Clipping de 6 a 8 de julho

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 6 DE JULHO

 

COLUNISTA RAFAEL MARTINI – Diário Catarinense

DELEGADA É EXONERADA

Secretário de Estado da Segurança Pública, César Augusto Grubba, determinou ontem a exoneração de Angela Teresa Bork Roesler do cargo de delegada regional de São Bento do Sul.
Interinamente, o cargo de delegado regional de São Bento do Sul será ocupado pelo delegado de Polícia Rubens Almeida dos Passos de Freitas, designado na tarde de ontem pelo delegado-geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro d’Ávila.

A PROPÓSITO…

A divulgação pelo Ministério Público de que a delegada Angela estaria envolvida em 76 incidências criminosas pegou a todos de surpresa, do mais experiente ao mais novo policial civil de Santa Catarina. Ela era tida como uma profissional dedicada, correta e sem manchas na carreira.

ANTIVANDALISMO

A propósito da nota sobre vandalismo contra as câmeras de vigilância, o coronel PM Vânio Luiz Dalmarco, coordenador do sistema Bem-Te-Vi de Monitoramento, informa que algumas medidas antivandalismo já estão sendo tomadas. Entre elas, diz: reforço nas caixas protetoras das câmeras e a substituição dos postes de metal para concreto.

 

COLUNISTA CACAU MENEZES – Diário Catarinense

Quinta infernal

Foi uma quinta-feira agitada em Florianópolis. Pela manhã, o anúncio do pedido de demissão do secretário de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira. À tarde, a saída do superintendente da Fundação Catarinense de Cultura, Joceli de Souza, que não aguentou o repuxo do fechamento do CIC. Isso sem contar a invasão do Setuf, no Centro, que infernizou a vida de quem depende de ônibus.

Ninguém merece

Sejam quais forem as razões do governo, faltou ética. O presidente da Fundação Catarinense de Cultura, Joceli de Souza, responsabilizado pela interdição do Centro Integrado de Cultura (CIC) pelos bombeiros, foi comunicado da sua demissão pelos repórteres.

 

COLUNISTA MOACIR PEREIRA – Diário Catarinense

OS SEIS DA OAB-SC

O conselho da OAB-SC elegeu a lista sêxtupla que será examinada pelo Tribunal de Justiça para nomeação do novo desembargador. É integrada pelos advogados André Dacol, Cambises Martins, Rogério Zuel Gomes, Osmar Nunes, Sebastião Evangelista e Milton Beck. Favorito do governo estadual para a vaga, o advogado e procurador João dos Passos Martins Neto ficou de fora.

CIC: estranha liberação

Estranha, no mínimo, a intervenção meteórica do Corpo de Bombeiros na liberação do Teatro do CIC, imediatamente após a demissão de Joceli de Souza da presidência da Fundação Catarinense de Cultura. Mistério: o piso antiderrapante e o corrimão na entrada, exigências dos bombeiros que não constavam do plano inicial, não foram instalados.

 

ASSUNTO: TICEN PROTEGIDO

VEÍCULO: Diário Catarinense

Polícia muda tática e impede nova invasão

Usuários conseguiram pular a catraca pela manhã, mas à tarde, foram impedidos pela Polícia Militar

O segundo dia de protestos no Terminal Integrado do Centro (Ticen) levou a Polícia Militar a uma mudança de estratégia na forma de agir.
Em apenas seis horas, a sexta-feira, que começou com catracaço de usuários revoltados com a paralisação-relâmpago do transporte coletivo pela manhã, terminou com o Ticen blindado e severamente protegido pelos agentes ainda à tarde.
Às 15h30min, quando os protestos do Movimento Passe Livre e da Frente de Luta pelo Transporte Público pela tarifa zero ainda nem haviam começado, cerca de dez agentes faziam a proteção do prédio do Sindicato das Empresas do Transporte Urbano de Florianópolis (Setuf), para evitar nova invasão como no dia anterior.
Às 18h, quando a mobilização incentivava usuários a novamente pular a catraca, os agentes da PM endureceram a proteção do local e evitaram que isso acontecesse. Desde o início da tarde, a orientação da PM era taxativa: quem for flagrado pulando catraca será retirado da plataforma e colocado para fora, para que possa retornar ao local pagando a passagem.
E foi o que aconteceu. Durante os quase 40 minutos em que os manifestantes permaneceram entre as plataformas A e B incentivando que as pessoas pulassem a catraca, uma forte barreira policial tomou conta do local. Uma mulher, que arriscou passar por baixo da catraca e se recusou a sair, foi retirada da plataforma carregada pelos policiais.
Antes disso, uma estudante que integra a liderança do MPL foi flagrada pelas câmeras de segurança do Ticen chutando uma das catracas da plataforma B. Ela foi retirada com escolta pela PM, que passou a ser o novo alvo dos protestos, assim que manifestantes perceberam a situação. Houve confusão e a garota conseguiu fugir. Ela deverá ser intimada em casa a comparecer à Delegacia de Polícia e responderá por crime de dano ao patrimônio.
Além disso, um homem foi retirado à força dos protestos pela PM, a pedido dos próprios manifestantes, por estar incitando a violência e o enfrentamento com a polícia.
Na segunda-feira, uma assembleia às 22h entre motoristas e cobradores vai definir por uma nova paralisação no transporte coletivo da Capital.

 

ASSUNTO: Reabertura do CIC

VEÍCULO: Diário Catarinense

CORTINAS REABERTAS: CIC tem interdição revogada por juiz

Os bombeiros emitiram ontem o alvará de funcionamento do Centro Integrado de Cultura (CIC) e com isso o juiz Hélio do Valle Pereira revogou a decisão de interditar o local assim como a multa de R$ 1 milhão por espetáculo realizado.

O Corpo de Bombeiros emitiu alvará apenas para as alas sul e central do complexo, que compreendem os locais de atividades culturais (teatro, cinema, MASC e MIS). Fica como pendência a necessidade de regularizar a ala norte, setor de atividades administrativas da Fundação Catarinense de Cultura (FCC).
Os espetáculos marcados para hoje e amanhã no Teatro Ademir Rosa estão confirmados na agenda do CIC. O produtor Luiz Henrique da Costa, da C5 Produções, diz que depois da interdição a venda de ingressos despencou, mas os dois espetáculos da comédia Tangos e Tragédias agendados seguem confirmados.– O Tangos e Tragédias se apresenta em Florianópolis há 27 anos. Desde 2005 com a C5 e sempre fazemos três apresentações, uma delas extra, depois das entradas dos dois primeiros dias esgotarem. Não tivemos possibilidade de fazer essa apresentação extra dessa vez, mas agora vamos correr atrás para vender ingressos e recuperar as perdas – afirmou Luiz Henrique.
Inexistência de alvará levou ao fechamento temporário
O CIC foi interditado no dia 1o de julho por decisão do juiz devido ao processo do Ministério Público, que apontou a inexistência de alvará dos bombeiros para o local e de outros documentos como habite-se, que o complexo, inaugurado há 31 anos, nunca teve. O habite-se é um documento atestando que a construção estaria apta para ser habitada e oferecer condições mínimas de conforto e segurança de acordo com a legislação municipal. Ao decidir pela interdição, o juiz apontou que a FCC não levou a sério a possibilidade de o CIC ser fechado, e por isso não tomou providências para regularizar a documentação.

 

ASSUNTO: Ingresso na PM

VEÍCULO: Portal da Alesc

Deputadas recebem mulheres reprovadas na PM por causa da estatura

A exigência de altura mínima de 1,65 metro para ingresso na carreira da Polícia Militar em Santa Catarina, prevista na Lei Complementar 587/2013, tem gerado polêmica nos últimos dias. Um grupo de mulheres, consideradas inaptas no atual concurso público da PM, protestou na Assembleia Legislativa na tarde desta quarta-feira (3) contra a exigência, considerada discriminatória. O grupo foi recebido pela Bancada Feminina do Parlamento.

Segundo o IBGE, a altura média das mulheres brasileiras é de 1,60 metro. Para o ingresso nas Forças Armadas, a exigência é de altura mínima de 1,55 metro para as candidatas. “Isso é discriminação. A lei define a altura para ambos os sexos. E a altura média dos homens é de 1,73 metro. Eles são privilegiados no concurso”, reclamou a representante do grupo, Fabiane Ribeiro de Castro.

Nesta quinta-feira (4), sai o resultado oficial do exame médico. Elas prometem garantir na Justiça o direito de continuar na seleção. A próxima etapa prevista é o teste físico. Há também o limite de 6% para o ingresso feminino na corporação, o que também gera reclamação, além da proibição de tatuagem e exigências de acuidade visual.

A presidente da Bancada Feminina, deputada Luciane Carminatti (PT), disse que as quatro deputadas vão fazer coro contra essas medidas. As parlamentares decidiram encaminhar moção ao governador pedindo a revogação dos itens na lei e solicitar uma audiência com Raimundo Colombo (PSD) para tratar do tema. O assunto também será encaminhado para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). As deputadas Ana Paula Lima (PT), Angela Albino (PCdoB) e Dirce Heiderscheidt(PMDB) manifestaram total apoio contra as determinações que, segundo elas, vão de encontro aos direitos constitucionais.

Sargento Amauri Soares (PDT) foi convidado a participar da reunião e disse que este assunto foi amplamente debatido e rechaçado no Parlamento. “Sugerimos emenda substitutiva global e diligência junto ao governo e aos órgãos de polícia que negaram os pedidos”, lamentou o parlamentar. Soares ainda destacou que “deputado não pode alterar regramento interno das instituições militares, segundo a Constituição”, mas que continuará apoiando o movimento pelas mudanças nas regras.

Um Projeto de Lei Complementar do deputado Dóia Guglielmi (PSDB), o PLC 23/2013, prevê alteração na Lei 587/2013, alterando o inciso IV do Artigo 2ª, estabelecendo altura mínima de 1,55 metro para mulheres e 1,60 metro para homens no ingresso à PM. O PLC tramita na Comissão de Constituição e Justiça.

 

ASSUNTO: Seleção na PM

VEÍCULO: Portal da PMSC

Coronel Nazareno assina editais de seleção interna para Unidades Especializadas da PMSC

Na tarde hoje (5), o comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Nazareno Marcineiro, assinou três importantes editais de Seleção Interna para as praças. Na presença do diretor de Instrução e Ensino (DIE), coronel Benevenuto Chaves Neto, e do oficial respondendo pelo comando da PM Especializada, tenente-coronel Leibnitz Martinez Hipolito, foram assinados os editais para seleção de policiais militares para atuarem nos batalhões de Polícia Militar Ambiental, Rodoviária e de Aviação.

São 80 vagas para as Unidades Especializadas da Polícia Militar, sendo 30 para a Ambiental, 30 para a Rodoviária e 20 para o Batalhão de Aviação (Tripulante Operacional Multimissão – TOM-M). As vagas serão disponibilizadas para sargentos, cabos e soldados de todo o Estado, com pelo menos dois anos de serviço na corporção.

Além da prova escrita, teste médico e de aptidão física, ao final também haverá prova de titulação, com acréscimo de pontuação aos canditados com cursos superiores e especializações na área pretendida.

As vagas serão distribuídas conforme os editais, que serão divulgados hoje na seção Seleção Interna do Portal da Polícia Militar, onde os candidatos terão todas as informações pertinentes a Seleção Interna para as Unidades Especializadas da PMSC.

 

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 7 DE JULHO

 

COLUNISTA RAFAEL MARTINI – Diário Catarinense

BOCA GRANDE

A Corregedoria da Polícia Civil instaurou procedimento para analisar o caso de um delegado de Itá, município do Oeste, que teria falado demais na rede interna da corporação. Ele postou: “Esse bando de frouxo da cúpula da segurança de SC assiste a tudo passivamente, batendo continência… Opa, falei demais. Mas não menti!”

 

COLUNISTA CACAU MENEZES – Diário Catarinense

Mobilização

Magistrados e membros do Ministério Público de todo o país estão se mobilizando para tentar frear no Congresso outra proposta que visa afetar a independência dos juízes e promotores de Justiça. Trata-se da PEC 53, que retira a prerrogativa da vitaliciedade para os dois cargos. “A magistratura corre o risco de ficar extremamente vulnerável às pressões de toda a sorte por conta de sua atuação, que não raro incomoda aqueles que detêm o poder”, assinalou o juiz Sérgio Luiz Junkes, presidente da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC).

 

ASSUNTO: Narcotráfico

VEÍCULO: Diário Catarinense

TRÁFICO NA MIRA: Justiça dá aval à prisão de suspeito

Detido pela PM, Tiago Cordeiro permanece na Central de Triagem do Estreito, em Florianópolis

A Justiça considerou legal a prisão do homem de confiança do narcotraficante Sérgio de Souza, o Neném da Costeira. A decisão que mantém preso o indiciado Tiago Cordeiro, 23 anos, o Calcinha, é do juiz Marcelo Carlin, da 1a Vara Criminal de Florianópolis.
Na decisão, o magistrado observa que o suspeito foi efetivamente surpreendido em flagrante, em situação ilícita, na última terça-feira.
Cordeiro foi preso por colaboração com o tráfico de drogas, artigo 37 do Código Penal. De acordo com a PM, ele trabalhava como gerente do tráfico na quadrilha de Neném, que abastece todas as bocas de entorpecentes do Sul da Ilha.
A base do grupo criminoso é o Morro da Costeira, onde policiais do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) do 4o BPM efetuaram a prisão em flagrante. Cordeiro chegou a correr da polícia morro acima, mas foi detido pelo policial responsável pela construção do caso, o tenente do PPT, Rafael Vicente.
Encaminhado para a 2a Delegacia de Polícia do Saco dos Limões e depois para a Central de Plantão Policial do Centro, o homem apontado como gerente do tráfico foi transferido para a Central de Triagem do Estreito, o Cadeião, na quinta-feira.
Ele está numa cela com outros 15 detentos. Depois de uma semana neste local, poderá ser tranferido para a ala do convívio, onde ficam confinados, geralmente, cerca de 70 presos.
A advogada de Cordeiro, Iara Lúcia de Souza, entrou com pedido de liberdade provisória, que até a sexta-feira não havia sido analisado pela Justiça.
O processo da prisão em flagrante foi enviado ao Ministério Público (MP) para que o órgão se manifeste sobre a manutenção do flagrante e a sua conversão em prisão preventiva. O MP pode optar também pela liberação do indiciado, se entender que não há provas que justifiquem a prisão.

ENTREVISTA: “A quadrilha abastece todo o Sul da Ilha”

Tiago Cordeiro foi preso em flagrante na noite da última terça-feira, supostamente recolhendo dinheiro da venda de cocaína na boca de Neném, no Morro da Costeira. Ele estava com R$ 900 e ainda debochou da polícia dizendo que aquela quantidade, para ele, não é dinheiro. Ele também costumava dizer à polícia que nunca seria preso. Antes do flagrante, havia sido abordado pela PM duas vezes este ano, com R$ 4 mil e R$ 7 mil, em bocas de drogas da cidade. Responsável pelo flagrante, o tenente do PPT/4o BPM, Rafael Vicente contou em entrevista ao DC como construiu a prisão com base na ligação financeira do indiciado com a quadrilha de Neném. Confira.

Diário Catarinense – Qual é o papel de Tiago Cordeiro no tráfico de drogas do Sul da Ilha?
Rafael Vicente – Ele é o gerente do tráfico na Costeira, onde o líder é o Sérgio de Souza (Neném). Calcinha é seu braço direito. A quadrilha abastece todos os pontos de drogas do Sul da Ilha e agencia menores de idade para trabalharem na venda de entorpecentes. Calcinha determina o preço, o modo e o horário de venda da droga. Toda a parte de logística, de recursos humanos e financeira da quadrilha é responsabilidade dele.

DC – Como foi que o senhor fez a construção do caso?
Vicente – São anos de trabalho do 4o BPM em relação à quadrilha. Sobre a prisão de Calcinha, venho construindo há dois anos. Eu vi que ele não toca na droga, como ele mesmo me falou. Só no dinheiro. Vi que a chance era ligá-lo à parte financeira da quadrilha, uma vez que ele se envolvia diretamente com ela e confiava em poucas pessoas para isso.

DC – Como o senhor conseguiu demonstrar essa ligação que resultou na prisão em flagrante?
Vicente – Através de informantes e pelas abordagens que fizemos conseguimos apontar a relação dele com o suporte financeiro da quadrilha. E a associação criminosa entre Calcinha, Neném e outros.

DC – Essa construção foi uma investigação?
Vicente – Não, foi baseado em monitoramento mesmo.

DC – O monitoramento vai ter continuidade?
Vicente–Sim, com certeza.

 

ASSUNTO: Menores infratores

VEÍCULO: Diário Catarinense

INVESTIGAÇÃO DESENGAVETADA: Denúncia de tortura será apurada após quatro anos

Suposto caso de abuso físico e mental contra adolescentes em extinto centro para jovens infratores teria ocorrido em 2009

Denúncia de tortura por monitores contra adolescentes infratores ficou quatro anos sem apuração na área administrativa em Santa Catarina. Ninguém sabe explicar o motivo. A Secretaria da Justiça e Cidadania baixou portaria determinando a investigação do fato apenas agora em 2013. O caso teria ocorrido há quatro anos, no antigo Centro São Lucas, em São José, na Grande Florianópolis.
Os monitores são identificados apenas por iniciais. Consta que no dia 5 abril de 2009 teriam agredido física e mentalmente dois adolescentes. Na portaria está relatado ainda que os agentes supostamente apresentaram conduta violenta, cruel e opressiva. O documento é assinado pelo secretário-adjunto da Justiça e Cidadania, Sady Beck Junior, em que determina comissão de processo administrativo disciplinar, formada por uma delegada, um agente socioeducativo e um penitenciário.
O texto não explica o motivo de a denúncia não ter sido apurada. Beck disse que a investigação cabia na época à Secretaria de Segurança Pública (a Justiça e Cidadania foi criada em 2011). Segundo ele, o caso acabou ficando de lado em razão do volume de processos.
– Há uma ação penal tramitando pelo mesmo motivo, pois as acusações são graves e um dos investigados assumiu cargo na Polícia Civil, o que não seria possível havendo processo disciplinar – analisa Beck.
Servidores afastados negaram acusações
Na época, os funcionários foram afastados dos cargos pelo Judiciário e negaram as acusações, argumentando que havia campanha caluniosa e de retaliação por movimento de denúncias contra a gerente do São Lucas. Há ação penal na Justiça contra os dois. Colegas afirmam que são grandes as chances de absolvição por falta de provas. O julgamento está previsto para o dia 23 de outubro.
O DC tentou nos últimos dias entrevista com a secretária da Justiça e Cidadania, Ada De Luca. Segundo a assessoria, ela falará quando visitar as obras do novo centro para adolescentes, ainda sem data para ocorrer.

 

PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO DIA 8 DE JULHO

 

A semana é decisiva na Assembleia Legislativa para a votação do projeto de lei que dá COLUNISTA RAFAEL MARTINI – Diário Catarinense

Corrida contra o relógiopoder de polícia ao Corpo de Bombeiros de Santa Catarina.A proposta, já aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça, ainda precisa passar pelas comissões de Segurança e de Finanças antes de ir a plenário.
A promessa do presidente Joares Ponticelli é colocar o projeto em pauta antes do recesso, dia 17. Depois da Boate Kiss e do incêndio do Mercado Público de Porto Alegre (foto) – também com o Plano de Prevenção contra Incêndio vencido desde 2007 –, é consenso na Casa a urgência da votação.

FICHA CORRIDA

Dos 376 assassinatos no primeiro semestre em Santa Catarina, 64% das vítimas tinham antecedentes na polícia. Já com relação aos autores dos homicídios, 78% tinham passagem. A maior parte dos crimes acontece entre as 18h e à meia-noite, sendo que 86% dos mortos são homens.

MAPA DA PEDRA

Lembra do Mapa do Crack produzido pela Guarda Municipal em Florianópolis que identificou 50 pontos de consumo na cidade? Uma nova atualização já mapeou mais 12, chegando a 62 os locais com usuários da pedra.

A PROPÓSITO

O novo prédio para a 7ª Delegacia de Polícia em Canasvieiras, a criação das delegacias de Narcóticos e a de Desaparecidos são promessas da delegacia-geral da Polícia Civil que não saíram do papel.

ENQUANTO ISSO…

Centenas de PMs continuam trabalhando fora de função, em atividades administrativas em outros órgãos públicos e os postos comunitários seguem fechados.

 

COLUNISTA CACAU MENEZES – Diário Catarinense

30 anos

Organizado pelo jornalista Moacir Pereira, o livro Amin, 30 anos depois, a ser lançado hoje na Assembleia Legislativa, compreende entrevistas, comentários, análises e depoimentos de jornalistas de Santa Catarina e de renome nacional. O prefácio é de Villas-Boas Correa, durante décadas um dos mais festejados da crônica política brasileira. O livro foi elaborado há 30 anos e editado na versão original.

 

Assunto: Incêndio em Porto Alegre

VEÍCULO: Diário Catarinense

HISTÓRIA EM CINZAS: Fogo põe patrimônio sob alerta

Incêndio no Mercado Público de Porto Alegre chama a atenção à manutenção permanente desses locais em Santa Catarina

O incêndio ocorrido na noite de sábado no Mercado Público de Porto Alegre, o quarto em 143 anos de funcionamento, foi o terceiro registrado em mercados populares no Brasil em 2013. No primeiro semestre, o fogo atingiu estabelecimentos no Acre e na Bahia. Em janeiro, pela terceira vez o fogo atingiu o mercado de Florianópolis, porém, sem a gravidade de agosto de 2005, quando 68 bancas da Ala Norte foram destruídas.
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul abriu inquérito para apurar as causas do incêndio no Mercado Público de Porto Alegre, lugar por onde passam todos dias 50 mil pessoas. Mas se sabe que o Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) estava vencido. O PPCI é obrigatório em instalações comerciais, industriais, de diversões públicas e edifícios. Realizado por uma empresa privada, o plano precisa ser aprovado pelo Corpo de Bombeiros. Se o local não estiver em conformidade, correções são pedidas e a vistoria é feita, sem emissão de alvará.
Os exames da perícia começaram a ser feitos ontem. Problemas na fiação e vazamento de gás são investigados. O fogo começou por volta de 20h30min e os bombeiros levaram duas horas para controlá-lo. Ninguém se feriu. Havia pessoas no prédio, a maioria trabalhadores que conseguiram deixar o local a tempo. O laudo deve ser concluído em pelo menos 30 dias. O Instituto Geral de Perícias (IGP) calcula que 10% da estrutura tenha sido consumida pelas chamas. O local deve permanecer isolado até amanhã.
Centros de memória da cidade ficaram destruídos
Testemunhas relataram que hidrantes falharam e que faltou água para apagar o fogo. Já autoridades municipais dizem que todos equipamentos contra incêndio do prédio estavam em dia.
Dois espaços dedicados à preservação da memória cultural e da história do local também foram consumidos pelo fogo: o Memorial do Mercado e a Livraria Ilhota. Ambos funcionavam no segundo piso.

A pressão por obras e menor risco

Em janeiro, um incêndio em uma loja no Mercado Público de Florianópolis acendeu o sinal de alerta. Os riscos eram iminentes. Dias depois, outro foco. O problema só não foi maior porque o proprietário da banca na Ala Sul conseguiu controlar o curto circuito. Se fosse à noite, como o anterior que queimou a loja de calçados, os florianopolitanos poderiam reviver o pesadelo de ver um dos símbolos da história local ser consumido pelas chamas. O promotor Daniel Paladino recorreu à Justiça e a população conviveu com a possibilidade de interdição do espaço. Em maio deste ano, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) chegou a fazer o pedido à Justiça, em razão de a prefeitura não ter concluído no prazo previsto as obras de segurança, entre elas a de prevenção a incêndios. Para alívio dos frequentadores, em junho os bombeiros aprovaram a reforma.

 

ASSUNTO: Incêndio no Canadá

VEÍCULO: Diário Catarinense

CARGA DE PETRÓLEO: Trem descarrila e incendeia cidade

Vagões-tanque atingiram a pequena cidade canadense de Lac-Mégantic e provocaram a destruição de dezenas de prédios

Cinco pessoas morreram no descarrilamento e explosão de um trem que transportava petróleo em sua passagem pela pequena cidade canadense Lac-Mégantic. Outras 40 pessoas estão desaparecidas. O acidente ocorreu na madrugada de sábado.
O descarrilamento, explosão e incêndio do trem de vagões-tanque destruiu parte do centro do povoado, que fica a 200 quilômetros de Montreal.
– Havia pelo menos 50 pessoas no bar. Uma onda de petróleo em chamas arrasou o edifício. Não restou nada – disse um bombeiro que retornava do local da catástrofe e que pediu o anonimato.
A moradora Mariette Savoie disse ter visto um muro de fogo se erguer durante a noite e afirma que em cima de todas as lojas da rua principal havia apartamentos.
– Todos os que estavam ali não puderam sair – afirmou, calculando que o número de vítimas fatais seja alto.
As operações de busca dos desaparecidos começaram na madrugada de ontem. O acidente forçou a retirada de cerca de 2 mil pessoas da cidade, além de afetar 40 construções.
Locomotiva estava sem o condutor e se moveu sozinha
O trem contava com 72 vagões que transportavam 100 toneladas de petróleo cada um. Antes do acidente o trem parou no povoado vizinho de Nantes para trocar de equipe de condução, e por razões desconhecidas começou a se mover embora os sistemas de freio estivessem ativados. Por isso, não havia condutor dentro do trem quando ele ganhou velocidade e se acidentou.
Uma equipe do Escritório de Segurança de Transportes do Canadá foi enviada ao local para investigar. Uma testemunha tirou fotografias que mostram chamas sobre uma das locomotivas a 13 quilômeros do local da catástrofe. O petróleo transportado caiu em um rio, mas não há estimativas sobre o impacto ecológico .

 

ASSUNTO: Equipe de resgate

VEÍCULO: Diário Catarinense

HOMENS E CÃES: Joinville faz treinamento de resgate

Dez cães e 33 integrantes de equipes de resgate de Joinville passaram por um intenso treinamento no fim de semana na Fazenda Monte Crista, no limite entre Joinville e Garuva. A maratona começou às 6h de sábado e só terminou na noite de ontem, depois de exercícios simulados de resgate em montanha.
O objetivo do treinamento, promovido pela Associação Voluntária de Busca e Resgate com Cães (Avbrec), foi capacitar as equipes para agir de maneira integrada e preparar os cães para passar por um desafio ainda maior: a certificação internacional em resgate, uma espécie de diploma canino.
– Estamos aguardando a visita de representantes da Sardus, uma instituição norte-americana especializada, que irão avaliar a habilidade dos cães de farejar, localizar e sinalizar a vítima – conta o presidente da Avbrec, Andrey Cardoso.
– Como no Brasil não temos nenhuma instituição que faça essa certificação, estamos buscando a experiência dos americanos, que devem vir a Joinville em novembro – antecipa.
Equipe montou acampamento noturno no meio da mata
Cardoso explica que o teste avalia o desempenho dos cachorros em situações que simulam resgates em três níveis de dificuldade, sendo que o terceiro grau é a busca noturna em montanha, em meio à mata. Por isso, as equipes passaram a noite em simulações e montaram acampamento para pernoitar na mata.
Durante os simulados, treinadores se passaram por vítimas perdidas e até soterradas. A atuação dos cães era cronometrada. E, após a missão cumprida, eram recompensados com mordedores e brinquedos.
A Avbrec tem sido solicitada até fora de Joinville. Em 2012, atuou em 12 salvamentos, entre eles, o resgate de funcionários vítimas de soterramento em Mato Grosso.

 

ASSUNTO: Operação Arrastão

VEÍCULO: Diário Catarinense

SUPORTE AOS CAÇA-NÍQUEIS: Condenação de PMs será contestada

Penas a suspeitos denunciados pela Operação Arrastão, por envolvimento com jogos ilícitos, chegam a 67 anos de reclusão

Doze réus da Operação Arrastão recorrerão da sentença da Vara da Justiça Militar, em Florianópolis, cujas penas somadas chegam a 67 anos de prisão. As argumentações são de falta de provas e até de armação para alguns dos condenados, que são ex e atuais policiais militares investigados por crimes ligados à exploração de máquinas caça-níqueis.
Cinco deles são defendidos gratuitamente pelo advogado da Justiça Militar, Rodrigo Tadeu Pimenta de Oliveira. Ele entrará com recurso no Tribunal de Justiça do Estado e não descarta buscar instâncias superiores em Brasília. Sem citar o nome de um dos que defende, ele afirma que a condenação saiu em razão de interceptação telefônica de terceiros citando o nome do policial, cuja menção teria sido errada.
– As imputações são muito graves, os fatos muito complexos. Os réus se dizem inocentes e vamos buscar a redução das penas e até mesmo a absolvição, pois as provas são frágeis em alguns aspectos – diz Oliveira.
Para o advogado Ricardo José de Souza, que também anunciou o recurso, não há provas na ação penal para sustentar as condenações e, na sua avaliação, o juiz deveria ter usado o mesmo procedimento para todos os réus ao estabelecer a pena base.
Além dos militares, a Operação Arrastão investigou empresários e policiais civis. Ainda não houve sentença e o processo segue tramitando na Justiça. Entre os réus estão cinco policiais civis (dois delegados), que continuam nos cargos, e outras 11 pessoas, algumas delas empresários do Vale do Itajaí suspeitas de chefiar a exploração das máquinas na época.

 

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