Clipping do dia 12 de julho

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 12 DE JULHO

 

ASSUNTO: Negociação salarial

VEÍCULO: Portal da PM

Comandante-geral se reúne novamente com representantes das classes PM e BM

Com o objetivo de dar continuidade as negociações salariais, no início da tarde de hoje, o comandante-geral, coronel Nazareno Marcineiro, reuniu-se novamente com os líderes de classes PM e Bombeiros Militares (BM) para dar conhecimento da reunião realizada ontem com o secretário estadual da Fazenda, Antonio Marcos Gavazzoni. Durante a reunião, o coronel Nazareno ligou para o secretário Gavazzoni e inclusive possibilitou que todos pudessem participar da ligação em viva-voz.

O comandante-geral afirmou que assim que a resposta definitiva for repassada pelo governo, esta será prontamente repassada a todos os integrantes da Corporação. Tanto o comando-geral da PM, quanto as lideranças de classes, continuam unidas em busca da melhor alternativa para os militares da ativa e da reserva.

 

COLUNISTA RAFAEL MARTINI – Diário Catarinense

FIM DE PAPO

A Justiça entendeu que não há respaldo legal e determinou a extinção do processo movido pelas Associações de Oficiais e dos Praças de SC (Acors e Apras) contra a delegada regional de Polícia de Lages, Luciana Rodermel. As entidades militares ingressaram na Justiça pedindo a liberação de um espaço físico (sala) para a PM lavrar o Termo Circunstanciado na delegacia.
A decisão é do juiz de Direito Sílvio Dagoberto Orsatto, da Vara da Fazenda Pública da comarca de Lages. O magistrado, em sua sentença, diz que a jurisprudência do STF “vem se posicionando no sentido que a autoridade policial competente para lavrar o termo circunstanciado é somente a Polícia Judiciária.

 

COLUNISTA MOACIR PEREIRA – Diário Catarinense

Greve branca

Indignados com a omissão do governo Raimundo Colombo em relação às promessas de pagamento do subsídio salarial, os delegados da Polícia Civil decidiram fazer paralisações parciais. Pela manhã só atenderão serviços internos. No trabalho, usarão camisetas sobre o movimento reivindicatório. O presidente da Adepol, Renato Hendges, diz que a classe espera o projeto, as tabelas e os prazos há quatro meses.

 

ASSUNTO: Negociação salarial

VEÍCULO: Portal da Alesc

Associação de praças da PM pede apoio para reajuste salarial e plano de carreira

O presidente da Associação de Praças do Estado de Santa Catarina (Aprasc), Elisandro de Souza, ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, na manhã desta quinta-feira (11), para pedir o apoio dos deputados estaduais nas negociações do reajuste salarial da categoria e para mudanças no plano de carreira. A entidade, que representa policiais e bombeiros militares de Santa Catarina, também reivindica melhoria nas condições de trabalho.

Segundo o dirigente, as negociações com o governo estadual foram iniciadas em janeiro, com a promessa de que o reajuste salarial seria definido ainda no primeiro semestre, antes do recesso do Legislativo. “Apesar das várias reuniões que participamos desde janeiro, até agora não recebemos nenhuma proposta oficial do governo que atenda as reivindicações dos praças”, disse Souza.

Além de uma proposta de reajuste salarial que possibilite ganho real à categoria, a Aprasc pede alterações no plano de carreira dos praças e melhoria na estrutura oferecida para o trabalho dos policiais, como mais viaturas e kits de proteção individual. “O descontentamento é grande. A categoria está se sentindo abandonada. Reconhecemos que a anistia dos praças é mérito deste governo, mas é preciso fazer mais”, afirmou o presidente da Aprasc.

A associação realizará uma assembleia na próxima segunda-feira, às 13 horas, na sede da Associação Catarinense de Medicina, em Florianópolis, para tratar do reajuste salarial e do plano de carreira da categoria.

 

ASSUNTO: Mobilizações no país

VEÍCULO: Clic RBS

Greve geral em Florianópolis é marcada por bloqueio de ponte, passeata pelo Centro e conflito no Ticen

As manifestações da greve geral dos trabalhadores em Florianópolis começaram às 9h desta quinta-feira com o bloqueio de uma das pistas da Ponte Pedro Ivo Campos e só foram terminar às 19h, em frente à 1ª Delegacia de Polícia (DP), no Centro da Capital. Depois de conflito com a Polícia Militar em catracaço no Terminal do Centro (Ticen), dois manifestantes foram detidos.
Por volta das 13h20, participantes do Movimento Passe Livre e da Frente de Luta pelo Transporte juntaram-se ao protesto dos trabalhadores na Praça Tancredo Neves, no Centro. Às 15h, a Polícia Militar divulgou que 1.500 manifestantes participavam da passeata, que passou pelas principais ruas da cidade. Pouco depois das 16h30, o grupo chegou ao Ticen.
O conflito
No terminal, às 17h20, manifestantes por mudanças no transporte e também servidores públicos começaram a pular as catracas para não pagar passagem, em protesto conhecido como catracaço. A maior parte dos manifestantes estava na plataforma B do terminal. Até então, a Polícia Militar não havia tentado impedir o protesto.
O conflito começou quando uma mulher grávida tentou entrar sem pagar por um portão da plataforma, mas foi impedida por um funcionário do Ticen. Os manifestantes então derrubaram o portão e a Polícia entrou em cena. O embate começou e dois manifestantes – homens e maiores de idade – foram detidos.
Segundo o comandante da 4ª DP da Capital, Araújo Gomes, o primeiro foi detido por dano ao patrimônio público na derrubada da grade. O segundo, por agir com violência.
Os manifestantes foram levados para a 1ª DP, no Centro, para prestar depoimento, e cerca de 300 participantes do protesto seguiram para o mesmo destino, tentando pressionar a liberação dos rapazes. Por volta das 19h, os dois foram soltos. Um deles foi encaminhado ao Hospital Celso Ramos, no Centro, com ferimentos no braço e dores abdominais. O outro sofreu ferimentos leves.
A passeata 
Cerca de 500 trabalhadores do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem) ocuparam uma das quatro pistas da Ponte Pedro Ivo Campos na manhã desta quinta-feira. Depois, seguiram a pé para a Praça Tancredo Neves, no Centro, onde se juntaram a policiais rodoviários federais e deram início a uma assembleia unificada.
Às 13h, o sindicato começou o ato geral no mesmo local. Por volta das 13h20, manifestantes do Movimento Passe Livre começaram a se juntar à manifestação na Praça Tancredo Neves. Em seguida, o movimento saiu em passeata pelo Centro da cidade.
Às 15h, a Polícia Militar divulgou que 1,5 mil pessoas faziam parte do protesto, que passou pelas principais ruas e prédios públicos da Capital: Av. Hercílio Luz, Rua João Pinto, prédio da prefeitura, Rua Tenente Silveira, Praça Tancredo Neves, Rua Álvaro de Carvalho, prédio da Secretaria de Saúde, Av. Rio Branco, Rua Esteves Júnior, Av. Presidente Coutinho e Av. Othom Gama D’Eça.
Paralisação do transporte coletivo
Nenhum ônibus saiu ou entrou no Ticen entre as 14h30 e 16h desta quinta-feira. De acordo com Deonísio Linder, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano da Grande Florianópolis (Sintraturb), motoristas de outros terminais também foram convidados a participar da greve.
Todos os motoristas de Palhoça aderiram à manifestação. Das 15h às 16h, nenhum ônibus da empresa Jotur saiu da estação municipal.
Os grevistas voltaram ao trabalho meia hora antes do planejado. E também diferente do pensado inicialmente, nenhum motorista de ônibus participou da passeata unificada pelo Centro.
Serviços públicos
A adesão dos trabalhadores da rede pública municipal de Florianópolis à greve geral desta quinta-feira afetou os serviços básicos de saúde da Capital. A maior parte dos postos funcionou com atendimento reduzido e alguns ficaram sem médicos e enfermeiros.
Já os serviços de emergência dos hospitais estaduais da Capital e de São José não foram afetados ou sobrecarregados. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, os hospitais Celso Ramos, no Centro de Florianópolis, Infantil, na Agronômica, e Regional, em São José, funcionaram normalmente. Consultas e cirurgias também não ficaram prejudicadas.
Segundo o secretário de Estado da Educação, Eduardo Deschamps, 6% das escolas estaduais enfrentaram paralisação total ou parcial nesta quinta-feira. Cerca de 3,2% dos servidores não foram trabalhar e aproximadamente 5% dos alunos da rede estadual foram atingidos.
 

Nas escolas

No bairro Saco Grande, a unidade de Saúde estava funcionando, porém com atendimento reduzido, já que funcionários e alguns enfermeiros aderiram a paralisação. Um aviso colado na porta avisava à população Na Escola Municipal Donícia Maria da Costa, também no bairro, hoje os alunos não tivera aulas. A creche municipal Orlandina Cordeiro estava fechada.

Em Santo Antônio de Lisboa, somente um centro de educação infantil municipal aderiu à greve. O outro centro do bairro e a Unidade de Saúde funcionaram normalmente nesta quinta-feira. Já em Canasvieiras, a Unidade de Pronto Atendimento atendeu normalmente, enquanto a Policlínica, que funciona no mesmo prédio, estava fechada. Em duas escolas municipais da vizinhança – Jacó Anderle e Virgílio Várzea – as aulas correram normalmente.

 

ASSUNTO: Combate às drogas

VEÍCULO: Diário Catarinense

Bases móveis combaterão o uso de crack

A Polícia Militar (PM) receberá quatro furgões que serão utilizados como bases móveis para auxiliar no combate ao crack em Florianópolis. Um deles ficará na Avenida Mauro Ramos, na área Central, onde funcionava um posto policial que foi desativado.
À noite, em direção ao Morro do Mocotó e ao túnel, é grande a presença de usuários da pedra que perambulam pelas vias e cometem pequenos delitos. Levantamento da Guarda Municipal feito nos últimos três anos identificou pelo menos 50 pontos de usuários de crack na Capital.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, as bases móveis serão destinadas ao 4o Batalhão (área central e Sul da Ilha), 21o Batalhão (Norte da Ilha) e 22o Batalhão (Continente).
Também serão entregues oito viaturas modelo Fiesta, oito motocicletas, 24 capacetes, 200 pistolas de condutividade elétrica (arma de choque) e 600 sprays de pimenta. Os investimentos são do programa Crack, é possível vencer, do governo federal. Um evento hoje no Centro de Ensino da Polícia Militar, na Trindade, às 14h, marcará a entrega dos equipamentos e a adesão de Joinville, Blumenau e São José ao programa.

 

ASSUNTO: Análise de Moacir Pereira

VEÍCULO: Diário Catarinense

RECADO DA POPULAÇÃO: Centrais estão em descompasso

No Dia Nacional de Lutas, algumas escolas foram fechadas, houve bloqueio em rodovias e o transporte coletivo parou por algumas horas em Santa Catarina, mas as centrais sindicais não conseguiram reproduzir os movimentos sociais de junho.
As centrais sindicais planejaram o Dia Nacional de Lutas com muita antecedência. Queriam tempo para montar uma mobilização gigantesca, capaz de superar até as multidões que participaram das surpreendentes manifestações de junho em todo o Brasil. O número de participantes em Florianópolis e em outras cidades catarinenses indicou claramente que estudantes, trabalhadores e populares rejeitaram a convocação dos sindicatos.
A decisão de fazer o ato de ontem foi tomada no dia 25 de junho, em São Paulo, em reunião dos dirigentes da CUT, CTB, UGE, CSB, CGTB e do Conlutas. A Força Sindical aderiu, mas anunciando que iria detonar a presidente Dilma Rousseff (PT) e seu governo. Acordos de última hora resultaram na retirada, pela Força, de faixas e cartazes com o “Fora Dilma”.
A estratégia das centrais sindicais era clara: pegando carona nos movimentos populares de junho, assumir a liderança dos protestos para não ficarem a reboque. Na prática, uma forma de apropriação das mobilizações estudantis e sociais. O resultado foi outro. Se em junho a população foi em massa às ruas para dizer que os partidos e os parlamentares não a representava, agora o recado da falta de sintonia foi para as centrais sindicais. Não são poucos os sindicatos que se transformaram em massa de manobra dos partidos políticos ou servem aos interesses dos dirigentes.
Se esta é uma boa explicação, há outra leitura. A principal central sindical, a CUT tem a cara e a alma do PT. Adesão às manifestações poderia significar aprovação das decisões do governo. As últimas – assembleia constituinte limitada, plebiscito, médicos importados – foram tiros n’água. Além disso, sem uma bandeira clara, que trouxesse melhorias imediatas, por que os trabalhadores e servidores iriam maciçamente às ruas? E o que médios e pequenos empresários teriam a ganhar com liberação dos empregados? Só perdas em vendas e receitas.
Poder das redes sociais diferencia movimentos
O protesto de julho teve outra evidência que abre novo vácuo nas relações entre os governantes e os cidadãos. Enquanto as ruas da Capital estiveram vazias ou com número infinitamente menor de veículos transitando durante todo o dia, as rodovias eram fechadas por grupos minoritários, prejudicando milhões de usuários e causando transtornos de toda ordem. Era mais uma comprovação do distanciamento entre ações e provocações de minorias em relação às aspirações da maioria.
Finalmente, dois fatos relevantes a diferenciar os dois movimentos: o poder das redes sociais usadas em junho pelos jovens e a demonstração de consciência política da população em julho.

 

 

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