Clipping do dia 25 de junho

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DE 25.06

 

COLUNISTA RAFAEL MARTINI – Diário Catarinense

PASSE LIVRE X SEM PARTIDO

A Polícia Militar trabalha com a possibilidade de até duas manifestações hoje, em Florianópolis. É que o pessoal do Passe Livre está convocando o movimento a partir das 16h, em frente à Catedral na Praça XV. Nas redes sociais, a turma dos sem partido pretende reunir-se a partir das 18h, no Terminal Central. Um eventual fechamento das pontes não está descartado.

ALIÁS

Aos que têm criticado o trabalho da PM na Capital, o tenente-coronel Araújo Gomes, comandante do 4º BPM, diz que adotou o padrão de operação sugerido pela Anistia Internacional para manifestações pacíficas. O que não significa tolerar vandalismo ou ameaças à vida.

 

COLUNISTA MOACIR PEREIRA – Diário Catarinense

O último a sair…

Até agora, 13 dos 16 deputados federais de SC declararam que vão votar contra a PEC 37 – aquela que tira o poder de investigação criminal do Ministério Público. São eles: Onofre Agostini (PSD), Pedro Uczai (PT), Rogério Peninha (PMDB), Carmem Zanotto (PPS), Edinho Bez (PMDB), Jorge Boeira, Marco Tebaldi (PSDB), Mauro Mariani (PMDB), Esperidião Amin (PP), Celso Maldaner (PMDB), Décio Lima (PT), Luci Choinacki (PT), Jorginho Mello (PR).

DIRETAS

O deputado estadual Mauro de Nadal apresenta hoje parecer sobre sete projetos que tratam de segurança contra incêndio em casas noturnas. Foram agrupados na Comissão de Constituição e Justiça.

 

ASSUNTO: Manifestações no Brasil

VEÍCULO: Diário Catarinense

O BRASIL VAI ÀS RUAS: Dilma propõe cinco pactos

Entre as propostas estão a aplicação de R$ 50 bilhões em mobilidade urbana e a abertura de 10 mil vagas para médicos no interior do país e nas periferias de grandes cidades.

No segundo pronunciamento sobre os protestos registrados no Brasil, a presidente elencou temas como forma de responder às demandas das ruas
A presidente Dilma Rousseff (PT), em reunião com prefeitos de capitais e governadores – entre eles o prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Junior (PSD), e o governador de SC, Raimundo Colombo (PSD) –, anunciou a criação de cinco pactos como forma de responder às demandas das ruas. Entre as propostas, está o investimento de R$ 50 bilhões em obras de mobilidade urbana e a abertura de 10 mil vagas para médicos no interior do país e nas periferias de grandes cidades – parte delas a ser preenchida por estrangeiros.
Em seu segundo pronunciamento desde o início das manifestações em todo o país, cujo estopim foi o valor das tarifas de ônibus urbano, além dos pactos relacionados ao transporte público e à saúde, Dilma apresentou propostas para responsabilidade fiscal, reforma política – com a realização de um plebiscito – e de qualificação da educação.
No entanto, a presidente, ao contrário da primeira manifestação pública na última sexta-feira, não falou sobre a realização da Copa do Mundo no Brasil em 2014. Na área da saúde, Dilma afirmou que a contratação de médicos é uma “medida emergencial”. Segundo ela, não se trata de medida “hostil ou desrespeitosa” à categoria no Brasil, mas ressaltou que é preciso encontrar pessoas com disposição para trabalhar nos locais mais afastados. A presidente ressaltou que o Brasil é um dos países que menos emprega médicos estrangeiros.
Crença na aprovação da divisão dos royalties
Para a educação, a presidente voltou a defender o projeto que destina 100% dos royalties do petróleo para o setor. Ela disse acreditar que “os senhores congressistas aprovarão esse projeto que tramita no Legislativo com urgência”.
– Nenhuma nação se desenvolve sem alfabetização na idade certa e sem creches, sem educação em tempo integral, sem ensino técnico profissionalizante, sem universidade de excelência, sem pesquisa, ciência e inovação – afirmou.
Dilma encerrou o discurso reiterando que o seu governo não vai “transigir na manutenção da lei e da ordem”, coibindo a ação de “arruaceiros que tentam perturbar o caráter pacífico dos protestos”.

Mais protestos

Ontem foi mais um dia de protestos pelo país, com pauta variada. Manifestantes pediram desde a rejeição da PEC 37, que retira do Ministério Público o poder de investigação criminal, até a aprovação de uma reforma política
Novos protestos pipocaram em todo o país ontem. No Rio de Janeiro, pelo menos 2 mil manifestantes, de acordo com informações da Polícia Militar, tomaram as escadarias da Câmara dos Vereadores, no Centro do Rio. Outro grupo, que se concentrava perto da casa do governador Sérgio Cabral (PMDB), se juntou a um ato contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37, que retira do Ministério Público a atribuição de realizar investigações criminais.
Os manifestantes gritavam palavras de ordem e pediam a não violência nos protestos. A ideia, segundo os manifestantes, é que o grupo permaneça acampado no local até segunda-feira. Um agente da Guarda Municipal foi preso em Copacabana e vai responder por porte ilegal de arma de fogo. Ele foi afastado das funções.
Em Brasília, policiais militares do Batalhão de Operações Especiais usaram bombas de efeito moral para dispersar manifestantes. Um grupo de passageiros ateou fogo e quebrou vidros de ônibus na Rodoviária do Plano Piloto. Motoristas e cobradores de ônibus fecharam os acessos à rodoviária em protesto por transparência nas licitações e garantia do emprego. Muitos passageiros ficaram irritados por não conseguirem voltar para casa e chegaram a apoiar os atos de vandalismo. Os manifestantes chegaram a fechar o Eixo Monumental, uma das principais vias da área central de Brasília.

 

ASSUNTO: 30 anos da mulher na PM

VEÍCULO: Diário Catarinense

MULHERES DE FARDA: Polícia Militar celebra as três décadas da geração pioneira

Corporação reconhece em cerimônia hoje o trabalho das 589 praças e oficiais femininas a serviço da população catarinense

Do interior para o salão nobre do comando-geral da Polícia Militar passaram-se 30 anos. As duas universitárias que deixaram suas famílias para integrar a primeira turma mista do curso de formação de oficiais, hoje são titulares dos dois mais altos postos da corporação ocupados por mulheres. Claudete Lehmkuhl e Tércia Ferreira da Cruz simbolizam as 589 praças e oficiais do Estado nesta homenagem pelos 30 anos da mulher na Polícia Militar de SC, comemorados hoje, em solenidade no Teatro Pedro Ivo, em Florianópolis, às 15h.
Elas quebraram paradigmas, enfrentaram preconceitos, lutaram pela unificação dos quadros da PM em 1998, conciliaram maternidade e carreira e até hoje equilibram a dupla jornada de trabalho. Sempre com um principal objetivo: ajudar a sociedade.
Oficiais pioneiras na corporação ao lado da tenente-coronel da reserva Maria de Fátima Martins, Claudete e Tércia têm funções de comando. A primeira é chefe do Centro de Comunicação Social, com 80 subordinados. A segunda é subchefe da Agência Central de Inteligência e tem 30 pessoas sob seu comando direto.
Mudança de prioridades para fazer história
Depois de galgar posto a posto, as duas colegas ostentam na impecável farda, desde 2008, duas estrelas amarelas e uma prata, símbolo da patente de tenente-coronel.
Natural de Santo Amaro da Imperatriz e formada em Ciências Sociais, Claudete largou a faculdade de Física para ingressar na PM. Mestre em Engenharia e Gestão do Conhecimento, Tércia deixou a faculdade de Administração para entrar na corporação. Ela se emociona quando fala da última frase que o pai disse, em junho de 1983, quando a levou de carro, de Canoinhas, no Planalto Norte, para morar no internato da PM e fazer o curso de três anos:
– Seja feliz se é isso que você quer mesmo – falou o pai de Tércia.
Claudete também sofreu certa resistência da família, natural quando se considera os riscos da profissão.

Elas sonham com a patente de coronel

Durante exercícios de sobrevivência na selva ou no comando de conflitos, Claudete e Tércia não perderam a vaidade. As unhas estão sempre pintadas e mesmo quando se arrastavam na mata usavam batom. Para elas, é um contraponto à farda. O preconceito que sofreram foi combatido com persistência.
– Para ganhar a tropa, a mulher tem que provar sua competência – observa Claudete.
Tércia concorda e diz que ela é quem mais se cobra, tanto que pedia ao marido para levar os filhos ao médico quando crianças.
– Como oficial, tinha que dar o exemplo – conta Tércia.
As duas são casadas e têm dois filhos cada. As gestações foram planejadas para não atrapalhar a carreira.
Sobre as diferentes aptidões, Claudete acredita que a mulher tem mais intuição e o homem mais força física. Tércia acha o homem mais pragmático e a mulher mais exigente, mesmo entre militares. Ambas sonham chegar ao posto de coronel.
Perguntado se tem algum palpite sobre quando as pioneiras ganharão as três estrelas amarelas, o comandante-geral da PM, coronel Nazareno Marcineiro, disse que não sabe, porque depende de muitos fatores.
– Mas quando forem coronel, certamente elas serão aptas a ocupar a cadeira de comandante-geral – afirmou.
O coronel acha o ingresso da mulher na corporação de extrema relevância e importância.
– É um marco divisório. Com o trabalho delas provaram que na verdade a mulher não é frágil. Tem potencial muito grande e uma forma peculiar que torna tudo mais humanizado. Desejo parabéns a todas as praças e oficiais pelos 30 anos da mulher na Polícia Militar de Santa Catarina – completou o comandante da corporação.

 

ASSUNTO: 30 anos da mulher na PM

VEÍCULO: Notícias do Dia

Farda com charme e beleza

A farda caqui ganha ares mais doces. A imagem dura e fria do policial militar, quando representado pela mulher traz mais delicadeza, porém, não menos solidez e respeito. Que a mulher deixou de ser há muito tempo o sexo frágil, não é novidade para ninguém, mas a cada dia, seu papel vem ganhando mais importância na sociedade.

Uma solenidade na tarde de hoje, no Teatro Pedro Ivo, em comemoração aos 30 anos ao primeiro pelotão feminino da Polícia Militar marcará a participação delas na segurança pública. Criado pela lei estadual nº 6.209, em junho de 1983 formou as primeiras 31 alunas.

Há 30 anos, centenas de mulheres trabalham para manter a ordem pública. As dificuldades encontradas pela primeira turma da PM feminina foram superadas, e hoje as 570 mulheres da corporação têm a oportunidade de ocupar postos até então destinados somente a homens. Seja no Bope (Batalhão de Operações Especiais), PPT (Pelotão de Patrulhamento Tático), na Cavalaria ou no setor administrativo, a rotina diária dessas policiais ganha destaque, e é cada vez mais valorizada. “Quando ingressamos, as oficiais fizeram parte de turmas mistas, com igualdade de condições, mas em quadro separado.

Esse fato deve ter sido porque só em 1988 foi previsto em lei que homens e mulheres eram iguais perante a lei. Isso abriu muitas portas, permitindo ocupar cargos em diversas áreas da corporação”, lembrou a tenente-coronel Claudete Lemkuhl, chefe da comunicação social do comando da PM.

Porém, a mesma lei que obriga a presença de mulheres, principalmente em função de algumas condutas que devem obrigatoriamente ser feitas por elas, como revistas femininas, por exemplo, acaba dificultando o acesso. A Lei nº 6.218/83, define que o número de vagas destinado às mulheres é restrito a 6%, o que explica a diferença de 11 mil homens para 570 mulheres na corporação. “Claro que ser da primeira turma teve seu preço, pois o cuidado, onde antes tudo era conversado abertamente, por exemplo, passou a ser maior. Mas, hoje percebemos que na corporação são gêneros que se complementam”, comentou Lemkuhl.

Era domingo, a família de Rejane de Barcelos, 34, comemorava o dia das mães. Mas seu pensamento estava na rua Manoel Loureiro, em Barreiros, São José, no corpo de Rodrigo Levandoski, 26. Pensava no cozinheiro morto porque um viciado em crack viu a viatura da PM e arrancou o carro, na contramão, em alta velocidade. Rejane pilotava a viatura. Ao seu lado no veículo oficial estava Iris Dantas da Mota, 30, companheira de ronda há seis meses. Apesar de efetuarem o mesmo trabalho que os homens da linha de frente da PM, elas diferem dos ditos “masculinos” da corporação. “Somos sensíveis, maternais, gentis”, diz Rejane. Fracas, jamais.

Esse jeitinho de ser, ornamentado pela cabeleira loira e os olhos verdes de Íris, e revestido com o sex appeal da morena Rejane e seu batom vermelho, faz com que elas tenham mais êxito em várias ações. Neste ano, convenceram quatro usuários de drogas a iniciar tratamento no Centros de atenção psicossocial do Estreito, por exemplo. Se a diligência fosse atendida por um homem, dificilmente teria este fim.

Casos de violência doméstica também são priorizados. Na 6° DP da Capital, as duas foram testemunhas de uma lojista que registrou 40 boletins de ocorrência contra o ex-marido, sem êxito. Numa tarde, as duas viram a mulher sendo ameaçada. O agressor foi condenado à prisão domiciliar. Íris é da antepenúltima turma da PM. Seu deleite é a falta de rotina da polícia. Rejane veste a farda há 15 anos, com ela se sente poderosa, a heroína dos dois filhos pequenos. Desde que ingressou na profissão já passou por diversos setores, do front ao burocrático, mas quando é questionada sobre aonde gosta de estar a resposta não tarda: na rua.

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