Clipping do dia 12 de novembro

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 12 DE NOVEMBRO

 

COLUNISTA RAFAEL MARTINI – Diário Catarinense

Pipoca

O texto do projeto salarial dos policiais civis de SC deve ser apresentado hoje no plenário da Assembleia. O Sinpol, sindicato da categoria, promete manter a vigília no lado de fora e a sátira da “pipoca do descaso”.

Mega-Cena

Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), a elite da Polícia Civil catarinense, que tem a missão de combater o crime organizado, realizou ontem a Operação Mega Bicho, em Florianópolis e São José. Trabalho mobilizou a Divisão de Combate à Lavagem de Dinheiro (DCLD) da Deic, responsável por investigar as diferentes facções no Estado. Ao todo foram destacados 120 policiais de todas as divisões da Deic e de cinco DPs.

 

ASSUNTO: Jogo do Bicho

VEÍCULO: Diário Catarinense

DEU ZEBRA: Pontos de jogo do bicho são fechados

A Polícia Civil estourou ontem entre 40 e 50 pontos de jogo do bicho na Grande Florianópolis. A Operação Mega Bicho foi realizada pela Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) e 120 policiais de todas as divisões da unidade e de outras cinco delegacias foram mobilizados.
Para o titular da Divisão de Combate à Lavagem de Dinheiro (DCLD) da Deic, Verdi Furlaneto, responsável por investigar o crime organizado em Santa Catarina, não havia investigação aberta sobre os pontos de venda de jogo do bicho antes da operação baseada em denúncias anônimas.
De acordo com Furlaneto, os pontos estourados funcionavam em estabelecimentos que vendem recargas de cartão telefônico e em salas ao lado de lotéricas nos bairros Canasvieiras, Centro, Estreito, Trindade e Ingleses, em Florianópolis. Em São José, os pontos encontrados foram nos bairros Barreiros, Capoeiras e Centro.
As pessoas que vendiam as apostas foram conduzidas à Deic e deverão assinar Termo Circunstanciado. A Polícia Civil informou que foram apreendidos máquinas de aposta, papel comprovando as apostas e dinheiro. Até o início da noite os valores ainda não haviam sido contabilizados.

 

ASSUNTO: Ronda

VEÍCULO: Diário Catarinense

Jovem fica 23 horas com faca no peito

Um jovem de 19 anos procurou o Hospital Santo Antônio, em Blumenau, por volta das 2h de ontem, com uma faca encravada no peito. A Polícia Militar foi chamada por funcionários do hospital.
O homem relatou que a faca estava no peito dele desde a madrugada de domingo. Contou que por volta das 3h, ao sair de um salão de baile no Salto do Norte, foi surpreendido por outro homem que o estrangulou e desferiu a facada. A faca tinha aproximadamente 25 centímetros de lâmina.
O jovem ainda informou que alguns amigos o levaram para casa e que, antes de procurar o hospital, ele foi até uma delegacia. O homem foi encaminhado para receber o atendimento médico necessário.

Urubu acerta avião e fere piloto da FAB

O piloto e instrutor da Academia da Força Aérea Marcos Sell ficou ferido após o avião que pilotava bater em um urubu quando se preparava para aterrissar na Base Aérea de Salvador. O impacto do urubu rompeu o vidro da cabine do avião e Sell foi atingido em cheio. Ele sofreu fraturas em ossos da face.

 

ASSUNTO: Tráfico de mulheres

VEÍCULO: Diário Catarinense

EX-MISS: POLÍCIA RETOMA INVESTIGAÇÕES

Inquérito arquivado em 2007 que investigava o desaparecimento da ex-miss Brasil Taíza Thomsen será reaberto pela Polícia Federal de Joinvillle

A Polícia Federal de Joinville vai reabrir a investigação de 2007 que apurava o desaparecimento da ex-miss Brasil Taíza Thomsen.
O inquérito número 44/2007 foi aberto a pedido de familiares pelo então chefe da PF na cidade, delegado Marcos David Salem, e arquivado, sem conclusão, no começo de março, logo depois que Salem e Taíza conversaram por telefone e ela disse, da Europa, que não queria ser encontrada.
Segundo o delegado que está à frente da delegacia em Joinville, Júnior Aparecido Taglialenha, um ofício foi enviado à Vara Criminal da Justiça Federal para reabrir o caso.
– Temos de olhar o inquérito primeiro, mas é provável que Taíza seja chamada para depor – disse o delegado, sem adiantar detalhes.
Na época, o delegado Salem, que hoje faz parte da equipe da Embaixada Brasileira na França, chegou a manifestar em reportagens que desconfiava da participação de outras pessoas no desaparecimento da joinvilense, mas foi levado a encerrar o caso depois de conversar com ela por telefone.
Com o inquérito reaberto, Taíza poderia explicar oficialmente os detalhes de sua viagem para Londres e levar adiante uma denúncia formal contra as pessoas que a convenceram a ir para a Europa, em 2006. Em entrevista a jornalistas do Grupo RBS, publicada na edição de ontem do Diário Catarinense, ela sugeriu ter sido vítima, aos 23 anos, de um esquema de aliciamento e tráfico de mulheres. O Ministério Público Federal também deve ser chamado para acompanhar a investigação.
A mulher que pagou as passagens da ex-miss e indicou uma pessoa da Bélgica para recepcioná-la já estaria sendo investigada pela Polícia Federal de São Paulo. A PF não informa o nome dela, nem a fase em que está a investigação.
O advogado de Taíza, Carlos Adauto Virmond Vieira, está viajando e não se manifestou ontem sobre a decisão da Polícia Federal de reabrir o inquérito. Na semana passada, durante a entrevista de Taíza a quatro jornalistas do Estado, Vieira disse que ela é vítima, que teve sua vida destruída e tem todo interesse em esclarecer todos os fatos que envolvem sua saída do país.
O pai de Taíza, Antônio Severina, disse ontem que é importante que essas pessoas sejam identificadas e punidas. Segundo ele, Taíza tem ficado em casa, recebendo o carinho da família.

Para o Ministério Público Estadual e a Polícia Civil de Joinville não há motivos para interferir nas investigações que foram abertas pela Polícia Federal em 2007, já que trata-se de fatos e suspeitas de crime internacional, portanto, de responsabilidade de órgãos federais.

Defesa pretende dobrar indenização

O advogado Flávio Tavares, que defende Taíza Thomsen no processo movido em 2004 contra os organizadores do concurso Miss Brasil, vai pedir revisão dos valores de indenização a que a ex-miss ganhou em primeira instância na Justiça de Minas Gerais. O valor determinado é de R$ 100 mil, mas a empresa Gaeta Promoções e Eventos entrou com um recurso e o processo está parado no TJ mineiro desde fevereiro de 2010.
– Estamos recorrendo para aumentar o valor que acreditamos que Taíza tem direito. Tudo depende de se apurar os valores que ela perdeu com diversos contratos que deixou de celebrar, dentre eles, para participar do BBB, para representar o Brasil no Miss Universo, diversos contratos de publicidade, prêmios em joias, o automóvel que nunca foi entregue, além do valor pelos danos morais. Tudo isso, é claro, deve ser corrigido – disse o advogado.
Ontem, Henrique Pereira, um dos advogados da Gaeta, disse que não vai se pronunciar. Segundo o advogado, a volta da Taíza não influencia no andamento da causa. Nenhum diretor da Gaeta foi encontrado para conversar sobre o caso. Taíza ficou com o título de 2002 depois que Joseane Oliveira foi desclassificada porque era casada.
Além do pedido de indenização por conta da troca do resultado do concurso Miss Brasil 2002, Taíza tem outro processo, movido no ano passado, contra a Editora Três. Uma audiência está marcada, em Joinville, para o dia 26.

 

ASSUNTO: Teto Remuneratório

VEÍCULO: Diário Catarinense

POLÊMICA DOS SALÁRIOS: Ex-governadores recebem acima do teto constitucional

Senadores dizem que depositam valor em juízo e deputado defende regras mais claras sobre caso

Três parlamentares catarinenses recebem salários acima do teto constitucional de acordo com reportagem do jornal O Globo, veiculada no final de semana. Com o acúmulo da aposentadoria de ex-governador, os senadores Casildo Maldaner (PMDB) e Luiz Henrique da Silveira (PMDB) e o deputado federal Esperidião Amin (PP) somam mais que R$ 28 mil.
O recebimento não é considerado ilegal, mas está sendo analisado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em uma auditoria com témino previsto para 2014. No caso dos servidores do Legislativo, o TCU já determinou corte.
Ao todo, 30 parlamentares recebem acima do permitido. O excesso custa R$ 5,5 milhões anualmente aos cofres públicos.
No caso dos senadores catarinenses, o acúmulo se refere aos salários da função no Senado, das aposentadorias de ex-governadores e de um subsídio por terem sido deputados federais.Com a soma dos três salários, Casildo receberia R$ 59 mil e Luiz Henrique R$ 58 mil brutos. Amin conta com duas remunerações (a de deptuado e a de ex-governador) e ganha o valor de R$ 50,5 mil mensais.
Por meio da assessoria, Maldaner disse que aguarda decisão da mesa diretora e que, se o entendimento for pelo corte, não fará qualquer oposição. Com relação aos vencimentos de ex-governador, afirmou que deposita os valores em juízo, enquanto tramita ação judicial sobre o tema.
A assessoria de Luiz Henrique afirma que ele abriu mão de seu subsídio por ser ex-parlamentar, depositando-o na conta da Associação de Aposentados e Pensionistas de Joinville. Ele também deposita judicialmente o dinheiro pago pelo Estado.
Amin disse já ter defendido um regramento em relação a isso, já que hoje não existe uma definição quando a remuneração trata da soma de salários recebidos em diferentes esferas do Poder:
– Defendo que se tenha uma regra clara e que valha para todos. Acho que tem que haver um limite.

 

ASSUNTO: PERSONAL FLYER

VEÍCULO: Diário Catarinense

Piloto viaja com quem teme voar

Será que o avião vai cair? Essa é a primeira pergunta que algumas pessoas se fazem antes de entrar em um voo. Para Luiz Antônio Bassani Teixeira, 58 anos, ex-comandante da Varig, essa é a última pergunta que ele faria aos passageiros que contratam seus serviços durante uma viagem de avião.
Desde 2005, ele é personal flyer – termo que o próprio inventou – e acompanha passageiros uma hora antes da decolagem, durante o voo e 30 minutos depois da chegada. O tempo antes e depois do voo é o mesmo o que usava para se preparar quando era piloto – ele trabalhou por 29 anos na Varig.
O serviço dele – que custa US$ 250 a hora (cerca de R$ 582) – é de acompanhar quem tem medo de voar, usando todo o seu conhecimento de piloto para diminuir a ansiedade dos passageiros:
– Eles perguntam sobre barulhos, sobre os tripulantes, sobre o tempo. Com as minhas explicações, vão se acalmando – exemplifica.
A rotina é de três voos por mês – normalmente de São Paulo a Brasília e cidades do Nordeste. Ele também acompanha os passageiros em voos internacionais, mas evita pela duração das viagens.
Pais de família e executivos são os maiores clientes
Desde 1996, o ex-comandante carioca mora em Florianópolis com a mulher. O contato com quem o procura é feito por e-mail. Executivos são os clientes mais habituais.
– Alguns pais de família também me procuram porque têm medo de voar e não levam familiares – cita.
O que ele indica para um voo tranquilo é tomar água de hora em hora, manter a calma, respirar corretamente e fazer até uma meditação.

 

ASSUNTO: Negociação salarial

VEÍCULO: Notícias do dia

Reajuste à polícia impacta R$ 1,3 bi

Nova proposta: Projeto do Estado começa a tramitar hoje na Assembleia Legislativa

Os quatro projetos de lei que modificam a modalidade de remuneração da segurança pública começam a tramitar hoje, na Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina). Com a alteração,

policiais civis, militares e profissionais do IGP (Instituto Geral de Perícias) vão receber um vencimento maior, mas perderão os benefícios. O impacto econômico até 2016 aos cofres do governo do Estado chega a R$ 1,3 bilhão.

Pela proposta, os policiais não receberão mais salários do regime estatutário, com direito à hora-extra, triênios (que somam 36% sobre o vencimento no fim da carreira), adicionais vintenários (7,8%) e de pós-graduação (13%).

Os trabalhadores da segurança pública começariam a receber por subsídio. A modalidade respaldada pelo inciso 4ª, do artigo 39 da Constituição Federal, determina que os chamados membros de poder recebam remuneração fixa, em parcela única, sem qualquer gratificação.  Outros estados já adotam o subsídio nos postos de segurança pública, como Paraná e Rio Grande do Norte. 

As propostas do Executivo foram entregues para apreciação do Legislativo na sexta-feira. Nesta terça-feira, está prevista a leitura em plenário, que marca o começo da tramitação. O governador licenciado Raimundo Colombo, assinou os projetos antes de viajar para missão à Rússia. “Nós discutimos por dez meses o projeto. Mudamos justamente a forma de pagamento, que será por subsídio. Isso dará mais segurança ao policial e ao governo, porque vemos piso sendo votado no Congresso a toda hora. Daqui a pouco o governo vai ficar inviável”, afirmou Colombo antes de partir para o exterior.

Atualmente os agentes da Polícia Civil recebem um piso de R$ 2.983 e os praças em início de carreira ganham R$ 2.402. Se o projeto for aprovado, ambos terão um subsídio mínimo de R$ 3.842,20 no fim de 2015. Além disso, os trabalhadores que estão na ativa terão direito a uma indenização de 17,6%, o que eleva para R$ 4.520 o valor recebido por mês.

Os projetos acatam a principal reivindicação de oficiais e delegados, que é igualar o teto de remuneração ao dos desembargadores. Hoje o máximo que as duas classes podem ganhar é R$ 15.000, o salário do governador. Com a mudança, o topo avançaria para R$ 25.324.

Agentes da Polícia Civil pressionam por subsídio em parcela única

Se de um lado o governo do Estado conseguiu negociar com delegados, oficiais e praças da Polícia Militar, os agentes da Polícia Civil não entraram em acordo com o Executivo e fazem vigília há mais de uma semana em frente à Assembleia Legislativa. Para o Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina), os valores apresentados não contemplam as perdas salariais dos últimos anos e as projetadas até final de 2015.

Enquanto o governo propõe a implantação do subsídio em três cotas, entre agosto de 2014 e dezembro de 2015, os agentes de polícia requerem que seja concedido de uma só vez. Até porque, estão preocupados com possíveis calotes, já que as últimas parcelas são daqui há dois anos, em um novo mandato de governo. Além disso, há as dificuldades financeiras do Estado, que não reajustou o salário neste ano por ter ultrapassado o limite de responsabilidade fiscal.

O impacto econômico para a implantação da proposta é de R$ 313,4 mil em 2014, R$ 423,1 mil em 2015 e R$ 528,9 mil em 2016. “O reajuste está espalhado no tempo, dentro das condições compatíveis com o equilíbrio fiscal. Está programado nas datas que teremos flexibilidade”, disse Colombo.

 

 

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