contra a mulher

VEÍCULO: Diário Catarinense

SC é segundo Estado com menor taxa de mortes

Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que a Lei Maria da Penha, que passou a vigorar em 2006, não ajudou a reduzir o número de mortes de mulheres por violência doméstica no Brasil. Os dados divulgados ontem também apontam que Santa Catarina é o segundo estado no país com menores taxas de mulheres assassinadas do Brasil entre 2009 e 2011. A média nacional é de 5,82 homicídios por 100 mil mulheres no período, ante 3,28 em SC. O Piauí, tem a menor taxa: 2,71. O Espírito Santo tem a maior: 11,24.

 

ASSUNTO: Incêndio em São Francisco

VEÍCULO: Diário Catarinense

FUMAÇA QUÍMICA: UMA CORTINA DE MEDO E DÚVIDA

Sem explosão ou barulho, uma silenciosa nuvem compacta de fumaça amarelada, com cerca de 10 quilômetros de extensão e a 500 metros do solo, transformou a aprazível e histórica cidade de São Francisco do Sul no foco de um acidente químico que fez o Brasil acordar assustado. Durante toda a quarta-feira, o rastro da reação química que teria ocorrido por volta de 23h do dia anterior em uma carga de 10 mil toneladas de fertilizantes, estocada no armazém da empresa Global Logística, cobriu a linda paisagem da baía da Babitonga – e, à noite, corria célere em direção ao Paraná, cuja divisa está a 33 quilômetros.
Terceira cidade mais antiga do Brasil, localizada a 226 quilômetros ao norte de Florianópolis e a 23 quilômetros de Joinville, São Chico, como é conhecida, sofreu de perto a divergência dos especialistas sobre a toxicidade dos efeitos da combustão dos gases nitrato de amônia, fosfato de amônia e cloreto de potássio. Cálculos dos bombeiros indicavam que o incêndio químico, como é tecnicamente denominado o acidente sem fogo, precisaria de um total de 24 horas para ser debelado. Assim, previam para somente a madrugada de hoje um provável controle da situação.
A partir do foco, um raio de um quilômetro de segurança foi demarcado, impedindo a aproximação de populares e da imprensa. Somente as equipes envolvidas na operação tinham acesso ao local considerado de risco. O Exército e a Marinha se prontificaram para ajudar na operação de guerra. Bombeiros voluntários de São Francisco, Joinville, Barra do Sul e Araquari também trabalharam, além da Defesa Civil do município. Milhares de litros de água extraída de oito caminhões-pipa foram usados para encharcar os fertilizantes dentro do terminal. Um especialista foi buscado na cidade portuária de Paranaguá, no vizinho Estado do Paraná, para ajudar a controlar o acidente.
Ainda de manhã, a prefeitura de São Chico decretou situação de emergência, com aval do governador Raimundo Colombo, que se fez presente no palco do acidente durante a tarde. A nuvem crescia no céu, enquanto o medo se espalhava entre os 43 mil moradores da cidade onde em 5 de janeiro de 1504 aportou o navegador francês Binot Palmier de Gonneville, dando início à povoação catarinense.
Apesar das declarações do Centro de Informações Toxicológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) de que o gás era tóxico, autoridades estaduais desmentiram durante parte da tarde a periculosidade das nuvens.
– A inalação desses componentes exige observação médica prolongada, pois pode ocorrer edema pulmonar tardiamente, mesmo após o desaparecimento dos sintomas irritativos – afirmou o professor e coordenador do curso de Química da UFSC, Santiago Yunes, numa espécie de porta-voz informal dos especialistas.
Em nota divulgada no início do dia, o secretário da Defesa Civil de Santa Catarina, Milton Hobus, dava outra opinião e dizia que o gás não era tóxico, mas oxidante. À noite, o governo do Estado reconheceu o equívoco e confirmou a toxicidade da fumaça gerada pelo incêndio químico.
Por via das dúvidas e sem esperar, a prefeitura local tratou de distribuir máscaras de carbono ativado para a população. A fumaça, dizem os médicos, causa irritação na garganta, náuseas, pode gerar insuficiência respiratória e afetar a pele. Pelo menos 130 pessoas tiveram de buscar atendimento em hospitais da região e, à noite, dois bombeiros foram internados. Um deles precisou de atendimento na emergência.
A informação do acidente para a população chegou com a solidariedade típica das pequenas cidades. Telefones celulares e fixos começaram a tocar nas residências numa sinistra sinfonia da madrugada alertando sobre o incêndio num depósito do porto. Perto das 6h, uma multidão já se aglomerava numa fila gigantesca rumo à estrada. A pé, de bicicleta, carro ou veículos maiores, todos tratavam de escapulir, deixando a cidade deserta.
– Peguei a mulher e as crianças e saímos com as roupas do corpo – contou Sidnei Cristiano Duarte Júnior, que ainda transportou no caminhão dois vizinhos.
Quando o dia clareou, famílias de seis bairros próximos ao terminal portuário foram retiradas de casa por militares da Marinha e levadas para abrigos temporários improvisados em escolas e ginásios. Quem optou por abandonar a cidade enfrentou filas na rodovia, em especial na direção de Joinville, encorpando um congestionamento que alcançou mais de 10 quilômetros. Carros superlotaram os postos de combustíveis para tentar se abastecer. Por volta do meio-dia, o trânsito na BR-280 estava parado como nenhuma volta de fim de semana do verão jamais assistiu. Os carros que saíam da ilha usavam as duas pistas, alguns até na contramão – motoristas e passageiros sempre atemorizados.
O comércio não abriu as portas, dando um ar de triste feriado ao município. As aulas estão suspensas pelo menos até amanhã. Também os funcionários do porto, que reabre hoje, foram dispensados ontem dos serviços.
Apesar de espessa, a fumaça não fechou estradas devido à altura pela qual se movia. Por causa do vento forte, gerado por um ciclone estacionado ontem próximo do mar na região, a coluna de fumaça manteve-se alta, mudando de acordo com as rajadas. Havia previsão de que a camada se deslocasse em direção ao Sudeste do país, atingindo Paraná, São Paulo e talvez o Rio de Janeiro.
O Brasil foi dormir ontem ainda preocupado, não sabendo a exata toxicidade da nuvem assustadora e seu destino final.

Fumaça é sim tóxica

A fumaça que transformou o horizonte de São Francisco do Sul ontem gerou preocupação na população à medida que as informações apontavam que a fumaça é tóxica. O Centro de Toxicológico de Santa Catarina recebeu informações de que existiam componentes químicos que aumentam o fator tóxico do incêndio e que podem causar irritações. Dessa forma, orientou a população a se manter distante das áreas afetadas pela fumaça. Porém, em determinado período da tarde, uma informação da Defesa Civil dizia que a fumaça não era tóxica, ainda que ressaltasse a necessidade de ser evitada.
As notícias do incêndio chegaram também ao VIII Congresso Brasileiro de Biossegurança, realizado em Salvador, onde são tratados, entre outras pautas, como agir em situações de emergência em caso de acidentes químicos. A presidente da Associação Nacional de Biossegurança, Leila Macedo, e a toxicologista Ednilza Dias confirmaram que as substâncias constatadas são sim tóxicas.
Ednliza também avaliou que é recomendada a evacuação de algumas áreas mais próximas da fumaça.

A OPERAÇÃO

A guarnição dos bombeiros de São Francisco do Sul atendeu ao chamado mais importante dos últimos anos, mas o principal alvo da operação não foi o fogo e sim a fumaça gerada pela reação química

Aquela que seria a chamada mais importante dos últimos anos para as equipes de socorro de São Francisco do Sul fez o telefone tocar ainda na noite de terça-feira. A emergência acusava um incêndio de grandes proporções em um terminal de cargas na região do bairro Paulas.
Os bombeiros da cidade só descobririam mais tarde que o principal alvo da operação não seria o fogo. O inimigo, na verdade, era uma nuvem gigante de fumaça que engoliria a paisagem da cidade numa extensão de quilômetros logo nas primeiras horas da manhã.
SC conta com duas unidades do Corpo de Bombeiros para atendimento a ocorrências com produtos perigosos. Uma é a companhia que está localizada em Palhoça e foi posicionada neste ponto para atuar em acidentes na BR-101. A outra fica em Itajaí porque a região tem dois portos – Itajaí e Navegantes.
O chefe da Coordenadoria de Produtos Perigosos dos bombeiros, tenente-coronel César Assumpção Nunes, afirmou que o Estado tem capacidade para o primeiro atendimento e todos os profissionais contam com o curso básico. Mas ele ressalta que falta estrutura para uma atuação mais eficaz, que está sendo montanda com a criação da coordenadoria que existe desde 2011.
Manter a população longe foi prioridade
À primeira vista, só se sabia que a fumaça poderia ser perigosa e manter a população distante era prioridade. Os trabalhos se concentraram na evacuação da área atingida na medida em que amanhecia. A fumaça alimentada pela reação química passou a encobrir o bairro Iperoba e se alastrou também em direção às praias. Mas varrer os moradores de uma região inteira não é uma simples questão de protocolo. Também entraram em cena a Polícia Militar e a Defesa Civil do Estado e do município.
A operação ganhou reforço de socorristas de outras cidades, como Joinville, Araquari e Florianópolis. Os helicópteros da PM e dos bombeiros garantiram o apoio aéreo. Mais tarde, o grupo ganhou o reforço do Exército.
Só o aparato não bastaria para vencer a nuvem de fumaça. O sucesso das equipes de combate ao incêndio passou a depender do vento. Uma rajada na direção dos socorristas colocaria todos em risco. Máscaras de proteção e de oxigênio viraram equipamentos obrigatórios.
Mas a imprevisibilidade do vento jogou a favor do grupo de resposta. A rua Carijós, que fica a poucos metros do galpão onde teve origem a fumaça, esteve acessível durante todo o trabalho de combate ao incêndio. De lá, foi possível esticar as mangueiras dos caminhões até a cerca no entorno da estrutura.
Pelo menos oito caminhões-pipa deram suporte no abastecimento. Só no começo da tarde, com a certeza do que se tratava o material em reação no galpão e de qual seria a melhor tática para combater a fumaça, os órgãos de segurança traçaram um esquema para tentar extinguir a fumaça.

Números

9 cidades cederam bombeiros para a operação
300 máscaras de proteção foram doadas pela prefeitura de Joinville para distribuição
130 foi o número de pessoas que buscaram atendimento no hospital pela manhã
400 pessoas foram recebidas em abrigo em São Francisco do Sul
2.760 bombeiros militares realizaram o curso de Primeira Resposta para Produtos Perigosos no Estado

 

ASSUNTO: Senado

VEÍCULO: Diário Catarinense

Servidores terão de devolver R$ 250 milhões

Um grupo de 464 servidores do Senado terá que devolver recursos recebidos nos últimos cinco anos que estavam acima do teto constitucional de R$ 26,7 mil. A decisão foi tomada ontem pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que deu prazo de 30 dias para que o problema seja solucionado. Os valores pagos a mais no Senado somam cerca de R$ 250 milhões (valor não corrigido). Uma vez acatada a decisão do TCU, caberá ao Senado decidir como os valores serão devolvidos. Ainda cabe recurso.

 

ASSUNTO: Cadeião

VEÍCULO: Notícias do Dia

Sem vagas. Decisão de manter os detidos em flagrantes nas delegacias desagradou Polícia Civil

 “A superlotação na Central de Triagem do Estreito está insuportável, não há mais vagas”. A frase é do secretario da Justiça e Cidadania, Sadi Beck Júnior, que pediu um prazo de 36 horas para transferir 48 presos para outras unidades prisionais. “Se neste período ocorrer prisão em flagrante em Florianópolis, as delegacias tem que ter um pouco de paciência”, solicitou.

A notícia pegou de surpresa o diretor de Polícia Metropolitana, Ilson Silva, que reagiu. “Vou cumprir a resolução 007 da Delegacia Geral da Polícia Civil. O preso tem que ficar num local digno. Ele só permanece em delegacias no período em que está sendo autuado em flagrante”, posicionou.

De acordo com funcionários de plantão ontem à noite no Cadeião do Estreito, a unidade está com 170 homens, mais do que o dobro da capacidade, que é de 68 vagas. O déficit de vagas no sistema carcerário ultrapassa 5 mil. Sempre que uma unidade é inaugurada logo fica no limite. Da mesma forma, o Cadeião transfere detentos para outras unidades e as vagas abertas são ocupadas por presos provisórios de delegacias. Beck disse que vai remover 48 e receber 40 que estão na carceragem da Diretoria Estadual de Investigações.

O conflito entre Secretaria de Justiça e Cidadania com a Secretaria de Segurança em relação a falta de vagas no sistema carcerário não é de hoje. Já houve época em que a Polícia Civil deixou presos no porta-malas da viatura, em frente a unidade policial. Os suspeitos ficaram algemados com carro aberto até que o impasse fosse resolvido.

 

ASSUNTO: Morte de policial

VEÍCULO: Portal Globo.com

Em Bocaina, SP, policial morre e avião cai em operação contra o tráfico

Avião carregado com drogas foi surpreendido durante pouso em canavial.

Policial foi atingido por um disparo e morreu na Santa Casa de Jaú.

Um policial federal de 39 anos morreu depois de ser baleado em uma troca de tiros durante operação para interceptar um avião com traficantes na noite desta quarta-feira (25). O tiroteio aconteceu na rodovia SP-255, em Bocaina, na divisa com a cidade de Boa Esperança do Sul(SP). 

De acordo com informações do delegado da Polícia Federal de Bauru (SP), Carlos Alberto Fazzio Costa, policiais da PF estavam no local quando o avião se preparava para pousar. Cerca de 20 investigadores estavam envolvidos na operação que tentava desarticular uma quadrilha que usa pistas rurais para o tráfico de drogas. O alvo era um carregamento internacional que desembarcaria em Bocaina.

Ainda segundo o delegado, houve tiroteio entre os policiais e os tripulantes do avião que estava carregado com drogas e armas.

A aeronave de pequeno porte caiu e foi registrado um incêndio no canavial. O piloto do avião, antes mesmo de pousar, tentou fugir, mas acabou caindo a 200 metros da pista.

Segundo o delegado da PF da em Bauru, Ênio Bianospino, todo o local foi preservado e a perícia técnica irá retornar ao local na manhã desta quinta-feira (26). Além disso, o policial envolvido na operação foi atingido no peito e morreu na Santa Casa de Jaú.

“O policial foi atingido a via de acesso da pista. Ele estava em frente ao veículo dos assaltantes que já chegaram atirando”.  O corpo do oficial foi trazido para Bauru e está sendo velado no centro velatório Terra Branca.

Com a queda o avião pegou fogo, mas o piloto sobreviveu. Ele foi preso quando tentava fugir andando pela rodovia. A Polícia Federal não autorizou fazer imagens do avião e nem revelou a origem da droga.

De acordo com as investigações, os criminosos estavam armados com fuzis calibre ponto 50, de uso exclusivo das Forças Armadas. Um veículo com placas de Campinas foi abandonado pelos traficantes durante a fuga. Munições e coletes a prova de bala também foram apreendidos. 

Durante as buscas realizadas na região, a Polícia Rodoviária de Jaú prendeu três criminosos que estavam escondidos no canavial próximo ao local da queda do avião. A polícia ainda investiga quando ocupantes tinham na aeronave e a origem do voo. A carga ainda não foi contabilizada. 

 

ASSUNTO: Novo comandante em Blumenau

VEÍCULO: Portal da PMSC

Em Blumenau: 7ª RPM tem novo comandante

Uma solenidade na manhã de hoje (25) marcou a assunção do comando da 7ª Região de Polícia Militar (RPM) em Blumenau.

A solenidade aconteceu na sede do 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM) e contou com a presença do comandante-geral da PM, coronel Nazareno Marcineiro e do subcomandante-geral, coronel Valdemir Cabral, que recepcionaram os demais convidados que vieram abrilhantar este ato tão importante.

A assunção de comando, além de ser uma norma regulamentada, reveste-se de uma tradição marcada no tempo, que expressa o reconhecimento ao oficial que assume o comando. Nesta data, o coronel Ilon Joni de Souza foi prestigiado, recebendo as boas-vindas do Comando-Geral e de todo o público presente. O novo comandante regional assumirá a área compreendida pelo 10º BPM (Blumenau), 13º BPM (Rio do Sul) e 18º BPM (Brusques).

Com muita emoção, o novo comandante recebeu as considerações e abraços pela nova missão. O comandante-geral, coronel Nazareno, dedicou suas palavras para reforçar a competência do novo comandante regional e aproveitou para salientar a importância do trabalho integrado entre a Polícia Militar e a sociedade para que a paz seja alcançada.

 

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