Clipping do dia 20 de dezembro

A CLIPAGEM DE SEGURANÇA PÚBLICA VOLTARÁ A SER PUBLICADA NO PORTAL DA ACORS A PARTIR DE 06.01.2014

 

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DE 20 DE DEZEMBRO

 

COLUNISTA RAFAEL MARTINI – Diário Catarinense

Desafio para Floripa

O pessoal envolvido na logística e segurança do Congresso Técnico da Fifa em Florianópolis, entre os dias 18 e 20 de fevereiro, anda preocupado com o que eles classificam de fatores externos adversos. Traduzindo para o bom português, significa montar uma estrutura para receber 1,3 mil visitantes de 32 seleções e a direção da Fifa em plena temporada, na mesma semana da volta às aulas.
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Entenda-se também por fatores externos as obras no acesso ao aeroporto Hercílio Luz (no sul da Ilha) e na a SC-403 (região norte), na ligação ao Costão do Santinho, além do já complicado trânsito da cidade. Acrescente-se a isso o fato de que a imprensa do mundo todo estará aqui para cobertura do evento, o último antes da bola rolar na Copa. E tudo precisa funcionar como um relógio suíço.

 

COLUNISTA ROBERTO AZEVEDO – Notícias do Dia 19.12

TEMOR EMPRESARIAL

O secretário de Segurança Pública César Grubba (à esquerda) ouviu do presidente da Fiesc Glauco José Côrte, durante a última reunião do ano da direção da entidade, que “já há um percentual do custo das empresas que é em decorrência do aumento da violência e da criminalidade”, fator que tem repercussão inclusive nos investimentos internacionais no país. Grubba falou de investimentos do governo e disse “à exceção crime de roubo com grave ameaça contra a pessoa, que cresceu 8,9% este ano em relação ao ano passado, todos os demais tipos de crime caíram no período 2011, 2012 e 2013”.

 

COLUNISTA PAULO ALCEU – Notícias do Dia 19.12

Preocupação procedente

A segurança pública integra a pauta da Fiesc. Segundo o presidente da entidade, Glauco Côrte, passou a fazer parte do custo-Brasil. Há situações em que comissões de empresários, em prospecção no exterior, se deparam com indagações referentes à insegurança do país. Houve inclusive um constrangimento quando em uma rodada de negócios na Ásia um dos empresários locais relatou um assalto que sofreu no Brasil, perguntando se ações mais eficientes estavam sendo estabelecidas pelo governo para conter a criminalidade. Em resumo, esse quadro preocupante acaba freando transações econômicas e prejudicando negócios importantes para o Brasil. Ninguém quer investir num país que apresenta falhas no combate ao crime. A questão não é a ação do marginal, que pode acontecer em qualquer lugar do mundo, mas a ação dos organismos de segurança pública. Essa é a questão. O que se faz necessário é estabelecer junto à população um sentimento de proteção e não de medo. Hoje em muitas situações somos reféns da marginalidade. A cobrança será para aumentar a nossa segurança, reconhecendo que sempre haverá crimes, mas não banalizados como atualmente.

 

COLUNISTA RICARDINHO MACHADO – Notícias do Dia 19.12

Zoo trilha

No comando do Parque do Rio Vermelho, o coronel Márcio já mostrou a que veio. A convite do presidente da Fatma, Gean Loureiro, assumiu a superintendência e deixou o camping e o restaurante coletivo já preparados para os campistas que chegam para as festas de final de ano. Mas o grande lance será a trilha com muitos bichos e ser inaugurada no início de 2014.

 

COLUNISTA HÉLIO COSTA – Notícias do Dia 19.12

Renatão Noel

O delegado da Polícia Civil Renato Hendges, que permanece internado no Hospital de Caridade recuperando-se de um problema de saúde, não irá se vestir de Papai Noel este ano como de costume. Aliás, esta tradição já dura mais de 15 anos. Como o bom velhinho, o Papai Noel Renatão visita comunidades carentes, famílias de baixa renda e faz a alegria de quem precisa. Todos os anos, na véspera de Natal, uma carreata de policiais saía da frente do prédio da Diretoria Estadual de Investigações Criminais e seguia para as comunidades pobres da Grande Florianópolis. Além de presentes para a gurizada ele entregava cestas básicas, o que garante uma ceia de Natal para aqueles que necessitam. Agora, numa cama de hospital, Renatão diz que “quem está precisando de Papai Noel este ano sou eu”. Esperançoso de que, assim como nas vezes anteriores, vencerá mais uma batalha.

 

COLUNISTA CARLOS DAMIÃO – Notícias do Dia

A surpresa

Seria bizarro, se não fosse engraçado. Ao gravar um vídeo institucional, a Polícia Rodoviária Federal resolveu abordar para valer um veículo que passava pela BR-101, junto ao posto de São Miguel. Dentro do automóvel, a surpresa: um revólver e munição. O curioso da história é que aconteceu por acaso. Imaginem o que não passa “batido” pelos postos da PRF espalhados pelo Brasil, por absoluta incapacidade técnica de abordagem completa.

 

ASSUNTO: EDITORIAL

VEÍCULO: Notícias do Dia 19.12

É tradição, nos países desenvolvidos, que os acusados de crimes contra o patrimônio público se afastem dos cargos para facilitar o andamento das investigações. Não é incomum, nesses casos, que uma vez concluído o processo, e provado que o denunciado é inocente, este volte a  responder pela função que exercia. Esta é a postura que os catarinenses esperam do vice-presidente da Assembleia Legislativa, Romildo Titon, arrolado em ação do Ministério Público do Estado que apura denúncia de pagamento de propina para favorecimento de empresas de vários municípios de Santa Catarina, como parte da operação Fundo do Poço.

O deputado Titon tem o direito de se defender das acusações e de retomar a função caso nada seja provado contra ele. Também pode, pelo mesmo motivo, planejar as ações à frente do Legislativo, porque assumirá a presidência da Casa em 2014. E, não custa lembrar, tem o direito de sonhar com o cargo maior do Executivo, já que no ano eleitoral que se avizinha ele pode sentar na cadeira do governador, pois Raimundo Colombo e o vice Eduardo Moreira devem se desincompatibilizar para concorrer no pleito de outubro. O que não se pode aceitar, além da passividade do deputado diante das acusações, é o corporativismo do parlamento, que vem blindando Titon como se as denúncias contra ele não tivessem qualquer fundamento. Como o Ministério Público diz ter provas suficientes para incriminar o parlamentar, o desgaste futuro não deverá ser só dele, mas de todos os que os protegem.

 

ASSUNTO: Código ambiental

VEÍCULO: Notícias do Dia 19.12

Última sessão. Com pedido de vistas negado, novo Código Ambiental deve ser votado hoje

O acordo de líderes da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina) prevaleceu e impediu o amplo debate sobre dois projetos de leis voltados para questões ambientais, justamente no Estado que tem a natureza como principal atrativo turístico. Ontem, a proposta que cria a licença ambiental sem vistoria prévia foi aprovada, uma semana após o Executivo encaminhar a matéria.

Hoje será a vez da adequação do Código Ambiental catarinense, que vai a plenário sem passar pelas comissões de Agricultura e de Meio Ambiente. O projeto que cria a LAC (Licença Ambiental por Compromisso) foi aprovado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) na manhã de ontem. No dia anterior, o deputado Dirceu Dresch (PT) tinha pedido vistas para propor emendas para definir na lei quais modalidades podem ser licenciadas pela modalidade, mas não apresentou nenhuma modificação.

Na reunião, afirmou que não conseguiu indicar alterações, pois teve menos de 24 horas para dar encaminhamento. Ainda pela manhã, a proposta seguiu para a Comissão de Finanças. O deputado Valmir Comin (PP) apresentou parecer favorável ao projeto, mas o peemedebista Antonio Aguiar solicitou vistas, pois não tinha conseguido ler a matéria. Pelo regimento, Aguiar teria uma semana para analisar o projeto, o que iria transferir as discussões para o ano que vem. Ele foi pressionado a devolver o projeto para a continuidade da tramitação ainda ontem, pois o acordo de líderes de terça-feira definiu que o texto tinha que ir para plenário ontem. Na votação, o projeto foi aprovado por unanimidade. O líder do governo Aldo Schneider (PMDB) elogiou a postura de Aguiar: “Gostaria de dizer que o deputado faz muito bem para Santa Catarina”.

A LAC só será emitida caso o empreendimento ou atividade não dependa de supressão de vegetação e será concedida eletronicamente, mediante declaração de compromisso firmada pelo empreendedor. O texto não contém a lista de atividade que poderão ser enquadradas nas novas regras da Fatma. O órgão terá prerrogativa para definir em portaria o tipo de empreendimento em que a vistoria será dispensada.

 

ASSUNTO: Morte líder Black Blocs

VEÍCULO: Diário Catarinense

CREMAÇÃO RELÂMPAGO: Por que a polícia decidiu investigar morte em hotel

Leonardo Morelli, um dos líderes do movimento Black Bloc, também não passou por necropsia

O corpo de Leonardo Morelli, 53 anos, um dos líderes do grupo Black Blocs, não passou por necropsia do Instituto Médico Legal (IML) e o quarto em que estava em um hotel no Centro de Florianópolis também não foi periciado.
Essas são duas das principais razões pelas quais houve a abertura de inquérito policial na 1ª Delegacia de Polícia da Capital ontem. O diretor da Polícia Civil na Grande Florianópolis, delegado Ilson Silva, considerou estranha a ausência desses procedimentos, ainda mais pelo fato de o corpo ter sido encontrado em um quarto de hotel.
Na segunda-feira, dia em que funcionários do hotel descobriram a morte, os policiais que foram ao local não encontraram sinais de violência no corpo e por isso acionaram o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) – quando os indícios são de morte natural – em vez do IML, este sim que apura mortes por causas externas.
No SVO, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, o corpo também passa por necropsia, mas nesse caso não é feito exame se ocorreu envenenamento. No SVO, a necropsia é feita por médico patologista que verifica qual a doença causadora da morte. A do IML aponta as causas externas que a originaram.
O resultado do exame em Morelli apontou problemas cardíacos: cardiopatia dilatada, esteatose hepática e congestão pulmonar.
Como o corpo foi cremado e não haverá possibilidade de nova necropsia, resta à polícia ouvir as pessoas que o localizaram, como funcionários do hotel, familiares e policiais.
– O caso é nebuloso – declarou ao DC na tarde de ontem o delegado da 1ª DP, Antônio Seixas Joca.
A investigação policial vai se ater à morte. Ainda não há informações de abertura de procedimento interno na Polícia Civil. Nos bastidores, especula-se que a equipe que foi ao hotel não sabia que se tratava de Morelli. O líder do grupo Black Blocs era considerado polêmico e se dizia ameaçado.

“Ele era bastante reservado”

O contador Werner Morelli, 54 anos, morador de Mongaguá (SP), disse que ser cremado era desejo pessoal de Leonardo Morelli.

Diário Catarinense – Como era a relação do Leonardo com a família?
Werner Morelli – Normal. Convivia bem com a mulher dele, com as filhas.

DC – A família o apoiava?
Morelli – A gente não conversava muito. Nosso contato era mais pela internet. Ele não comentava muito. Era bastante reservado. Muitas das coisas que ele projetou estão aparecendo mais agora depois do falecimento.

DC – Ele informou a família que estaria em Santa Catarina?
Morelli – Não. A gente não sabia onde ele estava. Ele tinha as atividades dele, então a gente já estava acostumado. Ele não costumava passar muitas informações a respeito.

DC – Qual foi a última conversa que teve com ele?
Morelli – Ele perguntou como estão as coisas em Monguagá. Conversei rapidamente aqui perto da minha casa. Ele estava com as filhas dele. Aliás, ultimamente, a gente estava se evitando.

DC – Qual a causa da morte dele para a família? Tinha doença crônica?
Morelli – Ele tinha um tumor na cabeça, faz mais de cinco anos. A gente soube recentemente. O que um amigo dele comentou é que ele demonstrava cansaço. Mas o que consta do atestado de óbito é cardiopatia grave. Realmente o coração dele estava bem inchado. Por causa da cardiopatia, conversando com meu médico, ele disse que o inchaço do coração é causado normalmente por causa da picada do barbeiro. O tio da minha esposa tinha (doença de Chagas), eu vi esse problema. Não sei se foi feita coleta de sangue para fazer um exame melhor. Mas o que pareceu é que foi natural.

DC – Por que ele foi cremado?
Morelli – Era um pedido dele.

DC – Quando e onde ele foi cremado?
Morelli – Aqui em São Paulo, ontem (quarta).

DC – Chegou a ter velório?
Morelli – Sim, um pequeno. Não deu muito para avisar porque o corpo dele foi encontrado na segunda e ontem já era quarta. E a minha mãe queria encerrar o mais rápido possível. Ela pediu para ser o mais breve possível.

 

ASSUNTO: violência nas estradas

VEÍCULO: Diário Catarinense

ACIDENTES NA 101: SC tem trecho mais perigoso do Brasil

Rodovia lidera ranking do governo que inclui outras estradas catarinenses

Com 1.049 acidentes, 13 mortes e 516 feridos, o trecho dos quilômetros 200 e 210 da BR-101, em São José, Grande Florianópolis, é o mais perigoso entre as rodovias federais no país. O levantamento reúne dados de 2013.
No levantamento dos 100 pontos mais críticos das rodovias federais feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), o trecho catarinense da BR-101 aparece quatro vezes. A relação foi divulgada ontem pelo Ministério da Justiça durante o lançamento da Operação Rodovida.
Também aparecem na lista a BR-470, em Blumenau, no Vale do Itajaí, e a BR-282, em Florianópolis. Os outros pontos da BR-101 ficam nos trechos de São José a Palhoça – que ocupa a quarta posição da lista –, Araranguá, Sul de SC, e Balneário Camboriú, no Litoral O ranking é elaborado levando em consideração o índice de gravidade dos acidentes, através do qual, cada tipo de ocorrência recebe um peso diferente, sendo o maior os acidentes com mortes. A fórmula que posicionou os trechos é feita através da multiplicação do número de ocorrências em cada trecho pela pontuação de cada tipo. A soma final gera o índice de gravidade. Os 100 pontos mapeados pela pesquisa concentraram 26,9% das ocorrências no país.
De acordo com o governo federal, desde o início da Operação Rodovida, em 2010, a taxa de mortes nas rodovias federais de todo o país caíram 24,5% embora a frota de veículos tenha aumentado 17,5%. Em SC, o total de acidentes também regrediu. Em 2011, o número chegou a 19.295, nestes 628 terminaram em mortes. Até outubro, fechou em 15.675 e 434 mortos.
A Operação Rodovida ocorre em todo o país no fim de ano, até o dia 31, e no Carnaval, entre os dias 21 de fevereiro e 9 de março de 2014. O objetivo é reduzir a gravidade dos acidentes e o total de mortos nas rodovias federais através da fiscalização de motociclistas, veículos em alta velocidade, ultrapassagem e consumo de bebida alcoólica.
Nos períodos previstos, serão executadas mais de 1.130 ações da PRF, com 920 veículos e 130 radares móveis. Além da polícia, participam os departamentos de trânsito dos estados, Polícia Militar e órgãos de trânsito municipais.

 

ASSUNTO: Força aérea

VEÍCULO: Diário Catarinense

REMENDO NO AR: Brasil fala em alugar antiga versão de caça

Medida serviria para substituir aviões velhos até a chegada dos Gripen NG

Com a perspectiva de receber as primeiras unidades do Gripen NG somente em 2018, o Brasil negocia uma alternativa para reforçar a defesa enquanto aguarda os aviões. A ideia é receber da força aérea sueca ou da Saab, fabricante do Gripen, versões anteriores do caça.
Ao anunciar a compra de 36 unidades do Gripen por US$ 4,5 bilhões, na quarta-feira, o ministro da Defesa, Celso Amorim, admitiu a possibilidade de usar outras aeronaves da Saab durante o desenvolvimento do modelo NG. A negociação já está em andamento, com as tratativas para assinar o contrato de aquisição dos novos caças, que devem durar 12 meses.
Os modelos cedidos serão o C e D, já utilizado em outros países, mas que só chegariam a partir de 2016. A solução temporária reforçaria a frota de caças, prestes a perder 12 Mirage que serão aposentados no final do mês, obrigando o Brasil a usar F-5EM recém-modernizados, incluindo um lote de aviões jordanianos de segunda mão camprados em 2007.
O empréstimo de caças poderá aumentar o gasto com a aquisição dos aviões, acréscimo que o governo tentará evitar durante a negociação.
A distribuição do Gripen NG também é discutida pela Força Aérea Brasileira (FAB). Os primeiros caças devem ser enviados para Anápolis (GO), onde fica o 1º Grupo de Defesa Aérea.
É possível que a cidade goiana fique com as 36 aeronaves, divididas em dois grupos de 15, deixando seis unidades para treinamento ou reposição. As bases de Canoas (RS) e Santa Cruz (RJ), onde operam caças F-5, estão na fila para receber o Gripen.
As conversas sobre a transferência de tecnologia entre Suécia e Brasil estão entre as prioridades do governo. Amorim destacou a importância de receber o código-fonte do sistema de armas do Gripen, que permitirá incluir armas brasileiras no avião.

 

ASSUNTO: violência em Blumenau

VEÍCULO: Diário Catarinense

TERROR EM CASA: Assaltos assustam comunidade

Com os quatro roubos ocorridos na noite da quarta-feira, Blumenau já registra 10 casos de famílias rendidas em dois meses

A afronta de ser assaltado dentro de casa toma proporções humilhantes a cada novo roubo com reféns e cenários de terror. Desde novembro, 10 famílias blumenauenses tiveram o lar invadido. Quatro casos foram quarta-feira.
Cada uma das quatro famílias, nos bairros Escola Agrícola, Passo Manso, Água Verde e Itoupava Seca, viveu particularidades que jamais serão esquecidas por elas. Enquanto algumas das vítimas foram amarradas ou trancadas no banheiro, duas ocorrências registraram casos de crueldade. Não satisfeitos em invadir as casas e roubar os bens das vítimas, uma dupla de bandidos, após render três pessoas e agredir uma delas no primeiro assalto, foi para outra residência onde estavam mais três pessoas. Uma foi abusada sexualmente. Na mesma casa, outra pessoa foi agredida no rosto. Nos outros dois roubos de quarta-feira, os suspeitos levaram dinheiro, carro e até o par de alianças de um casal de vítimas.
Preocupado com o cenário, o delegado regional da Polícia Civil de Blumenau, Rodrigo Marchetti, garantiu que as equipes da Divisão de Furtos e Roubos trabalharão no recesso de fim de ano para tentar prender os suspeitos.
– Esses casos são prioridade – decretou Marchetti.
Roberto*, uma das vítimas, conta que assistia à novela das nove quando ouviu o cunhado gritar na sala depois de ser agredido. Ao se levantar da cama teve um revólver mirado para o rosto. Foi amarrado e teve a boca tampada com meias, enquanto a mulher dele foi rendida pelo segundo bandido e amarrada. Os assaltantes fugiram após pegar R$ 40 em dinheiro.

Suspeito foi preso após roubos

Um dos suspeitos de assaltar a casa de Roberto*, vítima de um dos quatro roubos ocorridos quarta-feira em Blumenau, foi preso logo depois do segundo assalto que fez na cidade. Em rondas, policiais militares viram um Civic na Rua Bahia, bairro Salto, em alta velocidade. O motorista desobedeceu ordem de parada e só foi detido ao bater o carro no cruzamento com a Rua Benjamin Constant. O veículo havia sido roubado em uma das residência assaltadas. Os objetos levados e uma arma estavam dentro do carro. O homem de 22 anos foi preso e teria dito aos policiais que também participou do roubo à casa de Roberto. Ele é de Joinville.
Responsável pela Divisão de Furtos e Roubos, o delegado João da Cunha Neto disse que não daria detalhes sobre as investigações. Segundo ele, o rapaz preso foi ouvido pelos agentes.
Por outro lado, o delegado regional da Polícia Civil de Blumenau, Rodrigo Marchetti, confirmou que o rapaz preso quarta-feira à noite e o outro homem, que também seria de Joinville, são suspeitos de dois dos crimes desta semana e investigados por um terceiro assalto com reféns, ocorrido na cidade este ano.

“A nossa lei é muito benevolente”

Responsável pela 3a Delegacia Regional da Polícia Civil de Blumenau, o delegado Rodrigo Marchetti concedeu entrevista para falar sobre a onda de assaltos que atinge a cidade desde janeiro. Ele garante que a equipe da Divisão de Furtos e Roubos trabalhará durante o recesso de fim de ano para prender os envolvidos nos roubos.

Grupo RBS – Como o senhor tem acompanhado os casos de assalto em Blumenau?
Rodrigo Marchetti – Estamos acompanhado com preocupação, pois são crimes graves como aqueles de quarta-feira com violência contra mulheres. Temos repassado informação para o delegado João (da Divisão de Furtos e Roubos) e acompanhado. O que eu sei é que na noite de quarta um deles foi preso e o segundo já identificado. Dois assaltos foram esclarecidos e eles são suspeitos de um terceiro roubo praticado na cidade. A equipe vai trabalhar no recesso, esses casos são prioridade.

Grupo RBS – Os dois presos são de Joinville? Há outro grupo fazendo assaltos?
Marchetti – Os presos são de Joinville. Além deles, mais um grupo está atuando na cidade, que também é de fora.

Grupo RBS – Que tipo de ação a Polícia Civil está tomando para identificar os suspeitos?
Marchetti – Houve prisão, outro suspeito de cometer os crimes foi identificado e testemunhas foram reconhecer. É uma série de coisas que não posso falar para não atrapalhar a investigação. No meu modesto entendimento, quem comete crimes assim merece uma reprimenda mais severa. A pessoa é rendida dentro de casa e a nossa lei é muito benevolente. Chega a esse ponto do que fizeram quarta-feira de abusar sexualmente da vítima.

 

ASSUNTO: espaço aéreo

VEÍCULO: Diário Catarinense

Pilotos desistem de fazer greve

Um acordo entre empresas e empregados cancelou ontem a greve dos tripulantes das companhias aéreas. A paralisação estava marcada para começar às 6h de hoje, quando cerca de 360 mil passageiros embarcarão nos principais aeroportos, recorde deste final de ano.
O SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas) decidiu em assembleia em cinco capitais (São Paulo, Brasília, Rio, Belo Horizonte e Porto Alegre) aceitar a proposta patronal.
As empresas aéreas haviam oferecido 5,6% de reajuste salarial, que corresponde à inflação no último ano. Os aeronautas (pilotos, copilotos e comissários de bordo) reivindicavam inicialmente 12%, reduziram o pedido para 8% e, por fim, concordaram com o índice menor oferecido pelas empresas.
– É insuficiente, mas houve avanço em cláusulas sociais – disse o presidente do sindicato, Marcelo Ceriotti, que representa 18 mil tripulantes de linhas aéreas. Entre esses itens está a criação de piso salarial para pilotos e copilotos. Outra razão foi o eventual prejuízo aos passageiros que uma paralisação traria, diz o presidente,.
– Em respeito aos usuários do transporte aéreo e pela fragilidade do sistema da aviação brasileira.
Para os aeroviários (funcionários de solo, como agentes de check-in), foi proposto reajuste de 7% para quem ganha o piso, de 5,6% para os que recebem mais do que o piso até R$ 10 mil e, acima disso, uma alta de R$ 560. Parte da categoria já havia aceitado a proposta das empresas na semana passada.
Ceriotti destacou que houve avanços importantes nas cláusulas sociais. Ele citou o passe livre para que a categoria possa viajar gratuitamente nos aviões das empresas quando o profissional não estiver em serviço. De acordo com ele, essa cláusula vai beneficiar cerca de 40% dos aeronautas que não residem na cidade onde está contratado.

 

ASSUNTO: quadrilha na Fronteira

VEÍCULO: Diário Catarinense

OPERAÇÃO SAMAEL: Nova facção da fronteira é desarticulada

Maior organização do Oeste atuava numa faixa de 500 quilômetros atravessando três Estados

O estrondo da porta sendo arrombada acordou a quem a polícia considera chefe de uma nova facção criminosa da fronteira com Paraguai e Argentina e base no Oeste catarinense. Israel Arcini Velasques, o Tatu, 27 anos, saiu gritando do quarto em direção à porta de casa, em Passo dos Fortes, em Chapecó, Oeste de Santa Catarina, mesmo bairro da Central de Polícia.
Velasques estava nu. Fazia calor às 6h de ontem na cidade. Uma equipe da Polícia Civil se apresentou do lado de fora, com o mandado de prisão preventiva por tráfico de drogas na mão. O suposto cabeça da quadrilha com atuação numa faixa de 500 quilômetros atravessando os três Estados do Sul terminou de abrir a porta.
A prisão de Velasques começou a ser construída há quase dois anos pelo titular da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Chapecó, delegado Ronaldo Neckel Moretto, e equipe. A investigação culminou na operação de ontem: a Samael (um demônio, na cultura bíblica), com participação de 150 policiais civis e militares e a prisão de 17 adultos e dois adolescentes.
– Eles são mais que uma quadrilha. São uma organização criminosa, tamanha era a dimensão de atuação. E tinham importante ramificação no sistema prisional. Vários traficantes presos eram cooptados. Eram a gênese de uma nova facção – afirmou o delegado Moretto, experiente policial que trabalhou em investigações complexas na Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic).
Quadrilha paga advogados a detentos em troca de crimes
A nova facção do Oeste de Santa Catarina teria aproveitado a fragilidade do Primeiro Grupo Catarinense (PGC) na região e começou a cooptar presos no Presídio Masculino e na Penitenciária Agrícola de Chapecó. Ex-traficantes das quadrilhas do Chiesa, do Magrim e da Praça do Passo passaram então a integrar a nova organização.
O grupo que não tem nome oficial paga colégio dos filhos de detentos, remédios para os presos e advogados que podem custar R$ 17 mil. Em troca, os presos cometem crimes para a organização quando ganham liberdade ou benefícios como a liberdade temporária de Natal. Também pagam um percentual dos pontos de droga para a nova facção. O valor é variável, de acordo com cada situação.
– O PGC é fraco aqui. Atualmente, essa é disparada a facção mais forte de toda a região Oeste de Santa Catarina – observou o delegado Moretto.

Grupo atua em tráfico e homicídios

A facção que Velasques comandaria tem gente que pratica homicídio, latrocínio, assalto, estelionato e contrabando. O carro-chefe é o narcotráfico. A organização comandava a venda de cocaína, crack e maconha na região de fronteira do Paraguai e Argentina numa faixa de 500 quilômetros atravessando os três Estados do Sul. Só em Chapecó abasteciam mais de 20 pontos de tráfico.
Foz do Iguaçu e Francisco Beltrão, no Paraná, São Lourenço do Oeste, Chapecó e Pinhalzinho, em Santa Catarina, e Frederico Wesphalen e Nonoai, no Rio Grande do Sul, são algumas cidades dominadas pelo grupo, em relação ao tráfico.

Bando era organizado e cuidadoso

O delegado Moretto acredita que o grupo tem quase 50 quadrilheiros. Os únicos que negociariam as cargas de meia tonelada de cocaína e maconha por ano seriam Velasques e o suspeito de ser o número dois do bando: Anderson Rodrigo dos Santos, o Digo, que também foi preso ontem.
Velasques e Santos fariam as viagens a Foz do Iguaçu para comprar os carregamentos com outras quadrilhas de atravessadores. Por semana, comprariam cerca de 10 quilos de maconha e crack que eram transportados dentro de pneus e botijões de gás. As cargas viajavam em “mulas” e dentro de caminhões. A cúpula só negociava, nunca colocava a mão na droga

Investigação começou há dois anos

A nova facção do Oeste começou a ganhar força há cerca de cinco anos. Teria passado por mudanças no comando até o atual chefe Israel Velasques. Ele foi o ponto de partida para o delegado Ronaldo Neckel Moretto e equipe descobrirem a organização, num trabalho de quase dois anos de inteligência e investigação, em que seis pessoas foram presas por tráfico. Moretto relata que Velasques está num nível acima do criminoso comum, sendo inteligente e observador, trabalha com estratégia e é muito cuidadoso.
A operação resultou na apreensão de munições, droga, balanças de precisão, notebooks e celulares. Foram 11 prisões preventivas e seis em flagrante por tráfico, roubo, homicídio e tentativa de homicídio. Coordenada pela DIC de Chapecó, teve apoio da PC de São Lourenço do Oeste, Palmitos, Concórdia, São Miguel do Oeste, canil de Florianópolis, Saer e PM de Chapecó.

 

ASSUNTO: Interdição à beira-mar

VEÍCULO: Diário Catarinense

BEACH CLUBS: Decisão abala festas de Ano-Novo na ilha

Liminar da Vara Federal do Meio Ambiente dá cinco dias para interdição de estabelecimentos, que prometem recorrer

Os beach clubs de Jurerê Internacional irão recorrer hoje da decisão da Justiça Federal que determinou ontem a interdição dos estabelecimentos em um prazo de cinco dias. A decisão em caráter liminar atende uma ação da Associação de Proprietários e Moradores de Jurerê Internacional, ingressada na última terça-feira. A decisão, emitida ontem pelo juiz federal Marcelo Krás Borges, da 6a Vara Federal, requisitou ainda o cancelamento de todas as licenças e alvarás emitidos aos estabelecimentos pela União e por órgãos da prefeitura de Florianópolis.
Segundo a decisão, todas as lixeiras, caixas de som, cadeiras, guarda-sóis, sofás, espreguiçadeiras, quiosques, banheiras, tendas, vasos, armários, colchões, colocados na faixa de areia e nas áreas públicas pelos beach clubs deverão ser retirados, se necessário, com o uso de força policial.
O juiz também proibiu a prefeitura de emitir qualquer autorização para que os beach clubs utilizem a área pública durante as festas de Réveillon e Carnaval.
O texto cita problemas de poluição sonora causada pelos estabelecimentos e o fato de eles estarem em Área de Preservação Permanente.
A multa é de R$ 1 milhão para o caso de descumprimento das determinações. Uma audiência de conciliação entre as partes está marcada para o dia 14 de março de 2014.
Por nota, representantes do Jurerê Open Shopping – réu do processo – afirmam que receberam com surpresa a decisão, já que havia outro processo em trâmite que estava se encaminhando para um acordo. Eles afirmaram ainda que estão buscando a derrubada da liminar para garantir a realização das festas e os compromissos assumidos neste final de ano.
O presidente da Associação de Proprietários e Moradores de Jurerê Internacional, João Henrique Bergamasco, comemorou a decisão da Justiça. Ele declarou que os beach clubs incomodam os moradores desde 2005, e que por três anos foi tentado um acordo com eles. Em 2008, começou a batalha judicial.
– Eles prejudicam demais o bairro com som alto, baderna, uso ilegal do espaço público, desmatamento da restinga, que é APP (Área de Preservação Permanente), além de drogas e prostituição – ressaltou.
Mesmo com o recesso da Justiça Federal a partir de hoje, o Tribunal Regional Federal da 4a região, em Porto Alegre, funciona em esquema de plantão e por isso recursos continuarão sendo julgados.

Simple On The Beach

Em face dos danos de ordem moral, a empresa irá recorrer aos Tribunais Superiores, buscando a total reforma da decisão

TAIKÔ

Casa ainda não foi notificada e por isso não tem uma posição definida

CAFE DE LA MUSIQUE

Programação segue inalterada

P12 /DONNA/EL DIVINO

O grupo não vai se manifestar a esse respeito porque não recebeu notificação oficial

 
ASSUNTO: ARTIGO
VEÍCULO: Diário Catarinense
Uma década do Estatuto do Desarmamento

No dia 23 de dezembro, através da lei 10.826, lembramos os dez anos do Estatuto do Desarmamento com quase nada a comemorar. A lei que teve como propósito reduzir a violência parece ainda não ter alcançado nenhum sucesso.
A ação promoveu o desarmamento de pessoas honestas, que entregaram suas armas confiando na segurança pública e na competência de nossos governantes. No entanto, o que assistimos foi um crescimento desenfreado da violência no país, onde o número de assaltos e homicídios aumentou consideravelmente.
Diante deste triste contexto, é preciso que sejam debatidas e criadas políticas mais rígidas para o desarmamento de bandidos e a redução da criminalidade. Somente assim, os números da violência oriundos do uso de armas de fogo diminuirão. E como consequência, o cidadão comum só comprará armas para a prática de esporte e lazer. Não podemos deixar de ressaltar que o estatuto apresenta alguns aspectos positivos, mas infelizmente sozinho não é suficiente para reduzir a violência: é apenas condição necessária. A lei tornou mais rígido o controle sobre o comércio de armamento, mas o Brasil ainda é o sétimo país com a maior circulação de armas de fogo e o número um com mais registros de mortes por arma de fogo entre os 12 países mais populosos.
Cabe às autoridades e governantes promover o desarmamento dos bandidos e devolver o sentimento de segurança para a sociedade brasileira. Não bastam leis que desarmem cidadãos comuns e os coloquem à mercê de bandidos armados, enquanto políticos e milionários passeiam de carros blindados e seguranças. É preciso uma mudança profunda não só nas leis mas na mente e nas ações dos governantes.
A legislação apresenta alguns aspectos positivos, mas infelizmente sozinha não é suficiente para reduzir a violência.

TONY EDUARDO EMPRESÁRIO E DIRETOR DO CLUBE E ESCOLA DE TIRO .38. MORADOR DE SÃO JOSÉ

 

ASSUNTO: VIOLÊNCIA NOS ESTÁDIOS

VEÍCULO: Diário Catarinense

A Polícia Civil de Joinville, com apoio das polícias de Florianópolis, Curitiba e do Rio de Janeiro, prendeu ontem 19 torcedores que se envolveram na briga generalizada entre as torcidas de Atlético-PR e Vasco, no dia 8, na Arena Joinville. A operação, iniciada na madrugada, foi batizada de Cartão Vermelho. Dezesseis atleticanos foram presos em Curitiba, outro atleticano foi preso em Joinville, um vascaíno em Blumenau e outro vascaíno no Rio de Janeiro.
Os presos em Joinville e Blumenau e 15 dos 16 atleticanos presos no Paraná foram encaminhados ontem para o Presídio Regional de Joinville, onde ficarão em prisão preventiva – um dos paranaenses é militar da aeronáutica e ficará detido no Cindacta (base de controle aéreo), em Curitiba. Como o Judiciário entra em recesso de amanhã até o início de janeiro, os torcedores deverão passar Natal e o Ano Novo na cadeia.
O vascaíno preso no Rio deve ser encaminhado ao Presídio Regional de Joinville ainda hoje. Ao todo foram emitidos 28 mandados de prisão, nove procurados permaneciam foragidos até o fechamento desta edição.
Feridos e ex-vereador entre os presos
O preso em Joinville é Ricardo Henk, que era membro da Fanáticos, torcida organizada do Atlético-PR. O vascaíno preso em Blumenau é Jefferson Hellmann, de 22 anos. Hellmann foi detido em casa ainda de madrugada. A roupa que ele usava no dia da confusão também foi apreendida.
Entre os torcedores presos no PR, estão William Batista da Silva, de 19 anos, que ficou cinco dias internado no Hospital da Unimed, em Joinville, com traumatismo craniano. As imagens do jovem sendo socorrido foram publicadas em diversos veículos de comunicação no país. Stevam Vieira da Silva, 24, que também foi hospitalizado, mas liberado no mesmo dia, e o ex-vereador de Curitiba Juliano Borghetti, flagrado no meio da briga, também estão entre os presos.
Sete torcedores, considerando os três presos em flagrante no dia da briga, foram denunciados também por tentativa de homicídio. Leone da Silva, 23 anos, Arthur Barcelos de Lima Ferreira, de 26, e Jonathan dos Santos, de 29, tiveram o pedido de liberdade provisória negada pela Justiça na última quarta.
Na manhã de ontem, o promotor de Justiça Ricardo Paladino e o delegado Luis Felipe Fuentes, através de uma coletiva de imprensa, afirmaram que 31 pessoas já foram denunciadas pelo Ministério Público. E este número deve aumentar. Eles garantem que a investigação continua e esperam que presos fiquem em Joinville.

Agência RBS – Qual a participação dos presos em Joinville e Blumenau?
Luis Felipe Fuentes – O torcedor preso em Joinville é nascido aqui, mas tem familiares no Paraná e participa da torcida organizada do Atlético-PR. Ele se envolveu na pior parte do confronto. O de Blumenau é da torcida organizada do Vasco, ele já tinha participado de outras brigas em jogos de futebol.

RBS – Quantas pessoas foram denunciadas pelo MP?
Ricardo Paladino – Entre os que já estão presos e os com mandados de prisão a serem cumpridos, são 31 pessoas. Para todas elas o Ministério Público já formulou denúncia, sendo que 19 são do Atlético-PR e 12 do Vasco da Gama.

RBS – Esse caso pode ser considerado um marco para simbolizar a intolerância de briga em estádio?
Paladino – A Polícia Civil dos três estados desenvolveu um excelente trabalho de investigação. Entendo que serve sim como um marco para demonstrar que não haverá mais tolerância a esse tipo de comportamento dentro dos estádios. As pessoas que se envolveram nessa confusão vieram para cá com o nítido propósito de cometer crimes. Tanto é verdade que boa parte da torcida não se envolveu no tumulto e gritava das arquibancadas “vergonha, vergonha, vergonha”, repudiando aqueles atos que estavam sendo cometidos. A única solução para se coibir esse tipo de comportamento é a prisão dos criminosos. Quem pratica crimes dessa natureza merece receber o rigor da lei, como previsto na nossa legislação e com as penas dos criminosos comuns, porque a eles se equipara.

RBS – Os presos vão ficar detidos em Joinville?
Fuentes – Essa é a intenção, a menos que haja uma determinação judicial contrária. O procedimento normal nosso é trazer as pessoas para a cidade onde aconteceu o fato.
Paladino – Esse procedimento facilita até para a própria Justiça, pois não há a necessidade de expedição de carta precatória para outros estados.

 

ASSUNTO: entrevista do governador

VEÍCULO: Notícias do Dia

 “Agora é pé no acelerador”

O governador Raimundo Colombo (PSD) resume 2013 como o melhor ano do governo até agora. Após planejamento e captação de recursos, com R$ 10 bilhões em caixa e o programa Pacto por Santa Catarina estruturado, ele prevê um 2014 de realizações. Em entrevista ao Notícias do Dia e às afiliadas do Grupo RIC pelo Estado, ontem, em Florianópolis, Colombo apresentou que o emprego pleno, amparado pelo crescimento econômico, é o seu principal anseio. Saúde e segurança pública são os maiores desafios. Os resultados do plano de gestão da saúde já são comemorados, em função do aumento na prestação de serviços, porém, ainda é necessário avançar. Na segurança, tecnologia e maior efetivo pretendem coibir os crimes, ao mesmo tempo em que a ressocialização é a aposta para conter novos delitos. Nessas e em outras áreas, o governador lamenta que a burocracia tome “80%” de seu “tempo e energia”. Ao comentar outro dos calos do governo, Colombo admitiu pela primeira vez que a federalização dos precatórios é a única alternativa. Porém, antes disso, pretende recorrer à Justiça para que as contas sejam refeitas. Quanto à “inevitável” articulação política, minimizou a reação do PMDB à participação dele em reunião do PP. O palanque do PSD deve mesmo agrupar os dois históricos rivais.

Sobre a segurança:

Temos dois campos de trabalho importantes. Um é o da tecnologia, com o reforço aos sistemas de videomonitoramento, aos rádios de comunicação, para aumentar a eficiência e, com isso, temos colhido bons resultados. O segundo é aumentar o efetivo, não tem saída. Autorizei mais um concurso público para 500 policiais civis e 1.000 militares. Em três anos, teremos 3.500 novos policiais militares. Mas isso não resolve tudo, pois temos um problema com o número de aposentadorias. Também melhoramos o sistema prisional. O nível de retorno à cadeia está abaixo da média nacional. Como estamos ensinando uma profissão, o pessoal está deixando o crime. Na penitenciária industrial de Joinville, por exemplo, de cada dez, nove são reintegrados à sociedade. Além disso, estamos tentando construir uma nova penitenciária. A questão de Imaruí continua na Justiça. Temos tratativas avançadas para escolher uma nova área, caso a gente não resolva o problema judicial. O local é sigiloso, não posso revelar. Reconheço o desafio e estamos muito preocupados.

 

 

 

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